Ainda vale a pena?

Tenho uma dúvida e gostaria de saber a opinião dos senhores(as) membros!

Diante dessa avalanche de amplificadores que abusam da tecnologia down size, cada vez mais compactos e potentes, será que ainda vale a pena investir nos antigos e desengonçados GK RB e Hartke HA? Principalmente quando o valor desses matusalênicos Heads, não raro, é maior do que o que se paga hoje em dia por um compacto? O que justificaria a aquisição e o valor desses cabeçotes mais antigos?

Essa, pra mim, é difícil de responder.
Eu adoro meu classe D, indo já pro quinto ano de uso. Cabeçote é só uma das peças do set, né? Há quem argumente: po, nao quer levar um cabeçote de 12 kg, mas fica carregando essas caixas de 35 numa boa?
Eu tinha um set full size, 1x15 e 4x10, e fui reduzindo isso, hoje toco com uma 2x10, as vezes com uma 1x12, e raramente com as duas juntas.

Nada contra os clássicos se eu fosse um músico fodástico que tivesse quem carregasse pra mim... Com o mini só sobra a caixa mesmo de mais pesado, e os parceiros ainda dão uma mão. Também dá pra levar ele na mochila dos cabos e tocar com as caixas do lugar quando já tem...

Afinal, já que o baixista tem que carregar a caixa de qualquer jeito, dá pro baixista também carregar sozinho nas costas todo o PA né? E tocar a noite inteira, e depois guardar de novo todo o PA sozinho. A verdade é que qualquer redução de peso é muito bem vinda, tecnologia com qualidade tá aí pra ser usada.

Meu pensamento sobre o assunto: Depende de sua prioridade.
Eu dou muito mais preferência ao som dos pesados amplificadores. As caixas então, nem se fale.

Porém, minha prioridade hoje é facilitar o meu transporte. Mas, se eu tocasse somente em um lugar ou eu nunca tivesse que me preocupar com transporte, pode ter certeza que teria um stack de 2x 410RBH com um GK 1001, mesmo se fosse pra fazer um som moderado.

Não sei se sou muito "old school", ou se fui criado numa época específica que me dotou de certas características.
Mas, aos 56 anos, problemas de saúde e etc eu não vejo nenhum problema em carregar peso, em montar equipamento, em ter um cabeçote classe AB antigão e/ou um Staner BS150 bem "trambolhão", mas duros e confiáveis como um Chevrolet Opala. Minha banda é formada por 4 caras (e eu), "gente-fina", onde todo mundo ajuda todo mundo e carregamos tudo juntos sem problemas.
Curto o som com "punch" como o Allex falou e prezo acima de tudo confiabilidade.

Eu tenho um GK 400 RB IV e não considero ele um trambolho desengonçado. Já comprei ele sem aquelas alças cromadas, e sem elas ele cabe em uma mochila de por nas costas normalmente, sem entortar as costas.

Eden WTX500 aqui me resolvendo muito bem... Com um par de Aguilar GS112, que dificilmente uso juntas, só quando preciso de muito volume sonoro mesmo. Quando isso tudo junto ainda não dá conta (ainda não vivi essa situação) entra em campo o Streamliner 900 da GB que pra mim é um overkill extremo.

Como eu já tenho um monte de coisa velha aqui, para mim, vale a pena manter isso. Tenho um carrinho onde carrego as caixas. E está tudo bem. Se o lugar é pequeno e não vale a pena ter um trambolho, levo apenas 1 caixa (ou a 4x10 ou a 1x15"). Meu cabeçote também é um GK 400 RB III. Pouca coisa mais pesado que um GK classe D.

allexcosta escreveu:

elzebad escreveu:será que ainda vale a pena investir nos antigos e desengonçados GK RB e Hartke HA?

Pra algumas pessoas vale, pra outras não.

elzebad escreveu:O que justificaria a aquisição e o valor desses cabeçotes mais antigos?

Robustez e confiabilidade muito maiores, além do timbre e punch.

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Ainda bem q, ainda, existem amps classe AB no mercado.