COVID-19 #3

allexcosta escreveu:

Paulo Penna escreveu:Vai pro inferno.

Só pra constar, pedimos manutenção do mais alto nível nas discussões, especialmente essas mais polêmicas.

Obrigado.

N9 caso foi 9 máximo possível.

Paulo Penna escreveu:Ao invés de discutir se há ou não remédio contra o covid....

O tópico é sobre covid. Nada mais razoável do que discussão sobre políticas públicas e gestão (ou falta de, no caso). Isso agrega muito mais do que discussão sobre teorias da conspiração e achismos. Acho que no WhatsApp tu terá mais companhia se quer levar tudo pra esse lado.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

Paulo Penna escreveu:Ao invés de discutir se há ou não remédio contra o covid....

Não há.

Aceito a opinião sem nenhum sentimento ruim, só não tenho certeza a respeito.
Trago alguns vídeos onde a opinião é que há, e a opinião é de gente que sabe muito mais que eu sobre o assunto.
Não sei se estou enganado por torcer muito por uma solução, mas se eu ficar ruim de covid ou de "malária", vou tomar o protocolo, se alguém que eu amo ficar, Deus não permita, vou fazer de tudo para que tome.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

Paulo Penna escreveu:
Vai pro inferno.

(Foto do atual presidente)

Já estamos nele...
Satã impera...

Há muito tempo. A Bíblia diz que Deus criou o mundo e que Satã é quem o governa (E isso perdurará pelo menos até os eventos descritos no Apocalipse).

Mas, ainda que as coisas não sejam assim, a humanidade tem provado, repetidas vezes, em sua torpe história escrita em sangue, que definitivamente não precisamos do menor auxílio do Anjo Caído para criarmos aqui mesmo, nesse mundo o nosso próprio inferno.

A raça humana é muito boa nisso.

Henri-Q escreveu:

Paulo Penna escreveu:Ao invés de discutir se há ou não remédio contra o covid....

O tópico é sobre covid. Nada mais razoável do que discussão sobre políticas públicas e gestão (ou falta de, no caso). Isso agrega muito mais do que discussão sobre teorias da conspiração e achismos. Acho que no WhatsApp tu terá mais companhia se quer levar tudo pra esse lado.

Lembrando que aqui mesmo, bem ao lado, já temos um tópico específico para tais teorias.

https://www.contrabaixobr.com/t42627-covid-19-teorias-da-conspiracao-so-as-melhores

Paulo Penna escreveu:Aceito a opinião sem nenhum sentimento ruim, só não tenho certeza a respeito.
Trago alguns vídeos onde a opinião é que há, e a opinião é de gente que sabe muito mais que eu sobre o assunto.
Não sei se estou enganado por torcer muito por uma solução, mas se eu ficar ruim de covid ou de "malária", vou tomar o protocolo, se alguém que eu amo ficar, Deus não permita, vou fazer de tudo para que tome.

Cloroquina é tratamento reconhecido para malária há mais de 60 anos, mas não é pra covid. Não obstante, você tem o direito de querer essa droga para tratamento de covid e discutir o assunto com seu médico.

E o tratamento pra malária não é "o protocolo" criado e divulgado pelo grande cientista, médico e pesquisador, ganhador do Nobel e líder da seita mágica do paco-paco e guru maior da tribo dos Arandinhas.

Aliás, falando em Covid-19...

Pela quarta semana consecutiva a quantidade de contaminados e de mortos pela pandemia está em queda. Em níveis muito alto ainda, é verdade, mas em queda.
E isso tem que ser uma boa notícia!!!

A grande imprensa parece desconhecer esse fato...
A Globo semana passada anunciou com alarde que teve o dia de maior número de mortes... (foi um dia onde o dia anterior devido a problemas técnicos não teve o número de mortos anunciado e no dia seguinte somou os 2 dias... E foi o suficiente para se divulgar que foi o maior número de mortos em um único dia no Brasil...).

Tive que sair para comprar remédios e ir ao banco... E foi aquele choque... No meu bairro, onde apenas os corredores sarados ignoravam a lei de uso obrigatório de máscaras, onde até cachorro já vi passeando de máscara e com luvinha de tnt nas patinhas, agora está relaxado e as pessoas usando máscara no queixo...

Várias sem máscara... Realmente o povo de saco cheio já definiu que a pandemia passou...

Aqui em casa, já estamos saindo para fazer compras no supermercado (a esposa faz isso), mas continuamos com todos os cuidados na descontaminacão (tanto da pessoa que saiu, como das compras).
No máximo 1 vez por mês cada um sai de casa...

Vamos ver se os números de mortos vão se comportar como nos países europeus ou se vão se comportar como nos EUA, onde o pico de mortes foi em abril/20, teve um vale em junho/20, mas que está atualmente com o número de mortes em ascencão novamente...

Pelo menos umas duas vezes por semana um estado tem problemas em divulgar os dados, além de ficar mudando de metodologia. SP, GO, PR, RS e MG foram alguns que tiveram problemas recentes, e isso é ruim pra quem trabalha com a análise deles.

Eu já desencanei com esse lance de desinfetar as coisas do mercado tem um tempo. O máximo que faço é limpar as latas e garrafas.

Maurício_Expressão escreveu:Aliás, falando em Covid-19...

Pela quarta semana consecutiva a quantidade de contaminados e de mortos pela pandemia está em queda. Em níveis muito alto ainda, é verdade, mas em queda.
E isso tem que ser uma boa notícia!!!

A grande imprensa parece desconhecer esse fato...
A Globo semana passada anunciou com alarde que teve o dia de maior número de mortes... (foi um dia onde o dia anterior devido a problemas técnicos não teve o número de mortos anunciado e no dia seguinte somou os 2 dias... E foi o suficiente para se divulgar que foi o maior número de mortos em um único dia no Brasil...).

Tive que sair para comprar remédios e ir ao banco... E foi aquele choque... No meu bairro, onde apenas os corredores sarados ignoravam a lei de uso obrigatório de máscaras, onde até cachorro já vi passeando de máscara e com luvinha de tnt nas patinhas, agora está relaxado e as pessoas usando máscara no queixo...

Várias sem máscara... Realmente o povo de saco cheio já definiu que a pandemia passou...

Aqui em casa, já estamos saindo para fazer compras no supermercado (a esposa faz isso), mas continuamos com todos os cuidados na descontaminacão (tanto da pessoa que saiu, como das compras).
No máximo 1 vez por mês cada um sai de casa...

Vamos ver se os números de mortos vão se comportar como nos países europeus ou se vão se comportar como nos EUA, onde o pico de mortes foi em abril/20, teve um vale em junho/20, mas que está atualmente com o número de mortes em ascencão novamente...

Xará, o RJ TV todos os dias mostra a tendência de queda de doentes e mortes.
Infelizmente em alguma cidades do interior - Nova Friburgo - onde moram meus velhinhos, esse número cresceu...
Aqui em Niteró os números são decrescentes também, já em São Gonçalo (cidade vizinha e 2º município em população do RJ), está estável.

Zubrycky escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

Paulo Penna escreveu:
Vai pro inferno.

(Foto do atual presidente)

Já estamos nele...
Satã impera...

Há muito tempo. A Bíblia diz que Deus criou o mundo e que Satã é quem o governa (E isso perdurará pelo menos até os eventos descritos no Apocalipse).

Mas, ainda que as coisas não sejam assim, a humanidade tem provado, repetidas vezes, em sua torpe história escrita em sangue, que definitivamente não precisamos do menor auxílio do Anjo Caído para criarmos aqui mesmo, nesse mundo o nosso próprio inferno.

A raça humana é muito boa nisso.

Exatamente...

Edu Fettermann escreveu:Eu já desencanei com esse lance de desinfetar as coisas do mercado tem um tempo. O máximo que faço é limpar as latas e garrafas.

Olha, eu acho que não custa viu..
As coisas no mercado, tem contato com muita gente outras coisas...
É um saco passar paninho com alcool, mas vc pode pegar um borrifador com alcool liquido que facilita bem.
Eu digo isso por que eu tava meio desencanando também e aí minha esposa acabou contraindo.. não sei se teve a ver ou não...
Outra coisa que você pode fazer é levar pra dentro de casa o que é perecível e deixar no carro o que não for.. depois de alguns dias o virus morre.

Eu não desencano dessas coisas. Todo cuidado é pouco.

Better safe than sorry.

Passo álcool com uma bucha fina em tudo.
Não é por achar que o vírus é esquisito ou que devemos tomar os remédios que muitos médicos alegam ter efeitos positivos nos seus pacientes que eu negue a existência e gravidade da doença.
O "negacionismo" existe muito mais na cabeça de algumas pessoas que no mundo real.

Maurício_Expressão escreveu:Pela quarta semana consecutiva a quantidade de contaminados e de mortos pela pandemia está em queda. Em níveis muito alto ainda, é verdade, mas em queda.
E isso tem que ser uma boa notícia!!!

A grande imprensa parece desconhecer esse fato...

A imprensa divulga os números todos os dias, várias vezes por dia.

O que o Expressão quis dizer, é que por mais que a midia saiba e até divulgue, as chamadas sempre sao negativas e sangrentas. Eles gostam de falar do copo meio vazio.

Por exemplo, ontem tivemos um começo de semana em -3% em relação a óbitos, e ao abrir a Home de qualquer portal ou ver a chamada na TV a notícia é "Mortes chescem".
Ou, ainda que tenhamos mais de 3/4 dos casos de óbito com pessoas com outras comorbidades, o destaque sempre é "Fulado de 33 anos nao tinha comorbidade e morreu".

Normal, Breno. Em um cenário onde o piloto da nave vai a público insinuar que 100k mortes poderiam ser evitadas por meio de cloroquina a mídia precisa apresentar fatos e dados. Lembrando que tiveram que fazer um consórcio porque o governo estava maquiando os números (que infelizmente ainda são bem ruins).

https://noticias.r7.com/brasil/bolsonaro-diz-que-mortes-poderiam-ter-sido-evitadas-com-cloroquina-13082020

Não é isso não.
É que a desgraça vende mais, sempre vendeu.
Tanto que a chamada é "copo vazio" e no conteúdo da matéria as vezes mostram o copo cheio.
Mas sempre foi assim.

Breno_Barnabe escreveu:O que o Expressão quis dizer, é que por mais que a midia saiba e até divulgue, as chamadas sempre sao negativas e sangrentas. Eles gostam de falar do copo meio vazio.

Por exemplo, ontem tivemos um começo de semana em -3% em relação a óbitos, e ao abrir a Home de qualquer portal ou ver a chamada na TV a notícia é "Mortes chescem".
Ou, ainda que tenhamos mais de 3/4 dos casos de óbito com pessoas com outras comorbidades, o destaque sempre é "Fulado de 33 anos nao tinha comorbidade e morreu".

Se as mortes diminuírem 80%, deixarão de ser eventos "negativos e sangrentos"?

Quando cai um avião a notícia correta deveria ser "6854 aviões completaram suas viagens hoje"?

Já pensou a matéria no dia do acidente da Chapecoense: "394 times de futebol do mundo inteiro chegaram bem a seus destinos para disputar partidas de vários campeonatos".

Isso realmente te parece lógico?

Sim, o "copo meio vazio" é uma decisão de linha editorial assumida por quase todos os veículos da imprensa. Em geral, os com maior cobertura nacional. De fato, estão "usando" a pandemia para escancarar a ineficiência e despreparo do governo federal. Essa discussão de mídia é uma bobagem tamanha que, há 8 anos, esculachava-se a Folha por ser golpista. Até ontem, a folha era "pura democracia" com sua linha editorial declaradamente contra a gestão atual presidente. Digo até ontem, pois com os resultados do Data-Folha, já tão chamando a Folha de pró-Bolsonaro de novo...

Nossa imaturidade política como sociedade cobra um preço muito alto.

Manchete do dia:

4.397 prédios estão inteiros em Beirute.
3.954.824 pessoas não morreram hoje vítimas de explosões.

Tem verdade aí, Ivanov, mas isso ocorre para ambos os lados. Aqui em SP temos a Jovem Pam, por exemplo: é uma sucursal da Voz do Brasil... deveria funcionar somente às 19 horas.

Por mais que hajam recuperados e assintomáticos, pessoas estão morrendo por causa de uma pandemia.

Até onde eu saiba, mudar o tom das manchetes não trará ninguém de volta à vida...

Acho mais razoável deflagrar erros crassos na condução do problema e cobrar uma postura mais adequada e ações efetivas dos setores responsáveis do que colocar panos quentes. Não tem a ver somente com direita e esquerda (embora tenha sido usado como instrumento político, por ambos os lados, claramente)

Excetuando países com regimes totalitários, não existe A imprensa.

Existem veículos de imprensa e cada um deles tem uma linha editorial (o que é ótimo, já que um conta o que o outro não diz).

allexcosta escreveu:

Breno_Barnabe escreveu:O que o Expressão quis dizer, é que por mais que a midia saiba e até divulgue, as chamadas sempre sao negativas e sangrentas. Eles gostam de falar do copo meio vazio.

Por exemplo, ontem tivemos um começo de semana em -3% em relação a óbitos, e ao abrir a Home de qualquer portal ou ver a chamada na TV a notícia é "Mortes chescem".
Ou, ainda que tenhamos mais de 3/4 dos casos de óbito com pessoas com outras comorbidades, o destaque sempre é "Fulado de 33 anos nao tinha comorbidade e morreu".

Se as mortes diminuírem 80%, deixarão de ser eventos "negativos e sangrentos"?

Quando cai um avião a notícia correta deveria ser "6854 aviões completaram suas viagens hoje"?

Já pensou a matéria no dia do acidente da Chapecoense: "394 times de futebol do mundo inteiro chegaram bem a seus destinos para disputar partidas de vários campeonatos".

Isso realmente te parece lógico?

Não.

Sintetiza bem o que a gente ouve da seita:

“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar”.

(Carl Sagan)

Não tenho como encontrar o link agora (estou no celular agora) mas essa conversa sobre manchetes me fez lembrar de uma entrevista na qual o Geezer Butler afirmava que a letra final de "War Pigs" foi influenciada por uma manchete de jornal que celebrava a morte de "apenas 25 soldados naquela semana"...

Zubrycky escreveu:Excetuando países com regimes totalitários, não existe A imprensa.

Existem veículos de imprensa e cada um deles tem uma linha editorial (o que é ótimo, já que um conta o que o outro não diz).

Com monopólio familiar e a propriedades cruzadas nos meios de comunicação de massa? Sei não..

Não se faz manchete se não houver um certo alarmismo...
Um exemplo pratico disso é a imprensa esportiva. O Bayern ganhou de 8x2 e quem dominou as manchetes foi o Barcelona...

Queiram ou não a desgraça vende...

Por falar nesse jogo, comemorar o número de pacientes curados é que nem parabenizar o Barcelona porque fez dois gols no Bayern...

WHead escreveu:

Zubrycky escreveu:Excetuando países com regimes totalitários, não existe A imprensa.

Existem veículos de imprensa e cada um deles tem uma linha editorial (o que é ótimo, já que um conta o que o outro não diz).

Com monopólio familiar e a propriedades cruzadas nos meios de comunicação de massa? Sei não..

Bem lembrado, mas isso não altera as coisas, meu caro.

Veja, essas dúvidas são facilmente esclarecidas. Basta, num dia qualquer, assistir aos principais telejornais e ler a mesma notícia em jornais e portais diferentes.

O enfoque fica bem longe de ser unânime.

Minha antiga professora de história costumava dizer que "quem se informa só com uma fonte fica mal informado".

CG escreveu:Não se faz manchete se não houver um certo alarmismo...
Um exemplo pratico disso é a imprensa esportiva. O Bayern ganhou de 8x2 e quem dominou as manchetes foi o Barcelona...

Queiram ou não a desgraça vende...

Ainda mais na Era do Clickbait.

Mas, sendo justo, neste caso em particular, o enfoque é justificável pois, num desses fenômenos da modernidade, o Brasil está repleto de gente que torce para o Barcelona...

Zubrycky escreveu:

WHead escreveu:

Zubrycky escreveu:Excetuando países com regimes totalitários, não existe A imprensa.

Existem veículos de imprensa e cada um deles tem uma linha editorial (o que é ótimo, já que um conta o que o outro não diz).

Com monopólio familiar e a propriedades cruzadas nos meios de comunicação de massa? Sei não..

Bem lembrado, mas isso não altera as coisas, meu caro.

Veja, essas dúvidas são facilmente esclarecidas. Basta, num dia qualquer, assistir aos principais telejornais e ler a mesma notícia em jornais e portais diferentes.

O enfoque fica bem longe de ser unânime.

Minha antiga professora de história costumava dizer que "quem se informa só com uma fonte fica mal informado".

Essa discussão vale a pena.

Percebo um certo esforço das redes em demonstrar "aceitar turistas" na sua linha editorial, como por exemplo com a CNN mantendo o Copola ou a Band com o Lacombe e Reinaldo Azevedo com opiniões totalmente adversas... enfim. Ainda que para "passar um pano" existe.

allexcosta escreveu:Se as mortes diminuírem 80%, deixarão de ser eventos "negativos e sangrentos"?

Não. Enquanto tiver uma pessoa morrendo, será um evento negativo e não foi isso que eu disse.

Mas se você acha que uma diminuição, qualquer que seja, no numero de mortes, não é uma coisa boa, paciência.

Do lado mais frio da coisa, ha possibilidade de comparação de comportamento com outros países para tentarmos enxergar um panorama de saída, etc.

Quando cai um avião a notícia correta deveria ser "6854 aviões completaram suas viagens hoje"?

Já pensou a matéria no dia do acidente da Chapecoense: "394 times de futebol do mundo inteiro chegaram bem a seus destinos para disputar partidas de vários campeonatos".

Isso realmente te parece lógico?

A comparação não foi essa.
O que não me parece lógico é comparar um evento único acidental com uma pandemia que pouco se sabe sobre a causa, que dura meses e possuem vários eventos únicos dentro de si.

CG escreveu:Por falar nesse jogo, comemorar o número de pacientes curados é que nem parabenizar o Barcelona porque fez dois gols no Bayern...

Não cara. Um paciente curado, além de uma vida salva, pode ser uma fonte de informação para a comunidade cientifica por exemplo.
No demais, não acho que meu amigo, cujo pai ficou 12 dias internado, não tenha comemorado quando o pai dele voltou pra casa, tampouco tenha achado que a volta do pai dele foi um "gol de honra".

Os critérios que regem a notícia são bem conhecidos e razoáveis: interesse público, ineditismo, objetividade, fidelidade no relato dos acontecimentos e atualidade são os principais. A seleção e a hierarquização dos fatos/acontecimentos, a escolha dos assuntos e a consolidação de uma determinada linha editorial, dependem da forma como o poder econômico e o poder político se relacionam com a empresa - no caso, "de notícias". Manchetes negativas atraem mais a atenção dos leitores do que as que contém termos positivos ou neutros. Ligue os pontos.

O alto número de recuperados e o decrescente número diário de mortes são notícias que, embora não ajudem as famílias enlutadas, obviamente não deixam de ser boas notícias (Oxalá cada vez mais gente se recupere e cada vez menos pessoas morram).

Entretanto, ainda que tais boas novas existam, não creio que elas devam ter primazia sobre as péssimas notícias de cada dia. Ver o copo meio cheio é bonito, é necessário, mas, nesse caso, vejo-me obrigado a ser prático: Infelizmente, tal enfoque pode levar às massas uma ilusória sensação de segurança que causaria o relaxamento das medidas de prevenção (medidas necessárias enquanto não houver cura para este vírus) e a consequente piora do nosso panorama.

O pior não passou e não dá pra relaxar.

Zubrycky escreveu:O alto número de recuperados e o decrescente número diário de mortes são notícias que, embora não ajudem as famílias enlutadas, obviamente não deixam de ser boas notícias (Oxalá cada vez mais gente se recupere e cada vez menos pessoas morram).

Entretanto, ainda que tais boas novas existam, não creio que elas devam ter primazia sobre as péssimas notícias de cada dia. Ver o copo meio cheio é bonito, é necessário, mas, nesse caso, vejo-me obrigado a ser prático: Infelizmente, tal enfoque pode levar às massas uma ilusória sensação de segurança que causaria o relaxamento das medidas de prevenção (medidas necessárias enquanto não houver cura para este vírus) e a consequente piora do nosso panorama.

O pior não passou e não dá pra relaxar.

Concordo plenamente.

Breno_Barnabe escreveu:Mas se você acha que uma diminuição, qualquer que seja, no numero de mortes, não é uma coisa boa, paciência.

Eu jamais disse isso.

Só disse que os meios de comunicação mostram os números todo dia, o dia todo. Mas fazer festa e carnaval porque saímos de 1200 mortos por dia pra 980 não acho que faz sentido. Nunca deveria ter chegado a 1200, nem a 980. Estamos entre os 3 países do mundo que menos souberam lidar com a pandemia. E o que tem o pior cenário político para tal.

Isso explica muita coisa que a gente já viu por aí, e também por aqui...

Pesquisadores publicam estudo falso sobre cloroquina e patinetes para denunciar revista científica
Publicado em: 17/08/2020

Grupo de cientistas publica um falso artigo para denunciar revistas científicas que aceitam estudos sem valor. REUTERS/Charles Platiau
Texto por:
Cristiane Capuchinho

O artigo foi publicado na revista Asian Journal of Medicine and Health no último sábado (15). O falso estudo correlaciona o uso combinado da hidroxicloroquina com azitromicina e a redução de acidentes de patinete. Sim, é isso mesmo. O absurdo da proposição não impediu o trabalho de ser aprovado por um comitê e de expor, como planejado pelo grupo de jovens pesquisadores, a fragilidade dos critérios de algumas revistas científicas.

O título da revista foi escolhido a dedo, a Asian Journal of Medicine and Health publicou em julho um estudo que promovia o uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19. O artigo, assinado pela endocrinologista e ginecologista Violaine Guérin, já havia sido recusado por diversas revistas de prestígio, como reconheceu a autora durante uma entrevista à FranceInfo.

Mas a pesquisa foi aceita e publicada nesta revista no dia 15 de julho, semanas após a OMS (Organização Mundial de Saúde) ter interrompido todos os estudos com o remédio por falta de evidências.

No meio científico, a revista é considerada pouco séria e conhecida por publicar estudos mediante pagamento – e não conforme critérios científicos. No entanto, o artigo assinado por Guérin foi citado por diversos jornalistas do mundo como um estudo científico tão válido quanto qualquer outro.

Uma ideia para revelar a farsa

Indignados pela publicação do trabalho e por seu alcance, um grupo de jovens cientistas se reuniu com o objetivo de revelar a farsa da revista científica. Toda a história foi contada no final de semana por Michaël Rochoy, médico da região de Pas de Calais e um dos autores da sátira, em seu blog.

A proposta era absurda: correlacionar o uso da hidroxicloroquina e da azitromicina combinadas com a redução de acidentes de patinete em Marselha, cidade do professor Didier Raoult, o cientista que deu início ao movimento pela hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19.

Já na assinatura do falso artigo fica clara a intenção satírica do texto. Entre os autores, Nemo Macron é identificado no Palácio do Eliseu. Nemo é o nome do cachorro do presidente Emmanuel Macron. Há também Manis Javani, do Timor Leste, que repete o nome científico do pangolim.

https://www.google.com/amp/s/amp.rfi.fr/br/fran%25C3%25A7a/20200817-pesquisadores-publicam-falso-estudo-sobre-cloroquina-e-patinetes-para-denunciar-revista-cient%25C3%25ADfica

allexcosta escreveu:Estamos entre os 3 países do mundo que menos souberam lidar com a pandemia. E o que tem o pior cenário político para tal.

E o que não tem um ministro da saúde...

Zubrycky escreveu:Entretanto, ainda que tais boas novas existam, não creio que elas devam ter primazia sobre as péssimas notícias de cada dia. Ver o copo meio cheio é bonito, é necessário, mas, nesse caso, vejo-me obrigado a ser prático: Infelizmente, tal enfoque pode levar às massas uma ilusória sensação de segurança que causaria o relaxamento das medidas de prevenção (medidas necessárias enquanto não houver cura para este vírus) e a consequente piora do nosso panorama.

O contrário também pode ser um golpe duro pra quem tem esperança, não?

Enfim, o que quis dizer, e o que você também disse, é a importância de analisar as coisas de vários ângulos.

allexcosta escreveu:Mas fazer festa e carnaval porque saímos de 1200 mortos por dia pra 980 não acho que faz sentido.

Eu jamais disse isso.

Obs: que baile to tomando do quote. 3 edições já.

Breno_Barnabe escreveu:Eu jamais disse isso.

Bem, você reclamou do destaque negativo da imprensa. Oposto de negativo é positivo...

allexcosta escreveu:

Breno_Barnabe escreveu:Eu jamais disse isso.

Bem, você reclamou do destaque negativo da imprensa. Oposto de negativo é positivo...

Acho que minha capacidade intelectual limitada não me permite explicar em palavras por escrito.
Tem como a gente falar disso sem ser binário, mas tá difícil.
Segue o jogo.

https://br.yahoo.com/noticias/coronavirus-brasil-tem-transmissao-controlada-pela-primeira-vez-em-quatro-meses-131927097.html

Pela primeira vez, maioria dos brasileiros acredita que situação da pandemia no país está melhorando, diz Datafolha.
http://media.folha.uol.com.br/datafolha/2020/08/19/34c9d0ae243b593db19bc9652df8d054reab.pdf

Pela primeira vez, para a maioria dos brasileiros, a situação da pandemia no Brasil está melhorando.
Está melhorando: 46% (28% em 23 e 24/6)
Está piorando: 43% (65% em 23 e 24/6)
Não está melhorando nem piorando: 8% (4% em 23 e 24/6)
Não sabe: 3% (3% em 23 e 24/6)

Embora se mostrem mais otimistas com relação ao avanço da pandemia no país, a maioria dos entrevistados acha que as pessoas deveriam se preocupar mais com o vírus.
Mais preocupados do que deveriam: 17% (20% em 23 e 24/6; 18% em 27/4; 21% em 17/4; 19% em 1 a 3/4; e 20% em 18 a 20/3)
Menos preocupados do que deveriam: 61% (58% em 23 e 24/6; 56% em 27/4; 49% em 17/4; 46% em 1 a 3/4; e 44% em 18 a 20/3)
Na medida certa: 21% (20% em 23 e 24/6; 24% em 27/4; 27% em 17/4; 33% em 1 a 3/4; e 34% em 18 a 20/3)
Não sabem: 2% (2% em 23 e 24/6; 3% em 27;4; 3% em 17/4; 2% em 1 a 3/4; e 2% em 18 a 20/3)

Questões como isolamento social também foram abordadas durante a pesquisa. O levantamento revelou aumento de quem diz sair de casa para trabalhar ou fazer outras atividades e de quem está vivendo normalmente, embora este último item esteja dentro da margem de erro.
Está totalmente isolado, sem sair de casa de jeito nenhum: 8% (em 23 e 24/6: 12%)
Saindo de casa só quando inevitável: 43% (em 23 e 24/6: 51%)
Tomando cuidado, mas ainda saindo de casa para trabalhar ou fazer outra atividade: 44% (em 23 e 24/6: 34%)
Vivendo normalmente, sem mudar nada na sua rotina: 6% (em 23 e 24/6: 3%)

A frequência com que fazem uso da máscara de proteção foi questionado pelo instituto de pesquisa. Uma das perguntas foi: "Quando você está fora da sua casa, você usa máscara?". As respostas foram:
Sempre: 92%
De vez em quando: 5%
Raramente: 1%
Não usa: 2%

Embora a grande maioria dos entrevistados afirme fazer uso da máscara na rua, metade diz não ver outras pessoas usando o acessório em suas respectivas cidades. Veja as resposta para a pergunta: "E as pessoas da sua cidade?". As respostas foram:
Sempre: 52%
De vez em quando: 28%
Raramente: 12%
Não usa: 8%

O Instituto Datafolha também perguntou sobre o medo que os entrevistados têm do vírus. Veja os resultados das pesquisas realizadas em diferentes momentos ao longo da pandemia:
Muito medo: 43% (47% em 23 e 24/6; 45% em 25 e 26/5; 38% em 1 a 3/4; e 36% em 18 a 20/3)
Um pouco de medo: 36% (31% em 23 e 24/6; 34% em 25 e 26/5; 39% em 1 a 3/4; e 38% em 18 a 20/3)
Não tem medo: 18% (19% em 23 e 24/6; 21% em 25 e 26/5; 23% em 1 a 3/4; e 26% em 18 a 20/3)
Já foi infectado: 4% (3% em 23 e 24/6; 0% em 25 e 26/5; 0% em 1 a 3/4; e 0% em 18 a 20/5).

A pesquisa Datafolha foi realizada em 11 e 12 de agosto, com 2.065 brasileiros adultos que possuem telefone celular em todas as regiões e estados do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Olha, concordo aqui que o que vende é notícia alarmista e não faz sentido dar notícia sobre a ótica normal como por exemplo:

Hoje teve 3.854 voos normais no mundo, mas em 1 deles houve excesso de turbulência e uma pessoa deslocou o ombro na brusca movimentacão da aeronave.

Realmente o que faz sentido é noticiar: Turbulência causa pânico a bordo de aeronave com vários feridos!!!
Isso vende muito mais. E é assim que a imprensa faz!

Mas noticiar que quando um baixista famoso chegou num aeroporto de uma cidade pequena do interior do Tocantins, e foi recebido por fãs que jogaram bombons, balas e flores sobre o baixista, como:

Guitarrista é recebido a balas no aeroporto....

Ai eu acho demais...

Eu acredito que estamos mais pra essa última notícia do que o "pânico a bordo" da noticia mais acima...

^E qual seria o interesse dos veículos de comunicação mundiais nesse caso?