Qual a definição de timbre moderno?

Vi um tópico só que falava sobre isso, falava sobre: "timbre cheio de médios, estalado e meio seco estilo Warwicks". Mesmo assim não entendi bem esta definição, vejo muitos falarem que o Warwick (que é um baixo que estou pensando em comprar) tem um timbre moderno, um som "modernoso". Mas não vi ninguém definir exatamente o que é, e eu não compreendi bem, desculpem me a ignorância.

Abraço!

Não existe essa definição clara.

Se você escuta um som de baixo e pra você parece que esse som não era usado em músicas que você considera antigas, esse som pode ser chamado de moderno.

O engraçado é que a grande maioria dos sucessos dos anos 80 possuíam baixo sintetizado, que é a epítome da modernidade.

Ouve aí:





Outros timbres que podem ser considerados modernos:





E, pra comparar, o que talvez seja considerado um timbre antigo:



E, talvez, um exemplo de slap antigo:

Por esse lado dos vídeos, vejo que a diferença entre timbres modernos e antigos, também tem uma relação com a qualidade da captação e mixagem. Nos dias atuais nêgo capta som em 24Bits, com amostragem em 192kHz, e interfaces poderosas, algo que não se praticava na década de 70.

Não quero dizer que isso seja determinante na questão do timbre moderno/antigo, mas percebo essa influência nos áudios antigos e novos.

concordo com o Claudio, as gravações digitais são extremamente nítidas comparadas às 100% analógicas mais antigas.

O que eu entendo como o dito som moderno é a simples generalização da equalização estilo "smiley face", ou seja, um baixo com ênfase em grave e agudo.

O que eu entendo como o dito som vintage é a simples generalização do som mais puxado pros médios, as vezes médios + graves, as vezes médios + médios-altos.

enfim, é apenas uma forma resumida e superficial, se aprofundar além disso já passa a caracterizar o som do modelo específico. Pelo menos é o que eu sempre entendo quando leio/escrevo isso. Posso estar enganado.

Pra mim timbre moderno é o som mais cristalino que baixos ativos e captações com imã cerâmico produzem.

E vintage acho que é mais som de precision, aquela coisa mais gorda de captadores do braço.

Estou com Allex!!

elson.arcos escreveu:Estou  com Allex!!

2

Para mim, quase tudo à partir da década de 70 e que usa cordas round soa moderno. Quase tudo...

Como o Allex falou não há uma definição clara e é meio pessoal. Eu acabo associando esse timbre aos EMGs e Bartolinis da vida (e seus diversos clones), que viraram "moda" na década de 80 pra frente.

Curiosidade.

Vocês acham que esse timbre é moderno ou antigo?

Allex...para mim isso aí é vintage. Usando só captador da ponte.

allexcosta escreveu:Curiosidade.

Vocês acham que esse timbre é moderno ou antigo?

youtube]_3GSxMcsjA4[/youtube]

Eu votaria no antigo.

NeyBass escreveu:Allex...para mim isso aí é vintage. Usando só captador da ponte.

Pra mim é só captador do braço (posição PB), não consigo escutar ponte aí. Parece muito um Precision com escala de maple, inclusive.

allexcosta escreveu:Curiosidade.

Vocês acham que esse timbre é moderno ou antigo?

Não sou conhecedor, mas entendo como mais 'antigo', ou 'vintage', como queiram.

NeyBass escreveu:Allex...para mim isso aí é vintage. Usando só captador da ponte.

Pra você ver como é pessoal, ninguém da minha geração ou mais velho associaria slap (seja com que timbre for) com vintage.

allexcosta escreveu:

NeyBass escreveu:Allex...para mim isso aí é vintage. Usando só captador da ponte.

Pra você ver como é pessoal, ninguém da minha geração ou mais velho associaria slap (seja com que timbre for) com vintage.

Entendi a premissa, mas, Allex, não seria uma técnica mais 'moderna' e não o som em si (apesar de técnica e som obtido estarem conectados).

Vinicius F escreveu:

NeyBass escreveu:Allex...para mim isso aí é vintage. Usando só captador da ponte.

Pra mim é só captador do braço (posição PB), não consigo escutar ponte aí. Parece muito um Precision com escala de maple, inclusive.

Correto Vinicius, confundi as paradas aqui

Sei lá por que, na minha cabeça, o som mais moderno é mais "roncado e anasalado" e o vintage mais "aveludado". Mesmo sabendo que existem musicas que eu considero antigas com o som q eu classifico com moderno.
Entenderam? Nem eu.

Realmente, é dificil definir.

Minha definição de timbre moderno: sub-grave + mais agudo do que tudo

^Somzinho feio ... curti não !
Mas com certeza para mim é uma definição de som moderno .

^ Exato!

Acho caras como Stanley Clarke, Doug Wimbish, Michael Manring etc "modernos". Acho que moderno pra mim é aquela onda pós "Fender", mais década de 80 e marcas como Alembic, Wal, Spector etc. Esse som "scooped" pra mim é mais contemporâneo, atual. Mas não consigo explicar exatamente o porquê disso ou porque tenho essa referência, acho que é opinião pessoal mesmo...

Edão escreveu:Minha definição de timbre moderno: sub-grave + mais agudo do que tudo

Não sei como alguém gosta disso...

A definição mais próxima de som moderno pra mim, é realmente a do equalizador sorriso feliz. Sub grave ventado e agudos cortantes.

meus 2 centavos: IMO, som de baixo moderno (e feioso, diga-se de passagem) era aquele que povoava as bandas New Wave dos anos 80, com bass synth até o talo! e dos 90, os instrumentos que tinham preamp ativo, com muito 'brilho'. Já o vintage, antigo, ou 'de época', é o som instrumento passivo+amp valvulado. Não sei definir melhor, mas essa é a referência que tenho pra mim.

Eu falei, mas não disse nada...
então pra mim...o tal do moderno, que eu odeio, é esse baixo que tem hoje em muitas bandas de forró atolado de médio e agudo no instrumento G0M50A50.

Dá nojo! Baixo pra mim é grave, gravão, aveludado, bufado o falante...f***-se! É baixo
Meu instrumento é G100M50A60.

Som de banda de forró é o som conhecido como "Jaco".

Não vejo nada de moderno nisso. É um timbre necessário pra quando se usa muitas ghost notes, como fazia o Jaco e fazem esses baixistas de forró. É do estilo e não funcionaria com outro timbre.

eu odeio!

Isso é pessoal, cada um tem sua concepção, mas pra mim:

Timbre Moderno = Marcus Miller (som aberto, stereo, com agudos, sem muitos médios, etc)...
Timbre Antigo = James Jamerson, Paul McCartney (som mais fechado, tum tum tum)...

^ultimamente tenho vistos muitos baixistas cheio de dedos, acabando com a musica do inicio ao fim.
Fico meio puto com isso, pois o sentido do baixo está se perdendo.

Eu era assim..mas um dia meu irmão me mostrou uma gravação nossa no pelourinho (um bairro aqui de salvador) e eu não aguentei ouvi. Joguei fora! Sabe por que? Tava com muita nota...depois desse dia...mudei e acho que o tum tum tum....com o bumbo colado fica muito mais gostoso de ouvir.

Pode está lá embaixo...qualquer pessoa famosa, musico virtuoso e eu continuo tocando meu feijão groovado com arroz.

Fica muito mais balançado!

Não há nada errado em muita nota em si. O problema é a escolha delas e as pausas que intercalam.

Exemplo bom são essas bandas de forró tipo Avião. As linhas de baixo tem um milhão de notas e é suingado no mundo.

Outro exemplo clássico, ouça com fone e depois fale:

^ É o Anthony Jackson?

Difícil dizer. Este timbre não é moderno, e não é abafado, nem fechado, nem nada do tipo. Seria "antigo", mas bem diferente dos baixos da Motown:



Um timbre moderno, pra mim, tem poucos médios e agudo sobrando um pouco.

Juninho Sampaio escreveu:Eu falei, mas não disse nada...
então pra mim...o tal do moderno, que eu odeio, é esse baixo que tem hoje em muitas bandas de forró atolado de médio e agudo no instrumento G0M50A50.

Dá nojo! Baixo pra mim é grave, gravão, aveludado, bufado o falante...f***-se! É baixo
Meu instrumento é G100M50A60.

Uso a mesma configuração q você, o resto é configuração de balanço ponte/braço.
De fato, moderno no >>mercado musical brasileiro atual<< é algo próximo deste que você descreveu, agora com o wesley safadão até o sertanejo universitário começou a aumentar os médios e diminuir o grave.

Moderno no sentido clássico da palavra para mim foram os kubicki X factor e aqueles que seguiram esta onda de baixos ativos com bastante subgraves(nada a ver com o atual contexto musical brasileiro em foco).
Oq vem depois é releitura ou coincidência, cada um segue a linha que preferir.

E o prêmio de timbre moderno dos sonhos vai para: Janek Gwizdala com seu Fodera equipado com captadores soapbar Aguilar cerâmicos e sua infinidade de caixinhas mágicas ao alcance dos pés!
Um timbre ultradefinido nos agudos e demais frequências bem equilibradas!!!

http://www.aguilaramp.com/products_pickups_AGDCB.htm



Fala pra dedéu, nos dois sentidos!!!

Juninho Sampaio escreveu:Eu falei, mas não disse nada...
então pra mim...o tal do moderno, que eu odeio, é esse baixo que tem hoje em muitas bandas de forró atolado de médio e agudo no instrumento G0M50A50.

Dá nojo! Baixo pra mim é grave, gravão, aveludado, bufado o falante...f***-se! É baixo
Meu instrumento é G100M50A60.

G100, deve ficar uma beleza de definição heim Juninho...rsrs....sonzão abafado sem definição, ou não?
Pra tocar uma valsa vai bem, mas uma frase mais rápida...sei não heim...

^Se você tocar com um tonante sim...fica abafado.

Desde que eu me entendo como gente o grave é 100%
Pelo menos na minha Hartke não embola...nem com meus baixos de 6 cordas.

Eu toco contrabaixo e nao cavaquinho.

Já estourou quantos falantes, Juninho?

Estoura não...
São 9 anos tocando com a Hartke e a unica coisa que foi pro saco foi o equalizador, pq tinha um parafuso solto e fechou um curto.

Isso é muito pessoal,por exemplo o Marcus Miller,nos cds M2,Silver Rain até o SMV era IMO bem moderno,compressão pesada,aquele boost,o som bem na cara.Neste ultimo Cd,percebo o baixo mais cru,um timbre mais puro,com menos pressão,mais vintage.

Juninho, esse grave 100% é no pré do baixo ou do amp? Também curto um som com mais graves, mas nunca coloco 100% no amp. Atualmente estou só com baixos passivos, acabo jogando sempre mais no captador do braço para dar um grave mais bacana.

Juninho Sampaio escreveu:Estoura não...
São 9 anos tocando com a Hartke e a unica coisa que foi pro saco foi o equalizador, pq tinha um parafuso solto e fechou um curto.

Corajoso! Minha vida inteira toquei com o grave em 12h. Quando eu vejo que o falante começa a vibrar mais do que esperado já fico com um pé atrás...

ceccao escreveu:Juninho, esse grave 100% é no pré do baixo ou do amp? Também curto um som com mais graves, mas nunca coloco 100% no amp. Atualmente estou só com baixos passivos, acabo jogando sempre mais no captador do braço para dar um grave mais bacana.

-> 100% grave no contrabaixo.
-> Hartke VX500 toda fletada
-> Pre-amp Bass attack grave 7 (escala de 0 - 10)

Trabalho muito com a frequência do SHAPE. Se desejar um "Jaco" uso aproximadamente em 102.5
Se quiser um som mais aveludado/parrudao/bufando mais próximo do 115, mas abaixo dele sempre.

Coder escreveu:

Juninho Sampaio escreveu:Estoura não...
São 9 anos tocando com a Hartke e a unica coisa que foi pro saco foi o equalizador, pq tinha um parafuso solto e fechou um curto.

Corajoso! Minha vida inteira toquei com o grave em 12h. Quando eu vejo que o falante começa a vibrar mais do que esperado já fico com um pé atrás...

Não acontece nada...te garanto!

Interessante essa configuração, fiquei curioso para ouvir.

Lembrando que o pedal tem 2 botões.
SHAPE e ON/OFF

Apenas o SHAPE é ligado. Por isso, existe um "X" cortado nos outros controles. Sacou?
Ele (o pedal) trabalha cruzado.

E acredite se quiser...se você mudar essa besteirinha no shape a mudança é radical.
Percebeu que o LEVEL está no 2?

Ai é onde se esconde as cobras...sacou CODER?
Se você colocar esse level no 8, a sua caixa no volume...eu disse volume 1, tende a clipar.
No meu caso, que utilizo a VX3500, joga mais energia nos transistores. Com 15 minutos de uso, os transistores estão pegando fogo e começa a roncar...te forçando a desligar o compressor do cabeçote.

Se você deixar esse level no máximo 2, a caixa poderá trabalhar até no volume 10 e não vai clipar e o som vai ficar do "caráleo".
É muito tempo usando esse set...e quem não tem esse conhecimento se arromba. Mete o level lá pra cima.

Interessante esse lance do Shape, Juninho! O pedal faz toda a diferença!

Que aula, hein, Juninho!
Deixo o amp flat e mais nada, porque já acho o timbre do Ashdown pronto para o que eu toco. Como não uso equalizadores e nem pré-amps, só mexo nos tones dos baixos mesmo. Com o PB, que tenho usado mais, tone aberto ou 50% e já Élvis! Só vou precisar de um compressor mais pra frente.

Nunca toquei numa Ashdown

50% do tone fica fechadão ne?