Pintura do tipo SPARKLE
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:: Fórum Técnico :: Luthieria
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Pintura do tipo SPARKLE
Ola, pessoal !
Pretendo construir um baixo com luthier e estou pensando na cor.
Me interessei e achei muito bonito essa cor: https://www.music-man.com/pdn/starry-night
Mas, meu luthier orientou que SPARKLE muda o timbre do instrumento devido a todo esforco em fazer a pintura e tal.
O baixo que irei construir é um modelo baseado no Jazz Bass anos 75, com escudo preto e a escala clara.
Obrigado !
Pretendo construir um baixo com luthier e estou pensando na cor.
Me interessei e achei muito bonito essa cor: https://www.music-man.com/pdn/starry-night
Mas, meu luthier orientou que SPARKLE muda o timbre do instrumento devido a todo esforco em fazer a pintura e tal.
O baixo que irei construir é um modelo baseado no Jazz Bass anos 75, com escudo preto e a escala clara.
Obrigado !
Sentinela- Membro
- Mensagens : 150
Localização : São Paulo
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Não muda em absolutamente nada o som. Ele deve é estar com preguiça de fazer porque dá "trabalho".
Bruno da Rosa- Membro
- Mensagens : 439
Localização : Rio de Janeiro
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Mas, meu luthier orientou que SPARKLE muda o timbre do instrumento devido a todo esforco em fazer a pintura e tal.
Isso não existe...
Isso não existe...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Sentinela escreveu:Mas, meu luthier orientou que SPARKLE muda o timbre do instrumento devido a todo esforco em fazer a pintura e tal.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Pior que agora eu quero saber o nome do luthier!!!
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Vai ver o luthier falou que vai mudar o som porque vai fazer a pintura de má vontade, aí certamente quando for pegar pra fazer o resto vai sair tudo errado
Bruno da Rosa- Membro
- Mensagens : 439
Localização : Rio de Janeiro
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Melhor que crackelado....Zubrycky escreveu:Se o baixo for pintado com uma cor sólida o som será sólido.
Andremoura- Membro
- Mensagens : 1233
Localização : São Paulo
Re: Pintura do tipo SPARKLE
WAR ?allexcosta escreveu:Pior que agora eu quero saber o nome do luthier!!!
Cantão- Moderador
- Mensagens : 21976
Localização : Bauru
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Pessoal, eu pretendo construir o baixo com o Marcio Zaganin. Voces tem certeza, que ele falaria isso pra mim por preguiça ? Ate porque ele me falou que o custo aumenta com tal pintura. Acredito que pra ele seja indiferente. Ouvindo novamente o que ele me explicou:
"O Sparkle voce tem que dar o dobro de verniz, do que numa pintura normal, o que implica um pouco no som. Vai o dobro de material do que uma pintura convencional e quanto mais material no instrumento, menos som. Nao é que vai matar o som do instrumento, mas, em teoria, perde do que uma pintura mais fina. Eu tenho feito a pintura nos instrumentos cada vez mais fina para eles timbrarem mais. O Sparkle vai o dobro disso para poder nivelar."
"O Sparkle voce tem que dar o dobro de verniz, do que numa pintura normal, o que implica um pouco no som. Vai o dobro de material do que uma pintura convencional e quanto mais material no instrumento, menos som. Nao é que vai matar o som do instrumento, mas, em teoria, perde do que uma pintura mais fina. Eu tenho feito a pintura nos instrumentos cada vez mais fina para eles timbrarem mais. O Sparkle vai o dobro disso para poder nivelar."
Sentinela- Membro
- Mensagens : 150
Localização : São Paulo
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Cara , admiro muito o trabalho do Márcio , mas se eu fosse fazer um baixo com um luthier e escolhesse essa cor , seria essa cor e ponto final , independente do timbre final , que prazer eu teria em ter o baixo dos meus sonhos , feito pra mim , na cor que não escolhi ?Sentinela escreveu:Pessoal, eu pretendo construir o baixo com o Marcio Zaganin. Voces tem certeza, que ele falaria isso pra mim por preguiça ? Ate porque ele me falou que o custo aumenta com tal pintura. Acredito que pra ele seja indiferente.
Cantão- Moderador
- Mensagens : 21976
Localização : Bauru
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Ah, tá... bem diferente a explicação dele. No primeiro post você disse que "muda o som em função do esforço pra fazer a pintura". Aí ficou a sensação de preguiça por parte do luthier, mas agora está claro que não é nada disso.
Muita gente defende essa posição, de usar menos material para acabamento, principalmente em instrumentos com madeiras boas. Tenho um baixo que eu queria com acabamento "glossy" e o luthier praticamente me implorou para deixar só na madeira... aceitei, e não me arrependo.
Muita gente defende essa posição, de usar menos material para acabamento, principalmente em instrumentos com madeiras boas. Tenho um baixo que eu queria com acabamento "glossy" e o luthier praticamente me implorou para deixar só na madeira... aceitei, e não me arrependo.
joabi- Eterno Colaborador
- Mensagens : 6617
Localização : Campinas - SP
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Cantão escreveu:Cara , admiro muito o trabalho do Márcio , mas se eu fosse fazer um baixo com um luthier e escolhesse essa cor , seria essa cor e ponto final , independente do timbre final , que prazer eu teria em ter o baixo dos meus sonhos , feito pra mim , na cor que não escolhi ?Sentinela escreveu:Pessoal, eu pretendo construir o baixo com o Marcio Zaganin. Voces tem certeza, que ele falaria isso pra mim por preguiça ? Ate porque ele me falou que o custo aumenta com tal pintura. Acredito que pra ele seja indiferente.
hhehehe....não é bem assim amigo. A orientacao dele tambem influencia, pois a questao nao é somente o "baixo dos meus sonhos". Nisso esta incluso e bem mais que a cor, a sonoridade. Concorda ? Eu entendo e concordo que a cor tem que ser uma bonita e que agrade a nós. Mas, a sonoridade é tudo para o musico.
Sentinela- Membro
- Mensagens : 150
Localização : São Paulo
Re: Pintura do tipo SPARKLE
joabi escreveu:Ah, tá... bem diferente a explicação dele. No primeiro post você disse que "muda o som em função do esforço pra fazer a pintura". Aí ficou a sensação de preguiça por parte do luthier, mas agora está claro que não é nada disso.
Muita gente defende essa posição, de usar menos material para acabamento, principalmente em instrumentos com madeiras boas. Tenho um baixo que eu queria com acabamento "glossy" e o luthier praticamente me implorou para deixar só na madeira... aceitei, e não me arrependo.
Sim, mas foi isso que ele me explicou. Que o trabalho que dá na pintura comum, para o sparkle, que é o dobro, influencia um pouco no timbre do instrumento. Pelo tanto de material pra nivelar. Preguiça nao. Ate porque luthier não pinta instrumentos. A maioria terceiriza isso. Por isso, inclusive que o custo aumentaria um pouco pra mim. Ele me falou que como nunca pintou nessa cor de sparkle, iria pesquisar mais. Apenas me alertou sobre essa questao e me deixou a vontade pra decidir.
Sentinela- Membro
- Mensagens : 150
Localização : São Paulo
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Olha concordo um pouco com a explicação dele mas ...
acredito também que se perdesse tanto de som assim não estariam usando mais o acabamento sparkle
a Ana Karina Sebastião tem usando um jazz bass sparkle que é tagima com supervisão do Zaganin
acredito também que se perdesse tanto de som assim não estariam usando mais o acabamento sparkle
a Ana Karina Sebastião tem usando um jazz bass sparkle que é tagima com supervisão do Zaganin
dibass- Membro
- Mensagens : 1565
Localização : uberlandia- MG
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Acabamento mais grosso tem uma influência razoável em instrumentos acústicos e nenhuma (controverso talvez) em instrumentos sólidos.
Alguns dos melhores timbres de baixo da história foram gravados por instrumentos com uma camada incrivelmente grossa de acabamento.
A Fender começou a usar fullerplast em 1963 e todos os instrumentos com acabamento nitro desde então saía com fullerplast por baixo.
Pra quem não sabe, fullerplast é um tipo de acabamento muito, mas muito grosso, praticamente vitrificado.
Lutheria não é ciência exata e não é possível se afirmar que o Márcio está errado no que diz, mas é fora do consenso da maioria dos luthiers e mesmo cientistas que já se dedicaram ao assunto.
E o uso da palavra "esforço" realmente foi inadequado. Ele quis dizer quantidade de material. Não sei bem qual a história do Márcio como luthier, mas se ele tiver treinamento clássico é fácil entender o motivo pelo qual ele fala isso. Todo luthier com tal treinamento é doutrinado a fazer acabamento mais fino.
Sobre o fullerplast, leia mais:
"Fact:
All Fender Guitars made since 1963 are Polyester coated. Lacquer is put on top of the poly to satisfy the general publics belief that Nitro Cellulose (nitro) Lacquer finished guitars "breathe", "dry" and generally have become the bottom line for creating great tome. I'm talking USA, Vintage collectable instruments that the general public has bought, traded, and sold for over 50 years. They came from the Fender factory with a hard plastic jacket underneath it. a suffocating wolf, masquerading under a cloak of Lacquer Fender later switched to 100% Poly and UltraViolet cured resin on Squire, Mexican, Japanese, some USA and all other imports till this day.
Fact:
The two-part catalyzed coating named "Fullerplast" (Fuller for Fuller O'Brien, the products creator, and plast for the obvious PLASTIC"), solved all of Fenders finishing problems; encasing the deep wood pores in a self-hardening plastic that wrapped the body in a rock-hard solid coffin. In some cases we have found it to be as thick as a.060 string. Yes, all of the wood moisture and characteristics are sealed in a virtual time-capsule, only to be vented from the body through screw holes and paint fractures. Share this info and be the hit of your next guitar gathering!
Fact:
Fender rarely mentions Fullerplast, or the way it prepares its bodies before applying Lacquer. If they mention it at all
So, when someone tells you that a Fender "nitro-cellulose" or "nitro" finished guitar will sound better, have more warmth, or will dry out... they really don't have the full story.
Ask any seasoned guitar craftsman what happens when you will apply paint stripper to a Fender "nitro" finish. The nitro color comes off within minutes, leaving the guitar with a rock-hard plastic coating that can not be removed with any chemical means. Sandpaper barely scratches this coating, but will remove it with mechanical help. Heat Guns will remove the coating, but not by softening it. Apply heat to the Fullerplast coating and it will remain solid until about 300F, at which time it will crack, and pop off of the guitar.
It's a fact, , its scientific, and it's the skeleton in Fenders closet, that they never want to be seen. They have kept it locked away like a bastard child, allowing players, collectors, and experts to spread the "nitro" legend as the holy-grail of tone!
When did Fender start the plastic coating process, and why?
Most experts agree that Fullerplast was started to be used by Fender in 1963
There are many experts that are willing to share the facts with the guitar community, just as I am.
The most time consuming part of finishing a solid guitar body, is the process of filling the wood pores, and allowing the paint to lay flay, with a gloss found on Grand Pianos, or automobiles. Fender needed a fast and easy solution in order speed up production during the guitar craze of the early 1960s. Encasing the wood in a smooth, hard, "glass" jacket would eliminate up to 20 hours in each body prep. Fender even experimented with a hot dip that resembled a candy apple method. The problem was that the dip mixture would need to be at a temperature that would damage the wood, or cause body moisture to create "steam pops" in the coating
When Fender switched to Alder (from Ash) as it's primary body wood in mid 1956, many books and authorities state Fender started using the product called "Fullerplast" This is a very misunderstood product. For example, there is a picture in Tom Wheeler's American Guitars, page 54 (upper left corner), of a man with long rubber gloves dipping bodies into a tank at Fender in the late 1950's. The description incorrectly denotes the man is applying Fullerplast to the bodies. Most likely, this man is staining the Alder bodies yellow, a process used on Alder from 1956 and later before spraying the sunburst finish.. Thanks to VintageGuitarHQ for this info
Fullerplast is a clear, sprayed chemically curing sealer, unaffected by solvents after it dries. It's invention is often given credit to Fuller O'Brien (but often though to be named after the city of Fullerton, the home of Fender) Whether either is the case, it is now manufactured and distributed by Van Dee
Fullerplast soaks into the wood and creates a seal that prevents following coats from soaking into the wood like a sponge. This means spraying the color coats is easier and the coats can be applied thinner (saving material, money and dry time). Even though alder is a "closed pore" wood, the first few coats of lacquer will soak in like a sponge without some type of sealer coat. Fullerplast dries in 15 minutes, and is paintable in one hour. It is also applied very thin.
Most experts agree the actual product Fullerplast actually started to be used around 1963 at Fender. Prior to that, Fender used other products as their sealer coat, but they did the same thing. The sealer allowed any color coat (be it sunburst or a custom color) to not soak into the wood. Since the sealer is essentially a clear inexpensive primer, less color would be needed (and color costs a lot more money than a cheap sealer).
Another misconception about Fullerplast is it's color. The sealers Fender used including Fullerplast were clear, not yellow. The yellow seen in the unpainted portions of a 1956 and later Alder body is actually a stain or dye applied under the sealer coat. This was used to simplify the sunbursting process. The Alder bodies are dipped in a vat of yellow stain/dye. Next the Alder body is sealed with a very thin coat of clear sealer (i.e. "Fullerplast"). After drying, the sunburst procedure is continued by spraying the translucent red (starting in 1958) and dark blackish-brown on the edges of the body, which completes the sunburst look. Finally a clear coat is sprayed over the entire body to seal the colors. By dipping the alder bodies in a yellow stain first, instead of spraying yellow lacquer, there is one less step of lacquer to mix, spray, and dry. *
By fall 1964, Fender changed the yellow making it more whitish and opaque to better hide flaws in the wood. This allowed Fender to use cheaper Alder with more cosmetic flaws. The more whitish yellow was then sprayed over the sealer coat, as were the red and brown of the Sunburst. That is why the red and yellow now looks much different on late 1964 and later Fenders. This new whitish-yellow bleeds through the translucent red making it more orangish. Note that even though Fender was now spraying the yellow after the Fullerplast, they still continued to stain or dye the bodies yellow before the sealer coat.
Current use of Polyester and UV coatings on Fender Guitars.
Probably cause for another article is the case of Ultra Violet cured paints and sealers now used by most production guitar manufacturers. UV allows a very thick and durable coating to be applied directly over bare wood without any need for pore filling. UV cures the paint to its hardest state within minutes, not allowing the finish to soak into the wood.
If you have ever chipped an Ibanez guitar, you know what I mean.
Essentially, beneath every vintage Fender is an Ibanez coating in-waiting for you.
WIN A BET,
BUT GET A PUNCH
The next time someone brags about how good their "lacquer" Fender guitar sounds, because it breathes, try this.
Take a cotton swab dipped nail polish remover, and take a wipe at an inconspicuous area on the guitar. Either
1) The finish will remain un-touched, or
2) You will wipe away the color coat, and see the rock-hard, insoluble Fullerplast.
If all the finish comes off and you get to bare wood, the Fender guitar has been stripped and refinished.
Either way, you get to say you know something, before you hit the floor."
Alguns dos melhores timbres de baixo da história foram gravados por instrumentos com uma camada incrivelmente grossa de acabamento.
A Fender começou a usar fullerplast em 1963 e todos os instrumentos com acabamento nitro desde então saía com fullerplast por baixo.
Pra quem não sabe, fullerplast é um tipo de acabamento muito, mas muito grosso, praticamente vitrificado.
Lutheria não é ciência exata e não é possível se afirmar que o Márcio está errado no que diz, mas é fora do consenso da maioria dos luthiers e mesmo cientistas que já se dedicaram ao assunto.
E o uso da palavra "esforço" realmente foi inadequado. Ele quis dizer quantidade de material. Não sei bem qual a história do Márcio como luthier, mas se ele tiver treinamento clássico é fácil entender o motivo pelo qual ele fala isso. Todo luthier com tal treinamento é doutrinado a fazer acabamento mais fino.
Sobre o fullerplast, leia mais:
"Fact:
All Fender Guitars made since 1963 are Polyester coated. Lacquer is put on top of the poly to satisfy the general publics belief that Nitro Cellulose (nitro) Lacquer finished guitars "breathe", "dry" and generally have become the bottom line for creating great tome. I'm talking USA, Vintage collectable instruments that the general public has bought, traded, and sold for over 50 years. They came from the Fender factory with a hard plastic jacket underneath it. a suffocating wolf, masquerading under a cloak of Lacquer Fender later switched to 100% Poly and UltraViolet cured resin on Squire, Mexican, Japanese, some USA and all other imports till this day.
Fact:
The two-part catalyzed coating named "Fullerplast" (Fuller for Fuller O'Brien, the products creator, and plast for the obvious PLASTIC"), solved all of Fenders finishing problems; encasing the deep wood pores in a self-hardening plastic that wrapped the body in a rock-hard solid coffin. In some cases we have found it to be as thick as a.060 string. Yes, all of the wood moisture and characteristics are sealed in a virtual time-capsule, only to be vented from the body through screw holes and paint fractures. Share this info and be the hit of your next guitar gathering!
Fact:
Fender rarely mentions Fullerplast, or the way it prepares its bodies before applying Lacquer. If they mention it at all
So, when someone tells you that a Fender "nitro-cellulose" or "nitro" finished guitar will sound better, have more warmth, or will dry out... they really don't have the full story.
Ask any seasoned guitar craftsman what happens when you will apply paint stripper to a Fender "nitro" finish. The nitro color comes off within minutes, leaving the guitar with a rock-hard plastic coating that can not be removed with any chemical means. Sandpaper barely scratches this coating, but will remove it with mechanical help. Heat Guns will remove the coating, but not by softening it. Apply heat to the Fullerplast coating and it will remain solid until about 300F, at which time it will crack, and pop off of the guitar.
It's a fact, , its scientific, and it's the skeleton in Fenders closet, that they never want to be seen. They have kept it locked away like a bastard child, allowing players, collectors, and experts to spread the "nitro" legend as the holy-grail of tone!
When did Fender start the plastic coating process, and why?
Most experts agree that Fullerplast was started to be used by Fender in 1963
There are many experts that are willing to share the facts with the guitar community, just as I am.
The most time consuming part of finishing a solid guitar body, is the process of filling the wood pores, and allowing the paint to lay flay, with a gloss found on Grand Pianos, or automobiles. Fender needed a fast and easy solution in order speed up production during the guitar craze of the early 1960s. Encasing the wood in a smooth, hard, "glass" jacket would eliminate up to 20 hours in each body prep. Fender even experimented with a hot dip that resembled a candy apple method. The problem was that the dip mixture would need to be at a temperature that would damage the wood, or cause body moisture to create "steam pops" in the coating
When Fender switched to Alder (from Ash) as it's primary body wood in mid 1956, many books and authorities state Fender started using the product called "Fullerplast" This is a very misunderstood product. For example, there is a picture in Tom Wheeler's American Guitars, page 54 (upper left corner), of a man with long rubber gloves dipping bodies into a tank at Fender in the late 1950's. The description incorrectly denotes the man is applying Fullerplast to the bodies. Most likely, this man is staining the Alder bodies yellow, a process used on Alder from 1956 and later before spraying the sunburst finish.. Thanks to VintageGuitarHQ for this info
Fullerplast is a clear, sprayed chemically curing sealer, unaffected by solvents after it dries. It's invention is often given credit to Fuller O'Brien (but often though to be named after the city of Fullerton, the home of Fender) Whether either is the case, it is now manufactured and distributed by Van Dee
Fullerplast soaks into the wood and creates a seal that prevents following coats from soaking into the wood like a sponge. This means spraying the color coats is easier and the coats can be applied thinner (saving material, money and dry time). Even though alder is a "closed pore" wood, the first few coats of lacquer will soak in like a sponge without some type of sealer coat. Fullerplast dries in 15 minutes, and is paintable in one hour. It is also applied very thin.
Most experts agree the actual product Fullerplast actually started to be used around 1963 at Fender. Prior to that, Fender used other products as their sealer coat, but they did the same thing. The sealer allowed any color coat (be it sunburst or a custom color) to not soak into the wood. Since the sealer is essentially a clear inexpensive primer, less color would be needed (and color costs a lot more money than a cheap sealer).
Another misconception about Fullerplast is it's color. The sealers Fender used including Fullerplast were clear, not yellow. The yellow seen in the unpainted portions of a 1956 and later Alder body is actually a stain or dye applied under the sealer coat. This was used to simplify the sunbursting process. The Alder bodies are dipped in a vat of yellow stain/dye. Next the Alder body is sealed with a very thin coat of clear sealer (i.e. "Fullerplast"). After drying, the sunburst procedure is continued by spraying the translucent red (starting in 1958) and dark blackish-brown on the edges of the body, which completes the sunburst look. Finally a clear coat is sprayed over the entire body to seal the colors. By dipping the alder bodies in a yellow stain first, instead of spraying yellow lacquer, there is one less step of lacquer to mix, spray, and dry. *
By fall 1964, Fender changed the yellow making it more whitish and opaque to better hide flaws in the wood. This allowed Fender to use cheaper Alder with more cosmetic flaws. The more whitish yellow was then sprayed over the sealer coat, as were the red and brown of the Sunburst. That is why the red and yellow now looks much different on late 1964 and later Fenders. This new whitish-yellow bleeds through the translucent red making it more orangish. Note that even though Fender was now spraying the yellow after the Fullerplast, they still continued to stain or dye the bodies yellow before the sealer coat.
Current use of Polyester and UV coatings on Fender Guitars.
Probably cause for another article is the case of Ultra Violet cured paints and sealers now used by most production guitar manufacturers. UV allows a very thick and durable coating to be applied directly over bare wood without any need for pore filling. UV cures the paint to its hardest state within minutes, not allowing the finish to soak into the wood.
If you have ever chipped an Ibanez guitar, you know what I mean.
Essentially, beneath every vintage Fender is an Ibanez coating in-waiting for you.
WIN A BET,
BUT GET A PUNCH
The next time someone brags about how good their "lacquer" Fender guitar sounds, because it breathes, try this.
Take a cotton swab dipped nail polish remover, and take a wipe at an inconspicuous area on the guitar. Either
1) The finish will remain un-touched, or
2) You will wipe away the color coat, and see the rock-hard, insoluble Fullerplast.
If all the finish comes off and you get to bare wood, the Fender guitar has been stripped and refinished.
Either way, you get to say you know something, before you hit the floor."
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
Zubrycky e DiegoBueno gostam desta mensagem
Re: Pintura do tipo SPARKLE
dibass escreveu:
a Ana Karina Sebastião tem usando um jazz bass sparkle que é tagima com supervisão do Zaganin
Era isso que eu ia falar... até onde sei o baixo dela teve bastante atenção do Zaganin... pelo menos é o que falam...
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Baixos com sonoridade excelente já existem prontos , se vc comprar um Lakland DJ e mandar pintar ele de Sparkle mudará alguma coisa na sonoridade ? Se eu fosse fazer um baixo com luthier iria com bala na agulha , pois escolheria o modelo , madeiras , hardware , cor e tudo o mais que optasse por ter no baixo , e claro , não ficaria barato , ouvir o que diz o luthier sobre o que é pertinente ou não , é óbvio que é importante , mas não acredito que a cor escolhida seria um empecilho , o que o Márcio tem a dizer sobre o JB da Ana Karina , ou aquele Sparkle no baixo dela é diferente?Sentinela escreveu:Cantão escreveu:Cara , admiro muito o trabalho do Márcio , mas se eu fosse fazer um baixo com um luthier e escolhesse essa cor , seria essa cor e ponto final , independente do timbre final , que prazer eu teria em ter o baixo dos meus sonhos , feito pra mim , na cor que não escolhi ?Sentinela escreveu:Pessoal, eu pretendo construir o baixo com o Marcio Zaganin. Voces tem certeza, que ele falaria isso pra mim por preguiça ? Ate porque ele me falou que o custo aumenta com tal pintura. Acredito que pra ele seja indiferente.
hhehehe....não é bem assim amigo. A orientacao dele tambem influencia, pois a questao nao é somente o "baixo dos meus sonhos". Nisso esta incluso e bem mais que a cor, a sonoridade. Concorda ? Eu entendo e concordo que a cor tem que ser uma bonita e que agrade a nós. Mas, a sonoridade é tudo para o musico.
Cantão- Moderador
- Mensagens : 21976
Localização : Bauru
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Sentinela escreveu:Ele me falou que como nunca pintou nessa cor de sparkle, iria pesquisar mais..
Ué..
Estranho que no próprio Instagram do Zaganin tem pelo menos 2 baixos sparkles que estão entre as últimas postagens lá.. Provavelmente recentes.
Pz123- Membro
- Mensagens : 617
Localização : Brasil
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Então né... Me parece controverso.Pz123 escreveu:Sentinela escreveu:Ele me falou que como nunca pintou nessa cor de sparkle, iria pesquisar mais..
Ué..
Estranho que no próprio Instagram do Zaganin tem pelo menos 2 baixos sparkles que estão entre as últimas postagens lá.. Provavelmente recentes.
Cantão- Moderador
- Mensagens : 21976
Localização : Bauru
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Só pra deixar claro, concordo com a opinião do Cantão. Se o cliente quer de um jeito e o luthier tem condições e capacidade para executar aquele tipo de serviço, a opinião que deve prevalecer é a do cliente/artista.
Citei o exemplo do meu baixo porque era um instrumento que ficava bem das duas formas. Minha preocupação era com a proteção contra riscos e batidas, e a do luthier com o timbre. Felizmente ainda não tive nenhum incidente mais grave, mas tomo muito mais cuidado com esse baixo do que com os outros.
Sem querer poluir o tópico, o meu baixo em questão é esse abaixo, bem diferente do proposto no tópico:
Citei o exemplo do meu baixo porque era um instrumento que ficava bem das duas formas. Minha preocupação era com a proteção contra riscos e batidas, e a do luthier com o timbre. Felizmente ainda não tive nenhum incidente mais grave, mas tomo muito mais cuidado com esse baixo do que com os outros.
Sem querer poluir o tópico, o meu baixo em questão é esse abaixo, bem diferente do proposto no tópico:
- Baixo Lancer:
joabi- Eterno Colaborador
- Mensagens : 6617
Localização : Campinas - SP
ras gosta desta mensagem
Re: Pintura do tipo SPARKLE
^^^Esse seu baixo é fantástico Joabi , instrumento de sonho mesmo...
Cantão- Moderador
- Mensagens : 21976
Localização : Bauru
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Andremoura escreveu:Melhor que crackelado....Zubrycky escreveu:Se o baixo for pintado com uma cor sólida o som será sólido.
O crackelado faz o som do baixo roncar, meu caro.
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Cantão escreveu:WAR ?allexcosta escreveu:Pior que agora eu quero saber o nome do luthier!!!
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Cantão escreveu:Cara , admiro muito o trabalho do Márcio , mas se eu fosse fazer um baixo com um luthier e escolhesse essa cor , seria essa cor e ponto final , independente do timbre final , que prazer eu teria em ter o baixo dos meus sonhos , feito pra mim , na cor que não escolhi ?Sentinela escreveu:Pessoal, eu pretendo construir o baixo com o Marcio Zaganin. Voces tem certeza, que ele falaria isso pra mim por preguiça ? Ate porque ele me falou que o custo aumenta com tal pintura. Acredito que pra ele seja indiferente.
É a mesma coisa que você ir a um alfaiate para fazer um terno sob medida mas com a cor escolhida pelo alfaiate e não por você.
Re: Pintura do tipo SPARKLE
joabi escreveu:Só pra deixar claro, concordo com a opinião do Cantão. Se o cliente quer de um jeito e o luthier tem condições e capacidade para executar aquele tipo de serviço, a opinião que deve prevalecer é a do cliente/artista.
Citei o exemplo do meu baixo porque era um instrumento que ficava bem das duas formas. Minha preocupação era com a proteção contra riscos e batidas, e a do luthier com o timbre. Felizmente ainda não tive nenhum incidente mais grave, mas tomo muito mais cuidado com esse baixo do que com os outros.
Sem querer poluir o tópico, o meu baixo em questão é esse abaixo, bem diferente do proposto no tópico:
- Baixo Lancer:
Lindo baixo!
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Que por sinal é um baixo que eu acho lindão...Zubrycky escreveu:Adoro esse tipo de cor. Meu Danelectro DC Bass é Silver Sparkle.
Cantão- Moderador
- Mensagens : 21976
Localização : Bauru
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Cantão escreveu:Que por sinal é um baixo que eu acho lindão...Zubrycky escreveu:Adoro esse tipo de cor. Meu Danelectro DC Bass é Silver Sparkle.
Eu também! E meu ombro ama aquele baixo!
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Pessoal, eu acho que vocês estão confundindo meu pedido de opinião.
Primeiro, eu me referi a uma cor, do tipo sparkle, do link que postei. Eu sei que o Marcio faz baixos desse tipo (sparkle) desde 2006 que eu lembro. Um foi ate pro Tiago Espirito Santo, que depois um colega comprou. Alias, foi nessa mesma epoca que eu comprei meu N Zaganin Blend com ele e vi vários sparkles. Mas, o que falei foi sobre o sparkle do link que eu postei.
Segundo, o que ele faz na Tagima, nao tem nada a ver com a N Zaganin. Na Tagima ele dá o crivo final do projeto que ele faz parte, mas nao é somente ele. Ele nao é o dono da Tagima. Se o baixo signature do fulano é assim ou assado, o esquema lá é outro. Os instrumentos são feitos pra vender.
Terceiro, o projeto que eu e ele estamos quase desenvolvendo é para uma baixo com som de Marcus Miller. Por isso que pedi a opiniao de voces tambem sobre a tal cor sparkle. Porque a orientação que obtive dele é que o sparkle altera o timbre do instrumento. Pra quem procura um som de Marcus Miller, como eu, nao posso arriscar a ter a sonoridade alterada por causa de tipo de cor ainda que esta seja bonita. Baixo dos sonhos pra mim tem que ter som e nao headstock escrito fender ou fodera.
Primeiro, eu me referi a uma cor, do tipo sparkle, do link que postei. Eu sei que o Marcio faz baixos desse tipo (sparkle) desde 2006 que eu lembro. Um foi ate pro Tiago Espirito Santo, que depois um colega comprou. Alias, foi nessa mesma epoca que eu comprei meu N Zaganin Blend com ele e vi vários sparkles. Mas, o que falei foi sobre o sparkle do link que eu postei.
Segundo, o que ele faz na Tagima, nao tem nada a ver com a N Zaganin. Na Tagima ele dá o crivo final do projeto que ele faz parte, mas nao é somente ele. Ele nao é o dono da Tagima. Se o baixo signature do fulano é assim ou assado, o esquema lá é outro. Os instrumentos são feitos pra vender.
Terceiro, o projeto que eu e ele estamos quase desenvolvendo é para uma baixo com som de Marcus Miller. Por isso que pedi a opiniao de voces tambem sobre a tal cor sparkle. Porque a orientação que obtive dele é que o sparkle altera o timbre do instrumento. Pra quem procura um som de Marcus Miller, como eu, nao posso arriscar a ter a sonoridade alterada por causa de tipo de cor ainda que esta seja bonita. Baixo dos sonhos pra mim tem que ter som e nao headstock escrito fender ou fodera.
Sentinela- Membro
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Re: Pintura do tipo SPARKLE
Sentinela escreveu:Terceiro, o projeto que eu e ele estamos quase desenvolvendo é para uma baixo com som de Marcus Miller. Por isso que pedi a opiniao de voces tambem sobre a tal cor sparkle. Porque a orientação que obtive dele é que o sparkle altera o timbre do instrumento. Pra quem procura um som de Marcus Miller, como eu, nao posso arriscar a ter a sonoridade alterada por causa de tipo de cor ainda que esta seja bonita. Baixo dos sonhos pra mim tem que ter som e nao headstock escrito fender ou fodera.
Tive os dois baixos do Marcus Miller nas minhas mãos, 4 e 5 cordas, além de tudo pude possuir e tocar em mais de 50 baixos Fender JB da década de 70 e te garanto: difícil alguém fazer uma pintura mais grossa que a desses baixos.
Agora, se a discussão não é quantidade de material e sim a cor, é um pouco demais pra mim...
Caso existisse um instrumento preciso o suficiente para medir alterações sonoras relacionadas à cor, tipo de tinta ou mesmo quantidade de demãos de verniz em um instrumento, o resultado certamente seria da ordem de 0.0000001% ou algo assim.
Acredite, estamos discutindo saci-pererê, nego d'água, boi tatá... Acho que até o chupa-cabra periga ser muito mais real que isso.
allexcosta- Administrador
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Re: Pintura do tipo SPARKLE
Bom , você pediu opiniões , eu dei a minha...mas me parece que você já tinha optado por fazer o Bass seguindo as orientações do Márcio no que diz respeito a cor , então pra que o tópico ? Pelo que conheço do trabalho dele vai ficar um instrumento excelente sem dúvidas , independente da cor ou técnica usada na pintura...boa sorte brother...
Cantão- Moderador
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Bananoise gosta desta mensagem
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Sentinela escreveu:Pessoal, eu acho que vocês estão confundindo meu pedido de opinião.
Não sei nem se você pediu opinião nesse tópico, pediu?
E vira um paradoxo... Se o que seu luthier diz é suficiente pra você (e deveria ser), pra que o tópico?
Se você não confia na informação dele a ponto de pedir a nossa, por que fazer com ele?
Mais prático e óbvio seria você discutir esses detalhes com seu luthier e simplesmente trazer a decisão tomada aqui, talvez já com o instrumento pronto, fotos, etc...
Abrir um tópico como esse pra depois vir com "é o fulano de tal, vocês acham que ele ia falar besteira?" é completamente desnecessário e quase ofensivo. Além de ser uma perda desnecessária do tempo de quem opinou.
O dinheiro é seu, faça o baixo que quiser com quem quiser com a pintura que quiser... Só não finja que nossa opinião faz alguma diferença quando ela não faz.
allexcosta- Administrador
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Tarcísio Caetano, Bananoise e hiago_ar gostam desta mensagem
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Sentinela escreveu:O baixo que irei construir é um modelo baseado no Jazz Bass anos 75
O que seriam os "anos 75"?
Sentinela escreveu:Terceiro, o projeto que eu e ele estamos quase desenvolvendo é para uma baixo com som de Marcus Miller.
(...)
Baixo dos sonhos pra mim tem que ter som e nao headstock escrito fender ou fodera.
Sua lógica continua paradoxal, já que o Marcus Miller usa, e sempre usou, baixos Fender. Fodera também, o fretless...
Aliás, o Fender MM tira bem o som do artista pra quem tem técnica similar a ele.
Todo o raciocínio me parece meio fora de lugar, motivo pelo qual sempre aconselhei colegas de fórum (aqueles que querem conselho, é óbvio) pra tentar procurar um instrumento de linha que tenha o que se procura.
Poucos baixistas realmente têm necessidade de um instrumento custom. Aliás, alguém tentando tirar o som do Marcus Miller me parece ser um baixista que realmente não precise disso, já que o Miller é um baixista que sempre utilizou equipamentos banais, como um Fender JB modificado com um dos prés mais simples e comuns da época, o Bartolini TCT (primeiro pré era um Stars que não é mais fabricado). E mesmo antes da modificação, ele já tirava o som Marcus Miller.
allexcosta- Administrador
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Zubrycky, gloliveira e hiago_ar gostam desta mensagem
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Quando fui na fábrica em Corona da Fender, perguntei sobre os processos de medicão da qualidade da pintura dos baixos e guitarras.
Eles nem sabiam o que eram esses processos e equipamentos de medicão da qualidade. Eu trabalhava na época numa cabine de pintura de aeronaves. Com critérios muito rígidos de qualidade e processos muito objetivos de medicão de qualidade.
Processo de pintura de meu dia a dia era bem diferente da pintura de instrumentos, mas algumas coisas eram comuns, Como a tinta, que em sua grande maioria é poliuretano.
O processo base coat, clear coat, e a adicão de flocos, para fazer a pintura sparkle e o polimento final.
Realmente é muito mais demorado, caro e difícil fazer uma pintura sparkle de uma sólida convencional. E ela fica realmente bem mais espessa.
Mas na realidade, a pintura na Fender é bem empírica até hoje, e depende fundamentalmente do pintor que a executa.
Para quem conhece pintura, na cor sunburst dos baixos dos anos 70 é nítido que eles trocaram o pintor numa época. O sunburst era de uma forma num ano e de outra forma no ano seguinte.
E é totalmente diferente na fábrica nova de 1987 em diante.
Acho que se um pintor de um fabricante de instrumento (de instrumento sólido em escala industrial), ler um tópico deste, vai dar muita risada... Ele simplesmente vai lá e pinta o instrumento e só...
Se muda timbre, ou não, o fabricante, em minha opinião, não tem a mínima ideia...
Eles nem sabiam o que eram esses processos e equipamentos de medicão da qualidade. Eu trabalhava na época numa cabine de pintura de aeronaves. Com critérios muito rígidos de qualidade e processos muito objetivos de medicão de qualidade.
Processo de pintura de meu dia a dia era bem diferente da pintura de instrumentos, mas algumas coisas eram comuns, Como a tinta, que em sua grande maioria é poliuretano.
O processo base coat, clear coat, e a adicão de flocos, para fazer a pintura sparkle e o polimento final.
Realmente é muito mais demorado, caro e difícil fazer uma pintura sparkle de uma sólida convencional. E ela fica realmente bem mais espessa.
Mas na realidade, a pintura na Fender é bem empírica até hoje, e depende fundamentalmente do pintor que a executa.
Para quem conhece pintura, na cor sunburst dos baixos dos anos 70 é nítido que eles trocaram o pintor numa época. O sunburst era de uma forma num ano e de outra forma no ano seguinte.
E é totalmente diferente na fábrica nova de 1987 em diante.
Acho que se um pintor de um fabricante de instrumento (de instrumento sólido em escala industrial), ler um tópico deste, vai dar muita risada... Ele simplesmente vai lá e pinta o instrumento e só...
Se muda timbre, ou não, o fabricante, em minha opinião, não tem a mínima ideia...
Zubrycky e hiago_ar gostam desta mensagem
Re: Pintura do tipo SPARKLE
É muito difícil para mim acreditar que o tipo/espessura de pintura usada no corpo seja realmente capaz de mudar o timbre de um instrumento elétrico maciço.
Talvez esteja equivocado, mas isso me soa como crendice.
Talvez esteja equivocado, mas isso me soa como crendice.
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Achei curioso o tópico, eu tenho um Sting Ray 2006 que a pintura do fundo meio que rachou, ela apresenta uns trincos bem extensos, fiquei assustado com a espessura da tinta, tem uma base branca muito grossa antes da cor.
Nelson Bass- Membro
- Mensagens : 488
Localização : Montes Claros MG
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Eu já fiz o contrário: retirar uma tinta super grossa (trechos com até 3mm) em duas guitarras minhas, uma Eagle e uma Squier. Refiz o acabamento com nitro o mais fino possível.
A diferença foi perceptível. Mais brilhante. O ataque fica mais evidente. Maior volume tocando com ela desligada.
Contudo, não acredito que uma pintura adequada deixe um instrumento "bom" ficar "péssimo". E nem o contrário. Mas é um componente a ser somado ao resultado final do instrumento.
A tinta do acabamento vai interferir pouco se o luthier aplicar quilos de fundo para corrigir detalhes decorrentes de pouco tempo dedicado ao lixamento.
Muitos instrumento são pintados com tintas e fundos automotivos. Primer PU cinza em geral é grosso pra caramba e, pior ainda, meio que "emborrachado". Pode ser que o luthier em questão utilize produtos para madeira.
Um meio termo seria a pintura "perolizada": fundo PU + poliéster perolizado + verniz pu. O efeito "glitter" não é tão evidente, mas é uma opção com espessura próxima à uma aplicação padrão de PU.
A diferença foi perceptível. Mais brilhante. O ataque fica mais evidente. Maior volume tocando com ela desligada.
Contudo, não acredito que uma pintura adequada deixe um instrumento "bom" ficar "péssimo". E nem o contrário. Mas é um componente a ser somado ao resultado final do instrumento.
A tinta do acabamento vai interferir pouco se o luthier aplicar quilos de fundo para corrigir detalhes decorrentes de pouco tempo dedicado ao lixamento.
Muitos instrumento são pintados com tintas e fundos automotivos. Primer PU cinza em geral é grosso pra caramba e, pior ainda, meio que "emborrachado". Pode ser que o luthier em questão utilize produtos para madeira.
Um meio termo seria a pintura "perolizada": fundo PU + poliéster perolizado + verniz pu. O efeito "glitter" não é tão evidente, mas é uma opção com espessura próxima à uma aplicação padrão de PU.
emachado- Membro
- Mensagens : 1006
Localização : SP
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Sentinela escreveu:"O Sparkle voce tem que dar o dobro de verniz, do que numa pintura normal, o que implica um pouco no som. Vai o dobro de material do que uma pintura convencional e quanto mais material no instrumento, menos som.
Seguindo esse raciocínio, um baixo 6 cordas tem menos som que um de 5c, que tem menos som que um de 4c, porque vai mais traste, mais tarraxas, mais material na ponte...instrumentos com escala clara teriam menos som que os de escala escura, porque escala clara recebe verniz...
Ou seja: nada a ver. Como o Zubrycky disse, isso aí é crendice.
Jãozeiro- Membro
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Localização : Doha - Qatar
Re: Pintura do tipo SPARKLE
allexcosta escreveu:Sentinela escreveu:Pessoal, eu acho que vocês estão confundindo meu pedido de opinião.
Não sei nem se você pediu opinião nesse tópico, pediu?
E vira um paradoxo... Se o que seu luthier diz é suficiente pra você (e deveria ser), pra que o tópico?
Se você não confia na informação dele a ponto de pedir a nossa, por que fazer com ele?
Mais prático e óbvio seria você discutir esses detalhes com seu luthier e simplesmente trazer a decisão tomada aqui, talvez já com o instrumento pronto, fotos, etc...
Abrir um tópico como esse pra depois vir com "é o fulano de tal, vocês acham que ele ia falar besteira?" é completamente desnecessário e quase ofensivo. Além de ser uma perda desnecessária do tempo de quem opinou.
O dinheiro é seu, faça o baixo que quiser com quem quiser com a pintura que quiser... Só não finja que nossa opinião faz alguma diferença quando ela não faz.
Sim, mas por isso que vim pedir a opiniao de voces. Nao estou fingindo coisa alguma.
Sentinela- Membro
- Mensagens : 150
Localização : São Paulo
Re: Pintura do tipo SPARKLE
allexcosta escreveu:Sentinela escreveu:O baixo que irei construir é um modelo baseado no Jazz Bass anos 75
O que seriam os "anos 75"?Sentinela escreveu:Terceiro, o projeto que eu e ele estamos quase desenvolvendo é para uma baixo com som de Marcus Miller.
(...)
Baixo dos sonhos pra mim tem que ter som e nao headstock escrito fender ou fodera.
Sua lógica continua paradoxal, já que o Marcus Miller usa, e sempre usou, baixos Fender. Fodera também, o fretless...
Aliás, o Fender MM tira bem o som do artista pra quem tem técnica similar a ele.
Todo o raciocínio me parece meio fora de lugar, motivo pelo qual sempre aconselhei colegas de fórum (aqueles que querem conselho, é óbvio) pra tentar procurar um instrumento de linha que tenha o que se procura.
Poucos baixistas realmente têm necessidade de um instrumento custom. Aliás, alguém tentando tirar o som do Marcus Miller me parece ser um baixista que realmente não precise disso, já que o Miller é um baixista que sempre utilizou equipamentos banais, como um Fender JB modificado com um dos prés mais simples e comuns da época, o Bartolini TCT (primeiro pré era um Stars que não é mais fabricado). E mesmo antes da modificação, ele já tirava o som Marcus Miller.
Fender anos 70, foram aqueles que o captador da ponte é mais próximo a ela. Eu ja toquei nos fender anos 60 e pra mim a diferença é razoavelmente grande, principalmente nos médios. Pelo menos, pra mim.
Eu optei em fazer com a N Zaganin por causa da tocabilidade. Eu poderia ter comprado já um Fender MM. Inclusive meu professor tem um. Mas, percebi ( ja que tenho 2 N Zaganin, inclusive um JB tambem ), que o braço do Fender é duro. Voce toca com ele 1h30 mais ou menos e ja cansa, ombro dolorido, etc. Quando voce toca nos baixos da N Zaganin, voce fica tocando 3h a 4h e não cansa. Nao sei explicar ao certo o porque disso, mas é o que posso dizer. A tocabilidade é outra.
Sentinela- Membro
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Re: Pintura do tipo SPARKLE
Zubrycky escreveu:É muito difícil para mim acreditar que o tipo/espessura de pintura usada no corpo seja realmente capaz de mudar o timbre de um instrumento elétrico maciço.
Talvez esteja equivocado, mas isso me soa como crendice.
Concordo, por isso vim pedir a opiniao de voces.
Sentinela- Membro
- Mensagens : 150
Localização : São Paulo
Re: Pintura do tipo SPARKLE
Jãozeiro escreveu:Sentinela escreveu:"O Sparkle voce tem que dar o dobro de verniz, do que numa pintura normal, o que implica um pouco no som. Vai o dobro de material do que uma pintura convencional e quanto mais material no instrumento, menos som.
Seguindo esse raciocínio, um baixo 6 cordas tem menos som que um de 5c, que tem menos som que um de 4c, porque vai mais traste, mais tarraxas, mais material na ponte...instrumentos com escala clara teriam menos som que os de escala escura, porque escala clara recebe verniz...
Ou seja: nada a ver. Como o Zubrycky disse, isso aí é crendice.
Bom, pode ser. Mas, na minha humilde opiniao, um baixo com escala clara não tem menos som que um de escala escura. Eu tenho os 2 ( um MM escala clara e um JB escala escura ). Para os meus ouvidos, a escala clara tem um som mais brilhante e agudo do que a escala escura sim. Alias, por isso que pretendo trocar meu JB de escala escura, porque prefiro o som mais estalado. Já li uma entrevista do Roger Sadowsky que o mesmo diz que a sonoridade do baixo vem mais do tipo de madeira do braço e da escala do que do corpo.
Sentinela- Membro
- Mensagens : 150
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Re: Pintura do tipo SPARKLE
Sentinela escreveu:Fender anos 70, foram aqueles que o captador da ponte é mais próximo a ela. Eu ja toquei nos fender anos 60 e pra mim a diferença é razoavelmente grande, principalmente nos médios. Pelo menos, pra mim.
Ah tá... Anos 70 eu tô ligado. "Anos 75" é que me confundiu um pouco.
Sentinela escreveu:Eu optei em fazer com a N Zaganin por causa da tocabilidade. Eu poderia ter comprado já um Fender MM. Inclusive meu professor tem um. Mas, percebi ( ja que tenho 2 N Zaganin, inclusive um JB tambem ), que o braço do Fender é duro. Voce toca com ele 1h30 mais ou menos e ja cansa, ombro dolorido, etc. Quando voce toca nos baixos da N Zaganin, voce fica tocando 3h a 4h e não cansa. Nao sei explicar ao certo o porque disso, mas é o que posso dizer. A tocabilidade é outra.
Legal então.
Já toquei em alguns Fender com tocabilidade acima da média pra o tipo de construção. Os MM não eram desses...
allexcosta- Administrador
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Re: Pintura do tipo SPARKLE
allexcosta escreveu:Sentinela escreveu:Fender anos 70, foram aqueles que o captador da ponte é mais próximo a ela. Eu ja toquei nos fender anos 60 e pra mim a diferença é razoavelmente grande, principalmente nos médios. Pelo menos, pra mim.
Ah tá... Anos 70 eu tô ligado. "Anos 75" é que me confundiu um pouco.Sentinela escreveu:Eu optei em fazer com a N Zaganin por causa da tocabilidade. Eu poderia ter comprado já um Fender MM. Inclusive meu professor tem um. Mas, percebi ( ja que tenho 2 N Zaganin, inclusive um JB tambem ), que o braço do Fender é duro. Voce toca com ele 1h30 mais ou menos e ja cansa, ombro dolorido, etc. Quando voce toca nos baixos da N Zaganin, voce fica tocando 3h a 4h e não cansa. Nao sei explicar ao certo o porque disso, mas é o que posso dizer. A tocabilidade é outra.
Legal então.
Já toquei em alguns Fender com tocabilidade acima da média pra o tipo de construção. Os MM não eram desses...
Alex, conversei agora um especialista em pinturas de guitarras e baixos. Ele me falou que a diferenca, se houver, é em microns e nem milimetros, com relacao ao Sparkle. E na opiniao dele, não ira afetar em nada o timbre a ponto de nem o musico perceber, muito menos a plateia. Me explicou que fosse assim, pode jogar os MusicMan fora entao. Ja pintou mais de 200 MM e ninguem sentiu diferenca.
Sentinela- Membro
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Re: Pintura do tipo SPARKLE
Sentinela escreveu:Alex, conversei agora um especialista em pinturas de guitarras e baixos. Ele me falou que a diferenca, se houver, é em microns e nem milimetros, com relacao ao Sparkle. E na opiniao dele, não ira afetar em nada o timbre a ponto de nem o musico perceber, muito menos a plateia. Me explicou que fosse assim, pode jogar os MusicMan fora entao. Ja pintou mais de 200 MM e ninguem sentiu diferenca.
É o que a gente tá te dizendo aqui há 3 dias...
allexcosta- Administrador
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Bananoise gosta desta mensagem
Re: Pintura do tipo SPARKLE
allexcosta escreveu:Sentinela escreveu:Alex, conversei agora um especialista em pinturas de guitarras e baixos. Ele me falou que a diferenca, se houver, é em microns e nem milimetros, com relacao ao Sparkle. E na opiniao dele, não ira afetar em nada o timbre a ponto de nem o musico perceber, muito menos a plateia. Me explicou que fosse assim, pode jogar os MusicMan fora entao. Ja pintou mais de 200 MM e ninguem sentiu diferenca.
É o que a gente tá te dizendo aqui há 3 dias...
Hehehe.....mais ou menos né....rs
Sentinela- Membro
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Re: Pintura do tipo SPARKLE
Para notar a diferença só com ouvido de morcego em sólidos !
O resto é placebo . IMHO
O resto é placebo . IMHO
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