Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
relaxa, nao te entendi mal. mas esclarecer cada pessoa que simplifica política... é trabalho de formiguinha. até pq muitos não querem ser esclarecidos, só querem uma solução estilo "bala de prata".
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jgs- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Acabei de ver o tal desfile de veículos militares em Brasília...
Que circo mal montado. Um monte de caminhão velho e enferrujado com motor fumaçando, um idiota saiu de um deles e subiu a rampa todo torto e cansado, com uma roupa velha, puída e encardida para entregar um convite ao idiota maior.
Um bando de véio barrigudo que não aguenta um sopro sorrindo igual cachorro no lodo, com o vislumbre de poder iminente e consequente enriquecimento ilícito, que é o objetivo maior desse pessoal...
Quanta vergonha alheia, meu Deus...
Que circo mal montado. Um monte de caminhão velho e enferrujado com motor fumaçando, um idiota saiu de um deles e subiu a rampa todo torto e cansado, com uma roupa velha, puída e encardida para entregar um convite ao idiota maior.
Um bando de véio barrigudo que não aguenta um sopro sorrindo igual cachorro no lodo, com o vislumbre de poder iminente e consequente enriquecimento ilícito, que é o objetivo maior desse pessoal...
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allexcosta- Administrador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
jgs escreveu:o pior é que em 2022 tem uma parte da história que vai ser meio que repetida
2018: voto em qualquer coisa pra tirar o petê
2022: voto em qualquer coisa pra tirar o bozonazi
Também penso assim, infelizmente no Brasil, ninguém vota tentando eleger o "melhor", mas sim, impedir que "tal" candidato chegue ao poder, até porque não tem opções de "o melhor".
Ano que vem, pode aparecer o melhor candidato do mundo, a briga será: Lula x Bolsonaro.
Quem votar no Lula, não votará por méritos do candidato, mas sim para derrotar o Bolsonaro, e vice-versa.
Brasil é país de política e justiça desacreditadas.
NeyBass- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
allexcosta escreveu:...Julgo inclusive a mim mesmo, que estava relativamente convencido a votar nulo naquele fatídico dia de Domingo e, por influência de amigos e conhecidos que utilizavam o argumento de que ele colocaria pessoas técnicas em posições chave e os deixaria trabalharem, terminei pressionando os números "1" e "7" e então o "CONFIRMA"...
Q %@#%, Alex.
Um amigo/irmão meu que critica, incisivamente, o Bolsonaro (com razão), tb votou neste.
Eu votei nulo, mas me arrependo de não ter tentado eleger o Haddad.
fheliojr- Membro
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Nelson Bass gosta desta mensagem
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Bolsonaro entrega pedido de impeachment contra ministro Alexandre de Moraes.
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/08/20/bolsonaro-pedido-impeachment-moraes-stf.htm
Essa é a primeira vez que um presidente da República pede o impeachment de um ministro da Corte.
Até mesmo o centrão tentou dissuadir Bolsonaro.
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/08/20/bolsonaro-pedido-impeachment-moraes-stf.htm
Essa é a primeira vez que um presidente da República pede o impeachment de um ministro da Corte.
Até mesmo o centrão tentou dissuadir Bolsonaro.
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"Não existe neutralidade possível." F.F.
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
^engraçado que todos os dados encobertos são de conhecimento público (talvez com exceção do título de eleitor, o que é irrelevante tbm esquece, encontrei em menos de 2 minutos de pesquisa) rs
Última edição por Raul S. em Sex Ago 20, 2021 10:09 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : correção)
Raul S.- Membro
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peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
nem todo eleitor desse lixo foi traído. uma boa parte queria exatamente isso aí.
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jgs- Membro
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fheliojr gosta desta mensagem
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
jgs escreveu:nem todo eleitor desse lixo foi traído. uma boa parte queria exatamente isso aí.
Concordo. E acredito que seja a maioria, sim...
peter.forc- Membro
- Mensagens : 1092
Localização : Banânia
fheliojr gosta desta mensagem
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Pobre Banânia.............
Que situação...
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Bolsonaro recomenda compra de fuzil; é idiota quem defende comprar feijão, diz
Sofia Aguiar e Eduardo Gayer São Paulo 27/08/2021 11h47
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2021/08/27/bolsonaro-recomenda-compra-de-fuzil-e-idiota-quem-defende-comprar-feijao-diz.htm
Com a inflação superior a dois dígitos em algumas capitais brasileiras, puxada principalmente pelo preço de alimentos básicos como arroz e feijão, o presidente Jair Bolsonaro aconselhou seus apoiadores a comprarem fuzil, mesmo que seja caro. "Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Aí tem um idiota: 'Ah, tem que comprar é feijão'. Cara, se você não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar", disse Bolsonaro, em frente ao Palácio da Alvorada nesta sexta-feira, 27.
O presidente disse, mais uma vez, que não quer inflação alta, mas que isso não depende de seu governo. O controle da alta de preços, no entanto, é a principal missão do Banco Central, que tem instrumentos para desacelerar a inflação.
"Não teve aumento de nada no meu governo", declarou o chefe do Executivo a apoiadores nesta manhã, embora os números da inflação mostram que alimentos, energia elétrica, combustíveis e outros itens tiveram os preços acelerados nos últimos meses.
(...)
De fato, como já foi dito aqui no tópico (não me recordo por quem), a divergência não é mais apenas de opiniões, mas de percepção da realidade...
Sofia Aguiar e Eduardo Gayer São Paulo 27/08/2021 11h47
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2021/08/27/bolsonaro-recomenda-compra-de-fuzil-e-idiota-quem-defende-comprar-feijao-diz.htm
Com a inflação superior a dois dígitos em algumas capitais brasileiras, puxada principalmente pelo preço de alimentos básicos como arroz e feijão, o presidente Jair Bolsonaro aconselhou seus apoiadores a comprarem fuzil, mesmo que seja caro. "Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Aí tem um idiota: 'Ah, tem que comprar é feijão'. Cara, se você não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar", disse Bolsonaro, em frente ao Palácio da Alvorada nesta sexta-feira, 27.
O presidente disse, mais uma vez, que não quer inflação alta, mas que isso não depende de seu governo. O controle da alta de preços, no entanto, é a principal missão do Banco Central, que tem instrumentos para desacelerar a inflação.
"Não teve aumento de nada no meu governo", declarou o chefe do Executivo a apoiadores nesta manhã, embora os números da inflação mostram que alimentos, energia elétrica, combustíveis e outros itens tiveram os preços acelerados nos últimos meses.
(...)
De fato, como já foi dito aqui no tópico (não me recordo por quem), a divergência não é mais apenas de opiniões, mas de percepção da realidade...
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
99.5% das pessoas na faixa salarial dele têm a mesmíssima percepção da realidade.
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jgs- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Se não aumentou nada alguma coisa diminuiu! Acho que foi meu salário...
Rogério Barbosa- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Manifesto da maior frente empresarial em defesa do equilíbrio institucional no Brasil.
https://www.jb.com.br/economia/2021/08/1032507-banqueiros-e-empresarios-organizam-frente-ampla-em-defesa-das-instituicoes.html
Congregando entidades que representam as maiores empresas do país o documento expressa preocupação com a estabilidade institucional e os rumos da economia brasileira.
Quando a discussão sobre o manifesto tomou corpo dentro da Febraban, passou a receber forte oposição do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que tentou deter a adesão institucional do setor bancário ao texto. Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil –e que faz parte do conselho diretor da Febraban, assim como Guimarães–, apoiou a posição da Caixa, elevando a pressão dentro da entidade, até que a divergência se tornou pública no sábado (28). Caixa e BB ameaçam deixar a Febraban se, quando o manifesto for publicado, constar sua assinatura. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro Paulo Guedes (Economia) e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foram avisados da decisão.
A decisão de eventualmente deixar a entidade reforça a ideia de intervenção do governo nos bancos federais, optando por uma postura política e não técnica e fragilizando a posição do Banco Central, transmitindo a mensagem de que o risco institucional, antes restrito à política, agora contamina as relações no setor financeiro.
Edição: O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, avisou a ministros do governo Bolsonaro que suspendeu a divulgação do manifesto "A praça é dos Três Poderes".
O presidente da Fiesp disse aos assessores de Bolsonaro que o objetivo não era mandar um recado só para o Executivo, mas também para Judiciário e Legislativo.
https://g1.globo.com/politica/blog/valdo-cruz/post/2021/08/30/skaf-diz-a-ministros-de-bolsonaro-que-divulgacao-de-manifesto-esta-suspensa.ghtml
https://www.jb.com.br/economia/2021/08/1032507-banqueiros-e-empresarios-organizam-frente-ampla-em-defesa-das-instituicoes.html
Congregando entidades que representam as maiores empresas do país o documento expressa preocupação com a estabilidade institucional e os rumos da economia brasileira.
Quando a discussão sobre o manifesto tomou corpo dentro da Febraban, passou a receber forte oposição do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que tentou deter a adesão institucional do setor bancário ao texto. Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil –e que faz parte do conselho diretor da Febraban, assim como Guimarães–, apoiou a posição da Caixa, elevando a pressão dentro da entidade, até que a divergência se tornou pública no sábado (28). Caixa e BB ameaçam deixar a Febraban se, quando o manifesto for publicado, constar sua assinatura. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro Paulo Guedes (Economia) e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foram avisados da decisão.
A decisão de eventualmente deixar a entidade reforça a ideia de intervenção do governo nos bancos federais, optando por uma postura política e não técnica e fragilizando a posição do Banco Central, transmitindo a mensagem de que o risco institucional, antes restrito à política, agora contamina as relações no setor financeiro.
Edição: O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, avisou a ministros do governo Bolsonaro que suspendeu a divulgação do manifesto "A praça é dos Três Poderes".
O presidente da Fiesp disse aos assessores de Bolsonaro que o objetivo não era mandar um recado só para o Executivo, mas também para Judiciário e Legislativo.
https://g1.globo.com/politica/blog/valdo-cruz/post/2021/08/30/skaf-diz-a-ministros-de-bolsonaro-que-divulgacao-de-manifesto-esta-suspensa.ghtml
Última edição por WHead em Seg Ago 30, 2021 11:49 am, editado 1 vez(es)
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Rogério Barbosa escreveu:Se não aumentou nada alguma coisa diminuiu! Acho que foi meu salário...
ou o nosso...
qquer meia dúzia de porcaria no supermercado tá dando quase 100 reais. tá osso.
mas é como falei, pra pessoas na faixa salarial do bozo (ou pra mais), isso não faz a menor diferença. pra eles é dinheiro de pinga.
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jgs- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Analistas do mercado sobem a estimativa de inflação para 7,27% e veem alta menor do PIB
Projeções sobre o ano de 2021 fazem parte do relatório Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central. Mercado passou a estimar uma alta de 5,22% para o PIB, 0,05 pontos a menos que na previsão anterior.
Por Alexandro Martello, G1 — Brasília, 30/08/2021 08h35
https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/08/30/analistas-do-mercado-sobem-para-727percent-estimativa-da-inflacao-em-2021-e-veem-alta-menor-do-pib.ghtml
(...)
Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, a expectativa do mercado para o ano de 2021 subiu de 7,11% para 7,27%.
(...)
Para 2022, o mercado financeiro subiu de 3,93% para 3,95% a estimativa de inflação. Foi a sexta alta seguida no indicador. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.
(...)
De fato, o cálculo da inflação "oficial" pode ser impactado severamente por parâmetros que o órgão responsável pela equação adotar. Por exemplo, a faixa salarial objeto, o percentual de influência de determinados gastos (educação, saúde, alimentação, lazer, etc). É uma fórmula complexa e, naturalmente, a percepção varia muito entre as várias faixas salarias. De qq forma, em relação à minha condição pessoal, por exemplo, digo que esse valor aí acima (por volta dos 7%) não tem absolutamente nada a ver com a "minha" inflação (muito afetada por gastos com energia, escola de minha filha, alimentação, combustível, etc), que há muito tempo já passou dos dois dígitos...
Projeções sobre o ano de 2021 fazem parte do relatório Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central. Mercado passou a estimar uma alta de 5,22% para o PIB, 0,05 pontos a menos que na previsão anterior.
Por Alexandro Martello, G1 — Brasília, 30/08/2021 08h35
https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/08/30/analistas-do-mercado-sobem-para-727percent-estimativa-da-inflacao-em-2021-e-veem-alta-menor-do-pib.ghtml
(...)
Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, a expectativa do mercado para o ano de 2021 subiu de 7,11% para 7,27%.
(...)
Para 2022, o mercado financeiro subiu de 3,93% para 3,95% a estimativa de inflação. Foi a sexta alta seguida no indicador. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.
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De fato, o cálculo da inflação "oficial" pode ser impactado severamente por parâmetros que o órgão responsável pela equação adotar. Por exemplo, a faixa salarial objeto, o percentual de influência de determinados gastos (educação, saúde, alimentação, lazer, etc). É uma fórmula complexa e, naturalmente, a percepção varia muito entre as várias faixas salarias. De qq forma, em relação à minha condição pessoal, por exemplo, digo que esse valor aí acima (por volta dos 7%) não tem absolutamente nada a ver com a "minha" inflação (muito afetada por gastos com energia, escola de minha filha, alimentação, combustível, etc), que há muito tempo já passou dos dois dígitos...
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
estaremos no lucro se a hiperinflação da época do sarney não voltar.
qualquer dia desses a zélia cardoso de mello liga bem brava pro paulo guedes, pedindo o título de pior ministra da economia de volta....
qualquer dia desses a zélia cardoso de mello liga bem brava pro paulo guedes, pedindo o título de pior ministra da economia de volta....
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jgs- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
https://i.imgur.com/FNofwag.mp4
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jgs- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
um feliz 7x1 de setembro a todos!
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Tietagem de Queiroz em ato golpista prova que corrupção nunca foi a questão
https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2021/09/07/tietagem-de-queiroz-em-ato-golpista-prova-que-corrupcao-nunca-foi-a-questao.htm
Leonardo Sakamoto, Colunista do UOL 07/09/2021 22h26
Foi extremamente didática a recepção que Fabrício Queiroz teve de fãs de Jair Bolsonaro na manifestação golpista realizada na orla de Copacabana, nesta terça (7). O operador das "rachadinhas", como são carinhosamente conhecidos os desvios de salários dos servidores da Assembleia Legislativa do Rio, foi tietado e tratado como estrela.
Melhor, como um "pica do tamanho de um cometa" - para usar a icônica expressão por ele adotada para explicar o tamanho de seu medo em relação às investigações do Ministério Público sobre as maracutaias de corrupção. E ele tinha razão. Em novembro do ano passado, Queiroz veio a ser denunciado junto com o ex-chefe, o ex-deputado estadual e hoje senador, Flávio Bolsonaro, por lavagem de dinheiro, apropriação indébita, organização criminosa e peculato. O desenrolar desse processo avança vagarosamente por conta de disputas sobre o foro e provas nos tribunais. Mas, no geral, tudo pode ser resumido à palavra "papai".
Da mesma forma, Queiroz, que já ficou escondido na casa do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, em Atibaia, e depois passou um tempo preso em meio ao processo das rachadinhas, está mais solto do que nunca. Deve estar se sentindo protegido. Ganha um pão com leite condensado quem descobrir quem é o seu anjo da guarda e vier me contar. Há uma parcela de 15% da população que acredita em absolutamente tudo o que Jair diz, segundo o Datafolha.
Esses fanáticos creem que há um complô contra seu "mito" e que Queiroz, seu amigo, é um trabalhador honesto e injustiçado. Esse grupo põe fé quando Bolsonaro diz que acabou com a corrupção no Brasil e diga que garantiu transparência total - mesmo que ele, logo depois, ameace meter a porrada na boca de um jornalista que perguntou a razão de Queiroz ter depositado R$ 89 mil na conta da primeira-dama, Michelle.
Mas há uma parcela dos bolsonaristas radicais que sabe que Messias é mito, mas não é santo - e não se importa com isso. Para eles, não há problema algum se Bolsonaro tirar o seu cascalho. Pelo contrário, acham isso justo uma vez que ele estaria ajudando a livrar o Brasil do fantasma do comunismo.
Alerta de spoiler: o Brasil nunca foi um país comunista, mas o delírio é livre.
(...)
https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2021/09/07/tietagem-de-queiroz-em-ato-golpista-prova-que-corrupcao-nunca-foi-a-questao.htm
Leonardo Sakamoto, Colunista do UOL 07/09/2021 22h26
Foi extremamente didática a recepção que Fabrício Queiroz teve de fãs de Jair Bolsonaro na manifestação golpista realizada na orla de Copacabana, nesta terça (7). O operador das "rachadinhas", como são carinhosamente conhecidos os desvios de salários dos servidores da Assembleia Legislativa do Rio, foi tietado e tratado como estrela.
Melhor, como um "pica do tamanho de um cometa" - para usar a icônica expressão por ele adotada para explicar o tamanho de seu medo em relação às investigações do Ministério Público sobre as maracutaias de corrupção. E ele tinha razão. Em novembro do ano passado, Queiroz veio a ser denunciado junto com o ex-chefe, o ex-deputado estadual e hoje senador, Flávio Bolsonaro, por lavagem de dinheiro, apropriação indébita, organização criminosa e peculato. O desenrolar desse processo avança vagarosamente por conta de disputas sobre o foro e provas nos tribunais. Mas, no geral, tudo pode ser resumido à palavra "papai".
Da mesma forma, Queiroz, que já ficou escondido na casa do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, em Atibaia, e depois passou um tempo preso em meio ao processo das rachadinhas, está mais solto do que nunca. Deve estar se sentindo protegido. Ganha um pão com leite condensado quem descobrir quem é o seu anjo da guarda e vier me contar. Há uma parcela de 15% da população que acredita em absolutamente tudo o que Jair diz, segundo o Datafolha.
Esses fanáticos creem que há um complô contra seu "mito" e que Queiroz, seu amigo, é um trabalhador honesto e injustiçado. Esse grupo põe fé quando Bolsonaro diz que acabou com a corrupção no Brasil e diga que garantiu transparência total - mesmo que ele, logo depois, ameace meter a porrada na boca de um jornalista que perguntou a razão de Queiroz ter depositado R$ 89 mil na conta da primeira-dama, Michelle.
Mas há uma parcela dos bolsonaristas radicais que sabe que Messias é mito, mas não é santo - e não se importa com isso. Para eles, não há problema algum se Bolsonaro tirar o seu cascalho. Pelo contrário, acham isso justo uma vez que ele estaria ajudando a livrar o Brasil do fantasma do comunismo.
Alerta de spoiler: o Brasil nunca foi um país comunista, mas o delírio é livre.
(...)
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Weintraub usa gráfico genérico da Wikipédia e critica 'prisões arbitrárias'
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/09/07/abraham-weintraub-usa-imagem-da-wikipedia.htm
Do UOL, em São Paulo 07/09/2021 18h22
O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub usou hoje em uma publicação no Twitter um gráfico que ilustra o verbete da Wikipedia sobre gráficos. No post, ele alega que a imagem mostra a "evolução do número de prisões arbitrárias, violações de lares e processos inconstitucionais contra conservadores".
Uma pesquisa reversa mostra que a foto foi publicada em 2010 no site de referências como exemplo de um gráfico de linha.
De novo ??!!
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/09/07/abraham-weintraub-usa-imagem-da-wikipedia.htm
Do UOL, em São Paulo 07/09/2021 18h22
O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub usou hoje em uma publicação no Twitter um gráfico que ilustra o verbete da Wikipedia sobre gráficos. No post, ele alega que a imagem mostra a "evolução do número de prisões arbitrárias, violações de lares e processos inconstitucionais contra conservadores".
Uma pesquisa reversa mostra que a foto foi publicada em 2010 no site de referências como exemplo de um gráfico de linha.
De novo ??!!
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Já parei de tentar compreender o que se passa na cabeça dos mortadelas do Bolsonaro , mas no caso desse vídeo , confesso que voltou a curiosidade da compreensão...
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Cantão- Moderador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Cantão escreveu:o que se passa na cabeça dos mortadelas do bozonada
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Cuidado com a cadeira(da)
jgs- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Um pouco longo, algumas meras suposições, mas tem também umas considerações interessantes.
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Queiroga, Ministro da Saúde, faz gestos obscenos a manifestantes em Nova York.
https://istoe.com.br/queiroga-faz-gestos-obscenos-a-manifestantes-em-nova-york/
Quase 600 mil mortes na pandemia. Brasil, 2021.
Em tempo: Ao lado de Queiroga, o "moderado" chanceler Carlos França, que substituiu Ernesto Araújo, fez arminha com as mãos, como se atirasse nos manifestantes.
Gesto de chanceler nos EUA gera indignação e revolta no Itamaraty.
https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2021/09/23/gesto-de-chanceler-nos-eua-gera-indignacao-e-revolta-no-itamaraty.htm
Pelo menos duas incoerências destacam-se: 1 - o fato de um diplomata cuja missão é contraditória a uma guerra ter usado justamente uma arma para responder aos manifestantes; 2 - fazer esse gesto em Nova Iorque e às vésperas da abertura da reunião anual da ONU, organismo criado para tentar silenciar os tambores da guerra.
https://istoe.com.br/queiroga-faz-gestos-obscenos-a-manifestantes-em-nova-york/
Quase 600 mil mortes na pandemia. Brasil, 2021.
Em tempo: Ao lado de Queiroga, o "moderado" chanceler Carlos França, que substituiu Ernesto Araújo, fez arminha com as mãos, como se atirasse nos manifestantes.
Gesto de chanceler nos EUA gera indignação e revolta no Itamaraty.
https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2021/09/23/gesto-de-chanceler-nos-eua-gera-indignacao-e-revolta-no-itamaraty.htm
Pelo menos duas incoerências destacam-se: 1 - o fato de um diplomata cuja missão é contraditória a uma guerra ter usado justamente uma arma para responder aos manifestantes; 2 - fazer esse gesto em Nova Iorque e às vésperas da abertura da reunião anual da ONU, organismo criado para tentar silenciar os tambores da guerra.
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"Não existe neutralidade possível." F.F.
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Bolsonaro recebe negacionistas alemães em Brasília.
https://www.dw.com/pt-br/bolsonaro-recebe-negacionistas-alem%C3%A3es-em-bras%C3%ADlia/a-59286630
Presidente concedeu entrevista para dois propagadores de teorias conspiratórias ligados ao Querdenken, movimento negacionista e antivacinas que está na mira do serviço de inteligência alemão por laços com nazistas.
Em abril, o serviço de inteligência interno alemão colocou setores do movimento sob vigilância nacional por suspeita de "hostilidade à democracia e/ou deslegitimação do Estado que oferece riscos à segurança".
A dupla alemã também realizou entrevistas com o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, e Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo federal. Os encontros foram registrados entre os dias 8 e 10 de setembro.
Palco para negacionismo
Na entrevista com a dupla alemã, que se estendeu por uma hora, Bolsonaro repetiu mentiras e teorias conspiratórias que ele já havia propagado durante o último ano.
Ele afirmou falsamente que hospitais inflacionaram o número de doentes com covid-19 para receber mais dinheiro, atacou a Coronavac – a vacina promovida pelo governo de São Paulo, chefiado pelo seu rival João Doria –, defendeu tratamentos ineficazes e potencialmente perigosos contra a doença – como a cloroquina – e até mesmo chás medicinais.
Ele também sugeriu que a melhor forma de se proteger contra o vírus é ser contaminado, reiterando novamente a tese da imunidade de rebanho pela infecção. "Eu disse para as pessoas não terem medo, que enfrentassem o vírus", disse Bolsonaro. "A liberdade é mais importante que a vida", completou, quando falava sobre sua oposição à vacinação obrigatória.
Bolsonaro também reclamou da TV Globo, se apresentou como "perseguido", defendeu o armamento da população e mentiu sobre não haver escândalos de corrupção em seu governo.
Já na entrevista com Eduardo Bolsonaro, a dupla Haintz-Richter abordou temas como voto impresso e as manifestações antidemocráticas do Sete de Setembro. O deputado aproveitou a oportunidade para espalhar mentiras sobre as urnas eletrônicas, reclamar da imprensa e se queixar da China.
A entrevista de Richter com Damares, por sua vez, abordou inicialmente a biografia da ministra, mas logo passou para temas mais caros a grupos conspiracionistas. Richter parecia especialmente interessada em práticas de povos indígenas. Damares afirmou que alguns indígenas têm práticas de "estupro coletivo como prática cultural" e "estupro como castigo" para mulheres.
Em uma pergunta, Richter afirmou à ministra que há "uma grande cabala" mundial por trás do "tráfico de crianças" e perguntou se Damares não tinha medo de enfrentar esses supostos grupos. "Eu recebo muitas ameaças de morte", respondeu Damares.
O termo cabala era originalmente usado para se referir à mística judaica, mas com o tempo antissemitas passaram a usar o termo como sinônimo para "conspiração" ou "complô". Esse uso de forma derrogatória costuma ser usado tanto por antissemitas quanto por seguidores do culto QAnon.
https://www.dw.com/pt-br/bolsonaro-recebe-negacionistas-alem%C3%A3es-em-bras%C3%ADlia/a-59286630
Presidente concedeu entrevista para dois propagadores de teorias conspiratórias ligados ao Querdenken, movimento negacionista e antivacinas que está na mira do serviço de inteligência alemão por laços com nazistas.
Em abril, o serviço de inteligência interno alemão colocou setores do movimento sob vigilância nacional por suspeita de "hostilidade à democracia e/ou deslegitimação do Estado que oferece riscos à segurança".
A dupla alemã também realizou entrevistas com o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, e Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo federal. Os encontros foram registrados entre os dias 8 e 10 de setembro.
Palco para negacionismo
Na entrevista com a dupla alemã, que se estendeu por uma hora, Bolsonaro repetiu mentiras e teorias conspiratórias que ele já havia propagado durante o último ano.
Ele afirmou falsamente que hospitais inflacionaram o número de doentes com covid-19 para receber mais dinheiro, atacou a Coronavac – a vacina promovida pelo governo de São Paulo, chefiado pelo seu rival João Doria –, defendeu tratamentos ineficazes e potencialmente perigosos contra a doença – como a cloroquina – e até mesmo chás medicinais.
Ele também sugeriu que a melhor forma de se proteger contra o vírus é ser contaminado, reiterando novamente a tese da imunidade de rebanho pela infecção. "Eu disse para as pessoas não terem medo, que enfrentassem o vírus", disse Bolsonaro. "A liberdade é mais importante que a vida", completou, quando falava sobre sua oposição à vacinação obrigatória.
Bolsonaro também reclamou da TV Globo, se apresentou como "perseguido", defendeu o armamento da população e mentiu sobre não haver escândalos de corrupção em seu governo.
Já na entrevista com Eduardo Bolsonaro, a dupla Haintz-Richter abordou temas como voto impresso e as manifestações antidemocráticas do Sete de Setembro. O deputado aproveitou a oportunidade para espalhar mentiras sobre as urnas eletrônicas, reclamar da imprensa e se queixar da China.
A entrevista de Richter com Damares, por sua vez, abordou inicialmente a biografia da ministra, mas logo passou para temas mais caros a grupos conspiracionistas. Richter parecia especialmente interessada em práticas de povos indígenas. Damares afirmou que alguns indígenas têm práticas de "estupro coletivo como prática cultural" e "estupro como castigo" para mulheres.
Em uma pergunta, Richter afirmou à ministra que há "uma grande cabala" mundial por trás do "tráfico de crianças" e perguntou se Damares não tinha medo de enfrentar esses supostos grupos. "Eu recebo muitas ameaças de morte", respondeu Damares.
O termo cabala era originalmente usado para se referir à mística judaica, mas com o tempo antissemitas passaram a usar o termo como sinônimo para "conspiração" ou "complô". Esse uso de forma derrogatória costuma ser usado tanto por antissemitas quanto por seguidores do culto QAnon.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
WHead escreveu:
(...)
Presidente concedeu entrevista para dois propagadores de teorias conspiratórias ligados ao Querdenken, movimento negacionista e antivacinas que está na mira do serviço de inteligência alemão por laços com nazistas.
(...)
Ué... Não tinha uma parte aí da seita que dizia que o nazismo era de "esquerda" ?! E agora, então ?
WHead escreveu:
(...)
Ele também sugeriu que a melhor forma de se proteger contra o vírus é ser contaminado, reiterando novamente a tese da imunidade de rebanho pela infecção. "Eu disse para as pessoas não terem medo, que enfrentassem o vírus", disse Bolsonaro. "A liberdade é mais importante que a vida", completou, quando falava sobre sua oposição à vacinação obrigatória.
(...)
Sinceramente ? Tenho aqui para mim que ele foi um dos primeiros a se vacinar... Fica jogando isso para a torcida, apenas. Faz média com seus sectários. Por que razão, então, teria colocado 100 anos de sigilo nesta informação ?! Era só divulgar... Ou não seria verdade o que ele apregoa ?
https://catracalivre.com.br/cidadania/carteira-de-vacinacao-de-bolsonaro-e-colocada-em-sigilo-por-100-anos/
Carteira de vacinação de Bolsonaro é colocada em sigilo por 100 anos
O Planalto afirmou que os dados "dizem respeito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem" do presidente
08/01/2021 - 13:02
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
“A chance de um golpe é zero”, diz Bolsonaro em entrevista a VEJA
https://veja.abril.com.br/politica/a-chance-de-um-golpe-e-zero-diz-bolsonaro-em-entrevista-a-veja/
https://veja.abril.com.br/politica/a-chance-de-um-golpe-e-zero-diz-bolsonaro-em-entrevista-a-veja/
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
WHead escreveu:“A chance de um golpe é zero”, diz Bolsonazi em entrevista
quando a "pessoa" é mentirosa 100% do tempo, a única possível interpretação dessa frase é que vai ter golpe
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jgs- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
^Mais do que o que foi dito, o não-dito é que deve ser observado: a entrevista indica uma reorientação pública frente à constante queda de popularidade.
O presidente chegou a declarar que "A imprensa que quiser conversar comigo, não tem problema. Agora, a gente espera que não haja distorções, é só isso. No tocante ao sistema Globo, se quiser uma entrevista ao vivo, estou à disposição. Gravar para vocês, ai fica difícil. Mas se quiserem ao vivo, sem problema nenhum" (https://www.opovo.com.br/noticias/politica/2021/09/24/bolsonaro-diz-que-voltara-a-dar-entrevistas-mas-para-globo-so-ao-vivo.html). Fora a provocação usual à Globo, a manifestação demonstra quase que um pedido de exposição nacional através dos meios de comunicação com o intuito de frear a queda de aprovação e retomar parte do eleitorado que o abandonou diante dos últimos arroubos de valentia. Aguardemos atentos.
O presidente chegou a declarar que "A imprensa que quiser conversar comigo, não tem problema. Agora, a gente espera que não haja distorções, é só isso. No tocante ao sistema Globo, se quiser uma entrevista ao vivo, estou à disposição. Gravar para vocês, ai fica difícil. Mas se quiserem ao vivo, sem problema nenhum" (https://www.opovo.com.br/noticias/politica/2021/09/24/bolsonaro-diz-que-voltara-a-dar-entrevistas-mas-para-globo-so-ao-vivo.html). Fora a provocação usual à Globo, a manifestação demonstra quase que um pedido de exposição nacional através dos meios de comunicação com o intuito de frear a queda de aprovação e retomar parte do eleitorado que o abandonou diante dos últimos arroubos de valentia. Aguardemos atentos.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
É a seita vindo forte aí...
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
E a boiada continua passando...
Lamentavelmente previsível.
Senado aprova projeto que abranda lei de improbidade; texto voltará à Câmara
Proposta prevê punição somente a agentes que tiveram confirmada a intenção de lesar administração pública
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2021/09/projeto-que-abranda-lei-da-improbidade-avanca-no-senado-e-segue-para-votacao-no-plenario.shtml
Lamentavelmente previsível.
Senado aprova projeto que abranda lei de improbidade; texto voltará à Câmara
Proposta prevê punição somente a agentes que tiveram confirmada a intenção de lesar administração pública
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2021/09/projeto-que-abranda-lei-da-improbidade-avanca-no-senado-e-segue-para-votacao-no-plenario.shtml
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
^Na Câmara, houve apoio irrestrito da maioria da oposição...
Qnd é para se proteger, não há ideologia capaz de separar políticos...
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Para entendermos melhor Banânia... e os felizes e orgulhosos bananienses !!
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Uma boa síntese do passeio pela Itália...
Pobre Banânia...
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peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Bolsonaro confunde John Kerry com Jim Carrey em entrevista na Itália
Do UOL, em Brasília 02/11/2021 11h09
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confundiu ontem, em fala a jornalistas na Itália, o nome do enviado especial dos Estados Unidos para questões climáticas, John Kerry, com o ator e humorista Jim Carrey. O presidente estava em Anguillara Veneta, no norte do país, e falava de encontros que teve com autoridades. "Sim, conversei com o Jim Carrey também, alguma coisa reservada. Desculpa, não posso falar com vocês", disse. A gafe se espalhou pelas redes sociais na noite de ontem e ficou entre os trending topics do Twitter.
(...)
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/11/02/bolsonaro-confunde-john-kerry-com-jim-carrey-em-entrevista-na-italia.htm
Com certeza, Hollywood proíbiu spoilers sobre o próximo filme...
Do UOL, em Brasília 02/11/2021 11h09
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confundiu ontem, em fala a jornalistas na Itália, o nome do enviado especial dos Estados Unidos para questões climáticas, John Kerry, com o ator e humorista Jim Carrey. O presidente estava em Anguillara Veneta, no norte do país, e falava de encontros que teve com autoridades. "Sim, conversei com o Jim Carrey também, alguma coisa reservada. Desculpa, não posso falar com vocês", disse. A gafe se espalhou pelas redes sociais na noite de ontem e ficou entre os trending topics do Twitter.
(...)
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/11/02/bolsonaro-confunde-john-kerry-com-jim-carrey-em-entrevista-na-italia.htm
Com certeza, Hollywood proíbiu spoilers sobre o próximo filme...
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Anualmente ocorre no cemitério de San Ricco (Pistoia), na Itália, uma homenagem aos pracinhas brasileiros que enfrentaram os fascistas italianos durante a Segunda Guerra.
Eis que o excelentíssimo levou como convidado ninguém menos que o líder da Liga Norte, ultradireita italiana, o senador Matteo Salvini - que, dentre outras coisas, em 2019 se recusou a participar do Dia da Libertação da Itália, comemoração que marca o triunfo dos italianos sobre a ocupação nazista durante a Segunda Guerra.
Eu não esperava que o excelentíssimo conseguisse marcar qualquer tipo de presença política que não fosse digna de sua pequenez e da aversão que ele espalha mas levar um fascista à homenagem aos pracinhas e ofender a memória dos próprios militares foi realmente surpreendente.
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2021/11/bolsonaro-encontra-salvini-da-ultradireita-italiana-em-memorial-de-pracinhas-da-segunda-guerra.shtml
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Simplesmente lastimável...
Mas não se pode dizer que tenha sido uma surpresa.
Mas não se pode dizer que tenha sido uma surpresa.
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
WHead escreveu:
(...)
Eis que o excelentíssimo levou como convidado ninguém menos que o líder da Liga Norte, ultradireita italiana, o senador Matteo Salvini - que, dentre outras coisas, em 2019 se recusou a participar do Dia da Libertação da Itália, comemoração que marca o triunfo dos italianos sobre a ocupação nazista durante a Segunda Guerra.
(...)
E o pior é que ele nem sabe quem era a figura... Putz, que situação... Difícil saber se é cômico ou trágico
Bolsonaro diz que não ficou isolado na Itália e erra nome de quem o recebeu
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/11/03/bolsonaro-diz-que-nao-ficou-isolado-na-italia-e-erra-nome-de-quem-o-recebeu.htm
Do UOL, em São Paulo 03/11/2021 15h40
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) negou hoje ter ficado isolado na Itália, onde esteve nos últimos cinco dias para participar de uma cúpula do G20, mas errou o nome e o cargo de quem o recebeu, o senador Matteo Salvini.
Ao relatar o encontro com o político, Bolsonaro o chamou de "Salvati". "Também teve lá, pessoal, o Salvati, acho que foi primeiro-ministro da Itália, é senador agora, ele estava lá", narrou o presidente a apoiadores mais cedo. Salvini foi vice-primeiro-ministro entre 2018 e 2019, mas não chegou a exercer o cargo.
(...)
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Bolsonaro concede a si mesmo a Medalha do Mérito Científico
https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2021/11/4960683-bolsonaro-concede-a-si-mesmo-a-medalha-do-merito-cientifico.html
https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2021/11/4960683-bolsonaro-concede-a-si-mesmo-a-medalha-do-merito-cientifico.html
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Pra nos encher de orgulho…
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Bolsonaro: Moro condicionou troca na Polícia Federal a vaga no STF.
https://www.cnnbrasil.com.br/politica/bolsonaro-moro-condicionou-troca-na-policia-federal-a-vaga-no-stf/
Moro sinaliza disputar Planalto em agenda esvaziada em Brasília.
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2021/11/moro-tem-agenda-esvaziada-em-brasilia-e-sinaliza-disputa-ao-planalto.shtml
Ao trocar MPF pela política, Deltan surpreende ala lavajatista do STF.
https://noticias.uol.com.br/colunas/carolina-brigido/2021/11/05/ao-trocar-mpf-pela-politica-deltan-surpreende-lavajatista-stf.htm
Moro não afirmou a qual cargo pretende se candidatar mas deu indícios de que pretende entrar na disputa pelo Palácio do Planalto. Deltan Dallagnol também deixou o Ministério Público Federal para tentar carreira na política. É uma sequência que enfraquece a ideia de que a Lava Jato estava apenas empenhada em combater a corrupção no país. A debandada da Lava Jato para a política parece mirar os incautos e a imunidade parlamentar.
https://www.cnnbrasil.com.br/politica/bolsonaro-moro-condicionou-troca-na-policia-federal-a-vaga-no-stf/
Moro sinaliza disputar Planalto em agenda esvaziada em Brasília.
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2021/11/moro-tem-agenda-esvaziada-em-brasilia-e-sinaliza-disputa-ao-planalto.shtml
Ao trocar MPF pela política, Deltan surpreende ala lavajatista do STF.
https://noticias.uol.com.br/colunas/carolina-brigido/2021/11/05/ao-trocar-mpf-pela-politica-deltan-surpreende-lavajatista-stf.htm
Moro não afirmou a qual cargo pretende se candidatar mas deu indícios de que pretende entrar na disputa pelo Palácio do Planalto. Deltan Dallagnol também deixou o Ministério Público Federal para tentar carreira na política. É uma sequência que enfraquece a ideia de que a Lava Jato estava apenas empenhada em combater a corrupção no país. A debandada da Lava Jato para a política parece mirar os incautos e a imunidade parlamentar.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Também, com 52 processos disciplinares no CNMP, o "gente-boa" era ficha-suja... fim de carreira.WHead escreveu:Deltan Dallagnol também deixou o Ministério Público Federal para tentar carreira na política.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
allexcosta escreveu:Bolsonaro concede a si mesmo a Medalha do Mérito Científico
https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2021/11/4960683-bolsonaro-concede-a-si-mesmo-a-medalha-do-merito-cientifico.html
(...)
Bolsonaro retira condecoração de pesquisador contrário ao uso da cloroquina para Covid
Pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda coordenou o estudo no Amazonas que concluiu de forma contrária ao uso da cloroquina para a Covid-19
https://twnews.nl/br-news/bolsonaro-retira-condecoracao-de-pesquisador-contrario-ao-uso-da-cloroquina-para-covid
Jair Bolsonaro retirou nesta sexta-feira (5) a Ordem Nacional do Mérito Científico concedida nesta quinta (4) ao pesquisador Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda. A decisão foi publicada no "Diário Oficial da União". A reportagem é do portal G1.
A ordem foi criada em 1993 para "condecorar personalidades nacionais e estrangeiras que se distinguiram por suas relevantes contribuições prestadas à Ciência, à Tecnologia e à Inovação."
Pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda coordenou o estudo no Amazonas que concluiu de forma contrária ao uso da cloroquina para a Covid-19. Lacerda também se manifestou abertamente contra o uso do medicamento e foi vítima de ameaças.
(...)
Como se diz por aí, "fez barba e cabelo"... Dá para si mesmo a honraria, e a retira de quem trabalhou pela ciência...
Eeeeiiiiita !!
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
WHead escreveu:Bolsonaro: Moro condicionou troca na Polícia Federal a vaga no STF.
https://www.cnnbrasil.com.br/politica/bolsonaro-moro-condicionou-troca-na-policia-federal-a-vaga-no-stf/
Moro sinaliza disputar Planalto em agenda esvaziada em Brasília.
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2021/11/moro-tem-agenda-esvaziada-em-brasilia-e-sinaliza-disputa-ao-planalto.shtml
Ao trocar MPF pela política, Deltan surpreende ala lavajatista do STF.
https://noticias.uol.com.br/colunas/carolina-brigido/2021/11/05/ao-trocar-mpf-pela-politica-deltan-surpreende-lavajatista-stf.htm
Moro não afirmou a qual cargo pretende se candidatar mas deu indícios de que pretende entrar na disputa pelo Palácio do Planalto. Deltan Dallagnol também deixou o Ministério Público Federal para tentar carreira na política. É uma sequência que enfraquece a ideia de que a Lava Jato estava apenas empenhada em combater a corrupção no país. A debandada da Lava Jato para a política parece mirar os incautos e a imunidade parlamentar.
Este país não sabe escolher seus heroís, nobre Whead...
fheliojr- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Caros, este caso aqui não é importante apenas pelo objeto em si, mas pelo que representa. É um exemplo do que está ocorrendo hoje e (para os mais jovens) exemplo do que tivemos entre 64 e 85...
EXÉRCITO ALTEROU STATUS MILITAR DE BOLSONARO PARA VIABILIZAR MATRÍCULA DA FILHA
MELISSA FERNANDEZ
05.11.2021 08:25
O Exército alterou o status militar do presidente Jair Bolsonaro de capitão reformado para capitão da reserva para atender o pedido de matrícula de Laura Bolsonaro no Colégio Militar de Brasília sem passar pelo processo seletivo da instituição. A informação é da Folha de S. Paulo.
Os títulos trazem uma mudança relacionada à obrigação para com o Exército. O militar da reserva pode ser convocado para missões, enquanto um militar reformado é aposentado, ou por idade ou por invalidez. A distinção também é apresentada nas folhas de remuneração dos servidores, onde o chefe do Planalto aparece como capitão reformado.
A decisão do general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, comandante do Exército, que atende o pedido de Bolsonaro se baseou no artigo 92 do R-69, que estabelece que casos considerados especiais podem ser julgados pelo comandante da Força. O processo de ingresso de Laura na instituição de ensino – colocado em sigilo pelo Exército até o final do mandato do presidente –, foi deferido com base em duas portarias: uma que trata da condição de reservista do pai da aluna, além de ser o comandante supremo das Forças Armadas.
(...)
Sim, não se trata mais apenas de divergência de opiniões, mas de valores...
EXÉRCITO ALTEROU STATUS MILITAR DE BOLSONARO PARA VIABILIZAR MATRÍCULA DA FILHA
MELISSA FERNANDEZ
05.11.2021 08:25
O Exército alterou o status militar do presidente Jair Bolsonaro de capitão reformado para capitão da reserva para atender o pedido de matrícula de Laura Bolsonaro no Colégio Militar de Brasília sem passar pelo processo seletivo da instituição. A informação é da Folha de S. Paulo.
Os títulos trazem uma mudança relacionada à obrigação para com o Exército. O militar da reserva pode ser convocado para missões, enquanto um militar reformado é aposentado, ou por idade ou por invalidez. A distinção também é apresentada nas folhas de remuneração dos servidores, onde o chefe do Planalto aparece como capitão reformado.
A decisão do general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, comandante do Exército, que atende o pedido de Bolsonaro se baseou no artigo 92 do R-69, que estabelece que casos considerados especiais podem ser julgados pelo comandante da Força. O processo de ingresso de Laura na instituição de ensino – colocado em sigilo pelo Exército até o final do mandato do presidente –, foi deferido com base em duas portarias: uma que trata da condição de reservista do pai da aluna, além de ser o comandante supremo das Forças Armadas.
(...)
Sim, não se trata mais apenas de divergência de opiniões, mas de valores...
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Por mais toscos e despreparados que possam parecer para administrar um Estado, a economia, as finanças públicas, a saúde, a educação, etc, ao menos sabem (muito bem) como "aparelhá-lo"...
Bolsonaro indicará 75 novos desembargadores e politização no judiciário preocupa
https://www.band.uol.com.br/bandnews-fm/noticias/bolsonaro-indicara-75-novos-desembargadores-e-politizacao-no-judiciario-preocupa-16459596
O presidente Jair Bolsonaro vai nomear 75 desembargadores no ano que vem nos seis Tribunais Regionais Federais. Segundo a colunista da Rádio BandNews FM Mônica Bergamo, será a maior canetada da história recente do Judiciário brasileiro.
As nomeações serão feitas porque houve um aumento de quase 50% das vagas em cinco tribunais aprovado pela Câmara no dia 8 de novembro. Serão 57 novos cargos. Também haverá a criação de uma nova corte, o Tribunal Regional Federal da 6ª Região, em Minas Gerais, com 18 magistrados.
(...)
E, naturalmente, não pode ser esquecido, tudo isso e mais a poderosa estratégia de "marketing" e convencimento... E pensar que esse pessoal aí criticava uma famigerada divulgação de ideologias alheias nas escolas, hein ?
BRASIL PARALELO FECHA ACORDO E TERÁ AULAS EM 300 FAVELAS
Bolsonaro indicará 75 novos desembargadores e politização no judiciário preocupa
https://www.band.uol.com.br/bandnews-fm/noticias/bolsonaro-indicara-75-novos-desembargadores-e-politizacao-no-judiciario-preocupa-16459596
O presidente Jair Bolsonaro vai nomear 75 desembargadores no ano que vem nos seis Tribunais Regionais Federais. Segundo a colunista da Rádio BandNews FM Mônica Bergamo, será a maior canetada da história recente do Judiciário brasileiro.
As nomeações serão feitas porque houve um aumento de quase 50% das vagas em cinco tribunais aprovado pela Câmara no dia 8 de novembro. Serão 57 novos cargos. Também haverá a criação de uma nova corte, o Tribunal Regional Federal da 6ª Região, em Minas Gerais, com 18 magistrados.
(...)
E, naturalmente, não pode ser esquecido, tudo isso e mais a poderosa estratégia de "marketing" e convencimento... E pensar que esse pessoal aí criticava uma famigerada divulgação de ideologias alheias nas escolas, hein ?
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Hino Nacional: esquerda, volver!
Artigo de um grande e velho amigo meu...
Hino Nacional: esquerda, volver!
Antonio Carlos Bigonha
Compositor, pianista e Subprocurador-Geral da República
IREE - 12 de novembro de 2021
https://iree.org.br/hino-nacional-esquerda-volver/
A professora Maria Alice Volpe, no início da década de 2000, convocava a academia a romper o isolamento da pesquisa musicológica no Brasil. A Musicologia deveria integrar-se às demais ciências, humanas e sociais, especialmente à crítica cultural. Seu convite à transdisciplinaridade desafiava os musicólogos a transcenderem o conforto de sua província e projetar o produto de sua reflexão acadêmica para além dos muros da própria disciplina. Após mais de uma década, seria um truísmo reafirmar a relevância da pesquisa musicológica como poderoso instrumento para a análise de nossa sociedade.
O Hino Nacional Brasileiro é, nesse sentido, excelente pretexto para a reflexão musicológica, na busca por resposta a indagações de ordem estética, política e histórica: o que esta obra lítero-musical significa para nós, brasileiros? Apenas da audição de sua melodia não é possível precisar o que tinha em mente Francisco Manuel da Silva quando compôs este tema, no Século XIX, em comemoração à abdicação de Dom Pedro I. No contexto histórico de afirmação da monarquia no Brasil, no qual a obra musical foi concebida, não havia, por óbvio, como dela extrair um significado republicano. O posterior acréscimo de letra à melodia e sua adoção como símbolo oficial da República, com o fim da monarquia, faria emergir um novo significado, certamente insuspeito ao próprio autor quando a entoou pela primeira vez, em comemoração à assunção de Dom Pedro II ao trono brasileiro.
Executado no Quartel General do Exército em Brasília, no Setor Militar Urbano, pelos oficiais, suboficiais e soldados que comparecem à Ordem do Dia, o Hino abre a cerimônia. Emerge desse contexto um exasperado significado castrense, de hierarquia, disciplina e dever cívico, e até mesmo na acentuação das frases musicais e na entonação dos versos transparece a bravura inerente aos heróis dispostos a morrer pela Pátria.
O significado do Hino Nacional, por fim, soa de maneira diversa e surpreendente no salão térreo do Palácio do Planalto, agora entoado pela plateia que lota a sessão de instalação da Comissão da Verdade, instituída para investigar o desaparecimento de ativistas políticos no período da ditadura militar no Brasil. Trata-se da interpretação do mesmo hino, também impregnada de patriotismo, a partir dos mesmos versos, mas os significados extraídos de cada palavra e de cada nota musical são muito distintos da execução militar. Pode-se arriscar que os significados são diametralmente opostos aos da cena anterior, embora haja aqui também vívido patriotismo e sincera disposição de morrer pelo Brasil, pois morrer pela pátria é concretamente do que aqui se trata.
Nas três hipóteses deparamo-nos com significados entre si discrepantes, mas podemos afirmar que todos já estavam contidos no amplo especto de interpretação de um mesmo objeto musical, o Hino Nacional, sem que se pudesse afirmar ser qualquer das performances mais correta do que a outra: Francisco Manoel da Costa pretendeu homenagear a coroação de Dom Pedro II; os militares interpretaram o Hino como parte de uma cerimônia de afirmação de seus valores castrenses e; por fim, a audiência presente no Palácio do Planalto entoou o mesmo hino em memória aos desaparecidos políticos.
Nicholas Cook, o célebre musicólogo britânico, afirma que não existe um significado inerente ou intrínseco à obra musical. Se existisse, a mesma música não se prestaria a fins tão diversos. Existe sim, para Cook, um significado efetivo que resulta da conciliação entre aspectos formais da obra e sua construção social, compartilhável em um determinado contexto histórico. Os objetos ganham significado através da construção social de sentido, o que é estabilizado pela gama de atributos que determinam o ser desses objetos na cultura. Isso permite que haja múltiplos significados, mas todos eles, de alguma forma, contidos no feixe de atributos que a cultura lhes reserva. O que, no plano teórico, concilia as posições de Francisco Manuel da Silva, dos militares brasileiros e dos familiares dos desaparecidos políticos da Ditadura.
À maneira dos objetos musicais, os fatos em geral comportam uma enorme variedade de interpretações, dados os significados que deles podem ser extraídos em determinado contexto histórico. A análise do cotidiano nos convida a dar o salto metodológico de que nos falava Maria Alice Volpe, para além dos muros da nossa província. Em um país dividido entre cidadãos que se consideram progressistas, de um lado, e conservadores, de outro, um mesmo acontecimento político resulta, frequentemente, em interpretações diametralmente opostas.
Tomemos a recente reunião de líderes mundiais em Roma, o G20, em outubro passado, como exemplo para testar a pertinência das diversas interpretações possíveis sobre a participação do Brasil no evento. Os meios de comunicação nacionais e internacionais noticiaram o que teria sido para nós um fiasco, enquanto todos os líderes presentes desdobravam-se para estabelecer alianças no combate à pandemia e às mudanças climáticas. Nossos representantes teriam permanecido isolados no transcurso dos trabalhos, incapazes de estabelecer diálogo com as nações presentes e de firmar alianças favoráveis aos nossos interesses. Apenas a título de exemplo, O jornal Le Monde afirmou que a presença de nosso presidente, não vacinado contra o vírus da Covid e acusado pela prática de crimes contra a humanidade em nosso próprio país, seria altamente tóxica.
De volta ao Brasil, a comitiva governamental apressou-se em construir uma narrativa favorável e positiva em relação à missão diplomática, inclusive pelo fato inusitado de o presidente ter pisado no pé da chanceler alemã e de ter sido, incontinenti, por ela reconhecido. Isto demonstraria nosso prestígio com a líder da mais forte economia da Europa. Ademais, homenageado em Pádua, província italiana de onde provém seus ancestrais, nosso presidente teria sido calorosamente acolhido. O juízo pejorativo formulado pelos meios de comunicação nacionais e internacionais seria fruto, mais uma vez, da conspiração contra os bons propósitos do governo brasileiro, quer nas questões sanitárias, ecológicas ou indígenas.
Poderíamos afirmar, à semelhança do que observamos com o Hino Nacional, de que se tratam de duas interpretações igualmente corretas? O fato histórico não se presta à aferição experimental típica das ciências naturais, mas isto não defere ao observador um campo irrestrito de liberdade de ação (imaginação), para interpretar os fatos segundo critérios estritamente subjetivos ou estéticos. Para Estevão Martins, à teoria da história incumbiria a crítica ao fundamento e à legitimidade de um conhecimento erigido sob bases tão frágeis, cobrando dos historiadores rigor científico, lançando dúvida a respeito de um tipo de conhecimento obtido por acaso ou por simples recurso à criatividade.
A tensão entre o real (objetividade) e o observador (subjetividade), um fenômeno inerente à interpretação dos fatos, está no cerne do ofício do historiador. O caráter metódico da pesquisa histórica proporciona ao saber científico a faculdade de ser controlável intersubjetivamente, vale dizer, seu liame com o real decorre da possibilidade de reconstituir, mediante o pacto metódico, a experiência vivida pelo observador. Na era da pós-verdade, ao contrário, a guerra de narrativas advém de uma concepção niilista do sentido do mundo, segundo a qual interpretar os fatos nada mais seria do que uma elucubração subjetiva, sem qualquer lastro metódico, validada apenas pelo poder de convencimento do observador, no domínio da retórica.
A diferença entre a interpretação dos fatos e a interpretação musical reside, portanto, na forma como se opera a constituição de sentido. Na arte, ela se realiza plenamente quando nossa imaginação, no exercício de uma liberdade irrestrita, extrai do objeto estético interpretado um dentre os múltiplos significados equiprováveis. Na interpretação dos fatos, diversamente, a racionalidade obriga à controlabilidade intersubjetiva, de feição metodológica, submetida à crítica quanto à sua validade, algo completamente desnecessário e até impertinente no domínio da arte.
Não me ocorre um fundamento racional válido para afirmar que, no contexto da pandemia, da crise climática e do extermínio indígena, o Brasil tem interpretado corretamente os fatos, contra a percepção da realidade pelo resto da humanidade. Tratam-se de posições inconciliáveis, quer no plano fático, quer no plano teórico.
Fim.
Antonio Carlos Bigonha
É compositor, pianista e mestre em Música pela Universidade de Brasília. Subprocurador-Geral da República, atua na 2a. Seção do Superior Tribunal de Justiça, proferindo pareceres em Direito Privado. Foi presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (2007/2011) e coordenador da 6a. Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais da PGR (2019/2021).
Hino Nacional: esquerda, volver!
Antonio Carlos Bigonha
Compositor, pianista e Subprocurador-Geral da República
IREE - 12 de novembro de 2021
https://iree.org.br/hino-nacional-esquerda-volver/
A professora Maria Alice Volpe, no início da década de 2000, convocava a academia a romper o isolamento da pesquisa musicológica no Brasil. A Musicologia deveria integrar-se às demais ciências, humanas e sociais, especialmente à crítica cultural. Seu convite à transdisciplinaridade desafiava os musicólogos a transcenderem o conforto de sua província e projetar o produto de sua reflexão acadêmica para além dos muros da própria disciplina. Após mais de uma década, seria um truísmo reafirmar a relevância da pesquisa musicológica como poderoso instrumento para a análise de nossa sociedade.
O Hino Nacional Brasileiro é, nesse sentido, excelente pretexto para a reflexão musicológica, na busca por resposta a indagações de ordem estética, política e histórica: o que esta obra lítero-musical significa para nós, brasileiros? Apenas da audição de sua melodia não é possível precisar o que tinha em mente Francisco Manuel da Silva quando compôs este tema, no Século XIX, em comemoração à abdicação de Dom Pedro I. No contexto histórico de afirmação da monarquia no Brasil, no qual a obra musical foi concebida, não havia, por óbvio, como dela extrair um significado republicano. O posterior acréscimo de letra à melodia e sua adoção como símbolo oficial da República, com o fim da monarquia, faria emergir um novo significado, certamente insuspeito ao próprio autor quando a entoou pela primeira vez, em comemoração à assunção de Dom Pedro II ao trono brasileiro.
Executado no Quartel General do Exército em Brasília, no Setor Militar Urbano, pelos oficiais, suboficiais e soldados que comparecem à Ordem do Dia, o Hino abre a cerimônia. Emerge desse contexto um exasperado significado castrense, de hierarquia, disciplina e dever cívico, e até mesmo na acentuação das frases musicais e na entonação dos versos transparece a bravura inerente aos heróis dispostos a morrer pela Pátria.
O significado do Hino Nacional, por fim, soa de maneira diversa e surpreendente no salão térreo do Palácio do Planalto, agora entoado pela plateia que lota a sessão de instalação da Comissão da Verdade, instituída para investigar o desaparecimento de ativistas políticos no período da ditadura militar no Brasil. Trata-se da interpretação do mesmo hino, também impregnada de patriotismo, a partir dos mesmos versos, mas os significados extraídos de cada palavra e de cada nota musical são muito distintos da execução militar. Pode-se arriscar que os significados são diametralmente opostos aos da cena anterior, embora haja aqui também vívido patriotismo e sincera disposição de morrer pelo Brasil, pois morrer pela pátria é concretamente do que aqui se trata.
Nas três hipóteses deparamo-nos com significados entre si discrepantes, mas podemos afirmar que todos já estavam contidos no amplo especto de interpretação de um mesmo objeto musical, o Hino Nacional, sem que se pudesse afirmar ser qualquer das performances mais correta do que a outra: Francisco Manoel da Costa pretendeu homenagear a coroação de Dom Pedro II; os militares interpretaram o Hino como parte de uma cerimônia de afirmação de seus valores castrenses e; por fim, a audiência presente no Palácio do Planalto entoou o mesmo hino em memória aos desaparecidos políticos.
Nicholas Cook, o célebre musicólogo britânico, afirma que não existe um significado inerente ou intrínseco à obra musical. Se existisse, a mesma música não se prestaria a fins tão diversos. Existe sim, para Cook, um significado efetivo que resulta da conciliação entre aspectos formais da obra e sua construção social, compartilhável em um determinado contexto histórico. Os objetos ganham significado através da construção social de sentido, o que é estabilizado pela gama de atributos que determinam o ser desses objetos na cultura. Isso permite que haja múltiplos significados, mas todos eles, de alguma forma, contidos no feixe de atributos que a cultura lhes reserva. O que, no plano teórico, concilia as posições de Francisco Manuel da Silva, dos militares brasileiros e dos familiares dos desaparecidos políticos da Ditadura.
À maneira dos objetos musicais, os fatos em geral comportam uma enorme variedade de interpretações, dados os significados que deles podem ser extraídos em determinado contexto histórico. A análise do cotidiano nos convida a dar o salto metodológico de que nos falava Maria Alice Volpe, para além dos muros da nossa província. Em um país dividido entre cidadãos que se consideram progressistas, de um lado, e conservadores, de outro, um mesmo acontecimento político resulta, frequentemente, em interpretações diametralmente opostas.
Tomemos a recente reunião de líderes mundiais em Roma, o G20, em outubro passado, como exemplo para testar a pertinência das diversas interpretações possíveis sobre a participação do Brasil no evento. Os meios de comunicação nacionais e internacionais noticiaram o que teria sido para nós um fiasco, enquanto todos os líderes presentes desdobravam-se para estabelecer alianças no combate à pandemia e às mudanças climáticas. Nossos representantes teriam permanecido isolados no transcurso dos trabalhos, incapazes de estabelecer diálogo com as nações presentes e de firmar alianças favoráveis aos nossos interesses. Apenas a título de exemplo, O jornal Le Monde afirmou que a presença de nosso presidente, não vacinado contra o vírus da Covid e acusado pela prática de crimes contra a humanidade em nosso próprio país, seria altamente tóxica.
De volta ao Brasil, a comitiva governamental apressou-se em construir uma narrativa favorável e positiva em relação à missão diplomática, inclusive pelo fato inusitado de o presidente ter pisado no pé da chanceler alemã e de ter sido, incontinenti, por ela reconhecido. Isto demonstraria nosso prestígio com a líder da mais forte economia da Europa. Ademais, homenageado em Pádua, província italiana de onde provém seus ancestrais, nosso presidente teria sido calorosamente acolhido. O juízo pejorativo formulado pelos meios de comunicação nacionais e internacionais seria fruto, mais uma vez, da conspiração contra os bons propósitos do governo brasileiro, quer nas questões sanitárias, ecológicas ou indígenas.
Poderíamos afirmar, à semelhança do que observamos com o Hino Nacional, de que se tratam de duas interpretações igualmente corretas? O fato histórico não se presta à aferição experimental típica das ciências naturais, mas isto não defere ao observador um campo irrestrito de liberdade de ação (imaginação), para interpretar os fatos segundo critérios estritamente subjetivos ou estéticos. Para Estevão Martins, à teoria da história incumbiria a crítica ao fundamento e à legitimidade de um conhecimento erigido sob bases tão frágeis, cobrando dos historiadores rigor científico, lançando dúvida a respeito de um tipo de conhecimento obtido por acaso ou por simples recurso à criatividade.
A tensão entre o real (objetividade) e o observador (subjetividade), um fenômeno inerente à interpretação dos fatos, está no cerne do ofício do historiador. O caráter metódico da pesquisa histórica proporciona ao saber científico a faculdade de ser controlável intersubjetivamente, vale dizer, seu liame com o real decorre da possibilidade de reconstituir, mediante o pacto metódico, a experiência vivida pelo observador. Na era da pós-verdade, ao contrário, a guerra de narrativas advém de uma concepção niilista do sentido do mundo, segundo a qual interpretar os fatos nada mais seria do que uma elucubração subjetiva, sem qualquer lastro metódico, validada apenas pelo poder de convencimento do observador, no domínio da retórica.
A diferença entre a interpretação dos fatos e a interpretação musical reside, portanto, na forma como se opera a constituição de sentido. Na arte, ela se realiza plenamente quando nossa imaginação, no exercício de uma liberdade irrestrita, extrai do objeto estético interpretado um dentre os múltiplos significados equiprováveis. Na interpretação dos fatos, diversamente, a racionalidade obriga à controlabilidade intersubjetiva, de feição metodológica, submetida à crítica quanto à sua validade, algo completamente desnecessário e até impertinente no domínio da arte.
Não me ocorre um fundamento racional válido para afirmar que, no contexto da pandemia, da crise climática e do extermínio indígena, o Brasil tem interpretado corretamente os fatos, contra a percepção da realidade pelo resto da humanidade. Tratam-se de posições inconciliáveis, quer no plano fático, quer no plano teórico.
Fim.
Antonio Carlos Bigonha
É compositor, pianista e mestre em Música pela Universidade de Brasília. Subprocurador-Geral da República, atua na 2a. Seção do Superior Tribunal de Justiça, proferindo pareceres em Direito Privado. Foi presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (2007/2011) e coordenador da 6a. Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais da PGR (2019/2021).
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Mulher é detida após xingar Bolsonaro na via Dutra, em Resende (RJ).
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2021/11/mulher-e-detida-apos-xingar-bolsonaro-na-via-dutra-em-resende-rj.shtml
Bolsonaro determinou abordagem a mulher detida após xingá-lo, diz PRF em B.O.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2021/11/bolsonaro-determinou-abordagem-a-mulher-detida-apos-xinga-lo-diz-prf-em-bo.shtml
Uma mulher de 30 anos foi detida e levada à delegacia depois de xingar o presidente Jair Bolsonaro às margens da via Dutra no sábado (27), em Resende (RJ).
Bolsonaro esteve na cidade para participar da cerimônia de formatura dos cadetes da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras). Antes do evento, estava com sua comitiva na Dutra, próximo à Aman, e acenava aos veículos que trafegavam pela rodovia que liga São Paulo ao Rio, as duas cidades mais populosas do país, quando foi xingado. A abordagem da Polícia Rodoviária Federal foi determinada pelo próprio Jair Bolsonaro, segundo boletim de ocorrência registrado pela equipe da PRF que realizava a escolta oficial.
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2021/11/mulher-e-detida-apos-xingar-bolsonaro-na-via-dutra-em-resende-rj.shtml
Bolsonaro determinou abordagem a mulher detida após xingá-lo, diz PRF em B.O.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2021/11/bolsonaro-determinou-abordagem-a-mulher-detida-apos-xinga-lo-diz-prf-em-bo.shtml
Uma mulher de 30 anos foi detida e levada à delegacia depois de xingar o presidente Jair Bolsonaro às margens da via Dutra no sábado (27), em Resende (RJ).
Bolsonaro esteve na cidade para participar da cerimônia de formatura dos cadetes da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras). Antes do evento, estava com sua comitiva na Dutra, próximo à Aman, e acenava aos veículos que trafegavam pela rodovia que liga São Paulo ao Rio, as duas cidades mais populosas do país, quando foi xingado. A abordagem da Polícia Rodoviária Federal foi determinada pelo próprio Jair Bolsonaro, segundo boletim de ocorrência registrado pela equipe da PRF que realizava a escolta oficial.
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"Não existe neutralidade possível." F.F.
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