Aventuras de um Vintage aposentado
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pedrohenrique.astronauta
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afonsodecampos
Maurício_Expressão
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Aventuras de um Vintage aposentado
Aposentado, já a um ano e meio, a "aventura" que passo a narrar aconteceu no meio do ano passado, uns 7 meses depois de minha aposentadoria.
Um ex-colega me mandou por e-mail um link perguntando se eu queria participar de um teste de homologação de um novo avião de um fabricante brasileiro.
Tinha que ser com pessoas sem vínculo com esse fabricante e tinha um questionário no site do fabricante recrutando voluntários.
A participação não gerava nenhum tipo de remuneração e os testes não envolviam avião em voo.
Os testes seriam acompanhados por observadores dos EUA e da Europa, e falar inglês ajudava, pois os observadores poderiam a qualquer momento fazer qualquer pergunta aos voluntários.
Eu já tinha participado de um teste de homologação de um jato de 50 lugares em 2.000. Nesse teste, só tinha funcionários. Aliás era a primeira vez que eu voei na minha vida.
O teste foi bem completo num voo real. Demorou umas 3 horas e saí de São José dos Campos e fui até Belo Horizonte.
A decolagem já foi em rampa. Isso é um teste para homologar o avião no aeroporto de London City. Nesse tipo de decolagem o avião tem que subir o mais rápido possível no maior ângulo (devido este aeroporto ser rodeado por prédios altos). Uma subida praticamente na vertical. Se você abrir a boca, não consegue fechá-la e seu corpo gruda no assento e eu tentei levantar o braço e não consegui. Depois fizemos uma série de curvas radicais a uma baita altura, onde por uma janela você via a terra, os rios, os lagos brilhando com os raios solares, e na janela do outro lado você via estrelas e uma escuridão linda...
Em BH o avião tocou o solo com o trem de pouso e arremeteu. Muita adrenalina.
E por fim o pouso também foi para homologar London City. Ou seja o avião vem bem alto, bem acima da linha média imaginária ideal para pouso e quando estiver bem perto da cabeceira da pista, dá uma baita embicada rumo ao solo e pouco metros antes de se esborrachar, faz uma curva radical e pousa usando o mínimo de pista possível.
Foi bem legal a "gelada" no estômago e ver o barulhão do reverso funcionando no pouso e você querendo sair voando da poltrona (o cinto de segurança nessa hora é fundamental). Falo ver, pois sentei na janela perto da asa e vi o reverso atuando.
Sai da brincadeira com um pouco de dor de cabeça mas muito contente com as novas experiências, pois sei que pouquíssimas pessoas teriam oportunidade de fazer um voo assim (ainda mais sendo o primeiro da minha vida).
Muitos voos depois. A única coisa mais emocionante foi um pouso em Miami em 2012 com vento de través onde o avião caranguejou na hora que tocou o solo, mas nada de anormal.
Ah! Teve também um decolagem a -19ºC em Minneapolis em 2015 quando o avião foi descongelado com aquela sopa quente (etileno glicol) que eles jogam no avião com aqueles caminhões imensos. Cheguei a suar dentro do avião. Uma experiência bem legal que consegui registrar em fotos.
Mas voltando ao convite, cliquei no link e centenas de perguntas e umas 2 horas depois o site informava que eu era elegível para o teste (mesmo sendo ex-funcionário, pois não tinha tido contato e nem trabalhava com o interior do avião) e iriam analisar meus dados e se aprovado seria convidado para mais testes.
Uma semana depois, recebo um e-mail, e passo uma tarde numa universidade da cidade fazendo testes psicotécnico. Saio com o braço doendo de tanto fazer traço e ponto em folhas de papel em branco. No final informam que os aprovados receberiam um e-mail. Vi que tinha muita gente se voluntariando.
Mais uma semana e sou convocado mais uma vez para fazer testes de aptidão física (correr 100 m rasos, pular obstáculos, dar cambalhotas, subir cordas, passar por debaixo de mesas e coisas do gênero). No último teste tamparam nossa visão com um óculos branco, colocaram a gente dentro de uma sala por uma porta e cronometraram o tempo que levamos para sair pela outra porta no lado oposto. Tinha um monte de treco dentro da sala. Acho que saí num tempo razoável, não cai nenhuma vez e avisaram que os aprovados receberiam um e-mail. Tinha bem menos gente nos testes nessa altura.
Uma semana depois recebo a convocação para fazer o teste de homologação no novo avião: evacuação em emergência por rampa. A convocação pedia usar manga comprida, calça comprida (nada de saia pras mulheres e bermuda para os homens) e tênis.
O teste começou por volta das 19h e terminou por volta da 1 e meia da madrugada.
Primeiro o pessoal que estava sem manga comprida receberam blusas e os com sapatos inapropriados foram retirados (mas podiam assistir ao teste). Dai recebemos instruções. Uma frase marcante das instruções foi: esse teste é obrigatório para homologar todos aviões comerciais, é acompanhado por autoridades de vários países (e realmente tinha um monte de gente com jalecos coloridos) e nunca houve óbito nesse teste, mas é comum fraturas, hematomas, entorses e lesões. A empresa se responsabilizará por custear as possíveis lesões e quem quiser desistir essa é a hora... Umas 6 ou 7 pessoas pularam fora... Hehehe.
Dai fomos para uma quadra de esportes com a planta de um avião desenhada no chão e pediram para sentarmos no desenho da poltrona com escolha livre.
Escolhi uma poltrona e todos receberam jalecos pretos com numeração enorme da respectiva poltrona (a minha foi B43). Também me deram uma luva de algodão. Pediram para tirarmos anéis, brincos, óculos, relógio e esvaziar os bolsos.
Então fomos para um galpão e entramos no avião por um gate improvisado, mas muito parecido com um normal. Estava com as janelas fechadas, muita iluminação, parecia um set de filmagem de Hollywood gigantesco. Muitas câmeras e gente filmando no solo, em rampas, gruas, dezenas de câmeras no interior do avião, etc...
Lógico que sabíamos que era simulação. Mas até então, com os motores ligados, aquele barulho todo dentro do hangar e a gente sabendo que o "acidente" aconteceria a qualquer instante desde o primeiro segundo que entramos no avião... A adrenalina foi a mil!!!
Os agentes observadores começaram a jogar centenas de malas no corredor. Tinha gente mais velha, mais nova, gordos, magros, exatamente como num voo normal. Os caras abriram cerca de 1/3 das malas e espalharam roupas pelo corredor da aeronave.
Jogaram toalha, cobertor e o corredor ficou impraticável... Já comecei a pensar: como vamos sair correndo desse lugar?
A aeromoça, durante o taxiamento faz o discurso tradicional (presto muito mais atenção nesse dia) e instintivamente eu olho a saída de emergência mais perto e comento com a pessoa do meu lado sobre essa saída mais próxima.
Mas isso de olhar a saída mais próxima e comentar com a pessoa do lado, já faço instintivamente. Em avião e em ônibus. Sempre fiz isso, desde que me entendo por gente.
Um tempo depois, com tudo funcionando como num voo normal (inclusive com serviço de bordo) eu até já tinha esquecido que era simulação e já estava achando que estava voando para algum lugar de verdade quando um baita barulhão, fumaça branca, gritos, e não sei mais o que acontece.
Gente, eu juro que não me lembro bem da sequencia dos fatos... Tudo aconteceu muito rápido. Só me lembro que empurrei e também fui empurrado pelo escorregador (que quando acionado por explosivo, faz um barulho muito alto).
Não sei como passei pelo corredor por cima de tanta mala e nem tenho ideia que como achei a saída de emergência naquela fumaça toda...
Me lembro só de estar fora do avião, na pista, de noite, tudo escuro e ambulância, carro de bombeiro passando... Aquelas luzes vermelhas dos carros de apoio...
Localizei o carinha que estava sentado no banco atrás de mim e me dirigi a ele comentando: ___ Que adrenalina cara!!!
Nessa hora um dos observadores pediu-me silêncio e começou a me fazer um monte de perguntas:
- Você está bem? Tem alguma lesão? Está doendo alguma coisa?
- Por que você saiu por essa saída de emergência e não por outra?
- Você se guiou como para essa saída de emergência?
- Você viu alguma luz indicativa ou outro sinal de saída?
- Você estava olhando para o chão ou para o teto quando estava saindo do avião?
A maioria das respostas foi: sinceramente não sei, tudo foi muito rápido... E o cara anotando.
Dai olho o entorno, e vejo pela primeira vez a aeronave por fora. Linda. E percebo que muita gente ainda está saindo do avião... Instintivamente a maioria saiu pela porta que entrou... Lá na frente. Isso fez a evacuação demorar bem mais do que poderia ter sido.
Muita gente chorando, homem também, mesmo sabendo que era simulação... Mas a coisa foi tão real e com tanta adrenalina que eu achei bem normal essa reação.
Uma pessoa foi para o hospital, desmaiada (depois fiquei sabendo que ela quebrou o osso cóccix pois em vez de deslizar pela rampa, caiu de cima). Muita gente foi pra enfermaria. O cara do banco de trás que também respondeu as perguntas (e olha que eu nem me lembro se foi em inglês ou português que me perguntaram) tinha falado que com ele estava tudo bem. Mas quando fomo conversar, só ai ele percebeu que estava com um baita corte no braço... Nessa hora o povo que foi pro ambulatório já tinha saído nas ambulâncias... Tiveram que leva-lo em um carro de apoio. Ele levou 4 pontos e nem tinha percebido que tinha se cortado...
Só quando cheguei em casa percebi que o bolso da minha calça tinha rasgado...
Um ex-colega me mandou por e-mail um link perguntando se eu queria participar de um teste de homologação de um novo avião de um fabricante brasileiro.
Tinha que ser com pessoas sem vínculo com esse fabricante e tinha um questionário no site do fabricante recrutando voluntários.
A participação não gerava nenhum tipo de remuneração e os testes não envolviam avião em voo.
Os testes seriam acompanhados por observadores dos EUA e da Europa, e falar inglês ajudava, pois os observadores poderiam a qualquer momento fazer qualquer pergunta aos voluntários.
Eu já tinha participado de um teste de homologação de um jato de 50 lugares em 2.000. Nesse teste, só tinha funcionários. Aliás era a primeira vez que eu voei na minha vida.
O teste foi bem completo num voo real. Demorou umas 3 horas e saí de São José dos Campos e fui até Belo Horizonte.
A decolagem já foi em rampa. Isso é um teste para homologar o avião no aeroporto de London City. Nesse tipo de decolagem o avião tem que subir o mais rápido possível no maior ângulo (devido este aeroporto ser rodeado por prédios altos). Uma subida praticamente na vertical. Se você abrir a boca, não consegue fechá-la e seu corpo gruda no assento e eu tentei levantar o braço e não consegui. Depois fizemos uma série de curvas radicais a uma baita altura, onde por uma janela você via a terra, os rios, os lagos brilhando com os raios solares, e na janela do outro lado você via estrelas e uma escuridão linda...
Em BH o avião tocou o solo com o trem de pouso e arremeteu. Muita adrenalina.
E por fim o pouso também foi para homologar London City. Ou seja o avião vem bem alto, bem acima da linha média imaginária ideal para pouso e quando estiver bem perto da cabeceira da pista, dá uma baita embicada rumo ao solo e pouco metros antes de se esborrachar, faz uma curva radical e pousa usando o mínimo de pista possível.
Foi bem legal a "gelada" no estômago e ver o barulhão do reverso funcionando no pouso e você querendo sair voando da poltrona (o cinto de segurança nessa hora é fundamental). Falo ver, pois sentei na janela perto da asa e vi o reverso atuando.
Sai da brincadeira com um pouco de dor de cabeça mas muito contente com as novas experiências, pois sei que pouquíssimas pessoas teriam oportunidade de fazer um voo assim (ainda mais sendo o primeiro da minha vida).
Muitos voos depois. A única coisa mais emocionante foi um pouso em Miami em 2012 com vento de través onde o avião caranguejou na hora que tocou o solo, mas nada de anormal.
Ah! Teve também um decolagem a -19ºC em Minneapolis em 2015 quando o avião foi descongelado com aquela sopa quente (etileno glicol) que eles jogam no avião com aqueles caminhões imensos. Cheguei a suar dentro do avião. Uma experiência bem legal que consegui registrar em fotos.
Mas voltando ao convite, cliquei no link e centenas de perguntas e umas 2 horas depois o site informava que eu era elegível para o teste (mesmo sendo ex-funcionário, pois não tinha tido contato e nem trabalhava com o interior do avião) e iriam analisar meus dados e se aprovado seria convidado para mais testes.
Uma semana depois, recebo um e-mail, e passo uma tarde numa universidade da cidade fazendo testes psicotécnico. Saio com o braço doendo de tanto fazer traço e ponto em folhas de papel em branco. No final informam que os aprovados receberiam um e-mail. Vi que tinha muita gente se voluntariando.
Mais uma semana e sou convocado mais uma vez para fazer testes de aptidão física (correr 100 m rasos, pular obstáculos, dar cambalhotas, subir cordas, passar por debaixo de mesas e coisas do gênero). No último teste tamparam nossa visão com um óculos branco, colocaram a gente dentro de uma sala por uma porta e cronometraram o tempo que levamos para sair pela outra porta no lado oposto. Tinha um monte de treco dentro da sala. Acho que saí num tempo razoável, não cai nenhuma vez e avisaram que os aprovados receberiam um e-mail. Tinha bem menos gente nos testes nessa altura.
Uma semana depois recebo a convocação para fazer o teste de homologação no novo avião: evacuação em emergência por rampa. A convocação pedia usar manga comprida, calça comprida (nada de saia pras mulheres e bermuda para os homens) e tênis.
O teste começou por volta das 19h e terminou por volta da 1 e meia da madrugada.
Primeiro o pessoal que estava sem manga comprida receberam blusas e os com sapatos inapropriados foram retirados (mas podiam assistir ao teste). Dai recebemos instruções. Uma frase marcante das instruções foi: esse teste é obrigatório para homologar todos aviões comerciais, é acompanhado por autoridades de vários países (e realmente tinha um monte de gente com jalecos coloridos) e nunca houve óbito nesse teste, mas é comum fraturas, hematomas, entorses e lesões. A empresa se responsabilizará por custear as possíveis lesões e quem quiser desistir essa é a hora... Umas 6 ou 7 pessoas pularam fora... Hehehe.
Dai fomos para uma quadra de esportes com a planta de um avião desenhada no chão e pediram para sentarmos no desenho da poltrona com escolha livre.
Escolhi uma poltrona e todos receberam jalecos pretos com numeração enorme da respectiva poltrona (a minha foi B43). Também me deram uma luva de algodão. Pediram para tirarmos anéis, brincos, óculos, relógio e esvaziar os bolsos.
Então fomos para um galpão e entramos no avião por um gate improvisado, mas muito parecido com um normal. Estava com as janelas fechadas, muita iluminação, parecia um set de filmagem de Hollywood gigantesco. Muitas câmeras e gente filmando no solo, em rampas, gruas, dezenas de câmeras no interior do avião, etc...
Lógico que sabíamos que era simulação. Mas até então, com os motores ligados, aquele barulho todo dentro do hangar e a gente sabendo que o "acidente" aconteceria a qualquer instante desde o primeiro segundo que entramos no avião... A adrenalina foi a mil!!!
Os agentes observadores começaram a jogar centenas de malas no corredor. Tinha gente mais velha, mais nova, gordos, magros, exatamente como num voo normal. Os caras abriram cerca de 1/3 das malas e espalharam roupas pelo corredor da aeronave.
Jogaram toalha, cobertor e o corredor ficou impraticável... Já comecei a pensar: como vamos sair correndo desse lugar?
A aeromoça, durante o taxiamento faz o discurso tradicional (presto muito mais atenção nesse dia) e instintivamente eu olho a saída de emergência mais perto e comento com a pessoa do meu lado sobre essa saída mais próxima.
Mas isso de olhar a saída mais próxima e comentar com a pessoa do lado, já faço instintivamente. Em avião e em ônibus. Sempre fiz isso, desde que me entendo por gente.
Um tempo depois, com tudo funcionando como num voo normal (inclusive com serviço de bordo) eu até já tinha esquecido que era simulação e já estava achando que estava voando para algum lugar de verdade quando um baita barulhão, fumaça branca, gritos, e não sei mais o que acontece.
Gente, eu juro que não me lembro bem da sequencia dos fatos... Tudo aconteceu muito rápido. Só me lembro que empurrei e também fui empurrado pelo escorregador (que quando acionado por explosivo, faz um barulho muito alto).
Não sei como passei pelo corredor por cima de tanta mala e nem tenho ideia que como achei a saída de emergência naquela fumaça toda...
Me lembro só de estar fora do avião, na pista, de noite, tudo escuro e ambulância, carro de bombeiro passando... Aquelas luzes vermelhas dos carros de apoio...
Localizei o carinha que estava sentado no banco atrás de mim e me dirigi a ele comentando: ___ Que adrenalina cara!!!
Nessa hora um dos observadores pediu-me silêncio e começou a me fazer um monte de perguntas:
- Você está bem? Tem alguma lesão? Está doendo alguma coisa?
- Por que você saiu por essa saída de emergência e não por outra?
- Você se guiou como para essa saída de emergência?
- Você viu alguma luz indicativa ou outro sinal de saída?
- Você estava olhando para o chão ou para o teto quando estava saindo do avião?
A maioria das respostas foi: sinceramente não sei, tudo foi muito rápido... E o cara anotando.
Dai olho o entorno, e vejo pela primeira vez a aeronave por fora. Linda. E percebo que muita gente ainda está saindo do avião... Instintivamente a maioria saiu pela porta que entrou... Lá na frente. Isso fez a evacuação demorar bem mais do que poderia ter sido.
Muita gente chorando, homem também, mesmo sabendo que era simulação... Mas a coisa foi tão real e com tanta adrenalina que eu achei bem normal essa reação.
Uma pessoa foi para o hospital, desmaiada (depois fiquei sabendo que ela quebrou o osso cóccix pois em vez de deslizar pela rampa, caiu de cima). Muita gente foi pra enfermaria. O cara do banco de trás que também respondeu as perguntas (e olha que eu nem me lembro se foi em inglês ou português que me perguntaram) tinha falado que com ele estava tudo bem. Mas quando fomo conversar, só ai ele percebeu que estava com um baita corte no braço... Nessa hora o povo que foi pro ambulatório já tinha saído nas ambulâncias... Tiveram que leva-lo em um carro de apoio. Ele levou 4 pontos e nem tinha percebido que tinha se cortado...
Só quando cheguei em casa percebi que o bolso da minha calça tinha rasgado...
Re: Aventuras de um Vintage aposentado
Que coragem, Maurício... eu jamais faria isso!
afonsodecampos- Membro
- Mensagens : 5138
Localização : Belém do Pará
Re: Aventuras de um Vintage aposentado
po!! muito legal. se não fosse correr os 100 metros.....
joseluiz.avilajr- Membro
- Mensagens : 336
Localização : Porto Alegre
Re: Aventuras de um Vintage aposentado
Que incrível, Maurício!
pedrohenrique.astronauta- Membro
- Mensagens : 9191
Localização : Volta Redonda-RJ
Re: Aventuras de um Vintage aposentado
Experiência interessante!!
fheliojr- Membro
- Mensagens : 11950
Localização : Fortaleza-CE
Re: Aventuras de um Vintage aposentado
Que coisa doida...
Eu já tava meio empolgado querendo saber onde se inscrevia nisso quando li "pular obstáculos, dar cambalhotas, subir cordas".
Gordo não faz isso... Tu era magro na época, Maurício? Todo mundo tinha que fazer esses testes? Como que você descreve pessoas gordas entre os "passageiros"?
Eu já tava meio empolgado querendo saber onde se inscrevia nisso quando li "pular obstáculos, dar cambalhotas, subir cordas".
Gordo não faz isso... Tu era magro na época, Maurício? Todo mundo tinha que fazer esses testes? Como que você descreve pessoas gordas entre os "passageiros"?
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54816
Localização : Terra
Re: Aventuras de um Vintage aposentado
allexcosta escreveu:Que coisa doida...
Eu já tava meio empolgado querendo saber onde se inscrevia nisso quando li "pular obstáculos, dar cambalhotas, subir cordas".
Gordo não faz isso... Tu era magro na época, Maurício? Todo mundo tinha que fazer esses testes? Como que você descreve pessoas gordas entre os "passageiros"?
Eu estou atualmente com 84 Kg e tenho 1,67m. Ou seja IMC de 30. Me considero obeso grau 1. Portanto eu me considero gordo, apesar de fazer bastante exercício (corro 1,2 km e caminho 5,5 km umas 5 vezes por semana e ando de bicicleta umas 4 a 5 vezes por semana sempre entre 30 km e 85 km).
Estou com o mesmo peso do dia do teste.
Por isso é mais fácil para mim ser selecionado nesses testes. Hehehehe. Normalmente tem mais gente magra se voluntariando e jovens (até 30 anos e 25 de IMC).
Todos tiveram que fazer esses testes. A esposa desse meu colega que me enviou o link é dentista, e faz bastante exercício (corre, anda de bike, faz academia, é magra). Também estava participando e acabou fazendo outro teste de homologação. No caso dela não teve "acidente" simulado e foi somente entrar com mala no avião, coloca-la no maleiro e se sentar. Foi cronometrado o tempo gasto nessa operação para todos entrarem, guardar a mala e se sentar.
Re: Aventuras de um Vintage aposentado
Cara, falando como uma pessoa que sempre foi gorda e sempre fez exercício e com números de saúde perfeitos, ouvir falar de gordo subindo corda é tipo enterro de anão. Sei que existe, mas ninguém nunca viu...
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54816
Localização : Terra
Re: Aventuras de um Vintage aposentado
A grande maioria não subia nem 1m na corda... Eu devo ter subido 1 metro ou pouco mais.
Aliás o instrutor falou que quem não sabia dar cambalhota podia ir rolando (uns 10m de percurso). Um monte de jovens de 18, 20 anos, homens, foi rolando em vez de ir fazendo cambalhota...
Eu acho que fui um dos mais rápidos do meu dia, pois fui dando cambalhotas, mas sai meio tonto dessa...
Aliás o instrutor falou que quem não sabia dar cambalhota podia ir rolando (uns 10m de percurso). Um monte de jovens de 18, 20 anos, homens, foi rolando em vez de ir fazendo cambalhota...
Eu acho que fui um dos mais rápidos do meu dia, pois fui dando cambalhotas, mas sai meio tonto dessa...
Re: Aventuras de um Vintage aposentado
Eu consigo levantar a parte dianteira de um Fusca, mas não me seguro em uma corda nem 10 segundos...
Enfim...
Enfim...
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54816
Localização : Terra
Re: Aventuras de um Vintage aposentado
que experiencia hein muito legal
dibass- Membro
- Mensagens : 1565
Localização : uberlandia- MG
Re: Aventuras de um Vintage aposentado
Que história doida, Maurício! Não pode revelar o fabricante e a aeronave?
São José dos Campos é sede da Embraer, né?
joabi- Eterno Colaborador
- Mensagens : 6617
Localização : Campinas - SP
Re: Aventuras de um Vintage aposentado
joabi escreveu:
Que história doida, Maurício! Não pode revelar o fabricante e a aeronave?
São José dos Campos é sede da Embraer, né?
É.... Hehehehe. Não sei se posso revelar, mas para evitar possíveis problemas....
Mas para sentir um pouco o clima, veja o vídeo abaixo de um teste idêntico. A única diferença foi que o meu jaleco era preto com letras brancas e na filmagem não dá para ver fumaça a bordo..
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