Pra vocês, EQs realmente consertam o som de amps?

Para mim não. O amp já tem o som próprio dele, e trabalha com as variações que o próprio EQ dele traz. Um EQ externo para mim só serve para eu controlar melhor algumas frequências que faltam ou que se sobressaem a depender do ambiente que toco, da técnica que utilizo ou do que a música necessita, além de dar um Boost. De toda forma, o corte ou a adição de frequências não vai fazer o amp soar diferente. Tipo, a adição de agudos no EQ externo só vai fazer o som ficar mais agudo, não vai fazer o som agudo daquele amp soar diferente, só mais presente. Quer o som de outro amp, compra outro amp.

Sempre fui atrás de instrumentos e de amplis com timbre que eu gosto. Nunca usei pedal de EQ... Então não sei responder a isso!

Tio, o que você considera que é consertar o som?

allexcosta escreveu:
Cara, eu já até usei, com muita parcimônia, é claro... Mas digo, quando o amp ou caixa é só um woofer que não passa de 3K, aí o cara acha que falta agudo... Tem nego que jura que resolve com um EQ. E não resolve ué... O woofer só fala até ali. Aí o camarada começa a dar uns bump numas frequências que o sistema não reproduz bem e fica aquele negócio meio artificial, meio ardido...

Realmente, eu tenho uma caixa que só tem 1 woofer de 12" e uso um pedal eq também. Nâo adianta mesmo puxar nos agudos que ela não responde.

Historinha que recentemente aconteceu comigo.
Cheguei no estudio pra ensaiar mais cedo, a sala estava livre. Tinha um HA3500 com uma 4x10 Hartke, já fui ligando e timbrando do jeito que gosto e fiquei esperando os demais chegarem.

Quando eles chegaram, o cara do estudio falou: "bicho, a banda outra sala cancelou o ensaio, querem usar a outra sala maior?". Concordamos e, embora ja tivesse montadinho, mudei pra sala ao lado. Lá o ampli era um Ampeg (que me agrada muito menos) com uma caixa 8x10.

Pluguei meu (ex) PB e liguei o ampli, obviamente não tinha nada a ver com o som que havia tirado minutos antes no Hartke.
Mexe no EQ, Tone, etc.
Ficou igual? Não. "Consertou"? Não. Mas o EQ do Ampeg foi suficiente pra adaptar o som mais pro meu gosto/técnica/etc.
O EQ não "conserta" som, não vai fazer um Ampeg soar como Hartke. Mas pode ajudar a você chegar algo que lhe agrade mais.
Além, claro, de cortar as sobras de frequencia, etc...

^Ah tá.
Pra mim não, não resolve.

Não resolve.  O som do amplificador e do instrumento, têm sua personalidade(voz). Não adianta querer alterar isso.
Algumas vezes, eu uso no BS150-Staner, pela inoperância de seu EQ. Então eu deixo o EQ do amp. flat e uso um EQ de outro amp, ou um pre-pedal, para fazer a função. Nada mais.

Se não respeitar as características e os limites de qualquer equipamento ou instrumento, vai ter problema. Mas isso é uma coisa bem comum de se observar.

Uso o EQ do amp exclusivamente para correção da sala ou ambiente.

Não gosto daqueles EQs marketeiros que corrigem 18 dBs, quase sempre logarítmos. Gosto de equalizador pouco atuante e, de preferência, com pot linear.

De forma geral, sigo um princípio básico: se tiver que subir ou descer mais que 6 dB, geralmente o problema está em outro lugar. Existem exceções, claro.

Creio que um ampli já tem de soar bem flat .
Acho que se tiver de mexer em frequências por mais de alguns 5 poucos decibéis  seja no ampli ou pedal então deve não ter muita qualidade .

^Nem sempre é questão da qualidade do equipamento, mas da escolha do músico e de tentar extrair algo que o equipamento não fornece.

E balanço entre os captadores o pessoal não usa mais? Eu sinto que muito do que na inexperiência eu corrigia com o equalizador do baixo ativo e cubo era apenas questão de volume dos captadores. Recomendo que antes de mexer em equalizador aprendam a decifrar as características dos recursos básicos do baixo.