PJ invertido, você deveria experimentar.
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Ai Allex você faz força para não entender Vixe!!!
O que estamos a dizer não é na base do coitadinho que tinha instrumento ruim e tal! É só que aquela sonoridade foi uma maneira dele se ouvir no contexto da banda e depois ficou porque o pessoal curtiu e pronto! Que mal tem? Eu e milhões de pessoas curtiram, tornou-se numa banda de culto!
Eu concordo com você em quase tu que diz do rock, mas concordo na ótica de que o pessoal do rock, principalmente daquele rock dos solos de guitarra, ser pretensioso, de achar que aquilo é que é tocar bem e que o resto não presta, isso é o defeito deles não eles gostarem do que gostam, você faz da música matemática, coisa ue efetivamente é mas também pode ser uma arte mais abrangente.
São discussões sobre o circo no palco?
E daí o que é a opera?
É musica com teatro, é uma encenação, e no entanto é musica erudita!
O que estamos a dizer não é na base do coitadinho que tinha instrumento ruim e tal! É só que aquela sonoridade foi uma maneira dele se ouvir no contexto da banda e depois ficou porque o pessoal curtiu e pronto! Que mal tem? Eu e milhões de pessoas curtiram, tornou-se numa banda de culto!
Eu concordo com você em quase tu que diz do rock, mas concordo na ótica de que o pessoal do rock, principalmente daquele rock dos solos de guitarra, ser pretensioso, de achar que aquilo é que é tocar bem e que o resto não presta, isso é o defeito deles não eles gostarem do que gostam, você faz da música matemática, coisa ue efetivamente é mas também pode ser uma arte mais abrangente.
São discussões sobre o circo no palco?
E daí o que é a opera?
É musica com teatro, é uma encenação, e no entanto é musica erudita!
Rui Lima- Membro
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Rui Lima escreveu:Que mal tem?
Rui Lima escreveu:tornou-se numa banda de culto!
allexcosta- Administrador
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Não há problema em gostar de coisas toscas, gosto não se discute! Agora tentar vender a ideia de que isso é algo genial, inovador o que quer que seja...
Convidado- Convidado
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
A partir de determinada ótica é inovador...Henri-Q escreveu:Não há problema em gostar de coisas toscas, gosto não se discute! Agora tentar vender a ideia de que isso é algo genial, inovador o que quer que seja...
A partir de outras, não...
Simples assim.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Henri-Q escreveu:Não há problema em gostar de coisas toscas, gosto não se discute! Agora tentar vender a ideia de que isso é algo genial, inovador o que quer que seja...
Amém.
É isso que eu tento dizer todo dia. Você gosta? Problema seu, ouça até seu ouvido explodir.
Mas esse papo de "criou uma sonoridade nova por causa do amp" é tudo besteira.
É ruim, é mal tocado. E vai atrapalhar na sua formação como músico.
allexcosta- Administrador
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Pois foi o que eu disse! O defeito é ser-se pretensioso!
Mas inovador foi!
Pouca gente no mundo criou um estilo seja do que for, que foi o caso dos Joy Division e isso tem valor!
Mas inovador foi!
Pouca gente no mundo criou um estilo seja do que for, que foi o caso dos Joy Division e isso tem valor!
Rui Lima- Membro
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Só matemática!
Rui Lima- Membro
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
no que inova?Mauricio Luiz Bertola escreveu:A partir de determinada ótica é inovador...Henri-Q escreveu:Não há problema em gostar de coisas toscas, gosto não se discute! Agora tentar vender a ideia de que isso é algo genial, inovador o que quer que seja...
A partir de outras, não...
Simples assim.
Convidado- Convidado
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Se o quesito de qualidade musical é o único que faz você gostar de musica, veja que o que você ouve é lixo se comprado com outras coisas, então vamos eliminando tudo então e só fica sobrando Bach que dizem que é o próprio Deus na figura de músico.
É isso , estou imaginando um interprete de Bach ouvindo as músicas que você ouvi e dizendo "É ruim, é mal tocado. E vai atrapalhar na sua formação como músico.", fique certo que é isto que acontece
É isso , estou imaginando um interprete de Bach ouvindo as músicas que você ouvi e dizendo "É ruim, é mal tocado. E vai atrapalhar na sua formação como músico.", fique certo que é isto que acontece
Rui Lima- Membro
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Não é isso... Gosto de Nirvana. Tenho dificuldade em pensar numa banda pior para exemplificar... Talvez Ramones KKK. Jamais vou dizer que algo de genial ali.. simplesmente gostoRui Lima escreveu:Se o quesito de qualidade musical é o único que faz você gostar de musica, veja que o que você ouve é lixo se comprado com outras coisas, então vamos eliminando tudo então e só fica sobrando Bach que dizem que é o próprio Deus na figura de músico.
É isso , estou imaginando um interprete de Bach ouvindo as músicas que você ouvi e dizendo "É ruim, é mal tocado. E vai atrapalhar na sua formação como músico.", fique certo que é isto que acontece
Convidado- Convidado
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
allexcosta escreveu:Henri-Q escreveu:Não há problema em gostar de coisas toscas, gosto não se discute! Agora tentar vender a ideia de que isso é algo genial, inovador o que quer que seja...
A influência de Joy Division e do New Order na música feita por outras bandas nos anos 80 - influência que continua a ser perene - fala por si só a respeito da genialidade e inovação que estas bandas apresentaram em suas respectivas épocas.
allexcosta escreveu:
Mas esse papo de "criou uma sonoridade nova por causa do amp" é tudo besteira.
É ruim, é mal tocado. E vai atrapalhar na sua formação como músico.
Besteira? Muito pelo contrário. As coisas acontecem como aconteceram, queiramos ou não, aceitemos ou não. A história segue o seu curso e muitas vezes, o curso é determinado por pequenos e grandes acidentes.
Quanto ao Joy Division, não posso falar por outras pessoas, mas devo dizer que essa banda não atrapalhou em nada a minha formação musical. Au contraire, aprendi bastante ao estudar o estilo de Peter Hook.
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Oi henri, não coloquei o quote, estava respondendo ao Allex falando com o Allex.
E concordo com o que disseste e também concordo com a maior parte das coisas que diz o ALlex mas acho que ele é conceituoso de igual forma dos rockeiros só isso.
E concordo com o que disseste e também concordo com a maior parte das coisas que diz o ALlex mas acho que ele é conceituoso de igual forma dos rockeiros só isso.
Rui Lima- Membro
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
^
Rui pode até ser que eu concorde com a questão do preconceito em outras discussões que já acompanhei. Mas nessa eu concordo com ele...
Penso que colocações genéricas do tipo influenciou um monte de bandas não representam nada de inovação. Queria um exemplo concreto do tipo: Flea introduziu elementos de funk no rock tirando uma legião de baixistas do universo das semicolcheias
Rui pode até ser que eu concorde com a questão do preconceito em outras discussões que já acompanhei. Mas nessa eu concordo com ele...
Penso que colocações genéricas do tipo influenciou um monte de bandas não representam nada de inovação. Queria um exemplo concreto do tipo: Flea introduziu elementos de funk no rock tirando uma legião de baixistas do universo das semicolcheias
Convidado- Convidado
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Henri-Q escreveu:Não é isso... Gosto de Nirvana. Tenho dificuldade em pensar numa banda pior para exemplificar... Talvez Ramones KKK. Jamais vou dizer que algo de genial ali.. simplesmente gostoRui Lima escreveu:Se o quesito de qualidade musical é o único que faz você gostar de musica, veja que o que você ouve é lixo se comprado com outras coisas, então vamos eliminando tudo então e só fica sobrando Bach que dizem que é o próprio Deus na figura de músico.
É isso , estou imaginando um interprete de Bach ouvindo as músicas que você ouvi e dizendo "É ruim, é mal tocado. E vai atrapalhar na sua formação como músico.", fique certo que é isto que acontece
Antes que o esquadrão anti-rock lance as suas bombas sobre mim, deixo bem claro que obviamente não direi que Dee Dee Ramone foi o melhor baixista da história da música (e tampouco farei alguma observação do gênero sobre os demais instrumentistas do grupo). Dito isso, dentro do contexto histórico vigente na época do lançamento de seu primeiro disco, The Ramones pode ser visto sim como uma banda genial (À sua maneira despretensiosa, por supuesto). "Blitzkrieg Bop", primeira música do primeiro disco da banda, pode ser interpretada como sendo uma canção na qual o gênero musical rock'n'roll encontra-se destilado à sua mais pura essência e, portanto, livre de todo e qualquer elemento desnecessário. Se pensarmos que isso aconteceu numa era em que - é importante termos isso em vista - o punk rock não existia e numa época que o rock estava dominado pelas sonoridades virtuosísticas do rock progressivo (Estilo que, aliás, adoro) há de se convir que a sonoridade do Ramones era, ao seu modo e por oferecer aos ouvintes de então uma volta do rock'n'roll à concisão e às forma mais simples do passado deste gênero musical, algo revolucionário.
Gostando ou não do Ramones (O que é um direito de cada um, ainda mais num caso de uma banda que pode muito bem servir como a definição do conceito musical de "Ame-o ou deixe-o" ), eles deixaram, inegavelmente, a sua marca na história da música e sua sonoridade sobrevive nas inúmeras bandas que eles influenciaram e influenciam em todo o mundo.
https://study.com/academy/lesson/the-ramones-history-songs.html
https://uproxx.com/music/ramones-debut-album-punk-rock/
https://consequenceofsound.net/2016/04/1-2-3-40-how-the-ramones-inspired-a-generation/
https://www.theguardian.com/music/2016/feb/02/forty-years-of-the-ramones-they-were-the-smartest-dumb-band-you-ever-heard
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Henri-Q escreveu:
Penso que colocações genéricas do tipo influenciou um monte de bandas não representam nada de inovação. Queria um exemplo concreto do tipo: Flea introduziu elementos de funk no rock tirando uma legião de baixistas do universo das semicolcheias
Qualquer banda capaz de criar uma sonoridade própria pode ser vista como uma inovação, ainda que essa banda acabe não influenciando outros grupos.
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Muito texto pra pouco argumento. Dê um exemplo menos abstrato
Convidado- Convidado
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Henri-Q escreveu:
Penso que colocações genéricas do tipo influenciou um monte de bandas não representam nada de inovação. Queria um exemplo concreto do tipo: Flea introduziu elementos de funk no rock tirando uma legião de baixistas do universo das semicolcheias
Sobre o Flea, pouca gente sabe disso, mas ele teve, por algum tempo, uma banda chamada Still.
Essa banda era um tributo ao Joy Division e contava com John Frusciante na guitarra e Josh Klinghoffer na bateria.
Em uma de minhas Bass Player americanas*, o Flea fala en passant a respeito dessa banda numa entrevista e sobre como tocar neste projeto fez com que ele desenvolvesse a técnica de palheta, o que fez crescer como músico e também levou à criação posterior de linhas de baixo como as de "Parallel Universe".
*posso procurar a frase exata, caso você queira.
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Mauricio Luiz Bertola escreveu:A partir de determinada ótica é inovador...
A partir de outras, não...
Simples assim.
Bertola, vamo falar as coisas como elas são.
Você toca há o quê, algumas décadas correto?
E quantas vezes eu já te vi escrever aqui que você não tem técnica, que não consegue tocar isso ou aquilo, que não seria capaz de acompanhar essa ou aquela música, artista, etc?
E sabe porque isso acontece? Porque você escuta essas coisas aí e seus standards são sempre baixos.
É o equivalente a uma pessoa decidir que só vai aprender a falar 3 ou 4 frases, tipo "quanto custa?" ou "bom dia", ao invés de aprender a falar sua língua pátria.
A ambição em aumentar seu vocabulário musical é uma coisa importante quando você toca um instrumento.
Não tem problema você gostar de REM ou U2. Eu gosto de ouvir guitarradas do Pará, mas não vou ficar tocando o baixo pé-de-boi que elas têm. Eu vou tentar tocar igual ao Anthony Jackson. Porque se eu tiver um vocabulário do Anthony Jackson, eu vou tocar o pé de boi e muito mais. Se eu tocar só o pé de boi, eu não toco mais nada, entende?
Aí se pintar uma gig pra um navio Carnival pagando 1000 dólares por semana com casa e comida incluído você não pode ir, porque ouviu Joy Division a vida toda. Se rolar de tocar com a Anitta, com Sandy e Jr ou com Fábio Jr, não vai rolar... (não estou dizendo que você quer isso, só exemplos).
Se pintar pra tocar no Cirque du Soleil conhecendo o mundo e ganhando bem e em dólar eles vão chamar outro.
Se limitar a tocar Joy Division é pegar os mesmos pesos na academia 10 anos depois que você entrou. É importante entender esse tipo de coisa.
allexcosta- Administrador
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Henri-Q escreveu:Muito texto pra pouco argumento. Dê um exemplo menos abstrato
Se num meio aonde as bandas possuem a mesma sonoridade ou possuem sonoridades que são clones de sonoridades de outras bandas, o aparecimento de um grupo com uma sonoridade pessoal (Leia-se diferente da dos demais), isso pode ser visto como uma inovação.
Sobre exemplos concretos, vamos lá: Ao usar chorus e tocar temas melódicos (geralmente mas nem sempre na região mais aguda do braço), Peter Hook criou, junto com seus companheiros de Joy Division, um estilo que influenciou todo a cena pós-punk e gótica, além de todas as bandas que bebem desta influência. Essa influência se expandiu à outros gêneros quando a banda mudou de sonoridade ao se tornar o New Order.
Exemplos de bandas brasileiras influenciadas pelo Joy Division.
Última edição por Zubrycky em Sex Nov 08, 2019 1:31 pm, editado 1 vez(es)
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Até onde sei não conheço nenhuma música do Joy Division. Vou procurar sobre esse baixista pra saber se ele era bom mesmo, se influenciou o instrumento ou se é mais um cara ruim no baixo mas adorado e ocupante do Monte Olimpo do Rock, tipo o Lemmy.
Jãozeiro- Membro
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
allexcosta escreveu:Mauricio Luiz Bertola escreveu:A partir de determinada ótica é inovador...
A partir de outras, não...
Simples assim.
Bertola, vamo falar as coisas como elas são.
Você toca há o quê, algumas décadas correto?
E quantas vezes eu já te vi escrever aqui que você não tem técnica, que não consegue tocar isso ou aquilo, que não seria capaz de acompanhar essa ou aquela música, artista, etc?
E sabe porque isso acontece? Porque você escuta essas coisas aí e seus standards são sempre baixos.
É o equivalente a uma pessoa decidir que só vai aprender a falar 3 ou 4 frases, tipo "quanto custa?" ou "bom dia", ao invés de aprender a falar sua língua pátria.
A ambição em aumentar seu vocabulário musical é uma coisa importante quando você toca um instrumento.
Não tem problema você gostar de REM ou U2. Eu gosto de ouvir guitarradas do Pará, mas não vou ficar tocando o baixo pé-de-boi que elas têm. Eu vou tentar tocar igual ao Anthony Jackson. Porque se eu tiver um vocabulário do Anthony Jackson, eu vou tocar o pé de boi e muito mais. Se eu tocar só o pé de boi, eu não toco mais nada, entende?
Aí se pintar uma gig pra um navio Carnival pagando 1000 dólares por semana com casa e comida incluído você não pode ir, porque ouviu Joy Division a vida toda. Se rolar de tocar com a Anitta, com Sandy e Jr ou com Fábio Jr, não vai rolar... (não estou dizendo que você quer isso, só exemplos).
Se pintar pra tocar no Cirque du Soleil conhecendo o mundo e ganhando bem e em dólar eles vão chamar outro.
Se limitar a tocar Joy Division é pegar os mesmos pesos na academia 10 anos depois que você entrou. É importante entender esse tipo de coisa.
Aí são outros quinhentos. Nenhum músico que queira ser profissional deve se limitar apenas à uma só banda ou apenas à um gênero musical. Um músico deve ouvir de tudo e ter sempre a mente aberta, mesmo (e principalmente) para as coisas das quais ele não gosta (afinal de contas nunca aprendi nada de novo ouvindo as bandas ou gêneros que já conheço de antemão).
Agora, dito isso, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Uma coisa é o perigo de se limitar musicalmente apenas ao Joy Division e nisso concordamos. Agora, outra coisa é dizer, por exemplo, que nada se pode aprender ouvindo Joy Division ou fazer de conta que a influência do estilo do Peter Hook em outras bandas é algo que não existe só porque não se gosta dessa banda.
Última edição por Zubrycky em Qui Nov 07, 2019 8:48 pm, editado 1 vez(es)
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
allexcosta escreveu:Mauricio Luiz Bertola escreveu:A partir de determinada ótica é inovador...
A partir de outras, não...
Simples assim.
Bertola, vamo falar as coisas como elas são.
Você toca há o quê, algumas décadas correto?
E quantas vezes eu já te vi escrever aqui que você não tem técnica, que não consegue tocar isso ou aquilo, que não seria capaz de acompanhar essa ou aquela música, artista, etc?
E sabe porque isso acontece? Porque você escuta essas coisas aí e seus standards são sempre baixos.
É o equivalente a uma pessoa decidir que só vai aprender a falar 3 ou 4 frases, tipo "quanto custa?" ou "bom dia", ao invés de aprender a falar sua língua pátria.
A ambição em aumentar seu vocabulário musical é uma coisa importante quando você toca um instrumento.
Não tem problema você gostar de REM ou U2. Eu gosto de ouvir guitarradas do Pará, mas não vou ficar tocando o baixo pé-de-boi que elas têm. Eu vou tentar tocar igual ao Anthony Jackson. Porque se eu tiver um vocabulário do Anthony Jackson, eu vou tocar o pé de boi e muito mais. Se eu tocar só o pé de boi, eu não toco mais nada, entende?
Aí se pintar uma gig pra um navio Carnival pagando 1000 dólares por semana com casa e comida incluído você não pode ir, porque ouviu Joy Division a vida toda. Se rolar de tocar com a Anitta, com Sandy e Jr ou com Fábio Jr, não vai rolar... (não estou dizendo que você quer isso, só exemplos).
Se pintar pra tocar no Cirque du Soleil conhecendo o mundo e ganhando bem e em dólar eles vão chamar outro.
Se limitar a tocar Joy Division é pegar os mesmos pesos na academia 10 anos depois que você entrou. É importante entender esse tipo de coisa.
Você está coberto de razão no que diz, penso que foi um baterista de jazz mais famoso de sempre, estou com uma memória muito frAca não lembro o nome, mas que disse algo como " se não tiveres as competencias necessárias acabarás a tocar numa banda de rock" eu entendo a frase, adoro e concordo, mas isso não invalida outras caracteristicas do pessoal do rock e que fazem e fizeram o mundo rolar nem 8nvapida nada do que eu disse e que você não se deu ao trabalho de contra argumentar mas de boa não dou mais para esse peditório.
Rui Lima- Membro
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Jãozeiro escreveu:Até onde sei não conheço nenhuma música do Joy Division. Vou procurar sobre esse baixista pra saber se ele era bom mesmo, se influenciou o instrumento ou se é mais um cara ruim no baixo mas adorado e ocupante do Monte Olimpo do Rock, tipo o Lemmy.
Não sei a sua idade, mas uma coisa é certa: Se você viveu os anos 80, é impossível você não ter ouvido o New Order.
Última edição por Zubrycky em Qui Nov 07, 2019 8:55 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : colocar o vídeo certo...)
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Não sou o Jãozeiro, mas vivi os anos 80 e não tenho a mínima idéia do que seja New Order.
E, Jãozeiro, ouve aí Joy Division. Melhor ainda, assiste o filme... Aí você vai poder explicar nessa língua de vocês paulistas o que eu escrevi e todo mundo vai entender melhor.
E, Jãozeiro, ouve aí Joy Division. Melhor ainda, assiste o filme... Aí você vai poder explicar nessa língua de vocês paulistas o que eu escrevi e todo mundo vai entender melhor.
allexcosta- Administrador
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Zubrycky escreveu:Aí são outros quinhentos. Nenhum músico que queira ser profissional deve se limitar apenas à uma só banda ou apenas à um gênero musical. Um músico deve ouvir de tudo e ter sempre a mente aberta, mesmo (e principalmente) para as coisas das quais ele não gosta (afinal de contas nunca aprendi nada de novo ouvindo as bandas ou gêneros que já conheço de antemão).
Agora, dito isso, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Uma coisa é o perigo de se limitar musicalmente apenas ao Joy Division e nisso concordamos. Agora, outra coisa é dizer, por exemplo, que nada se pode aprender ouvindo Joy Division ou fazer de conta que a influência do estilo do Peter Hook em outras bandas é algo que não existe só porque não se gosta dessa banda.
Não é só músico profissional. Qualquer músico deve tentar melhorar.
E eu sei que vocês não escutam só Joy Division, mas sei que a grande maioria de vocês escuta coisa mal tocada. Desculpe dizer, mas é a verdade. E aquilo vai impregnando tanto que chega uma hora que você nem consegue distinguir o que é bem tocado do que não é.
allexcosta- Administrador
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Rui Lima escreveu:e que você não se deu ao trabalho de contra argumentar
Lá em cima não vi necessidade de contra argumentar, já que você mesmo perguntou "que mal tem" e respondeu "é uma banda de culto", ou seja, endeusada sem nenhum motivo.
allexcosta- Administrador
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Rui Lima escreveu:Se o quesito de qualidade musical é o único que faz você gostar de musica, veja que o que você ouve é lixo se comprado com outras coisas, então vamos eliminando tudo então e só fica sobrando Bach que dizem que é o próprio Deus na figura de músico.
A gente tá falando de música popular.
Rui Lima escreveu:É isso , estou imaginando um interprete de Bach ouvindo as músicas que você ouvi e dizendo "É ruim, é mal tocado. E vai atrapalhar na sua formação como músico.", fique certo que é isto que acontece
Não cabe. São coisas diferentes. Se um músico nariz em pé falar isso eu vou mostrar uma gravação do Louis Johnson. Aí ou ele vai achar ruim porque não é erudito ou vai calar a boca.
Você não consegue fazer isso com Joy Division. Porque é simplesmente ruim baseado em qualquer parâmetro. Não estamos falando aqui sobre gosto. Bom é bom, ruim é ruim.
allexcosta- Administrador
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Zubryky li seus textos e ouvi os áudios. Pra mim, a efeito de contrabaixo não vejo nenhuma inovação nem contribuição relevante.
E antes que o esquadrão da semicolcheia venha me bombardeando, GOSTO de Joy Division e N outras bandas da época, mas não vejo nada de genial nisso. É só o fato de que as músicas me lembram boas épocas. NADA além disso.
No caso dos Ramones, meu argumento é esse vídeo. Divirtam-se
E antes que o esquadrão da semicolcheia venha me bombardeando, GOSTO de Joy Division e N outras bandas da época, mas não vejo nada de genial nisso. É só o fato de que as músicas me lembram boas épocas. NADA além disso.
No caso dos Ramones, meu argumento é esse vídeo. Divirtam-se
Convidado- Convidado
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
allexcosta escreveu:Mauricio Luiz Bertola escreveu:A partir de determinada ótica é inovador...
A partir de outras, não...
Simples assim.
Bertola, vamo falar as coisas como elas são.
Você toca há o quê, algumas décadas correto?
E quantas vezes eu já te vi escrever aqui que você não tem técnica, que não consegue tocar isso ou aquilo, que não seria capaz de acompanhar essa ou aquela música, artista, etc?
E sabe porque isso acontece? Porque você escuta essas coisas aí e seus standards são sempre baixos.
É o equivalente a uma pessoa decidir que só vai aprender a falar 3 ou 4 frases, tipo "quanto custa?" ou "bom dia", ao invés de aprender a falar sua língua pátria.
A ambição em aumentar seu vocabulário musical é uma coisa importante quando você toca um instrumento.
Não tem problema você gostar de REM ou U2. Eu gosto de ouvir guitarradas do Pará, mas não vou ficar tocando o baixo pé-de-boi que elas têm. Eu vou tentar tocar igual ao Anthony Jackson. Porque se eu tiver um vocabulário do Anthony Jackson, eu vou tocar o pé de boi e muito mais. Se eu tocar só o pé de boi, eu não toco mais nada, entende?
Aí se pintar uma gig pra um navio Carnival pagando 1000 dólares por semana com casa e comida incluído você não pode ir, porque ouviu Joy Division a vida toda. Se rolar de tocar com a Anitta, com Sandy e Jr ou com Fábio Jr, não vai rolar... (não estou dizendo que você quer isso, só exemplos).
Se pintar pra tocar no Cirque du Soleil conhecendo o mundo e ganhando bem e em dólar eles vão chamar outro.
Se limitar a tocar Joy Division é pegar os mesmos pesos na academia 10 anos depois que você entrou. É importante entender esse tipo de coisa.
Allex, eu não estou em princípio e atualmente interessado em tocar outra coisa do que já toco hoje - o que não me exime de conhecer e apreciar outras linguagens musicais (algumas das quais você mesmo me apresentou, outras porque já conheço de loooonga data...).
Portanto, é irrelevante se o meu "standard" é baixo ou não. Para mim isso não tem a mínima importância.
Você diz que a "...A ambição em aumentar seu vocabulário musical é uma coisa importante quando você toca um instrumento...". Como você sabe disso? Sim, pois você está se referindo à mim, não é?
E se eu te disser que não quero, não tenho tempo nem idade para "aumentar meu vocabulário"?
O seu argumento de que "...se pintar uma gig pra um navio Carnival pagando 1000 dólares por semana com casa e comida incluído você não pode ir..." é absurdo, pois não se aplica à mim (talvez à outros), nem JAMAIS se aplicará; porque eu não quero fazer isso, nem posso...
E o cara que vai na turnê do Cirque du Soleil, e que não serei eu, que desfrute disso, pois merece... A mim, não importa nem um pouco.
Discordo da sua avaliação de que a pessoa que escuta Joy Division não evolui (acho que foi isso que você quis dizer, correto?). Mais uma vez: Como você sabe disso? Conheço alguns que escutavam Joy Division (e NÃO é o meu caso - apesar de conhecer a banda...)e que depois constituíram bandas de sucesso à partir daquela base...
Óbviamente é uma base diferente da de quem escutou James Jameson (por exemplo...), mas é uma base, e, dentro de certos parâmetros esse sujeito pode sim ser bem sucedido - até se sua opção for ser músico profissional - como baixista.
Eu concordo com muitas das coisas e críticas que você faz; mas não às leve como "verdade", pois talvez você corra o risco de acabar tendo atitudes análogas às de quem você critica.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Mauricio Luiz Bertola escreveu:não às leve como "verdade", pois talvez você corra o risco de acabar tendo atitudes análogas às de quem você critica.
Verdade.
São só opiniões...
allexcosta- Administrador
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Discordo mais uma vez...allexcosta escreveu:Mauricio Luiz Bertola escreveu:não às leve como "verdade", pois talvez você corra o risco de acabar tendo atitudes análogas às de quem você critica.
Verdade.
São só opiniões...
Não são "só opiniões"... São as opiniões de Allex Costa.
Quer você queira ou não, sua opinião tem "peso" aqui nesse meio.
Você é um cara com uma vasta bagagem musical e de vida - e isso faz diferença, faz com que sua "voz" seja ouvida; e pouco importa se você pessoalmente não a julgue importante ou não tenha aquilo que alguns possam classificar como "arrogância" ou lá o que seja... Querendo ou não, você "conquistou" essa posição - a de ter a sua voz ouvida, até por sua primazia nesse fórum.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Mauricio Luiz Bertola escreveu:Quer você queira ou não, sua opinião tem "peso" aqui nesse meio.
Peso como as de qualquer outra pessoa. Assim é um fórum.
Mauricio Luiz Bertola escreveu:Você é um cara com uma vasta bagagem musical e de vida - e isso faz diferença, faz com que sua "voz" seja ouvida; e pouco importa se você pessoalmente não a julgue importante ou não tenha aquilo que alguns possam classificar como "arrogância" ou lá o que seja...
Minhas opiniões não são, nem deveriam ser, mais importantes que as de qualquer membro do fórum. Com bagagem maior ou menor que outros membros, no fim do dia tudo que postamos aqui são só nossas opiniões.
Mauricio Luiz Bertola escreveu:Querendo ou não, você "conquistou" essa posição - a de ter a sua voz ouvida, até por sua primazia nesse fórum.
Primazia por ser admin? Isso não deveria existir. Ou por eu ser viciado em internet e passar o dia aqui?
Na verdade não tenho prazer em "estar certo" sobre nada, se é que isso é possível. O que gosto mesmo é fomentar a discussão e fazer com que as pessoas pensem fora da casinha.
Sei que exagero às vezes, mas a essa altura do campeonato você já sabe que não é por maldade.
allexcosta- Administrador
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Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Zubrycky escreveu:allexcosta escreveu:Zubrycky escreveu:Todo músico passa por experiências musicais que acabam moldando o que ele se torna musicalmente. Isso é fato. Entretanto, nem todo músico desenvolve - assim como Peter Hook o fez - uma identidade sonora própria que o distinga dos demais.
Quanto à Hook, é preciso ter em mente que ele se desenvolveu musicalmente dentro de uma cena punk. Resumindo a ópera, o estilo dele nasceu por causa do péssimo amplificador de baixo que ele tinha no início do Joy Division. Para se ouvir durante os ensaios da banda, ele começou a tocar o baixo acima da décima segunda casa e esse estilo foi encorajado pelo Ian Curtis, que achou muito interessante a relação entre o baixo agudo de Hook e a guitarra grave do Bernard Summer.
Se Hook não fosse pobre na época e tivesse sido capaz de comprar um amplificador decente a história seria completamente diferente.
E eu cresci sem amp, tocando no 3x1.
Ói... Deixa eu quieto, viu.
E eu cresci sem amp e sem 3x1. E até hoje continuo do mesmo jeito.
O baixista do U2 cresceu sem talento musical.
fheliojr- Membro
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Localização : Fortaleza-CE
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Sei que exagero às vezes, mas a essa altura do campeonato você já sabe que não é por maldade.
Óbviamente...
Óbviamente...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Localização : Niterói, RJ
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
,Óbvio né?
Rui Lima- Membro
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Localização : Portugal
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Outro que o facebook me lembrou hoje, a pena era que esse ai veio com o braço igual o arco...
vcrz- Membro
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Localização : Naperville, IL
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
O da direita, TR séries, era muito bem construído e tinha um ótimo som, o problema foi o braço.
vcrz- Membro
- Mensagens : 1370
Localização : Naperville, IL
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
https://www.youtube.com/watch?v=674KGKRQBPE
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
O que vc acha de baixos com 2 captadores P, Alex?
fheliojr- Membro
- Mensagens : 11950
Localização : Fortaleza-CE
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Não seria "melhor"?allexcosta escreveu:Na verdade quanto mais eu sei sobre essa banda mais me sinto um músico pior.
Como é que é?!Rui Lima escreveu:E daí o que é a opera?
É musica com teatro, é uma encenação, e no entanto é musica erudita!
Tarcísio Caetano- Membro
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Localização : Brasil
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
fheliojr escreveu:O que vc acha de baixos com 2 captadores P, Alex?
Não tenho experiência com eles.
Tarcísio Caetano escreveu:Não seria "melhor"?
Não. Perco vários neurônios musicais quando ouço essas coisas bizarras.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Talvez já tenha rolado por aqui em outro tópico, mas apareceu esse video pra mim no youtube, olha só o music man protótipo do Leo Fender de 1975.... Te falar que o som eu achei horrivel, mas o baixo claramente está sem regulagem nenhuma até eles comentam isso... Mas interessante o protótipo. Te falar que o Leo Fender inovou mais que a Fender nos anos subsequentes a sua saída hahahaha.
vcrz- Membro
- Mensagens : 1370
Localização : Naperville, IL
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Fender, Music Man e G&L são crias do gênio inovador e incansável de Clarence Leonidas Fender. Com sua ausência, a essas empresas caberia simplesmente manter o legado de seu criador tecnologicamente atualizado, em termos de construção, acabamento e nada mais, IMHO.vcrz escreveu:Te falar que o Leo Fender inovou mais que a Fender nos anos subsequentes a sua saída hahahaha.
JAZZigo- FCBR-CT
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Localização : Asa Norte, Brasília-DF
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
JAZZigo escreveu:Fender, Music Man e G&L são crias do gênio inovador e incansável de Clarence Leonidas Fender. Com sua ausência, a essas empresas caberia simplesmente manter o legado de seu criador tecnologicamente atualizado, em termos de construção, acabamento e nada mais, IMHO.vcrz escreveu:Te falar que o Leo Fender inovou mais que a Fender nos anos subsequentes a sua saída hahahaha.
Quanto ao tema da Fender, não vejo qualquer razão para eles terem uma política diferente da que têm. Criaram os dois modelos mais procurados e copiados do mundo desde que os inventaram até hoje. Para que inventar outro.
A questão de fazer pequenas alterações e mudar o nome, é simplesmente para fazer rolar a máquina. Deve haver aqui nesse fórum quem cursou gestão de empresas na faculdade e se houver pode confirmar que isso vem nos livros de lá.
Rui Lima- Membro
- Mensagens : 720
Localização : Portugal
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Isso mesmo que você leu.Tarcísio Caetano escreveu:Não seria "melhor"?allexcosta escreveu:Na verdade quanto mais eu sei sobre essa banda mais me sinto um músico pior.Como é que é?!Rui Lima escreveu:E daí o que é a opera?
É musica com teatro, é uma encenação, e no entanto é musica erudita!
O pessoal sempre na crítica de o rock ter uma imagem teatral e tal, eu só fiz uma comparação factual, não é opiniao, é facto.
Já sei que vão dizer que não é o teatro do rock que está mal mas sim eles darem mais importância ao teatro do que à música. Mas na realidade isso não acontece, é só uma opinião enviesada para o pessoal continuar destilando preconceito. o pessoal compra mais cd's do que DVD's de qualquer banda. Logo gosta mais da música do que do teatro.
Rui Lima- Membro
- Mensagens : 720
Localização : Portugal
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Rui Lima escreveu:Mas na realidade isso não acontece, é só uma opinião enviesada para o pessoal continuar destilando preconceito.
Preconceito é um conceito que a pessoa tem antes de conhecer um assunto. Você realmente acha que a gente não conhece o rock?
Aliás, eu não tenho absolutamente nada contra o rock enquanto estilo musical, inclusive ouço em casa, vou a shows, já toquei em bandas de rock, etc...
O problema que eu tenho é com as pessoas que, seja lá por que motivo, consideram as coisas relacionadas ao rock como sagradas, como superiores, como intocáveis. Isso é uma grande bobagem... O rock é um estilo como outro qualquer, não é melhor ou pior que nenhum outro estilo. Pode ser mais popular que vários e menos que alguns (principalmente hoje em dia).
Além disso, precisamos confessar e entender que o rock é o estilo que menos valoriza o nosso instrumento. E todas as piadas e chacotas pelas quais os baixistas passam na sua formação têm origem em mitos criados dentro do público do rock.
Aliás, falando em público de rock e preconceito, são essas pessoas que falam mal de qualquer estilo sem conhecer. Só roqueiro diz que bandas ou estilos musicais não prestam antes sequer de escutá-los. O único outro público que faz isso é o erudito radical.
Eu acho que o roqueiro tem uma imensa dificuldade em se enxergar e em exergar o seu grupo, ou como suas opiniões são tacanhas. Até roqueiro com personalidade pacífica e boa capacidade de compreensão muitas vezes confessa que repetiu os mesmos mantras só porque era o que a turma do rock dizia. Dentro do rock há muito aquele negócio de psicologia das multidões, o famoso "maria vai com as outras", enquanto os músicos e admiradores de outros estilos pensam de maneira individual e muitas vezes divergem da massa, o que é sempre muito bom.
Tome como exemplo o Jãozeiro, membro aqui... É um cara de formação roqueira, mas que desde que entrou em vários debates aqui no FCBR teve a tranquilidade de admitir que estava errado em algumas coisas. Ou ao menos que agora as enxergava de outra maneira. E quando você para pra pensar um pouco, muitas vezes percebe que ser público/músico de rock o transformou numa pessoa cheia de verdades absolutas, completamente intrasigente e cheia de si, o que nunca é algo bom.
Rui Lima escreveu:o pessoal compra mais cd's do que DVD's de qualquer banda. Logo gosta mais da música do que do teatro.
Esse fenômeno mercadológico se deve muito mais ao fato de você poder consumir áudio em qualquer lugar, enquanto vídeo é uma coisa bem específica, que você precisa parar sua rotina para fazê-lo. Vide o boom dos podcasts, que nada mais são que programas de rádio. Além disso, DVD's são mais caros.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Com quase tudo que você diz eu já concordei em vários tópicos, mas isso não invalida o que eu disse.
Principalmente, eu também acho que o pessoal do rock é preconceituoso, que acha que o estilo é melhor que os outros, que acha que tocar rápido e difícil é tocar bem, que desconsidera o baixo. Com tudo isso eu concordo. O que eu não entendo é ideia redutora da arte musical a teoria e técnica musical. Ou seja á matemática da coisa.
Há músicas que eu acho que se o baixo tivesse mais que tônicas o ambiente criado não seria aquele mesmo, e se eu gosto daquele ambiente criado, acho que nesses casos o a música ficaria pior se o baixo fosse mais elaborado.
Quanto á palavra preconceito, como você sabe, nenhuma palavra é estanque , elas têm vida propria, e preconceito não é meramente um conceito formado previamente a um conhecimento, mas sim ter uma opinião generalizada sem ter em atenção as particularidades de determinado caso.
O preconceituoso pega num exemplo ruim que assistiu no passado e reprodu-lo para a generalidade, por exemplo, muita gente que em criança assistiu a um assalto violento praticado por uma pessoa de uma etnia diferente, vira racista, e acha que todas as pessoas daquela etnia são violentas. Ela tem conhecimento daquela etnia e fez um julgamento baseado nesse conceito, só que é um conceito enviesado.
Deste modo o facto de você conhecer não quer dizer que não seja preconceituoso.
Mas nem estava falando de voce, veio na sequência de um quote da minha comparação á ópera.
Principalmente, eu também acho que o pessoal do rock é preconceituoso, que acha que o estilo é melhor que os outros, que acha que tocar rápido e difícil é tocar bem, que desconsidera o baixo. Com tudo isso eu concordo. O que eu não entendo é ideia redutora da arte musical a teoria e técnica musical. Ou seja á matemática da coisa.
Há músicas que eu acho que se o baixo tivesse mais que tônicas o ambiente criado não seria aquele mesmo, e se eu gosto daquele ambiente criado, acho que nesses casos o a música ficaria pior se o baixo fosse mais elaborado.
Quanto á palavra preconceito, como você sabe, nenhuma palavra é estanque , elas têm vida propria, e preconceito não é meramente um conceito formado previamente a um conhecimento, mas sim ter uma opinião generalizada sem ter em atenção as particularidades de determinado caso.
O preconceituoso pega num exemplo ruim que assistiu no passado e reprodu-lo para a generalidade, por exemplo, muita gente que em criança assistiu a um assalto violento praticado por uma pessoa de uma etnia diferente, vira racista, e acha que todas as pessoas daquela etnia são violentas. Ela tem conhecimento daquela etnia e fez um julgamento baseado nesse conceito, só que é um conceito enviesado.
Deste modo o facto de você conhecer não quer dizer que não seja preconceituoso.
Mas nem estava falando de voce, veio na sequência de um quote da minha comparação á ópera.
Rui Lima- Membro
- Mensagens : 720
Localização : Portugal
Re: PJ invertido, você deveria experimentar.
Mais uma coisa alex. Quero dizer que você é das pessoas que melhor ajudam nesse fórum, e levo a sua opinião muito em linha de conta acima de tudo porque tem enorme experiência não só musical mas também de vida e também reparo que o Joaozeiro ganha aqui algumas inimizades mas eu acho ele o cara mais racional daqui do fórum e aprecio isso imenso. O stromberger, não sei o nome dele, mas é o que gosta de piratas, parece cinco estrelas sempre pronto a por água na fervura, o jazzigo super simpático e disponível.
Dizer que eu só respondi a um forista que fez uma pergunta direta, mas como eu disse não quero dar mais para este peditório que não acho útil e acima de tudo é repetitivo
Dizer que eu só respondi a um forista que fez uma pergunta direta, mas como eu disse não quero dar mais para este peditório que não acho útil e acima de tudo é repetitivo
Rui Lima- Membro
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