Rio 2016: comitê deve R$ 100 milhões a fornecedores e instalações têm abandono...

Não sei porque insistem em fazer esses eventos no Brasil. Não estamos preparados nem para um torneio de truco...

Simples, o objetivo não é o evento... É o derrame!

Coder escreveu:Não sei porque insistem em fazer esses eventos no Brasil. Não estamos preparados nem para um torneio de truco...

Estamos preparados para qualquer evento.
E o empresariado brasileiro está super preparado para se locupletar com os recursos de seus sócios do Estado.
Aliás, nesse segundo quesito estamos tão avançados, que os gringos vem aqui aprender com essa galera...

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

Coder escreveu:Não sei porque insistem em fazer esses eventos no Brasil. Não estamos preparados nem para um torneio de truco...

Estamos preparados para qualquer evento.
E o empresariado brasileiro está super preparado para se locupletar com os recursos de seus sócios do Estado.
Aliás, nesse segundo quesito estamos tão avançados, que os gringos vem aqui aprender com essa galera...

E deu no que deu...

Coder escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

Coder escreveu:Não sei porque insistem em fazer esses eventos no Brasil. Não estamos preparados nem para um torneio de truco...

Estamos preparados para qualquer evento.
E o empresariado brasileiro está super preparado para se locupletar com os recursos de seus sócios do Estado.
Aliás, nesse segundo quesito estamos tão avançados, que os gringos vem aqui aprender com essa galera...

E deu no que deu...

Claro, atingiu plenamente seus objetivos.

É bom pros políticos, que fazem palanque, e pros "amigos do rei", que recebem o deles. Agora o povo que pague a conta. Alguma novidade nesse processo?

Me espantaria se fosse diferente...

Alguém se surpreende com isso?

Eu não.

https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/07/22/Por-que-cidades-n%C3%A3o-querem-receber-mais-os-Jogos-Ol%C3%ADmpicos

Abaixo, um trecho da matéria. Vejam a matéria completa no site acima, é bem interessante.


Por que cidades não querem receber mais os Jogos Olímpicos

Beatriz Montesanti 22 Jul 2016 (atualizado 22/Jul 23h18)

Em outubro de 2014, Oslo, a capital norueguesa, retirou sua candidatura para sediar a Olimpíada de Inverno de 2022, tornando-se a quarta cidade, após Estocolmo (Suécia), Lviv (Ucrânia) e Cracóvia (Polônia) a mudar de ideia sobre a empreitada. A decisão foi sintomática em um tempo no qual diversas cidades estão optando por não receber o megaevento, antes extremamente disputado. A questão é: por quê? Os grandes custos continuam sendo o principal argumento de governos locais e, embora defensores do projeto tentem rebater destacando os possíveis benefícios financeiros (como o fomento ao turismo), está cada vez mais difícil provar os verdadeiros ganhos dos investimentos exorbitantes necessários para preencher as exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI). Além disso, a própria falta de confiança na organização, pouco transparente, tem desmotivado potenciais candidaturas. As desistências envolvem tanto os jogos de verão quanto os de inverno, que acontecem sempre dois anos após o evento tradicional, com esportes disputados no gelo e na neve.

As desistências olímpicas de 2022

Davos/St. Moritz (Suíça)

Antes de se candidatar para a Olimpíada de Inverno, as cidades suíças fizeram um referendo com a população local. O resultado: 52,66% contra e 47,34% a favor. Contrários temiam o impacto da construção de novos edifícios, estádios, pistas de esqui e outras instalações no ecossistema alpino.

Munique (Alemanha)

Cinquenta e dois por cento dos eleitores da cidade alemã foram contra sediar a Olimpíada de 2022, numa consulta realizada em novembro de 2013. “O voto não é um sinal contra o esporte, mas contra uma organização não-transparente e a ganância por lucro do COl”, disse na ocasião Ludwig Hartmann, político local.

Estocolmo (Suécia)

A capital sueca retirou sua candidatura dos jogos de inverno de 2022 em 2014, por decisão do Partido Moderador, então no poder. Eles alegaram não ver sentido em gastar milhões em instalações esportivas que nunca mais seriam usadas.

Cracóvia

A cidade desistiu de sediar a Olimpíada de Inverno de 2022 também em 2014, após um referendo realizado com a população no qual 70% foram contra receber os jogos. “As campanhas falhas ou abortadas para sediar a Olimpíada de 2022 têm uma coisa em comum: quando cidadãos foram questionados, todos disseram que não queriam receber o evento”, escreveu o site “Deadspin”.

A Olimpíada de Inverno de 2022 será sediada em Pequim - a China terá que fabricar quase toda a neve necessária para promover as competições na cidade. As desistências olímpicas de 2024 Boston (EUA) Entre os planos da cidade para receber os jogos, estava criar dois bairros inteiros. A população, no entanto, não apoiava o projeto e se organizou no movimento No Boston Olympics. Em julho de 2015, consultas públicas puseram fim à ideia.

Hamburgo (Alemanha)

A cidade alemã desistiu de sediar a edição de verão da maior competição esportiva do mundo após um referendo feito com a população em novembro de 2015. Entre os votantes, 51,6% foram contra.

SOU BRASILEIRO. SOU CARIOCA.  

...infelizmente!  

...aqui tudo termina em carnaval.

Zubrycky escreveu:Alguém se surpreende com isso?        

Eu não.

É triste. Nem queria falar, mas é incrível como a corrupção se tornou comum.

Ja falei isso em outro topico,se fosse essa maravilha toda,as Olimpiadas e a Copa seriam sempte na Suíça,pais sede do COI e da FIFA.

^ Não pode, tem que ser em vários locais, de preferência nos mais inexplorados e que ofereçam as melhores condições para extração de capital possível. É isso o que define, além do lobby de cada uma das nações e dos seus respectivos "influenciadores" (empreiteiros e tdo mais), onde esses eventos vão ocorrer.
E tá mais do óbvio que cumpriu todos os seus objetivos. Entre esses objetivos, não estão, de forma alguma, construir prédios úteis, campos de futebol etc. que sejam utilizáveis. Não interessa se Brasília nem time grande tem pra fazer um estádio gigantesco, o que importa é lucrar pra fazer (sempre na "bacia das almas" dos pregões, claro, aí sai mais vantajoso ainda).

Sempre bom lembrar que não houve consulta à população, muito pelo contrário, houve repressão violenta e leis de exceção para criminalizar os protestos contra.

Fazer os jogos em países de cunho autoritário, onde as decisões sejam tomadas de cima pra baixo, sem consulta popular, vai ser a solução para a FIFA e COI, se não quiserem mudar o modelo dos eventos.

Se tivesse havido consulta popular, com uma campanha de esclarecimento onde fossem mostradas opiniões a favor e contra, debates, etc., talvez não tivesse havido copa nem olimpíada no Brasil, pelo menos nesse momento.

pedrohenrique.astronauta escreveu:

Zubrycky escreveu:Alguém se surpreende com isso?        

Eu não.

É triste. Nem queria falar, mas é incrível como a corrupção se tornou comum.

Ela não "se tornou comum"...
Ela é parte fundamental do sistema econômico mundial.

Normando Neto escreveu:Sempre bom lembrar que não houve consulta à população, muito pelo contrário, houve repressão violenta e leis de exceção para criminalizar os protestos contra.

Fazer os jogos em países de cunho autoritário, onde as decisões sejam tomadas de cima pra baixo, sem consulta popular, vai ser a solução para a FIFA e COI, se não quiserem mudar o modelo dos eventos.

Se tivesse havido consulta popular, com uma campanha de esclarecimento onde fossem mostradas opiniões a favor e contra, debates, etc., talvez não tivesse havido copa nem olimpíada no Brasil, pelo menos nesse momento.

Não houve consulta, mas se tivesse na época, teria passado, e arrisco dizer que com larga margem. A votação foi lá em 2008 ou 2009, o país tava eufórico achando que tinha virado primeiro mundo.

^Verdade ,a nova classe C

Thales_Sr escreveu:Se tivesse havido consulta popular, com uma campanha de esclarecimento onde fossem mostradas opiniões a favor e contra, debates, etc., talvez não tivesse havido copa nem olimpíada no Brasil, pelo menos nesse momento.
Não houve consulta, mas se tivesse na época, teria passado, e arrisco dizer que com larga margem. A votação foi lá em 2008 ou 2009, o país tava eufórico achando que tinha virado primeiro mundo.

...infelizmente, a maioria da população brasileira não sabe sequer redigir uma redação. Que dirá analisar uma decisão político-econômica de impacto a longo prazo...

Lembremos que tanto a copa quanto as olimpíadas tiveram atrasos consideráveis em suas obras o que gerou mais verba para políticos e empreiteiros, digo, custo para os cofres. E as poucas manifestações que haviam, foram inibidas / minguadas.

SRTO escreveu:

Thales_Sr escreveu:Se tivesse havido consulta popular, com uma campanha de esclarecimento onde fossem mostradas opiniões a favor e contra, debates, etc., talvez não tivesse havido copa nem olimpíada no Brasil, pelo menos nesse momento.
Não houve consulta, mas se tivesse na época, teria passado, e arrisco dizer que com larga margem. A votação foi lá em 2008 ou 2009, o país tava eufórico achando que tinha virado primeiro mundo.

...infelizmente, a maioria da população brasileira não sabe sequer redigir uma redação. Que dirá analisar uma decisão político-econômica de impacto a longo prazo...

Lembremos que tanto a copa quanto as olimpíadas tiveram atrasos consideráveis em suas obras o que gerou mais verba para políticos e empreiteiros, digo, custo para os cofres. E as poucas manifestações que haviam, foram inibidas / minguadas.

O pessoal ainda acreditava no "mito do governo grátis" (muitos ainda acreditam)...

E lembro, no caso da copa, que falaram que seria a "copa da iniciativa privada", que não teria dinheiro público nas obras... Aham...