Implicância com sertanojo millennial não é nostalgia de gente velha

Nostalgia cultural ou "na minha época que era bom" é um fenômeno conhecido e tem origens psicológicas e até biológicas, normal...

Mas ontem eu estava ouvindo rádio, coisa que faço raramente, e passando entre as estações escutei a seguinte frase:

Pra quem tá solteiro cidade grande é f&^%
Eu sei que ela tá na cidade vizinha
Mas eu preciso da bo-cadela na minha. Ai ai ai

"Bo-cadela"? É sério isso?

Fora o palavrão...

Enfim... Não é implicância, é ruim mesmo.

Fenômeno interessante. No YouTube tudo o que contiver palavrões e discurso raivoso viraliza. Não importa o tipo de conteúdo, menos ainda a profundidade da discussão...

Vide os canais de Felipe Neto, Vlog do Fernando, Lisciel e demais. No sertanejo universitário não é diferente.

joabi escreveu:
Fenômeno interessante. No YouTube tudo o que contiver palavrões e discurso raivoso viraliza. Não importa o tipo de conteúdo, menos ainda a profundidade da discussão...

Vide os canais de Felipe Neto, Vlog do Fernando, Lisciel e demais. No sertanejo universitário não é diferente.

Não é exclusividade da música..
É um conceito - e mentalidade - da atualidade..
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/09/autoajuda-coloca-palavrao-no-titulo-e-livros-viram-best-seller.shtml

Edit: segundo o o professor UFMG, pesquisador e  linguista brasileiro, Carlos André, "o uso dos palavrões, em nossa sociedade tornou-se um ponto de disrupção com o modelo anterior, onde nem todos tinham voz, uma vez que doravante, então, diz-se o que quiser. O palavrão seria, portanto, uma espécie de questionamento à sociedade e aos seus aspectos formais, oriundos da cultura Iluminista e pós Revolução Francesa. Também deve-se considerar a carga semântica das palavras que, muitas vezes, com o tempo, perde sua carga negativa, e uma cultura "bad boy" (agressiva) estadunidense, de dizer aquilo que penda à gíria e que tem sido cada vez mais comum na apropriação dos dialetos cotidianos, fato que tem se tornado cultural, inclusive."

https://www.bonde.com.br/comportamento/noticias/professor-de-portugues-comenta-sobre-a-tendencia-do-uso-do-palavrao-de-forma-corriqueira-499696.html

joabi escreveu:
Fenômeno interessante. No YouTube tudo o que contiver palavrões e discurso raivoso viraliza. Não importa o tipo de conteúdo, menos ainda a profundidade da discussão...

Vide os canais de Felipe Neto, Vlog do Fernando, Lisciel e demais. No sertanejo universitário não é diferente.

Já cansei de ver youtuber reclamando que teve vídeo deletado ou tomou advertência da plataforma e foi desmonetizado por causa de um PQP que numa exclamação de um trecho do vídeo. É por regras mais restritivas a pequenos e médios canais que o Youtube tá morrendo à mingua.

Mulambo escreveu:Essa gente se apropria da arte popular (sertanejo, pagode, funk, etc) para fazer uma porcaria que a população, que não tem nenhum gosto musical, engole sem parcimônia.
Infelizmente, nesse pais só se escuta lixo, um reflexo da situação cultural do país.

Da década de 90 com os pornogodes e bundaxés até hj, a cultura musical do país só decaiu.

Igor Canavarro escreveu:bundaxés

Desculpe entrar no mérito, mas isso não existe.

O pagode baiano é um dos filhos do samba de roda, ou samba do recôncavo, que inclusive deu origem ao samba do Rio de Janeiro e qualquer outro tipo de samba que se toca no Brasil.

O axé vem de outra árvore musical, com influência do frevo, reggae, ritmos latinos, ritmos de religiões de matriz africana e algumas coisas de Salvador mesmo.

Coisas bundísticas como É o Tchan e afins não têm nenhuma relação com axé.

é o reflexo de anos e anos de sucateamento da educação básica no Brasil. historicamente nunca foi bom, e o que era para ter melhorado, só decaiu no decorrer dos ultimos 20 anos.
Povo sem educação basica, não consegue assimilar cultura. musica de qualidade requer bom ouvido e algum discernimento para ser compreendida e admirada, coisa que a "massa" em geral ta longe de ter. Dai so escutam e adoram o lixo musical que rola por ai nos ultimos anos: Anitas, Ludmilas, Sertanejo universitario que tem letras chulas e so falam de chifres e bebedeiras, cujas musicas e levadas pouco ou nada mudam de uma pra outra. há muito chão pela frente de positividade a ser feita para isso mudar.

allexcosta escreveu:Coisas bundísticas como É o Tchan e afins não têm nenhuma relação com axé.

Mas era vendido como axé na época, não Allex?

Guga Ramone escreveu:

allexcosta escreveu:Coisas bundísticas como É o Tchan e afins não têm nenhuma relação com axé.

Mas era vendido como axé na época, não Allex?

inclusive sempre foi minha referencia no assunto, que aliás sempre foi bem vago, pois nunca foi minha praia

Guga Ramone escreveu:

allexcosta escreveu:Coisas bundísticas como É o Tchan e afins não têm nenhuma relação com axé.

Mas era vendido como axé na época, não Allex?

Só fora da Bahia.

É igual acarajé quente e frio.

Allex,

pelo menos eu sempre acreditei que axé fosse: Ivete, Banda Eva, Daniela Mercury, Asa de Águia, etc...

Agora o Sertanojo Millennial seria o tal do universitário/sofrência?

Sertanejo pra mim é chitãozinho e xororó

Ai classificaram aqui uma época (meados de 2000), quando eu trabalhava como técnico de som em uma casa noturna, popnejo, que eram as musicas mais arranjos "eletrônicos" do Zeze di Camargo, Daniel, Leonardo, entre outros...

RBORCARI escreveu:pelo menos eu sempre acreditei que axé fosse: Ivete, Banda Eva, Daniela Mercury, Asa de Águia, etc...

Sim, isso é correto.

Se você for DJ e, estando na Bahia, alguém pedir axé, jamais toque É o Tchan... É outra coisa...

RBORCARI escreveu:Agora o Sertanojo Millennial seria o tal do universitário/sofrência?

"Sertanojo Millennial" fui eu que inventei... Sim, é tipo o universitário. Sofrência é mais pro Arrocha/Bachata, não?

RBORCARI escreveu:Sertanejo pra mim é chitãozinho e xororó

Pra você ver como nomenclatura é um negócio complicado que deveria ser respeitado. As expressões "sertanejo" e "música sertaneja" sempre foram coisas do nordeste. Sertanejo é quem vive no sertão. Música sertaneja é aquela feita pelos povos do sertão, correto?

Então, música sertaneja antigamente era Elomar, Luiz Gonzaga, Xangai, etc... O sentimento do sertanejo era "só deixo meu cariri, no último pau-de-arara". Enfim...

E existia a cultura caipira, Tonico e Tinoco, Pena Branca e Xavantinho, etc...

Alguém começou a confundir cultura caipira com cultura sertaneja, que não tem nada a ver... A música de Leandro e Leonardo ou Xitão e Xoró é filha direta da música caipira, não da música sertaneja, absolutamente nada a ver, entende?

RBORCARI escreveu:Ai classificaram aqui uma época (meados de 2000), quando eu trabalhava como técnico de som em uma casa noturna, popnejo, que eram as musicas mais arranjos "eletrônicos" do Zeze di Camargo, Daniel, Leonardo, entre outros...

"PopNejo" nunca ouvi falar...

É isso que eu digo quanto a respeitar os nomes, as tradições. Imagina o cara que nasceu no sertão, andava 10km quando criança pra pegar água salobre e cresce e se torna compositor sertanejo, falando das coisas do sertão. Aí vem uma pessoa do interior do Mato Grosso do Sul, nascida no Pantanal, beira do rio Miranda, nunca passou sede nem nunca viu um mandacaru na vida e se diz "sertanejo". Compreende o problema?

Olha aí onde fica o sertão:

allexcosta escreveu:

Igor Canavarro escreveu:bundaxés

Desculpe entrar no mérito, mas isso não existe.

O pagode baiano é um dos filhos do samba de roda, ou samba do recôncavo, que inclusive deu origem ao samba do Rio de Janeiro e qualquer outro tipo de samba que se toca no Brasil.

O axé vem de outra árvore musical, com influência do frevo, reggae, ritmos latinos, ritmos de religiões de matriz africana e algumas coisas de Salvador mesmo.

Coisas bundísticas como É o Tchan e afins não têm nenhuma relação com axé.

Mas as gravadoras vendiam as bundices do pagode baiano como axé.

Valeu pela aula Allex...

Juninho Sampaio escreveu:Perfeita a colocação de Allex.

Exato, concordo com tudo! Esse mapa é muito bom também.

A sociedade está adoecida, veja quem elegemos! O dial da rádio não deixa de ser um bom termômetro pra exemplificar nossa decadência.

Igor Canavarro escreveu:Mas as gravadoras vendiam as bundices do pagode baiano como axé.

Me mostre um exemplo, por favor...

^

^ Isso é da gravadora?

Difícil ser, já que cada artista desses citados tinha contrato com uma gravadora diferente.

Imagino que a palavra "axé" dentro do título "axé Bahia" não se referia ao estilo musical.

Complicado usar coletânea pra definir estilos musicais.

Na foto abaixo, por exemplo, pelo menos duas músicas (Uma Brasileira e Alagados) não são rock:

Sim, era de gravadora.

Aqui no sudeste Axé é sinônimo de bundinha music mesmo.

allexcosta escreveu:

Na foto abaixo, por exemplo, pelo menos duas músicas (Uma Brasileira e Alagados) não são rock:

Mas o faro do Paralamas ser conhecido como uma banda de Rock acaba levando o rótulo pra canção... difícil pegar e separar isso. E eu pessoalmente diria que há mais músicas aí que tb não são "rock", mas foram pro mesmo balaio...
Dá pra passar horas falando de exemplos dessas coisas...

joabi escreveu:
Aqui no sudeste Axé é sinônimo de bundinha music mesmo.

Pois é, vai na Wikipedia, nas listas de aplicativos de musica, Google e afins... e dá uma busca por Axé... se "É o Tcham" não estiver nos 5 primeiros resultados, eu corto eu braço fora usando uma faca de rocambole!

^ Eu só tô explicando pra vocês como que é no lugar de origem do bagulho.

O que fazem quando sai de lá foge do controle.

Breno_Barnabe escreveu:

joabi escreveu:
Aqui no sudeste Axé é sinônimo de bundinha music mesmo.

Pois é, vai na Wikipedia, nas listas de aplicativos de musica, Google e afins... e dá uma busca por Axé... se "É o Tcham" não estiver nos 5 primeiros resultados, eu corto eu braço fora usando uma faca de rocambole!

Exatamente. Eu me lembro que bem no início, quando começou a onda de Axé em SP (1991, eu acho), o termo era correto, usado para Daniela Mercury, Olodum, Margareth Menezes... depois começaram a chegar essas bandas tipo É o tchan e tudo o que vem da Bahia passou a se chamar Axé, até hoje.

joabi escreveu:Exatamente. Eu me lembro que bem no início, quando começou a onda de Axé em SP (1991, eu acho), o termo era correto, usado para Daniela Mercury, Olodum, Margareth Menezes... depois começaram a chegar essas bandas tipo É o tchan e tudo o que vem da Bahia passou a se chamar Axé, até hoje.

Mas também... Vocês chamam contratempo de chimbal.

allexcosta escreveu:Nostalgia cultural ou "na minha época que era bom" é um fenômeno conhecido e tem origens psicológicas e até biológicas, normal...

Mas ontem eu estava ouvindo rádio, coisa que faço raramente, e passando entre as estações escutei a seguinte frase:

Pra quem tá solteiro cidade grande é f&^%
Eu sei que ela tá na cidade vizinha
Mas eu preciso da bo-cadela na minha. Ai ai ai

"Bo-cadela"? É sério isso?

Fora o palavrão...

Enfim... Não é implicância, é ruim mesmo.

Que o sertanojo millenial é lastimável, isso é mesmo.
Mas em relação a letra falar potaria eu nem ligo muito. Se for analisar umas letras do AC/DC, Kiss, Motley Crue e vários outros...tem safadeza praticamente igual.

^ Essa letra que eu citei não tem bubiça, tem?

allexcosta escreveu:Na foto abaixo, por exemplo, pelo menos duas músicas (Uma Brasileira e Alagados) não são rock:

Então é ignorância de quem organizou a coletânea porque salvo engano meu, Uma Brasileira é Reggae e Alagados é Ska!

Igor Canavarro escreveu:Então é ignorância de quem organizou a coletânea

Esse é o argumento.

Isso aí não é da época de que tudo que tinha guitarra no Brasil era Róque?

AndréBurger escreveu:Isso aí não é da época de que tudo que tinha guitarra no Brasil era Róque?

Talvez. E o outro é da época em que tudo que tinha pessoas baianas na capa era axé.

Allex, vê-se que o problema das nomenclaturas, então, é muito mais antigo do que o funk de hoje.

Dá a impressão que o problema primário são os divulgadores, criticos, etc.
Aliás, apareceu um vídeo no u2b sobre a importância dos criticos de música. Neles eles citam o século passado como época de ouro da profissão e, mesmo assim, mostram como era difícil eles terem o conhecimento necessário para entrevistar diferentes músicos de diferentes estilos. O máximo que utilizei deste serviço foram sugestões de discos quando comecei a me interessar mais por música, algumas me agradaram, outras não.

Dá a impressão que essas distorções que ocorrem/ocorreram na mente das pessoas relaciona-se com a mídia desta época.

AndréBurger escreveu:Allex, vê-se que o problema das nomenclaturas, então, é muito mais antigo do que o funk de hoje.

Na verdade o funk carioca tá aí desde os anos 80 né?

AndréBurger escreveu:Dá a impressão que essas distorções que ocorrem/ocorreram na mente das pessoas relaciona-se com a mídia desta época.

Pode ser... Mas esse negócio de nome eu acho muito importante. E aparentemente muita gente concorda, já que o argumento que usaram pra enxotar o Carlinhos Brown do Rock in Rio foi o nome do evento.

Por alguns anos tive a honra de tocar música sertaneja com meus vizinhos violeiros, todos senhores calejados pela vida e saudosos do sertão. Saíamos toda sexta de noite para tocar canções sertanejas antigas nos botecos da nossa região. Éramos um grupo composto por um cantor, dois violeiros, um sanfoneiro e eu no contrabaixo.

Bons tempos que se foram, tempos que guardo com muito carinho, tempos dos quais tenho muitas saudades...

Aprendi muito naquelas noites e devo muito do que sou a eles.

Dito isso, por amar esse tipo de música, eu não consigo ouvir o que é chamado de sertanejo hoje em dia e não sentir cada fibra de meu ser se contorcendo de tanto nojo ao ver o termo sertanejo aplicado à essas músicas de hoje em dia.

Notem que o meu asco não é direcionado às músicas (Ou aos artistas) em si (Mesmo porque, como músico, sempre achei uma completa idiotice - e algo extremamente contraproducente - detestar um gênero musical), mas sim ao uso do termo sertanejo. Se essas músicas tivessem qualquer outro nome, tal asco não existiria em minh'alma.

É claro, eu sei que as coisas mudaram, eu sei que o Brasil no qual os meus vizinhos violeiros nasceram e cresceram não mais existe, eu sei que o nível intelectual dos compositores não é mais o mesmo (Basta comparar o tipo de letra), eu sei que as grandes vozes do sertão já se foram deste mundo...  Sei de tudo isso e aceito essas coisas mas, tendo tido a honra de tocar música sertaneja de verdade com violeiros das antigas, eu ouço essas músicas de hoje em dia e digo e repito: Isso não é sertanejo.

Zubrycky escreveu:É claro, eu sei que as coisas mudaram, eu sei que o Brasil no qual os meus vizinhos violeiros nasceram e cresceram não mais existe, eu sei que o nível intelectual dos compositores não é mais o mesmo (Basta comparar o tipo de letra), eu sei que as grandes vozes do sertão já se foram deste mundo...  Sei de tudo isso e aceito essas coisas mas, tendo tido a honra de tocar música sertaneja de verdade com violeiros das antigas, eu ouço essas músicas de hoje em dia e digo e repito: Isso não é sertanejo.

Você morava no interior do nordeste?

allexcosta escreveu:

Zubrycky escreveu:É claro, eu sei que as coisas mudaram, eu sei que o Brasil no qual os meus vizinhos violeiros nasceram e cresceram não mais existe, eu sei que o nível intelectual dos compositores não é mais o mesmo (Basta comparar o tipo de letra), eu sei que as grandes vozes do sertão já se foram deste mundo...  Sei de tudo isso e aceito essas coisas mas, tendo tido a honra de tocar música sertaneja de verdade com violeiros das antigas, eu ouço essas músicas de hoje em dia e digo e repito: Isso não é sertanejo.

Você morava no interior do nordeste?  

Nunca tive esse prazer.

Zubrycky escreveu:Nunca tive esse prazer.

E onde fica esse sertão que você menciona?

allexcosta escreveu:

Zubrycky escreveu:Nunca tive esse prazer.

E onde fica esse sertão que você menciona?

Região sudeste.

Zubrycky escreveu: (...) eu sei que as grandes vozes do sertão*** já se foram deste mundo...

*** Alguns exemplos: Tião Carreiro, Pardinho, Zé Rico, Cascatinha e Inhana, Barreirito, Pedro Bento & Zé da Estrada, Inezita Barroso...

Zubrycky escreveu:Região sudeste.

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/sertao.htm

Zubrycky escreveu:*** Alguns exemplos: Tião Carreiro, Pardinho, Zé Rico, Cascatinha e Inhana, Barreirito, Pedro Bento & Zé da Estrada, Inezita Barroso...

Zubrycky escreveu:Isso não é sertanejo.

Pois é... Pra você ver. O uso do verbete "setanejo" pra esses exemplos que você deu também me causa espécie.

Isso é música caipira.

Sertanejo é isso:

allexcosta escreveu:

Zubrycky escreveu:Região sudeste.

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/sertao.htm

Algumas palavras possuem mais de um sentido, todos igualmente válidos e aplicáveis. "Sertão" é uma delas.

http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=sert%C3%A3o

https://www.dicio.com.br/sertao/

https://journals.openedition.org/terrabrasilis/341

http://www.agbbauru.org.br/publicacoes/revista/anoXV_1/AGB_dez2011_artigos_versao_internet/AGB_dez2011_11.pdf

allexcosta escreveu:

Zubrycky escreveu:*** Alguns exemplos: Tião Carreiro, Pardinho, Zé Rico, Cascatinha e Inhana, Barreirito, Pedro Bento & Zé da Estrada, Inezita Barroso...

Zubrycky escreveu:Isso não é sertanejo.

Pois é... Pra você ver. O uso do verbete "setanejo" pra esses exemplos que você deu também me causa espécie.

Isso é música caipira.

Sertanejo é isso:

https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_sertaneja#Primeira_era_-_Música_Caipira_ou_Música_Sertaneja_Raiz

http://dicionariompb.com.br/musica-sertaneja/dados-artisticos

Primeira música sertaneja gravada no Brasil.

^ Perceba que a vegetação e clima semi-árido são constantes nas explicações.

A conhecida frase "o sertanejo é antes de tudo um forte" é usada para falar das dificuldades que esse povo encontra para conseguir seu sustento e água.

Características diferentes do interior de SP.