Curiosidade: o que vocês tocam?

Tenho curiosidade de saber sobre a vida musical da galera aqui do fórum. O que vocês fazem exatamente?
Você toca em bares? Em bailes? Faz gravações? Você vive de música? Dá aula? Faz freelancer? Tem banda fixa? É cover? Autoral?? Já tocou com algum artista famoso? Digam aí!!!

No meu caso: toquei por hobby por quase 15 anos em bandas de pop/rock com amigos. A uns 5 anos atrás virei "profissional", comecei a tocar sertanejo com um amigo que cantava em uma dupla, e eles começaram a fazer um pequeno sucesso. Fiz muito freelancer também pra outras duplas e cantores, em bares de SP e festas particulares, inclusive no rodeio de Itu em 2017 (no mesmo dia do Henrique e Juliano, e Zé Neto e Cristiano) e uma gravação de DVD, além de algumas outra gravações também, mas poucas. Nessa época, vivi de música por quase 2 anos, e cheguei a fazer 20 shows em um mês.

Meu objetivo em 2021 é ingressar em banda baile.. formatura, casamentos etc.. sempre achei legal isso. Quero sair do sertanejo. E também montar um homestudio e gravar em casa.

Eu tenho duas bandas.
Uma é pra tocar mesmo e outra é só for fun.
A que é pra tocar a gente toca majoritariamente Hardcore Punk e Punk Rock. A for fun é eu com uns amigos que eu conheço de evento de anime pra tocar, bem, música de anime!
Seria legal viver da música, mas prefiro fazer joguinhos.

Comecei a tocar contrabaixo em 2012, antes era tecladista. Me apaixonei e abandonei o teclado.
Comecei profissionalmente em 2014, com bandas de pop rock e mpb da região que me davam oportunidade. Já no final de 2014 comecei nas gigs de forró (maior vertente musical e a mais rentável aqui do nordeste), e não parei desde então. Estive em algumas bandas fixo, mas sempre rolava free lance também. No final de 2016 fui parar no estúdio e me tornei produtor, diretor e editor musical. Hoje tenho meu próprio estúdio, continuo vivendo e trabalhando exclusivamente com música, trabalho num escritório (promotor de eventos e artistas) com uma certa relevância no mercado, que tem como casting a banda da Samya Maia (ex-vocalista da Banda Magníficos) na qual hoje estou como sub visto que o antigo baixista saiu durante a pandemia. E toco também com o outro artista do mesmo escritório, que tem como nome artístico Arthur Resenha. Continuo fazendo free lance, gravo, dirijo, produzo e edito (onde edição e produção são minhas partes preferidas e diga-se de passagem, as mais rentáveis).
To me virando nesse mercado doido do nosso país...

Ah, e sobre estilos: 99% do que rola aqui é forró e suas variações. Fugir disso é nadar contra a maré, ou tocar por hobby, ou morar embaixo da ponte...

rodolphoal escreveu:
1)Você toca em bares? 2)Em bailes? 3)Faz gravações? 4)Você vive de música? 5)Dá aula? 6)Faz freelancer? 7)Tem banda fixa? É cover? 9)Autoral?? 10)Já tocou com algum artista famoso?

1- sim
2-nao
3-sim
4-nao (teria essa possibilidade? nao sei, tem que tocar muita coisa que voce não gosta pra isso ser real, ou DAR MUITA SORTE, ou estar na estrada a tanto tempo que o dinheiro começa a vir por osmose)
5-nao
6-sim
7-sim (4 atualmente)
8-sim
9-sim tambem
10- que eu saiba, não

Amador. Música instrumental brasileira e jazz com sotaque brasileiro. Se bem que, como paulistano, representante do túmulo do samba, acho que nem lá nem cá. Aquela coisa que parece samba de gringo ou jazz de latino ou seja me situo numa lacuna cultural, estrangeiro no próprio país. Não vivenciei rock, blues e jazz para sentir verdadeiramente os estilos. A mesma coisa com relação ao samba e estilos brasileiros. Paulistano classe média mimado é assim: um vazio ... mas a música me conforta. E Vou Vivendo ...
Aqui estou eu na banda onde toco há anos compartilhando com um músico fantástico que partiu precocemente para o andar de cima, Vinícius Dorin.

rodolphoal escreveu:
1)Você toca em bares? 2)Em bailes? 3)Faz gravações? 4)Você vive de música? 5)Dá aula? 6)Faz freelancer? 7)Tem banda fixa? 8.)É cover? 9)Autoral?? 10)Já tocou com algum artista famoso?

1) Sim
2) Não. Já toquei
3) Faço quando me ligam....não gravo na minha casa
4) Não
5) Não
6) É o que mais faço
7) Não
8.)Claro que não (tocamos de qualquer jeito)
9) Também não
10) Considera tocar é fazer show ou fazer som? Se for fazer um som ali e aqui...com vários.

rodolphoal escreveu:
1)Você toca em bares? 2)Em bailes? 3)Faz gravações? 4)Você vive de música? 5)Dá aula? 6)Faz freelancer? 7)Tem banda fixa? 8.)É cover? 9)Autoral?? 10)Já tocou com algum artista famoso?

1) Sim
2) Já toquei
3) Sim
4) Sim
5) Sim
6) Sim.
7) Dois duos e dois trios atualmente... quase fixos vai... mas amo meu trabalho solo comigo mesmo! Kkkkk
8.) Sim mas não nos moldes tradicionais. Muitas vezes são mais versões que covers.
9) Sim. Um dos trios instrumentais estamos tocando autorais.
10) Como músico da banda não mas canja e afins várias vezes mas não ligo muito pra isso não.

Aqui tem uma palhinha de várias gigs que toco inclusive solo.

https://www.youtube.com/channel/UCA8Yr-AEkmDwNIkI3M-wDBQ

rodolphoal escreveu:Tenho curiosidade de saber sobre a vida musical da galera aqui do fórum.
Você toca em bares? Em bailes? Faz gravações? Você vive de música? Dá aula? Faz freelancer? Tem banda fixa? É cover? Autoral?? Já tocou com algum artista famoso? Digam aí!!!

Toco em bar, baile, etc. Só cover, nada autoral e sempre freela, sem banda fixa. Gravações só em casa por enquanto. Não vivo de música, mas tem entrado uma grana cada vez mais alta com shows noa último anos (tirando a pandemia). Hoje não dou mais aulas.

bodhan escreveu:Amador. Música instrumental brasileira e jazz com sotaque brasileiro. Se bem que, como paulistano, representante do túmulo do samba, acho que nem lá nem cá. Aquela coisa que parece samba de gringo ou jazz de latino ou seja me situo numa lacuna cultural, estrangeiro no próprio país. Não vivenciei rock, blues e jazz para sentir verdadeiramente os estilos. A mesma coisa com relação ao samba e estilos brasileiros. Paulistano classe média mimado é assim: um vazio ... mas a música me conforta. E Vou Vivendo...

Rpz, isso parece perfil de sideman.

Poxa não respondam em tópicos não! KKKK
Dêem mais detalhes.. Essas perguntas que fiz foram apenas exemplos.
Contem tudo gente! Tá interessante.

Eu toco desde 2012, mas sempre fui amador e nunca vivi de música.
Toquei/tive algumas bandas rock/pop cover e tocava nuns bares/pubs/eventos.
Já gravei material de divulgação.
Uma época toquei numa banda autoral e punk rock, bem remunerado até, mas não me empolguei.
Já arrisquei outros estilos, tipo ser chamado as pressas pra tocar música gospel (coisa que não sou entendido) em casamento, ja fiz banda de ultima hora, uns subs para amigos, umas linhas de baixo para amigos que estavam gravando de forma amadora, coisas assim.

Curioso que lá por 2013 eu estava bem desgostoso com minha área de atuação (TI) e estava muito focado em tentar fazer da música minha profissão, mas uma revira-volta ocorreu (eu saí de área de operação para entrar mais próximo da área comercial) e isso fez eu voltar a "ter tesão" na minha área. Soma-se à isso o fato e eu ter tido filho (e com mais um caminho) hoje música é aquela atividade que gosto, mas não priorizo. Hoje sou mais "baixeiro colecionador" do que "tocador".

Toco desde 2000, também, sempre amador.

Já tive banda cover de Silverchair e Alice in Chains, também toquei nessas bandas que fazem o velho blend classic rock na primeira entrada e anos 90 e 2000 na segunda.

Sempre compus... sou meio Buckethead - desenvolvo riffs, frases, convenções ou mesmo músicas inteiras praticamente todas as vezes que pego guitarra ou baixo para tocar sozinho. O bom da tecnologia é que hoje é bem fácil gravar nossas ideias.

Hoje em dia toco em banda somente na igreja frequento (prioritariamente baixo, mas faço guitarra e violão, também). Penso seriamente em montar uma banda autoral (mesmo que só por diversão) para consolidar essas ideias em ebulição na minha mente (nesse caso, acho que rolaria mais fácil tocando guitarra).

Comecei a tocar baixo elétrico em 1998, mas fui estuda-lo de verdade só em 2001 (antes havia estudado um tiquinho de teclado e concluído violão popular, que me acompanha até hoje). Meu estudo com baixo acústico começou em 2013.

De forma profissional eu só toquei até hoje em cerimônias de casamento (acústico e elétrico) e em formações de orquestra (aí só acústico). O resto é hobby (igreja, shows etc...)
Nada contra os outros tipos de gig. Só não surgiu ainda (e também não fui atrás).

Fiz e faço gravações. Em 2020 eu me meti a produtor audiovisual e até que saíram algumas coisas não vergonhosas.
Já compús música pra videogame também (que até hoje não foi lançado... blá).
Estou trabalhando em umas composições pra complementar uma obra de literatura que estou fazendo (tentando, ao menos)

Jamais vivi de música. Por muito tempo tive esse sonho (muito tempo mesmo). Hoje até agradeço que não deu certo. De uns anos pra cá achei o nicho certo pra mim na área de desenvolvimento de software e não sinto mais necessidade de "buscar outro sonho profissional".

1) Sim, em alguns aqui de Nikity e São Gonga
2) Não, sempre tive banda, a grande maioria montada por mim mesmo, mas até "brega" (antigo, tipo Wando e Bebeto) eu já toquei.
3) Eventualmente
4) Não; sou, como todos sabem Professor (de vários segmentos) e luthier.
5) Não de música - não tenho competência para tal.
6) Não, só toco com minhas bandas ou com amigos de vez em quando.
7) Sim; duas: Sr. Vilão (versões) e Rick & os Luiszes (versões e autoral).
10) Só de maneira informal, com o falecido Celso Blues Boy.

Vamos lá...

1) Sim, décadas de 80 e 90 foi a febre dos bares, todo final de semana eu tinha gig fixa em 3 bares, um na Tijuca (Papu's Bar) e outros dois  em Vila Isabel (Palpite Feliz e Mais-Valia), nesse último as gigs começavam por volta de meia-noite e iam até o dia amanhecer. Depois de um tempo eu desanimei com essa coisa de tocar em bar, e fazia mais pra colaborar com amigos colocando o som de baixo nas gigs. A desvalorização de músicos pelos donos de bares foi o que mais me desmotivou. Acho que a última vez que fiz gig em bar, foi no Severina da Glória, com a participação luxuosa do amigo e moderador do Fórum Ivanov_Br.

2) Sim, muitos... na década de 80 eu tinha uma banda de baile que tocava Rock Nacional naquele esquema de uma música emendada na outra. Fazíamos o baile de sexta-feira a noite no clube AABB da Tijuca, sempre com lotação máxima do ginásio de esportes, era muito legal fazer esses bailes. Um dos integrantes dessa banda, que tocava violão e também cantava, era o Vinícius Bonoto, hoje conhecido como Vinny (aquele mesmo do "Mexe a Cadeira"). Na verdade, o som da banda nem era lá essas coisas toda, mas o ginásio estava sempre lotado pelo estilo "Galã" do Vinny, que atraia a mulherada pros bailes!

3) Gravações como baixista eu fiz bem poucas, apenas 2 CDs inteiros e algumas outras participações. Na verdade eu nunca tive saco pra ficar em estúdio naquela neurose de grava/repete/grava/repete/grava/repete.... tinha vezes de passar quase 12 horas dentro do estúdio e sair com só 2 músicas gravadas. Eu tenho mais gravações como produtor mesmo, trabalhando na linha de captação de áudio, mixagem e masterização. Tenho trabalhos com bandas de baixistas que frequentavam (ou frequentam ainda) o Fórum. De 1999 até 2016, produzi uma média de 20 CDs. Registro que 90% do que eu aprendi em pro-audio foi a partir de 2008, quando conhecei meu grande Mestre Joabi, que sabia tudo e mais um pouco desse assunto!

4) Num país como o nosso, é bem complicado viver de música. Assim como li em posts anteriores, também tentei deixar minha área de T.I. para viver só de música. Fiz gigs, dava aulas e tive dois estúdios (o segundo eu ainda tenho, em Laranjeiras, mas está parado). Mas, de fato é complicado, ou você se dedica muito ao estudo exclusivo da música e toma o rumo de uma Orquestra, ou dá a sorte de conhecer alguém "famoso" que possa te apresentar às pessoas certas e encaminhar a tua carreira, foi o que aconteceu com o meu falecido amigo André Rodrigues, que fez aulas e amizade com o Arthur Maia, e depois acabou abandonando a Arquitetura e caiu na estrada com música. Hoje eu sigo na área de T.I. trabalhando na Petrobras como DBA Oracle e Gerente de Projetos, além de ter aberto em 2017 uma cafeicultura onde atuo como Barista e produtor de Cafés Especiais. :-)

5) Sim, já dei aulas de acústico.

6) Sim, já fiz muitos subs em gigs de última hora, já passei muito perrengue em ter que tocar sem conhecer as músicas, dar um festival de notas fora e fazer cara de paisagem.

7) Atualmente estou com o trabalho de bandas totalmente parado. Minhas duas últimas foram a BOZZ (Jazz & Bossa) e a Samba Roots (Sambas de Gafieira). Essa última foi interrompida pela COVID, e mantemos contato via WhatsApp. Mas, acho pouco provável o retorno desse trabalho, o cenário musical no Rio está muito complicado, os proprietários dos lugares querem sempre música ao vivo, mas não querem pagar um cachê decente, acham que devemos tocar por cerveja e pizza, e pra isso estou fora, nem tenho mais idade pra esse tipo de coisa, além do que minha paciência esgotou totalmente para administrar horários e compromissos dos outros, de gente chegando atrasada para ensaios, faltando a compromissos e etc. Pra não ficar enferrujado, ainda 1 ou 2 vezes por semana eu passo algumas poucas horas tocando coisas que gosto, como Bossa-Nova, Jazz e Blues. Se eu tiver que montar outra banda futuramente, quero que seja na linha Jazz Ballad, aquele tipo de som para "saborear" notas longas, sem pressa, bem ao estilo Coltrane. Por hora, me tornei um baixista de quarto :-)  
 
8/9) Sempre toquei música dos outros, até tentei escrever algo quando ainda tocava baixo elétrico, mas sou completamente desprovido de talento para escrever músicas, um fiasco total.

10) Famosos de uma outra época. Trabalhei como baixista da Emilinha Borba, e durante todo o ano de 2005 eu era baixista do projeto "Cantoras do Rádio", onde fiz shows com Marlene e Emilinha, Núbia Lafayete, Adelaide Kyoso e outras.... por conta desse projeto cheguei a fazer alguns shows de Samba com o Ataulfo Alves Jr. Na verdade, quando essas pessoas eram de fato "famosas"  nem eu era nascido :-) Ahh, toquei também com o Jorge Vercilo no barzinho de Vila Isabel que citei no primeiro tópico. Mas nessa época o Vercilo não era conhecido do grande público, ele era presidente da COMUSI, Cooperativa de Músicos aqui da região da Tijuca.

Bem, acho que é isso. Já escrevi pra caramba.... o legal desse tipo de tópico é que você acaba revisitando a própria história, e vê quanta coisa estranha já fez na vida!

rodolphoal escreveu:
1)Você toca em bares? 2)Em bailes? 3)Faz gravações? 4)Você vive de música? 5)Dá aula? 6)Faz freelancer? 7)Tem banda fixa? 8.)É cover? 9)Autoral?? 10)Já tocou com algum artista famoso?

1) Já toquei muito em bares. Nos anos 2.000. Fazia uma média de 3 a 4 gig's por mês por uns 6 anos seguidos.
2) Não. O que eu fazia era tocar em shows. Fazíamos muitas festas em chácaras para 500, 1.000 ou mais pessoas. Tocamos muito a beira de piscinas noite a fora. Festa de aniversário de cidade também.
3) Já tive CD autoral lançado por gravadora e tocávamos em rádios e canais de TV da região do Vale do Paraíba-SP.
4) Não, nunca vivi. Aliás fazer no máximo 30 bares por ano era eu que administrava assim. Sempre trabalhei e era cansativo ir para fábrica depois de tocar na noite. Shows maiores era só nos finais de semana. Não sei porque os donos de bares sempre ligavam para mim (acho que por eu ser o mais velho da banda) e virei uma espécie de "empresário" que marcava os shows.
5) Não.
6) Muito raro fazer freelancer. Acho que umas 3 vezes na vida, no máximo,
7) Tinha 2. Uma autoral desde 1972 e outra de Cover, mas o CD autoral foi lançado pela banda de Cover... A gente sempre tocava uma ou duas músicas autorais nos shows e bares.
8.) Sim, com a banda mais comercial tocávamos rock anos 80. Com a banda antiga no começo era só autoral, mas depois começamos a tocar (pouco vezes) cover no bares. Mas essa banda só atuava em São Paulo.
9) Como já citei, apesar de tocar cover, sempre tocamos sons autorais. Com a banda antiga de São Paulo, fazíamos uma espécie de meio a meio autoral e cover.
10) Famoso, famoso não. Mas ex-famoso já. [/quote]

Há uns 10 anos comecei a estudar música, quando ganhei um violão de presente. A maior parte do meu tempo foi estudando teoria, quase toda, na verdade rsrs e o restinho bem pequeno foi praticando. Comprei uma guitarra e peguei nela pouquíssimas vezes, aí passei um tempão sem estudar nem praticar mais nada. Em Agosto do ano passado decidi voltar a estudar e me dei um contrabaixo de presente. Há dois meses faço aula com o Zadá e continuo só estudando. Acho que sempre fui só um estudante e curioso, entusiasta, da música.

A maior apresentação que fiz foi uma paródia de Caetano em um trabalhinho do ensino médio . Nunca tive experiência de tocar em grupo, muito menos de tocar pra um público, seja lá como for. Faço minhas gravações caseiras de cover e encaro o estudo como um hobby um tanto sério.

Eu toco de vez em quando na igreja e uma vez por mês na Paulista com uns amigos, pique igreja também (mas, claro, parados por causa da pandemia). Tenho planos de gravar uns vídeos tocando em casa e tal, mas ainda não consegui montar o set do jeito que quero para fazer isso. Gostaria muito de tocar em banda também, fazer gigs pequenas tipo bar, festa e tal, mas não conheço gente em SP para isso e tempo é sempre uma questão.

Poxa, muito legal ver as mais diversas trajetórias contadas por aqui!

Por minha vez, quando pequeno, aprendi a tocar berimbau por conta da capoeira e adorava o som grave e estalado. Mais pra frente, já adolescente, me deparei com o som do contrabaixo e achei o máximo (minha família nunca foi muito musical e acabei teno contato com a música com colegas de classe). Lá com meus 20 e poucos, juntei dinheiro e comprei um kit simples, mas que deu para iniciar no instrumento que eu tanto queria. Mas vieram os anos finais da faculdade, reforçar os estudos, TCC, estágio, trabalhos e o contrabaixo ficou lá, parado. Até o fim de 2019, quando finalmente começei a fazer aulas de verdade e me desenvolver.

Ainda estou no começo do caminho, aprendendo muito a cada dia (várias coisas por aqui, inclusive), com a sorte de ter um ótimo professor e de poder fazer parte de uma banda de alunos da própria escola, dedicada a resgatar e tocar dentro dos mais variados estilos da Música Preta!
Inclusive, temos alguns vídeos no YouTube, se puderem dar uma força lá! (críticas também são muito bem-vindas!)

Black Brotherhood Band: youtube.com/channel/UChP7eSvbPRrYefvZ5ULrMvQ
(aqui aparece que não tenho permissão para postar links externos, então cortei o início)

Mas a música, para mim, é realmente um hobbie, porque amo meu trabalho tanto quanto amo a música. E ainda tenho muita base para solidificar antes de sair tocando por aí... haha

Tem permissão de postar sim...links do youtube

Guitarrista bem animadinho, ne?

AndersonGL escreveu:aqui aparece que não tenho permissão para postar links externos, então cortei o início

Video do youtube você consegue incorporar por esse botão marcado na foto abaixo... Demais links e imagens nos ícones a esquerda.

Eu toco uma guitarra com umas cordas mais grossas e com um cabo maior que a maioria das pessoas me perguntam pq minha guitarra tem 4 ou 5 cordas.

Respondendo sério, toco por diversão, seja em igreja, seja junto com amigos em alguma apresentação pequena. Nunca toquei em bar e só ganhei alguma quantia quando toquei em um casamento. E continuo não buscando tocar por aí porque minha renda principal não é música.
Já gravei um disco com músicas da minha religião. Já cheguei a tocar em um Anime Friends (ri demais nesse evento e acho que foi a única vez que toquei músicas como cover).
A maioria das vezes que toco não é cover mas é a música com muita influência de como eu gosto de tocar e ouvir.

Muito legais as histórias! Mandem mais! KKKK

1)Você toca em bares? 2)Em bailes? 3)Faz gravações? 4)Você vive de música? 5)Dá aula? 6)Faz freelancer? 7)Tem banda fixa? 8.)É cover? 9)Autoral?? 10)Já tocou com algum artista famoso?

1) sim
2) não
3) não mas pretendo começar esse ano
4) não, como outros aqui sou desenvolvedor de software
5) não
6) não
7) tenho uma banda de classic rock 60s/70s com amigos que entre altos e baixos e mudanças de vocalista tá de pé desde 2015
sim, algumas versões mudamos bastante
9) na verdade um pouco também, não tocamos muito ao vivo mas temos umas 5 músicas autorais já, e algumas jams que sempre fazemos que poderiam ser refinadas
10) não, mas quando era criança carreguei a viola do saudoso Tinoco

Me interessei pelo baixo ainda quando criança, lá pelos 10 anos de idade, ouvindo Engenheiros do Hawaii, mas acho que o baixista que mais me influenciou a pegar o instrumento foi o Geddy Lee que vi ao vivo em 2010.

Comecei a tocar durante a faculdade em 2014 quando juntei com uns amigos pra fazer um trio, onde eu também ia cantar (um desastre!!!). Passamos meses ensaiando toda semana, fizemos um setlist de 2h, tocamos em umas duas festas universitárias pra umas 200~300 pessoas (meio assustador pra um primeiro show, mas não tinha ninguém sóbrio suficiente na plateia pra perceber que eu tocava mal). Aí a banda acabou por um desentendimento... Só recentemente voltei a falar com o baterista. Depois disso montei outro trio, que eventualmente se tornou um quarteto com a entrada de alguém que sabia, de fato, cantar, e estamos com a banda até hoje.

Demorei pra entender meu estilo no instrumento, comecei com um baixo ativo de 4 cordas, aí fui pra um de 5, aí um de 6, aí peguei um jazz bass de 4 cordas e sosseguei o facho, vendi os dois primeiros. Todos comprei usados e era meio hot real, exceto o primeiro. Nem sempre consigo me dedicar quanto gostaria, mas há um ano trancado em casa o baixo tá sendo um companheiro fiel pra não enlouquecer. Comecei a fazer aulas online com um amigo no ano passado, depois de aprender muita coisa sozinho não conseguia mais evoluir, e ele está me ajudando muito a tirar meu improviso da mesmice.

O único problema é que eu acho que sou propenso à tal GAS que falam muito por aqui... Fico lendo sobre baixos, amplis, etc, a mão coça pra fazer umas loucuras no cartão de crédito às vezes...