PB vs JB - Sumir na banda

Eu acho que há pessoal que confunde tocar bem com tocar algo de difícil execução! Eu acho que o que ele toca é de difícil execução, agora bem é que ele não toca!

Eu não poria esse solo nos highlights dele (ao contrario da performance que postei um pouco acima)

Esse vídeo me lembrou um meme que eu vi hoje mais cedo

Curiosidade aleatória: antes do "The Who" o Entwistle era músico de Jazz...

Henri-Q escreveu:^

Aqui em SP normalmente esse repertório que você citou é coisa de baile, onde o público é mais velho e bem festeiro.

Os que eu citei fazem parte de Rock Bar... normalmente com parede pintada de preto e um monte de motoca daquelas bem parrudonas na frente. É bem divertido também, mas é sempre + do mesmo.

O que tenho visto é cada vez menos disso. Tocar rock já não agrada como há alguns anos. A não ser que se toque em um bar como você disse, com gente de preto, que são os bares onde geralmente se toca em troco de cerveja ou por cachê irrisório (pela minha experiência sei que é assim).

Mas nos bares modernos de um modo geral o público mudou bastante com os anos. Onde era comum escutar rock, tem cada vez menos rock. Nos bares em que toco, muita gente não conhece ou não gosta de muitos rocks manjados por aí (Bon Jovi, Pearl Jam, etc.). Definitivamente não são músicas agradáveis, daquelas em que o público delira. Coisa brega então, tipo Iron Maiden, meu Deus...esquece, é pedir para a banda nunca mais voltar no bar.

Agora, se tocar alguma música nacional, mesmo que rock (Barão Vermelho, Cazuza, Legião Urbana), o povo delira.

Ou então coisas como Tim Maia, Seu Jorge...Meu Deus, uma delícia tocar, não tem um que fica parado lá embaixo. Alguns medleys de Sidney Magal ou pagode anos 90 são muito divertidos de fazer. A turma abraça com gosto. E são coisas um milhão de vezes mais empolgantes de tocar, principalmente para um baixista, do que Guns 'n' roses, Smoke on the Water ou Born To Be Wild.

Eu já tô enjoado não é de hoje de tocar essas porcarias desses rocks manjados e chatos, hehe. E o público maior não gosta. Nem a galera mais jovem. As coisas mudaram, estamos em outros tempos. O rock não é mais o mainstream.

allexcosta escreveu:

Stormbringer escreveu:Curiosidade aleatória: antes do "The Who" o Entwistle era músico de Jazz...

Pas nega dele.

Só pode ser isso, kkkkk.

Jãozeiro escreveu:O rock não é mais o mainstream.

Virou trap né. Coisa horrível...

Stormbringer escreveu:a versao de estudio é muito mais comportada... eu prefiro a versão caótica

Eu também.

Jãozeiro escreveu:

Henri-Q escreveu:^

Aqui em SP normalmente esse repertório que você citou é coisa de baile, onde o público é mais velho e bem festeiro.

Os que eu citei fazem parte de Rock Bar... normalmente com parede pintada de preto e um monte de motoca daquelas bem parrudonas na frente. É bem divertido também, mas é sempre + do mesmo.

O que tenho visto é cada vez menos disso. Tocar rock já não agrada como há alguns anos. A não ser que se toque em um bar como você disse, com gente de preto, que são os bares onde geralmente se toca em troco de cerveja ou por cachê irrisório (pela minha experiência sei que é assim).

Mas nos bares modernos de um modo geral o público mudou bastante com os anos. Onde era comum escutar rock, tem cada vez menos rock. Nos bares em que toco, muita gente não conhece ou não gosta de muitos rocks manjados por aí (Bon Jovi, Pearl Jam, etc.). Definitivamente não são músicas agradáveis, daquelas em que o público delira. Coisa brega então, tipo Iron Maiden, meu Deus...esquece, é pedir para a banda nunca mais voltar no bar.

Agora, se tocar alguma música nacional, mesmo que rock (Barão Vermelho, Cazuza, Legião Urbana), o povo delira.

Ou então coisas como Tim Maia, Seu Jorge...Meu Deus, uma delícia tocar, não tem um que fica parado lá embaixo. Alguns medleys de Sidney Magal ou pagode anos 90 são muito divertidos de fazer. A turma abraça com gosto. E são coisas um milhão de vezes mais empolgantes de tocar, principalmente para um baixista, do que Guns 'n' roses, Smoke on the Water ou Born To Be Wild.

Eu já tô enjoado não é de hoje de tocar essas porcarias desses rocks manjados e chatos, hehe. E o público maior não gosta. Nem a galera mais jovem. As coisas mudaram, estamos em outros tempos. O rock não é mais o mainstream.

Como já foi dito aqui algumas vezes, "eu não vou botar cachorro nessa briga", mas eu tenho outra visão de muito do que foi dito aqui.

O Rock não é mais unanimidade, fato. Mas segundo a Forbes e as arrecadações de 2018, não parece ter deixado de ser mainstream. Talvez tenha deixado aqui no Brasil, e esse fenômeno se deve a muitas coisas, dentre elas (falando sobre RJ) a falta de um raio de um circuito underground com o mínimo de decência.

Mas por outro lado, estamos na era da internet. Graças a Deus, as TVs e rádios ditam muito menos a moda que nos anos 80, 90 e 2000. Tinha mesmo de ser assim. Eu espero a falência e de todos esses veículos arcaicos de comunicação. É inevitável...

Ninguém, ninguém merece mesmo o tal ritmo do momento.

Quanto aos baixistas de rock... Bem, na verdade pouquíssimos deles eram baixistas de profissão. Talvez meia dúzia, se muito. A maioria eram guitarristas que aderiram ao baixo elétrico, e falando sobre Rock exclusivamente, foram "descobrindo" uma forma de usar seu instrumento.

Se isso os impedia de montar solos mirabolantes e bem trabalhados, o que é bem verdade, não os atrapalhava na hora de criar acompanhamentos interessantes e muitas vezes, cheios de sentimentos. A lista é grande, mas não penso em colocar aqui exemplos que não atrairiam a atenção de vocês.

Quanto a Entwistle, foi ele quem botou o baixo na frente das bandas de Rock. Foi depois sucedido por gente como Squier, Tim Bogert, Andy Fraser e muitos outros, e vale lembrar que algumas dessas canções podem ser reconhecidas por muita gente mundo afora.

Meu filho se interessou pelo baixo. Queria tocar Come Together, que é uma das belas linhas de baixo do Rock. Eu ensinei, e depois que ele sabia pra onde ir, eu botei um vídeo do Wooten, que deve ser um dos baixistas que menos me chama atenção, e disse a ele algo como "você tem de saber que isso aqui também existe"!

Ele se interessou, mas só o tempo irá dizer pra onde ele vai.

Abaixo a lista da Forbes, que embora não contenha muitos Rockers ou grupos que eu admiro, ainda atesta a força do Rock entre as 30 turnês mais bem sucedidas de 2018.

https://forbes.com.br/listas/2018/12/30-musicos-mais-bem-pagos-de-2018/

allexcosta escreveu:

Stormbringer escreveu:Curiosidade aleatória: antes do "The Who" o Entwistle era músico de Jazz...

Pas nega dele.

Bom, como eu não sabia dessa história, fiz uma pesquisa a respeito e descobri algumas coisas interessantes.

Resumindo a ópera, Entwistle, nascido em 1944, era filho de um trompetista e de uma pianista. Ele foi o único membro do The Who a ter uma educação musical formal, começando a tocar piano aos 7 anos de idade. Aos 11 anos ele começou a tocar trompete. John fez um teste para a Middlesex Symphony Youth Orchestra, foi aprovado e, na orquestra, passou a tocar trompa. Na escola, ele conheceu Pete Townshend e ambos (Pete no banjo e John no trumpete) acabaram fazendo parte de uma banda de jazz tradicional, The Confederates.

Nesta banda, Pete e John se apresentaram pela primeira vez em público tocando 2 temas instrumentais no Acton Congregational Church Youth Club. A data foi 6 de dezembro de 1958 e o público, 10 pessoas.

A banda durou pouco tempo. Pete e John decidiram tocar rock e o resto, bom, o resto é história.

Para quem quiser saber mais detalhes, eis algumas fontes.

https://www.loudersound.com/features/john-entwistle-i-just-wanted-to-play-louder-than-anyone-else

Aqui Pete Townshend fala sobre o The Confederates e o porquê dele ter saído dela(em inglês).

http://gpatt.customer.netspace.net.au/cream/john_entwistle.htm

Stormbringer escreveu:

Eu não poria esse solo nos highlights dele (ao contrario da performance que postei um pouco acima)

Nem eu. E aquele timbre também não ajuda nada.

Zubrycky escreveu:

Bom, como eu não sabia dessa história, fiz uma pesquisa a respeito e descobri algumas coisas interessantes.

Resumindo a ópera, Entwistle, nascido em 1944, era filho de um trompetista e de uma pianista. Ele foi o único membro do The Who a ter uma educação musical formal, começando a tocar piano aos 7 anos de idade. Aos 11 anos ele começou a tocar trompete. John fez um teste para a Middlesex Symphony Youth Orchestra, foi aprovado e, na orquestra, passou a tocar trompa. Na escola, ele conheceu Pete Townshend e ambos (Pete no banjo e John no trumpete) acabaram fazendo parte de uma banda de jazz tradicional, The Confederates.

Nesta banda, Pete e John se apresentaram pela primeira vez em público tocando 2 temas instrumentais no Acton Congregational Church Youth Club. A data foi 6 de dezembro de 1958 e o público, 10 pessoas.

A banda durou pouco tempo. Pete e John decidiram tocar rock e o resto, bom, o resto é história.

Para quem quiser saber mais detalhes, eis algumas fontes.

https://www.loudersound.com/features/john-entwistle-i-just-wanted-to-play-louder-than-anyone-else

Aqui Pete Townshend fala sobre o The Confederates e o porquê dele ter saído dela(em inglês).

http://gpatt.customer.netspace.net.au/cream/john_entwistle.htm

Neste tópico abaixo há uma discussão muito interessante (sugiro a leitura) a respeito de como Entwistle contribuiu para o The Who tocando trompa, trumpete e fazendo os arranjos de metais (outra coisa que eu não sabia).

https://forums.stevehoffman.tv/threads/john-entwistle-and-his-french-horn.501194/

Outra curiosidade: Além de ter sido um pioneiro e gravado o primeiro solo de baixo em uma canção de rock ("My Generation"), John Entwistle, em sua busca por timbres agudos, teve um papel fundamental no desenvolvimento e na popularização das cordas roundwound.

http://www.rotosound.com/swing-bass-66/

http://www.rotosound.com/history-2/

https://www.mia.org.uk/2017/01/in-case-you-missed-it-an-excellent-article-about-rotosound-in-the-times/

https://www.fender.com/articles/tech-talk/bass-strings-101

http://deltona.birdnest.org/~acc.hahnv2/VCOM362/Project%201%20-%20Final%20-%20Victor%20Hahn/strings.html

https://www.omgmusic.com/images/MTRotosoundOct11Special.pdf

Alguns anúncios da época








http://www.thewho.info/proads28.htm

Bruno da Rosa escreveu:

Jãozeiro escreveu:O rock não é mais o mainstream.

Virou trap né. Coisa horrível...

Aqui em Curitiba o rock ainda domina bem..
É o que toca na maioria dos bares de sucesso daqui.

Aqui em Niterói - Itaipu os barzinhos só rola rock !

Em tempo , tenho vizinhos que ensaiam rock também e o agarrado da minha casa ao lado direito em direção a rua ( aqui é condomínio ) , o vizinho nas festinhas dele só rola Funk Carioca , Sertanejo sofrência e karaokê com todo mundo berrando !

Zubrycky escreveu:

Zubrycky escreveu:

JAZZigo escreveu:Talvez por causa das minhas limitações, mas confesso que ainda não captei a a mensagem do Mestre Zubrycky. Com todo respeito, seus argumentos neste tópico me parecem um tanto quanto prolixos.

Não seja por isso.

Vamos lá... O que você não entendeu, exatamente?

Perdoe-me por não esperar a sua resposta, meu caro. Preciso dormir, terei um dia cheio amanhã e muito provavelmente não acessarei a internet amanhã... Sendo assim, tomarei a liberdade de me adiantar.

Em primeiro lugar, a prolixidade não foi minha culpa. Muita coisa aconteceu ao mesmo tempo (Algo corriqueiro em tópicos movimentados), busco ser o mais exato possível em minhas exposições e certos argumentos exigem mais elaboração do que outros. De qualquer forma, resumirei ao máximo a ópera no que se refere à parte que me toca.

1) Foi dito que o timbre do Lemmy naquele vídeo era um péssimo som de baixo.

Contra argumentei dizendo que para mim aquele timbre era um ótimo exemplo do timbre que um Rickenbacker pode ter quando usado da forma que o Lemmy o usou (até enfatizei o modo peculiar como o Lemmy regulava o amplificador) e relembrei nesse ínterim que o intuito de se usar efeitos em um instrumento é justamente mudar o timbre dele.

2) Foi dito que o Lemmy era um péssimo baixista.

Expus as razões pelas quais eu penso justamente o contrário.

3) Foi feita a comparação entre Lemmy e Nathan East.

Em minha argumentação a respeito disso, apontei para o fato destes dois músicos serem completamente diferentes entre si e que existe uma enorme diferença entre ser um sideman que sempre toca/grava estilos musicais diferentes com pessoas diferentes e ser alguém que sempre toca/grava o mesmo estilo musical com as mesmas pessoas.

4) O Allex me perguntou o que eu achava do The Who e do John Entwistle.

Forneci a ele uma resposta baseada na análise que fiz a respeito dos elementos musicais sui generis daquela banda.  

5) O Allex falou que vivemos em universos paralelos.

Corroborei a teoria dele.

6) Qual foi o propósito dos vídeos que postei?

Bom, naquela altura do campeonato o assunto era timbres horrendos de baixo e, como eu mesmo deixei muito bem claro desde o princípio quando eu os postei (Vide a expressão em negrito "com perdão da piada" e o emoticon de troll no quote abaixo), os dois primeiros vídeos (Entwistle e Burton) foram, conforme dito, apenas e tão somente uma piada porque, macaco velho que sou por aqui, já sabia de antemão que ele os detestaria, tanto pelos timbres quanto pelos baixistas...

(Aliás, tendo em vista as coisas que já vi por aqui, ficaria muito, muito surpreso se ele tivesse visto algo positivo neles).

Já terceiro vídeo (Fieldy) foi postado à sério (vide no quote abaixo a expressão em negrito "Piadas à parte") como um exemplo do que eu posso considerar como sendo "o pior som de baixo que já ouvi na vida".

Sobre a piada, lamento qualquer inconveniente e, bom, em minha defesa, não posso ser de forma alguma acusado de falta de aviso. E, piada à parte, o desenrolar dos acontecimentos mostrou que eu não estava errado em minhas previsões.

Relembrando...

Zubrycky escreveu:

Zubrycky escreveu:

Agora, sobre timbres de baixo, com o perdão da piada, não creio que você goste disso...

(John Entwistle)

(Cliff Burton)

Piadas à parte, pessoalmente e analisando apenas o timbre do baixo, esse é um exemplo do que eu chamaria de "o pior som de baixo que já ouvi na vida"...

(Fieldy)

allexcosta escreveu:

Zubrycky escreveu:Agora, sobre timbres de baixo, com o perdão da piada, não creio que você goste disso...

Claro que não. É péssimo, mal tocado, "all over the place", sem nexo, de péssimo gosto. O segundo, do Burton, é abaixo da crítica...

Zubrycky escreveu:Piadas à parte, pessoalmente e analisando apenas o timbre do baixo, esse é um exemplo do que eu chamaria de "o pior som de baixo que já ouvi na vida"...

Korn é bizarro também, tão ruim quanto os outros exemplos.

Eu sabia que você não gostaria...

Espero ter esclarecido todas as suas dúvidas.

Não mesmo. Para mim, a prolixidez continua e, juntamente com os vídeos que você postou, desvirtuou definitivamente o tópico, malheureusement.

BH só rock nos bares, há um circuito do rock. Em contrapartida não há mais espaço para bandas autorais, só covers.

E aqui em casa o jazz Bass continua com som lindo mas meio sumido....

E o meteoro está a caminho...... Pra quando?

Paulo Penna escreveu:BH só rock nos bares, há um circuito do rock. Em contrapartida não há mais espaço para bandas autorais, só covers.

QUE TRISTEZA

Nessas horas eu concordo com o Alex, roqueiro é tudo idiota...

E não ser mainstream não é demérito algum. Acho que é até uma qualidade. O povo do rock criou uma ideia na cabeça que é um bocado arrogante e prepotente. Que só isso presta... É complicado, pois poucos gêneros musicais têm perfil de publico tão engajado.

Boa Allex
Logo que entrei no fórum vi vc falando bastante de axé, que para mim era só é o tchan. Fui no YouTube procurar um vídeo de Full álbum de axé e acho que cheguei na banda Eva. Um dos comentários era fantástico. Algo do tipo:

Comentário u2b escreveu:agora que conheço Axé sou uma pessoa feliz se comparado ao tempo que eu curtia heavy metal do Satã

AndréBurger escreveu:Boa Allex
Logo que entrei no fórum vi vc falando bastante de axé, que para mim era só é o tchan. Fui no YouTube procurar um vídeo de Full álbum de axé e acho que cheguei na banda Eva. Um dos comentários era fantástico. Algo do tipo:

Comentário u2b escreveu:agora que conheço Axé sou uma pessoa feliz se comparado ao tempo que eu curtia heavy metal do Satã

Paulo Penna escreveu:BH só rock nos bares, há um circuito do rock. Em contrapartida não há mais espaço para bandas autorais, só covers.

Aqui em Curitiba rola uns autorais sim.. Embora a maioria seja cover, realmente.

Mas bandas como Blindagem e Electric Mob (banda do cara do The Voice), por exemplo, costumam atrair público

allexcosta escreveu:

JAZZigo escreveu:Para mim, a prolixidez continua

O Mitzuplicky sempre foi assim, desde que entrou no fórum. Faz parte do processo.

Tem razão, Alex. O tempo vai passando... acho que preciso controlar minha rabugentice.

Minhas sinceras desculpas ao amigo Zubrycky. Bola pra frente!

allexcosta escreveu:

JAZZigo escreveu:Para mim, a prolixidez continua

O Mitzuplicky sempre foi assim, desde que entrou no fórum. Faz parte do processo.

JAZZigo escreveu:

allexcosta escreveu:

JAZZigo escreveu:Para mim, a prolixidez continua

O Mitzuplicky sempre foi assim, desde que entrou no fórum. Faz parte do processo.

Tem razão, Alex. O tempo vai passando... acho que preciso controlar minha rabugentice.

Minhas sinceras desculpas ao amigo Zubrycky. Bola pra frente!

Está tudo bem, meu amigo. Te confesso que também sinto a passagem dos anos e também tenho que controlar a rabugentice. Sei bem como é isso.

Forte abraço!

ˆ

Aqui em João Pessoa na PARAÍBA o rock só cresce, e não é na cena underground. São bares e pubs bem estruturados e para públicos diferentes de jovens bêbados com camisa de banda desbotada e apenas com o dinheiro da passagem no bolso. São ambientes em que bandas com 4 integrantes estão faturando entre 1500$ à 4000$ por tocada, dependendo do dia. O único problema é que a cena não tem muito espaço para a música autoral.

Vale ressaltar que, ao contrário do que foi dito, tocar Iron Maiden, ACDC, Black Sabbath... não são atestados de óbito para as bandas. Aqui tem banda que toca isso e mais Scorpions, Metallica, Guns, Whitesnake, Peter Frampton, Alice in Chains, Kansas, Beatles, The Who, Survivor, Deep Purple... e são só sucesso e garantia de casa lotada.

NETOULTRA escreveu:Estou ficando velho e com a velhice o direito de falar besteira...
1- O som do baixo no meu retorno / cubo me agradando é o que importa... Se vai ta bom no pa, se vai sumir, se a banda vai ouvir não faz diferença nenhuma pra mim...
Admito, estou ficando velho, ranzinza...

e o pior não tenho nem 60 anos...
E vou concordar com tudo acima. Mas devo dizer, que não tenho experiência para concordar ou não, já que nem banda tenho. Mas se tiver um dia, a paz que procuro está no f***-se que eu direi.

allexcosta escreveu:

Jãozeiro escreveu:Acho que já dá pra tirar alguma conclusão.

Que PB corta como faca quente na manteiga porque é o que meu ídolo danadão "from hell" usa.
E que JB some completamente na banda porque é o que esses caras cheios de técnica, loucos por agudos e que tocam com qualquer pessoa, diferente do meu ídolo "from hell" que só toca na banda que ele fundou, usam.

Interessante esta colocação, e explico: Meus ídolos no instrumento não tocam PBass. Ou se tocaram, foi bem nos primórdios, e lá pelo ano de 1972, não havia MTV e mal-mal (ou será mau-mau?) o Sábado Som Especial na Globo aos sábados à tarde. Não me lembro de ninguém tocando PBass que eu admirasse.
Nunca soube que o AJ tenha tocado PB, e olha que comecei a admirá-lo quando ouvi o álbum do Al Di Meola, Elegant Gypsy. Meu primeiro ídolo foi o Chris Squire e naquele anos todo mundo falava que era Rickenbacker. Só muito mais tarde, vendo vídeos dos primeiros trabalhos percebi que ele tinha um PBass 51. Nunca desejei ter um Rick ou Fodera, independente de ter grana para isso.
Quando peguei um acústico e comecei a aprender com arco descobri o som da minha alma.PBass é, imho, o que mais se aproxima em sentimento àquele som de acústico.

Renato Aversari escreveu:O único problema é que a cena não tem muito espaço para a música autoral.

Então Renato, isso é bom, mas não da pra dizer que a cena rock está crescendo, está comendo o próprio rabo né, já que nada está sendo produzido.
O rock ta virando já tem um tempo uma coisa de nicho, igual blues e jazz: vai ter lugar especializado desse tipo de música só tocando coisa do passado e raramente tendo algo novo...

Aqui em Goiania tem mais lugar tocando rock que tocando sertanejo... Sério. Alias, nem sei se tem algum lugar, sem ser casa de show, que toque sertanejo ao vivo!
Só que, em todo barzinho de rock ou pub maior é comum ver banda cover, banda tributo.
Eu estava em dois projetos de pop rockzinho que paulista não chama de rock(Alex), e tambem uma banda tributo de Black Sabbath, Deep Purple & Familia(Rainbow, Dio, Ozzy, Whitesnake) e que sempre estávamos tocando nesses lugares, só que, apesar de eu AMAR essas musicas, eu decidi sair pra me dedicar a criar musica que ainda não existia, a vibe é outra.
E sempre pinta convite pra fazer banda tributo de Doors, Kiss, Whitesnake, AC/DC... Queen, depois do filme virou coqueluche, deve ter umas 4 bandas em goiania tocando isso... Eu aceitaria todos esses convites se música fosse o que colocasse pão na minha mesa. (In)felizmente não é, eu faço rock


E estamos desvirtuando o tópico faz tempo, né? Mas o rock só voltaria a ser mainstream(ou pouca coisa de rock foi, se mainstream for de Whitney Houston pra cima) se o gosto pela renovação fosse o mesmo que o milhonésimo cover de Highway to Hell...

Alguns baixos somem em bandas, pq querem dar um shutdown na própria existência...

allexcosta escreveu:

Stormbringer escreveu:Curiosidade aleatória: antes do "The Who" o Entwistle era músico de Jazz...

Pas nega dele.

Sério, fazia tempo que eu não ria de uma postagem na internet.

Renato Aversari escreveu:...São bares e pubs bem estruturados e para públicos diferentes de jovens bêbados com camisa de banda desbotada e apenas com o dinheiro da passagem no bolso...

Como estas empresas lucram então?

^"Diferente de bebados sem grana", são os famosos "barzinhos com porção de batata por 40 reais"

Mais ou menos isso aí Storm. Entrada de R$ 30 e Long Neck de Heineken R$ 10. Vc deixa facilmente R$ 100 lá dentro.

Tarcísio Caetano escreveu:
Quando peguei um acústico e comecei a aprender com arco descobri o som da minha alma.PBass é, imho, o que mais se aproxima em sentimento àquele som de acústico.

Vale lembrar que o duo Precision (em seu design original)/Fender Bassman foi pensado e criado especificamente com o intuito de oferecer aos contrabaixistas acústicos da época uma opção portátil e com a sonoridade do baixo acústico.

Zubrycky escreveu:

Tarcísio Caetano escreveu:
Quando peguei um acústico e comecei a aprender com arco descobri o som da minha alma.PBass é, imho, o que mais se aproxima em sentimento àquele som de acústico.

Vale lembrar que o duo Precision (em seu design original)/Fender Bassman foi pensado e criado especificamente com o intuito de oferecer aos contrabaixistas acústicos da época uma opção portátil e com a sonoridade do baixo acústico.

É um pouco chato de se tocar mas toca pluga um UBass num amp e vais mudar de opinião

Rui Lima escreveu:

Zubrycky escreveu:

Tarcísio Caetano escreveu:
Quando peguei um acústico e comecei a aprender com arco descobri o som da minha alma.PBass é, imho, o que mais se aproxima em sentimento àquele som de acústico.

Vale lembrar que o duo Precision (em seu design original)/Fender Bassman foi pensado e criado especificamente com o intuito de oferecer aos contrabaixistas acústicos da época uma opção portátil e com a sonoridade do baixo acústico.

É um pouco chato de se tocar mas toca pluga um UBass num amp e vais mudar de opinião

O UBass é uma das minhas GASes eternas.

Sobre o que disse anteriormente a respeito do duo Precision (em seu design original)/Fender Bassman, há uma observação a respeito disso em um número da edição americana Bass Player dedicada ao aniversário do Fender Precision bass. Amanhã pesquisarei nos meus arquivos para achar a citação exata.

Nai tem a ver com "sumir ou cortar mix", mas esse timbre "clássico" de P é lindimais!

Para ajudar... ou não...

no primeiro video, mesmo separando rock and roll de pop rock, hard rock e de classic rock, ainda assim teve bastante tempo de predominância

alguem mais apostaria que a trilha do primeiro video foi gravada num precision? ainda nao vi o segundo

Desde que apareceu tem sempre um de seus "filhos" circundando o topo... rsrsrsrsrs

O segundo é mais legal... tem 2 que quase não saem da lista.

eu jamais iria imaginar que ac/dc e led ficaram por tanto tempo nos top 10... e eu jamais iria imaginar que o Drake fazia tanto sucesso assim

Eu reconheço que sou extremamente ignorante sobre o "mercado" da música

Sim... quando vc vê os números, percebe o quanto o seu gosto influência na sua noção sobre certos assuntos. Não esperava alguns com vendas tão grandes assim. Tem um 2º boom do Elton John no fim dos anos 90 e o K-Pop (cantando em coreano, não em inglês, isso é muito importante lembrar) chegando pra desbancar muita gente...