Tagima Millenium Signature M.P. (Michael Pipoquinha)

eae! Como não achei outro tópico sobre, resolvi abrir esse aqui.

Depois de bastante tempo usando os Millenium standards, nosso querido Pipoquinha agora está com um baixo signature da Tagima.
A unidade de uso dele foi fabricada pelo Zaganin, não sei se será fabricado em série.

Os únicos modelos signature no site da Tagima continuam sendo o da Ana Karina e o do mestre Arthur Maia.

IMHO: a madeira desse shape é uma obra de arte!

Ainda bem que não foi Sparkle !

Não há um tópico sobre o assunto, mas comentamos um pouco dentro de um outro tópico, não me recordo em qual, na época do lançamento. Ainda nem vi esse baixo em ação... e acredito que dificilmente verei

patriciofernandes escreveu:Não há um tópico sobre o assunto, mas comentamos um pouco dentro de um outro tópico, não me recordo em qual, na época do lançamento. Ainda nem vi esse baixo em ação... e acredito que dificilmente verei

No tópico sobre o próprio...
A partir daqui: https://www.contrabaixobr.com/t34315p150-pipoquinha-nao-e-normal-na-moral#890573
E tem vídeo de show dele já com este baixo, lá mesmo, ou seja no tópico sobre ele.

PS.: Para facilitar:

Esse baixo deve ter um som da zorra!

No outro tópico rolou mó discussão, lembro que alguns disseram que o baixo não era Tagima, e sim N.Zaganin (sendo que o Zaganin é justamente o profissional da Tagima responsável por esses instrumentos custom dos artistas).

Enfim, é um instrumento top série da marca Tagima.

Rapaz...
Se colocaram qualquer marca no Head, vai ser qualquer marca.

Fiat não é Ferrari. Ponto final! E são do mesmo grupo.

Jãozeiro escreveu:No outro tópico rolou mó discussão, lembro que alguns disseram que o baixo não era Tagima, e sim N.Zaganin

Isso é um absurdo sem tamanho.

Fosse assim, vários instrumentos Fender seriam Samick, Gibson seriam Saein, todos os baixos Lakland Skyline seriam Cort, os Fodera NYC seriam Bottom Wave e assim por diante.

Se eu contrato a Ritter, a Fodera ou o Josino da Cast pra fazer baixo OEM pra mim e coloco a marca "baixo do Alex", todos os baixos produzidos serão "baixo do Alex".

O Allex está certo.

MAs tá parecendo o Condor do Felipe Androli.

Baixo com top de salada

Ivanov_br escreveu:O Allex está certo.

MAs tá parecendo o Condor do Felipe Androli.

Sim! Na ocasião era um "Condor Felipe Andreoli by Eliezer Lara".
Se não me engano esse baixo chegou a ser vendido em série pela Condor.

siodoni escreveu:Baixo com top de salada

fitness

cara, acho esses top over pacas... não quero.

Esses top de Buckeye não me passam confiança. Parecem que vão lascar/quebrar a qualquer momento, sem precisar de muito esforço. Posso estar viajando, mas é a impressão que eu tenho...

Se lá, tenho a impressão que essa estratégia de endorsement no Brasil nunca vingou.

patriciofernandes escreveu:Esses top de Buckeye não me passam confiança. Parecem que vão lascar/quebrar a qualquer momento, sem precisar de muito esforço. Posso estar viajando, mas é a impressão que eu tenho...

Várias dessas anomalias estéticas que alguns de nós acham bonitas são provocadas por processos de apodrecimento, problemas no crescimento de um tronco ou mesmo parasitas...

O "burl" se dá por um cancro na árvore e são trechos mecanicamente comprometidos, com variações imensas de densidade, buracos, bolsões de ar, etc...

Por isso tops desse tipo precisam ser preparados com resina epoxi, estabilizados por algumas semanas, lixados com cuidado e processos assim até que possam ser instalados num instrumento.

Ivanov_br escreveu:Se lá, tenho a impressão que essa estratégia de endorsement no Brasil nunca vingou.

Em alguns níveis funciona sim mas ainda acho muito segmentado.

A S martyn por exemplo tem vendido uma leva interessante de modelos RAS.

allexcosta escreveu:

Jãozeiro escreveu:No outro tópico rolou mó discussão, lembro que alguns disseram que o baixo não era Tagima, e sim N.Zaganin

Isso é um absurdo sem tamanho.

Fosse assim, vários instrumentos Fender seriam Samick, Gibson seriam Saein, todos os baixos Lakland Skyline seriam Cort, os Fodera NYC seriam Bottom Wave e assim por diante.

Se eu contrato a Ritter, a Fodera ou o Josino da Cast pra fazer baixo OEM pra mim e coloco a marca "baixo do Alex", todos os baixos produzidos serão "baixo do Alex".

Sim, era o que dizíamos. Eu até entendi o que quiseram dizer no outro tópico, mas realmente não fazia sentido.
Fosse assim, John Cruz não seria Fender...

Sobre esse top, eu acho lindão. Não tem comparação com o Tagima antigo dele.
O pipoca merece algo de primeira. E é bom a Tagima ficar ligeira pra não perder um músico desse do time...hehe.

allexcosta escreveu:

patriciofernandes escreveu:Esses top de Buckeye não me passam confiança. Parecem que vão lascar/quebrar a qualquer momento, sem precisar de muito esforço. Posso estar viajando, mas é a impressão que eu tenho...

Várias dessas anomalias estéticas que alguns de nós acham bonitas são provocadas por processos de apodrecimento, problemas no crescimento de um tronco ou mesmo parasitas...

O "burl" se dá por um cancro na árvore e são trechos mecanicamente comprometidos, com variações imensas de densidade, buracos, bolsões de ar, etc...

Por isso tops desse tipo precisam ser preparados com resina epoxi, estabilizados por algumas semanas, lixados com cuidado e processos assim até que possam ser instalados num instrumento.

E que explicação.

CSergio escreveu:E que explicação.

Eu poderia também ter escrito "é tudo pôde, lutiê tem que ter as manha", mas preferi algo mais bonitinho.

Lindão o baixo do Pipoquinha, afinal o cara merece e acho que a tagima demorou demais para fazer isso.
Imagino que o Pipoquinha tenha muitas ofertas para representar marcas.

O baixo antigo dele, me parece que está com a Marfa Kourakina, não sei se ele vendeu ou a presenteou.

O antigo já era top, esse está espetacular.

Só não é colocar o top que nem a M.Laghus !

Uchoa escreveu:Só não é colocar o top que nem a M.Laghus !

Treta a vista!!!!

melhor então um top com fotografia, tipo os "photo flame", afinal de contas o material do corpo de um instrumento sólido não faz a menor diferença na sonoridade ... a não ser pelo aspecto artístico.

Ivanov_br escreveu:Se lá, tenho a impressão que essa estratégia de endorsement no Brasil nunca vingou.

Eu acho que varia muito da região. Os endorsement aqui no nordeste com os músicos do nordeste até funcionam em certo nível. A popularidade é alta entre os músicos... esses dias um famoso aqui da região disse que não gostava de Elixir e muitas pessoas deixaram de comprar a corda por influência dessa opinião.
Da mesma forma acontece com os instrumentos... não é difícil ver instrumentos e acessórios na mão dos músicos da noite porque “fulano usa”. São as referências que a galera tem por aqui...

Obrigado pela explicação sobre o burl, Allex

Ivanov_br escreveu:Se lá, tenho a impressão que essa estratégia de endorsement no Brasil nunca vingou.

Depende do ponto de vista do "vingou'.

A Deoliveira por exemplos os baixos signatures do KF, teve um boom de vendas enorme.
E os baixos KF (Rainbow e Dream) são vendidos exatamente como os que o Kleyton usa, diferente de algumas marcas que o endorsement usa um instrumento muito superior ao vendido para os pobres mortais.

Sobre esse baixo do Pipoquinha mesmo, eu duvido que será disponibilizado para venda igual a esse, podem até fazer parecido, mas nunca será o mesmo.

A DeOliveira explodiu de vendas depois dos modelos Kleytton Farney

Arthur Maia fazia questão de usar seus baixos signature que eram fabricados em série na China. Ele não usava uma unidade "especial".
Ouvi ele falar isso em um workshop e ele repetiu isso no "Café lá em casa".

patrickqueres escreveu:Arthur Maia fazia questão de usar seus baixos signature que eram fabricados em série na China. Ele não usava uma unidade "especial".
Ouvi ele falar isso em um workshop e ele repetiu isso no "Café lá em casa".

Nosso instrumento são nossos dedos.
No caso dos meus, Made in Brazil mesmo.

Tagima Arthur Maia, o que foi feito no inicio para ele, tinha captadores SD e circuito EMG. Esse baixo além do Arthur só ví o Alex Malheiros usando também.

Esse Tagima que ele gravou o "Um café la em Casa", foi a linha que a Tagima disponibilizou para venda.

Vendo esse vídeo me faz crer que a maioria dos músicos profissionais, não entendem e não ligam bulhufas para as peças que compõem o seu instrumentos.

Quem conhece até de onde foi tirado o imã que faz captadores somos nós, pobres amantes. Os caras querem é pegar o instrumento e fazer música.

Esses 2 baixos dele, nunca vi vendendo em lugar nenhum.

NeyBass escreveu:
Vendo esse vídeo me faz crer que a maioria dos músicos profissionais, não entendem e não ligam bulhufas para as peças que compõem o seu instrumentos.

Me lembro de uma ocasião, um workshop do John Petrucci (Dream Theater), onde alguém da platéia perguntou algo sobre sua cadeia de sinal, o músico pediu licença e chamou seu guitar tech para responder a pergunta. Provável que a muitos se atenham ao lado criativo de fato, deixando detalhes materiais para outros profissionais da "equipe".

patriciofernandes escreveu:A DeOliveira explodiu de vendas depois dos modelos Kleytton Farney

Espero que ela banque ou ajude o cara agora que ele ta no TUBO no hospital.

Juninho Sampaio escreveu:Espero que ela banque ou ajude o cara agora que ele ta no TUBO no hospital.

Bancar?

Uma luteria que, do dia pra noite, passe a ter um custo extra de R$5000 por dia vai quebrar em uma semana.

Eles tem uma relação comercial e cada um leva sua parte do contratado ou acordado. Imagino que a D'Oliveira tenha excelente relação com o músico e possa ajudá-lo de alguma forma, mas algumas expectativas são fora da realidade.

Eu falei bancar ou ajudar...estou no contexto

Juninho Sampaio escreveu:Eu falei bancar ou ajudar...estou no contexto

Mas são coisas completamente diferentes, concorda?

sim. Quando você banca, você ajuda.

Já vou aquela frase: Esse velho banca essa menina. Ou seja...ele ajuda.

Ele dá uma grana, paga as contas e ela dá o pastelzinho.

^ Semântica.

"Bancar" pra mim é pagar tudo que a pessoa precisa.

allexcosta escreveu:^ Semântica.

"Bancar" pra mim é pagar tudo que a pessoa precisa.

[2]

Acho que a dupla que ele acompanha tem muito mais capacidade financeira de ajudá-lo.

Na verdade, ajuda, ele terá bastante, é um cara bem conhecido e querido.

Voltando ao Pipoquinha... Às vezes eu vejo vídeo de gringo falando dele só pra escutar os caras falando "pi-po-qüi-na". Me divirto muito com isso...

Em Boston eu tinha um amigo americano que jamais acertava falar o nome do nosso percussionista, que é "Júnior Pipoca" mas a gente só chama de "pipoca".

Esse gringo gostava de cantar música brasileira e sabia as letras direitinho, apesar de não falar português.

E ele chamava Pipoca de "piporo", "papico", "popeco", mas nunca acertava falar "pipoca".

Belo dia alguém chegou pro cara e falou "Júnior, chega aqui e tal". O gringo ouviu, ficou revoltado e falou "esse tempo todo que eu não conseguia falar o nome dele ninguém teve a coragem de me falar que era júnior?" Rendeu anos de risos...

Juninho Sampaio escreveu:

patriciofernandes escreveu:A DeOliveira explodiu de vendas depois dos modelos Kleytton Farney

Espero que ela banque ou ajude o cara agora que ele ta no TUBO no hospital.

A troco de quê?? A empresa é culpada ou responsável indireta pela situação dele?

Em tempo: A empresa tem feito uma BAITA campanha de mobilização no meio para ajudar no tratamento do Kleyton.... mas esse papo de "espero que ela banque" ... to tentando achar sentido ou "compromisso moral" que justificasse...

Sobre o instrumento novo do Pipoca, trata-se do famoso "Halo". um chamariz pra marca que muitas vezes tem pouco volume ou nem vai ser acessível pro público majoritário.

É tipo a Volkswagen que fabrica o Golzinho pé de boi e tbm tem o Golf GTI. um deles só reforça as capacidades da marca.

E pra mim, se tem logo Tagima, independe quem construiu. é Tagima e ponto.

rafael.nery.712 escreveu:

Juninho Sampaio escreveu:

patriciofernandes escreveu:A DeOliveira explodiu de vendas depois dos modelos Kleytton Farney

Espero que ela banque ou ajude o cara agora que ele ta no TUBO no hospital.

A troco de quê?? A empresa é culpada ou responsável indireta pela situação dele?

Em tempo: A empresa tem feito uma BAITA campanha de mobilização no meio para ajudar no tratamento do Kleyton.... mas esse papo de "espero que ela banque" ... to tentando achar sentido ou "compromisso moral" que justificasse...

Eu também não vejo obrigação da empresa em "bancar" o tratamento do rapaz (contribuir), MAAAASS, em tempos de mídias/redes sociais muito atuantes, isso renderia muitos pontos positivos para a marca.
A propósito, vai minha torcida para recuperação do KF.

allexcosta escreveu:
Belo dia alguém chegou pro cara e falou "Júnior, chega aqui e tal". O gringo ouviu, ficou revoltado e falou "esse tempo todo que eu não conseguia falar o nome dele ninguém teve a coragem de me falar que era júnior?" Rendeu anos de risos...

Djuniorrr

CSergio escreveu:em tempos de mídias/redes sociais muito atuantes, isso renderia muitos pontos positivos para a marca.

E falência...

Galera pensa que uma luteria brasileira movimenta quanto de dinheiro por ano. E com que margens?

Concordo com o Allex e o Rafael. A DeOliveira está ajudando sim, e o pessoal aqui no nordeste está fazendo tudo que pode, com pouco ou muito. Tenho certeza que a dupla Henrique e Juliano vai ajudar também, como outros artistas com quem ele já trabalhou. Mas convenhamos: tirar 5 mil por dia do bolso não é pra qualquer um. Não mesmo. Por mais que você tenha dinheiro, na situação em que estamos, com o setor de entretenimento parado há um ano, fora os investimentos que essa galera faz nos próprios negócios e gastos mensais, não é de admirar que ninguém consiga “bancar” a hospitalização do garoto. Nem o próprio, já que ele também tem uma renda legal dos cursos, do youtube, e das gravações que ele faz. Ele não é um coitado que tá sem renda. Mas é um momento realmente difícil até pra quem tem alto poder aquisitivo

allexcosta escreveu:

CSergio escreveu:em tempos de mídias/redes sociais muito atuantes, isso renderia muitos pontos positivos para a marca.

E falência...

Galera pensa que uma luteria brasileira movimenta quanto de dinheiro por ano. E com que margens?

Acredito não ser muita coisa não, visto que um baixo tem um prazo médio de 120 dias para ser construído.
Se o baixo custa 8k e leva 4 meses para ficar pronto, logo um baixo injeta 2k/bruto/mês na empresa.
Se a empresa tiver 3 funcionários, um baixo desse vai garantir apenas o salário médio por 4 meses.

Acho que a luthieria deverá construir no mínimo 10 baixos a cada 4 meses, para obter um pequeno lucro.

Se ela construir 10 baixos, terá um montante bruto de 80k a cada 4 meses, ou seja 20k/mês.
Para bancar funcionários, materiais usados nos instrumentos, água, luz e despesas diversas. Sei não se no fim do mês sobra 10k para o proprietário.
isso baseado em 10 baixos a cada 4 meses, que acho uma quantidade até alta.

Isso é o que imagino que seja, nunca conversei com ninguém a respeito disso, nem conheço luthierias além da própria DeOliveira.

^Bem por aí mesmo !

NeyBass escreveu:Acredito não ser muita coisa não, visto que um baixo tem um prazo médio de 120 dias para ser construído.
Se o baixo custa 8k e leva 4 meses para ficar pronto, logo um baixo injeta 2k/bruto/mês na empresa.
Se a empresa tiver 3 funcionários, um baixo desse vai garantir apenas o salário médio por 4 meses.

Acho que a luthieria deverá construir no mínimo 10 baixos a cada 4 meses, para obter um pequeno lucro.

Se ela construir 10 baixos, terá um montante bruto de 80k a cada 4 meses, ou seja 20k/mês.
Para bancar funcionários, materiais usados nos instrumentos, água, luz e despesas diversas. Sei não se no fim do mês sobra 10k para o proprietário.
isso baseado em 10 baixos a cada 4 meses, que acho uma quantidade até alta.

Isso é o que imagino que seja, nunca conversei com ninguém a respeito disso, nem conheço luthierias além da própria DeOliveira.

Seus cálculos estão bem dentro da realidade, com a observação de que se um desses funcionários está lá pra o setor administrativo e os instrumentos forem complexos e cheios de colagem, como os baixos de luthier brasileiros normalmente são, 10 a cada 4 meses realmente já tá esticando um pouco.

E vou te dizer... Conheço luthier que constrói bem e não quer nem ouvir falar nisso. Ele se resolve com regulagens, blindagens e pequenas manutenções. Não é o valor de uma construção mas é dinheiro na mão ali, todo dia, com custo baixo em materiais, especialmente as regulagens.

Perceba que esses números aí cabem pra uma luteria já conhecida e renomada, com pessoas pedindo baixos sempre.