Gene Simmons e linhas de baixo.
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Gene Simmons e linhas de baixo.
Saudações.
Encaixar uma linha de baixo que seja funcional e criativa numa música, no contexto de uma banda dec rock, parece mais simples do que realmente é. Nessa entrevista, Gene Simmons (Kiss) explica o seu jeito de encontrar espaços para o baixo e de apresentar o seu instrumento de modo que ele seja não apenas perceptível, mas também memorável.
Encaixar uma linha de baixo que seja funcional e criativa numa música, no contexto de uma banda dec rock, parece mais simples do que realmente é. Nessa entrevista, Gene Simmons (Kiss) explica o seu jeito de encontrar espaços para o baixo e de apresentar o seu instrumento de modo que ele seja não apenas perceptível, mas também memorável.
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
^Rpz, neste momento, não consigo lembrar de nenhuma linha emblemática de baixo do Kiss.
fheliojr- Membro
- Mensagens : 11950
Localização : Fortaleza-CE
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
fheliojr escreveu:^Rpz, neste momento, não consigo lembrar de nenhuma linha emblemática de baixo do Kiss.
tbm não hahahah
deve ser pq nao tem
vinibassplayer- Membro
- Mensagens : 1607
Localização : Corinto - MG
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
fheliojr escreveu:^Rpz, neste momento, não consigo lembrar de nenhuma linha emblemática de baixo do Kiss.
Eu não consigo lembrar de nenhuma música do Kiss.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
Talvez o hard rock do Kiss não lhe seja tão familiar mas posso assegurar que, entre os admiradores do gênero, algumas das linhas de baixo criadas pelo sr. Simmons são dignas de menção. De minha parte, admiro a simplicidade e efetividade de suas linhas, principalmente nos primeiros álbuns. "Love Gun", pra mim, é exemplar: melódica sem deixar de pontuar ritmicamente por toda a faixa, facilmente perceptível - até mesmo pelos menos acostumados a identificar o contrabaixo em ação - cheia de passagens agressivas e poderosas e ainda assim com um apelo pop tão grande que chega a grudar em nossas cabeças. Respeito opiniões diferentes, até porque o intuito da postagem não foi discutir as linhas do Kiss e sim a lógica que leva o sr. Simmons a realizá-las da forma que ele o faz, e peço desculpa se acabei por confundir, com as palavras escolhidas para a apresentação da entrevista, a interpretação do que eu pretendi inicialmente: dizer que a entrevista tratava do que ele, Gene Simmons, levava em consideração para criar linhas perceptíveis e memoráveis, e não que elas sejam perceptíveis e memoráveis - ainda que, para mim, algumas sejam.fheliojr escreveu:^Rpz, neste momento, não consigo lembrar de nenhuma linha emblemática de baixo do Kiss.
Abraço.
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
Ele tem boas linhas de baixo , como citou - Love Gun , Detroit Rock City , Hard Luck Woman , I was made for loving you , muitas linhas do cd Carnival of Souls ( esquecido pela a época da banda em que se encontrava ) .
Baixo para o estilo em questão é complicado de ser destaque , tirando o Sheehan .
Baixo para o estilo em questão é complicado de ser destaque , tirando o Sheehan .
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
Saudações, Uchoa.Uchoa escreveu:Ele tem boas linhas de baixo , como citou - Love Gun , Detroit Rock City , Hard Luck Woman , I was made for loving you , muitas linhas do cd Carnival of Souls ( esquecido pela a época da banda em que se encontrava ) .
Baixo para o estilo em questão é complicado de ser destaque , tirando o Sheehan .
Linhas de baixo que me atraem são aquelas que são cantáveis, tão ou mais do que a própria melodia principal (os vocais, por exemplo). Memorável, nesse caso, diz respeito a ser de fácil memorização e que permanece em nossas memórias. Destaque (embora não tenha utilizado esse termo), a meu ver, considero as linhas de baixo do Kiss frente à outras linhas de baixo criadas por outras bandas do gênero naquela época. Por tudo isso, e por pensar que mais foristas possam também concordar comigo, achei por bem compartilhar a lógica por trás das linhas criadas e executadas pelo sr. Simmons. Só isso.
Abraço.
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
... sempre achei que ele nem tinha tocado no álbum Destroyer!
bodhan- Membro
- Mensagens : 1991
Localização : sp-sp
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
Teoria da conspiração: Já pensou que doido se a gente descobre que a Carol Kaye tocou esse album?bodhan escreveu:... sempre achei que ele nem tinha tocado no álbum Destroyer!
Por que o Gene ao vivo nao faz metade do que ta gravado na Detroit Rock City, por exemplo
Stormbringer- Membro
- Mensagens : 4766
Localização : Goiânia
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
Ouvi Detroit Rock City no youtube.
Achei alguns trechos da linha de baixo bem "cantáveis" e apropriados para a música.
Achei alguns trechos da linha de baixo bem "cantáveis" e apropriados para a música.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
^Bem por aí mesmo !
WHead tem a Sure Know Something que tem a linha simples mas bem melódica que é fácil de memorizar .
WHead tem a Sure Know Something que tem a linha simples mas bem melódica que é fácil de memorizar .
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
Stormbringer escreveu:Teoria da conspiração: Já pensou que doido se a gente descobre que a Carol Kaye tocou esse album?bodhan escreveu:... sempre achei que ele nem tinha tocado no álbum Destroyer!
Por que o Gene ao vivo nao faz metade do que ta gravado na Detroit Rock City, por exemplo
Eita, quase um Milli Vanilli.
fheliojr- Membro
- Mensagens : 11950
Localização : Fortaleza-CE
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
Não acho que seja assim a esse ponto , mas o cara não sabe improvisar , ele tem que decorar e criar as linhas .
Tem limitações de quem não estuda e tem até boas ideias de linhas na cabeça e passa em off , mas na hora do improviso é uma tristeza .
Tem limitações de quem não estuda e tem até boas ideias de linhas na cabeça e passa em off , mas na hora do improviso é uma tristeza .
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
É isso.allexcosta escreveu:Ouvi Detroit Rock City no youtube.
Achei alguns trechos da linha de baixo bem "cantáveis" e apropriados para a música.
Sobre não ser dele as linhas registradas no álbum, é mera especulação, típica da nossa era da pós-verdade.
Sobre ele saber improvisar ou não, isso é um detalhe que na prática não pesa pois o Kiss é uma banda de arena que ensaia até os movimentos no palco, e não uma banda de jams e improvisações. Não podemos julgar um morcego (alusão ao seu personagem de palco) pela sua habilidade de nadar. Só gostaria de relembrar que a intenção do compartilhamento foi conhecer e discutir a lógica que rege a colocação das linhas de baixo no contexto de uma banda de rock (para o Gene, como uma melodia não presa à bateria e nos "respiros" das guitarras). De qualquer forma, uma discussão saudável sempre foi muito bem vinda nesse Fórum e fico muito feliz em poder colaborar com temas e aprender com as diversidades dos membros.
Abraço.
Marlim gosta desta mensagem
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
^Muito bem!
Stormbringer- Membro
- Mensagens : 4766
Localização : Goiânia
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
Uchoa escreveu:na hora do improviso é uma tristeza .
Pelo pouco que conheço do estilo, a habilidade do improviso não é tão valorizada. Mesmo em bandas de fraseado premium como o Dream Theater ou outras não se improvisa nada. Até guitarristas como Malmsteen "improvisam" com frases que têm no dedo, tudo muito automático.
WHead escreveu:Sobre ele saber improvisar ou não, isso é um detalhe que na prática não pesa pois o Kiss é uma banda de arena que ensaia até os movimentos no palco, e não uma banda de jams e improvisações.
Perfeito, concordo 100%.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
Gosto muito do album "Destroyer". Em 1976 tinha 13 anos. Sempre lembro da frase do Allex: A melhor música é aquela quando o seu nível de testosterona está alto!
bodhan- Membro
- Mensagens : 1991
Localização : sp-sp
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
fheliojr escreveu:Stormbringer escreveu:Teoria da conspiração: Já pensou que doido se a gente descobre que a Carol Kaye tocou esse album?bodhan escreveu:... sempre achei que ele nem tinha tocado no álbum Destroyer!
Por que o Gene ao vivo nao faz metade do que ta gravado na Detroit Rock City, por exemplo
Eita, quase um Milli Vanilli.
basicamente um iniciante tocando numa banda grande kkkkkkk
fato é que, como a maioria das bandas do estilo na época, tocavam pela grana e pelas festas, sem se preocupar mto em tocar bem.. agradava as menininhas e já tava de bom tamanho
vinibassplayer- Membro
- Mensagens : 1607
Localização : Corinto - MG
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
WHead escreveu:Saudações.
Encaixar uma linha de baixo que seja funcional e criativa numa música, no contexto de uma banda dec rock, parece mais simples do que realmente é. Nessa entrevista, Gene Simmons (Kiss) explica o seu jeito de encontrar espaços para o baixo e de apresentar o seu instrumento de modo que ele seja não apenas perceptível, mas também memorável.
É um baixista muito diferente.
Certamente criou linhas de baixo muito intrincadas e memoráveis.
Nada tão técnico porém super funcional e dentro da proposta.
É um bom baixista de rock ! Direto e criativo.
rgjunior- Membro
- Mensagens : 26
Localização : Rio de Janeiro
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
Gosto muito do Kiss e do Gene (Fui a dois shows deles e em um fui maquiado como o Gene ). Admiro a tenacidade e a ambição dele e respeito tudo o que ele conquistou na vida dentro e fora dos palcos como membro de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos. Na minha opinião, ele é um dos maiores baixistas da história do rock e um dos melhores frontmen que já vi.
Sobre o estilo dele, uma vez li, numa das minhas revistas Bass Player americanas, a seguinte frase que aqui traduzo livremente: "Ainda que Gene Simmons não seja Victor Wooten, Victor Wooten não é Gene Simmons". Em outras palavras, cada um deles é muito bom no que cada um dele faz, embora o que cada um faça são coisas muito diferentes.
O Kiss tem, sim, várias linhas de baixo memoráveis. Eis aqui algumas delas.
Sobre o estilo dele, uma vez li, numa das minhas revistas Bass Player americanas, a seguinte frase que aqui traduzo livremente: "Ainda que Gene Simmons não seja Victor Wooten, Victor Wooten não é Gene Simmons". Em outras palavras, cada um deles é muito bom no que cada um dele faz, embora o que cada um faça são coisas muito diferentes.
O Kiss tem, sim, várias linhas de baixo memoráveis. Eis aqui algumas delas.
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
WHead escreveu:Saudações.
Encaixar uma linha de baixo que seja funcional e criativa numa música, no contexto de uma banda dec rock, parece mais simples do que realmente é. Nessa entrevista, Gene Simmons (Kiss) explica o seu jeito de encontrar espaços para o baixo e de apresentar o seu instrumento de modo que ele seja não apenas perceptível, mas também memorável.
(vídeo)
Adorei o vídeo! Gostei muito dos pontos apresentados pelo Gene! Muito obrigado!
Stormbringer escreveu:Teoria da conspiração: Já pensou que doido se a gente descobre que a Carol Kaye tocou esse album?bodhan escreveu:... sempre achei que ele nem tinha tocado no álbum Destroyer!
Por que o Gene ao vivo nao faz metade do que ta gravado na Detroit Rock City, por exemplo
Sendo justo com o Gene, tendo em vista o fato de que ele faz tudo o que faz no palco, cuspindo fogo e "sangue", vestindo botas gigantescas e uma armadura e ainda tocando e cantando ao mesmo tempo, não é surpreendente que algumas linhas de baixo acabem sendo simplificadas.
fheliojr escreveu:Stormbringer escreveu:Teoria da conspiração: Já pensou que doido se a gente descobre que a Carol Kaye tocou esse album?bodhan escreveu:... sempre achei que ele nem tinha tocado no álbum Destroyer!
Por que o Gene ao vivo nao faz metade do que ta gravado na Detroit Rock City, por exemplo
Eita, quase um Milli Vanilli.
(vídeo)
Vi esse vídeo. É muito inspirador ver o encontro de dois grandes músicos tão diferentes entre si e que conquistaram tanta coisa na vida, assim como é inspirador ver o Gene procurando aprender coisas novas com músicos melhores do que ele.
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
Eu curto o Kiss e o Gene além de ser um dos cabeças da banda , também tem boas composições !
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
I Was Made For Lovin' You mesmo não sendo de grande complexidade me marcou bastante na infância devido sua linha de baixo. Aliás, adoro a pegada Disco dela.
arturbmallmann- Membro
- Mensagens : 2007
Localização : Mondaí-SC
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
allexcosta escreveu:fheliojr escreveu:^Rpz, neste momento, não consigo lembrar de nenhuma linha emblemática de baixo do Kiss.
Eu não consigo lembrar de nenhuma música do Kiss.
Queria ter essa mesma sorte... Hahahaha
Vinicius F- Membro
- Mensagens : 1047
Localização : São Paulo - SP
Juninho Sampaio- FCBR-CT
- Mensagens : 12183
Localização : Salvador-Ba
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
____________________________
"Não existe neutralidade possível." F.F.
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
O baixo nunca me chamou a atenção no Kiss, mas no acústico a coisa muda de figura. Sei lá se botaram o volume lá em cima, mas o timbre eu consigo lembrar mesmo muitos anos sem escutar o disco. E sim, o Gene Simmons foi muito bem dentro daquilo que lhe é esperado.
Marcos1881- Membro
- Mensagens : 76
Localização : Porto Alegre
Re: Gene Simmons e linhas de baixo.
(p. 67)
– Alô, aqui é Gene Simmons. Li seu anúncio e gostaria de lhe fazer algumas perguntas – o cara disse.
Ele tinha uma voz grave e enunciava cada palavra como se fosse um professor falando com um aluno.
– Ah, claro, manda ver! – eu disse.
Para ser honesto, não estava esperando muito dessa ligação. Recebi algumas respostas para o anúncio e fui a algumas audições no Village e uma em Yonkers. Todas as bandas eram muito ruins.
– Qual é sua altura? – Gene perguntou.
– Tenho 1,78 metro.
– Você é gordo?
– Não, sou agradável e magro. – Eu era um palito. Era um músico morto de fome.
– Tem cabelo comprido?
– Sim, alcança abaixo de minhas tetas – respondi.
– Você se considera alguém bonito, com boa aparência ou gracioso?
Era um teste de múltipla escolha? Estava ficando ridículo. Assim, virei-me para meus amigos no apartamento, que estavam escutando mnhas respostas.
– Eu tenho boa aparência? – perguntei a eles.
– Positivo! – eles gritaram.
– Sou muito bonito – eu garanti.
Tinha de dar uma lição naquele cara. Ele era muito meticuloso em sua sequência inquisitorial, parecendo saber exatamente o que queria de nossa conversa.
– Você estaria disposto a se vestir como drag?
– Eu estaria disposto a me vestir como drag? – repeti a pergunta para meus ouvintes. – Com certeza. Não tenho nenhum problema com sso. Na verdade, tocaria pelado. Tenho um pau de 23 centímetros.
Todos na sala riram. Na outra extremidade da linha, Gene ficou mudo.
– Ah, tudo bem – ele disse, finalmente.
Gene me revelou que gostou que eu estivesse disposto a fazer qualquer coisa para ter êxito, pois ele também queria muito isso. Conversamos por um bom tempo e, durante nossa conversa, ele me contou que tinha uma banda com seu amigo Paul chamada Wicked Lester … … …
-------------
Além da banda, sempre gostei dos personagens, personas públicas da banda. E do Eric Carr.
Comprei despretensiosamente a autobiografia “Makeup to Breakup – Minha Vida Dentro e Fora do Kiss”, do Peter Criss assinado pelo ghost writter (nem tão ghost), Larry “Ratso” Sloman, creditado.
Nem tão despretensiosamente, na verdade, pq já tinha lido uns trechos traduzidos pelo Whiplash. Especialmente um bastante perverso de episódio ocorrido com sua avó senil. E não me arrependi.
Tal como em autobiografias ghost writters recentes, como as de Lobão e Nasi, o sujeito aqui se considera uma sumidade, figura de suma importânca pra música. Por outro lado, não há qualquer semelhança entre esta bio e as de Lobão, Nasi e Tim Maia (a do Nelson Motta) no q se refere a amenidades: Criss simplesmente joga farofa pra todo lado!
Dá nome de produtor cocainômano e hostil (Bob Ezrin), nomeia discos em q tocou numa faixa só (“Destroyer”. Aliás, em q ninguém da banda, segundo ele, tocou), outros em q só ganhou crédito (“Unmasked”. Em q Ace Frehley ñ tocou), diz q o “Alive I” só teve a bateria ao vivo (tudo o mais, regravado em estúdio). Q teve turnê em q ñ tocou, e tiveram Titico Torres e Carmine Appice fazendo o “homem gato” e etc.
Entrega podres inenarráveis do sátiro Gene Simmons (há um trote com um sósia, inacreditável), ñ consegue entregar se Paul Stanley é ou ñ gay e descreve Ace Frehley (memorável tb o teste do sujeito!) como um viciado psicótico de tal ordem q Dee Dee Ramone ficou parecendo um escoteiro, comparando. Há tiros, surubas, intrigas, desmandos, máfia, tentativa de suicídio, amizade com John Belushi (putz!), casamento com coelhinha da Playboy.
Tô curtindo. E percebendo ñ se precisar ser fã doente da banda pra acompanhar: tá tudo muito bem escrito (a despeito dumas grosserias de tradução,) e detalhado.
Chega a ser vertiginoso, embora compreensível: assumidamente narcisista, deve ser um falastrão do cacete pessoalmente; fora q se acha um baterista foderoso. Ainda ñ acabei: estou na página 228 (de 384 totais) e no Capítulo 14 (de 21). E tb entendendo pq a seção de agradecimentos inteira 4 páginas, com várias menções a advogados.
Simmons e Stanley devem estar se lixando. E Criss, devia estar precisando de grana.
– Alô, aqui é Gene Simmons. Li seu anúncio e gostaria de lhe fazer algumas perguntas – o cara disse.
Ele tinha uma voz grave e enunciava cada palavra como se fosse um professor falando com um aluno.
– Ah, claro, manda ver! – eu disse.
Para ser honesto, não estava esperando muito dessa ligação. Recebi algumas respostas para o anúncio e fui a algumas audições no Village e uma em Yonkers. Todas as bandas eram muito ruins.
– Qual é sua altura? – Gene perguntou.
– Tenho 1,78 metro.
– Você é gordo?
– Não, sou agradável e magro. – Eu era um palito. Era um músico morto de fome.
– Tem cabelo comprido?
– Sim, alcança abaixo de minhas tetas – respondi.
– Você se considera alguém bonito, com boa aparência ou gracioso?
Era um teste de múltipla escolha? Estava ficando ridículo. Assim, virei-me para meus amigos no apartamento, que estavam escutando mnhas respostas.
– Eu tenho boa aparência? – perguntei a eles.
– Positivo! – eles gritaram.
– Sou muito bonito – eu garanti.
Tinha de dar uma lição naquele cara. Ele era muito meticuloso em sua sequência inquisitorial, parecendo saber exatamente o que queria de nossa conversa.
– Você estaria disposto a se vestir como drag?
– Eu estaria disposto a me vestir como drag? – repeti a pergunta para meus ouvintes. – Com certeza. Não tenho nenhum problema com sso. Na verdade, tocaria pelado. Tenho um pau de 23 centímetros.
Todos na sala riram. Na outra extremidade da linha, Gene ficou mudo.
– Ah, tudo bem – ele disse, finalmente.
Gene me revelou que gostou que eu estivesse disposto a fazer qualquer coisa para ter êxito, pois ele também queria muito isso. Conversamos por um bom tempo e, durante nossa conversa, ele me contou que tinha uma banda com seu amigo Paul chamada Wicked Lester … … …
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Além da banda, sempre gostei dos personagens, personas públicas da banda. E do Eric Carr.
Comprei despretensiosamente a autobiografia “Makeup to Breakup – Minha Vida Dentro e Fora do Kiss”, do Peter Criss assinado pelo ghost writter (nem tão ghost), Larry “Ratso” Sloman, creditado.
Nem tão despretensiosamente, na verdade, pq já tinha lido uns trechos traduzidos pelo Whiplash. Especialmente um bastante perverso de episódio ocorrido com sua avó senil. E não me arrependi.
Tal como em autobiografias ghost writters recentes, como as de Lobão e Nasi, o sujeito aqui se considera uma sumidade, figura de suma importânca pra música. Por outro lado, não há qualquer semelhança entre esta bio e as de Lobão, Nasi e Tim Maia (a do Nelson Motta) no q se refere a amenidades: Criss simplesmente joga farofa pra todo lado!
Dá nome de produtor cocainômano e hostil (Bob Ezrin), nomeia discos em q tocou numa faixa só (“Destroyer”. Aliás, em q ninguém da banda, segundo ele, tocou), outros em q só ganhou crédito (“Unmasked”. Em q Ace Frehley ñ tocou), diz q o “Alive I” só teve a bateria ao vivo (tudo o mais, regravado em estúdio). Q teve turnê em q ñ tocou, e tiveram Titico Torres e Carmine Appice fazendo o “homem gato” e etc.
Entrega podres inenarráveis do sátiro Gene Simmons (há um trote com um sósia, inacreditável), ñ consegue entregar se Paul Stanley é ou ñ gay e descreve Ace Frehley (memorável tb o teste do sujeito!) como um viciado psicótico de tal ordem q Dee Dee Ramone ficou parecendo um escoteiro, comparando. Há tiros, surubas, intrigas, desmandos, máfia, tentativa de suicídio, amizade com John Belushi (putz!), casamento com coelhinha da Playboy.
Tô curtindo. E percebendo ñ se precisar ser fã doente da banda pra acompanhar: tá tudo muito bem escrito (a despeito dumas grosserias de tradução,) e detalhado.
Chega a ser vertiginoso, embora compreensível: assumidamente narcisista, deve ser um falastrão do cacete pessoalmente; fora q se acha um baterista foderoso. Ainda ñ acabei: estou na página 228 (de 384 totais) e no Capítulo 14 (de 21). E tb entendendo pq a seção de agradecimentos inteira 4 páginas, com várias menções a advogados.
Simmons e Stanley devem estar se lixando. E Criss, devia estar precisando de grana.
Nino- Membro
- Mensagens : 71
Localização : Brasil
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