Do futuro
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Do futuro
Navegar é preciso, mas chegar a um destino é mais preciso ainda. E chega o momento em que qualquer destino serve.
Navegamos, navegamos, navegamos, navegamos, navegamos...navegamos, navegamos, navegamos, navegamos...
Estávamos perdidos, mas não no sentido literal da palavra, apenas não conseguíamos informações confiáveis, nem das estrelas, nem dos instrumentos, nem da experiência dos marinheiros velhos-de-guerras. Quando nos encontramos em uma situação assim, informação precisa e confiável é de suma importância, e pode valer vidas.
Nossas provisões estavam acabando, a monotonia de um horizonte sem fim, dia após dia, hora após hora, minuto após minuto, e a esperança escorrendo como um fio de água pelo convés do navio fazia com que todos se sentissem perdidos e em meio a um “universo impalpável”.
Alguns se reuniam em oração aos seus deuses, pensamentos dirigidos às mais variadas crenças. Sentimentos e lágrimas derramados junto a pensamentos sobre famílias, entes queridos. Havia uma sensação de sermos inúteis, sem forças, sem controle. Sentíamos que havia uma força, uma vontade acima de tudo, que decidia sobre nossas vidas, nosso futuro, e acima de tudo, nosso presente.
O que seria de nós?
À noite, como sempre, estávamos no convés, deitados, sentados, em pé ou andando de um lado para o outro. Cada um lida como pode contra aquilo que o oprime. Não são feitos julgamentos, porque sabemos que cada um é diferente dos outros, e estávamos preocupados demais com nossa própria situação.
E daquele vasto horizonte negro, de onde uma brisa chegava até nós, foi surgindo um som leve e simples, como pequenos sinos tocando muito longe, e foi aumentando e tornando-se audível. Os que estavam deitados ou sentados se levantaram, quem caminhava parou e todos olharam para o mesmo ponto, assombrados.
Entre tantas palavras ditas e que muitos não entendiam, estas todos entenderam simultaneamente:
“Você poderia ir à distância
Você pode correr a milha
Você poderia andar sobre o inferno com um sorriso
Você poderia ser o herói
Você poderia pegar o ouro
Quebrando todos os recordes
Que pensou que nunca poderiam ser quebrados
Faça-o por seu povo
Faça-o por seu orgulho
Nunca vai saber se você nunca tentar
Faça-o por seu país
Faça-o por seu nome.”
Foi um refrigério como um líquido frio que desce pela garganta em dia quente de trabalho contínuo.
Nada mais mudou, tudo continuava o mesmo.
Mas a esperança deu paz aos nossos corações. Não nos sentíamos mais sós largados à própria sorte.
Porque podíamos fazer algo.
Por nós, por todos!!!
The Script - Hall of Fame ft. will.i.am(tradução)
Navegamos, navegamos, navegamos, navegamos, navegamos...navegamos, navegamos, navegamos, navegamos...
Estávamos perdidos, mas não no sentido literal da palavra, apenas não conseguíamos informações confiáveis, nem das estrelas, nem dos instrumentos, nem da experiência dos marinheiros velhos-de-guerras. Quando nos encontramos em uma situação assim, informação precisa e confiável é de suma importância, e pode valer vidas.
Nossas provisões estavam acabando, a monotonia de um horizonte sem fim, dia após dia, hora após hora, minuto após minuto, e a esperança escorrendo como um fio de água pelo convés do navio fazia com que todos se sentissem perdidos e em meio a um “universo impalpável”.
Alguns se reuniam em oração aos seus deuses, pensamentos dirigidos às mais variadas crenças. Sentimentos e lágrimas derramados junto a pensamentos sobre famílias, entes queridos. Havia uma sensação de sermos inúteis, sem forças, sem controle. Sentíamos que havia uma força, uma vontade acima de tudo, que decidia sobre nossas vidas, nosso futuro, e acima de tudo, nosso presente.
O que seria de nós?
À noite, como sempre, estávamos no convés, deitados, sentados, em pé ou andando de um lado para o outro. Cada um lida como pode contra aquilo que o oprime. Não são feitos julgamentos, porque sabemos que cada um é diferente dos outros, e estávamos preocupados demais com nossa própria situação.
E daquele vasto horizonte negro, de onde uma brisa chegava até nós, foi surgindo um som leve e simples, como pequenos sinos tocando muito longe, e foi aumentando e tornando-se audível. Os que estavam deitados ou sentados se levantaram, quem caminhava parou e todos olharam para o mesmo ponto, assombrados.
Entre tantas palavras ditas e que muitos não entendiam, estas todos entenderam simultaneamente:
“Você poderia ir à distância
Você pode correr a milha
Você poderia andar sobre o inferno com um sorriso
Você poderia ser o herói
Você poderia pegar o ouro
Quebrando todos os recordes
Que pensou que nunca poderiam ser quebrados
Faça-o por seu povo
Faça-o por seu orgulho
Nunca vai saber se você nunca tentar
Faça-o por seu país
Faça-o por seu nome.”
Foi um refrigério como um líquido frio que desce pela garganta em dia quente de trabalho contínuo.
Nada mais mudou, tudo continuava o mesmo.
Mas a esperança deu paz aos nossos corações. Não nos sentíamos mais sós largados à própria sorte.
Porque podíamos fazer algo.
Por nós, por todos!!!
The Script - Hall of Fame ft. will.i.am(tradução)
Tarcísio Caetano- Membro
- Mensagens : 6556
Localização : Brasil
Fernando Zadá e WHead gostam desta mensagem
Re: Do futuro
Pois é, Tarcísio, tempos incertos..
De dentro da escuridão não é fácil ouvir os sinos sem poder alcançá-los - mas simplesmente esperar não é uma opção pra maioria de nós.
Que alcancemos a praia e o futuro nos devolva o que é nosso por direito.
Abraço.
De dentro da escuridão não é fácil ouvir os sinos sem poder alcançá-los - mas simplesmente esperar não é uma opção pra maioria de nós.
Que alcancemos a praia e o futuro nos devolva o que é nosso por direito.
Abraço.
Tarcísio Caetano gosta desta mensagem
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