Tagima Millenium Signature M.P. (Michael Pipoquinha)

allexcosta escreveu:

NeyBass escreveu:Acredito não ser muita coisa não, visto que um baixo tem um prazo médio de 120 dias para ser construído.
Se o baixo custa 8k e leva 4 meses para ficar pronto, logo um baixo injeta 2k/bruto/mês na empresa.
Se a empresa tiver 3 funcionários, um baixo desse vai garantir apenas o salário médio por 4 meses.

Acho que a luthieria deverá construir no mínimo 10 baixos a cada 4 meses, para obter um pequeno lucro.

Se ela construir 10 baixos, terá um montante bruto de 80k a cada 4 meses, ou seja 20k/mês.
Para bancar funcionários, materiais usados nos instrumentos, água, luz e despesas diversas. Sei não se no fim do mês sobra 10k para o proprietário.
isso baseado em 10 baixos a cada 4 meses, que acho uma quantidade até alta.

Isso é o que imagino que seja, nunca conversei com ninguém a respeito disso, nem conheço luthierias além da própria DeOliveira.

Seus cálculos estão bem dentro da realidade, com a observação de que se um desses funcionários está lá pra o setor administrativo e os instrumentos forem complexos e cheios de colagem, como os baixos de luthier brasileiros normalmente são, 10 a cada 4 meses realmente já tá esticando um pouco.

E vou te dizer... Conheço luthier que constrói bem e não quer nem ouvir falar nisso. Ele se resolve com regulagens, blindagens e pequenas manutenções. Não é o valor de uma construção mas é dinheiro na mão ali, todo dia, com custo baixo em materiais, especialmente as regulagens.

Perceba que esses números aí cabem pra uma luteria já conhecida e renomada, com pessoas pedindo baixos sempre.

Sim, sim, imaginei esses números baseados em luthierias consideradas empresas como, Deoliveira, N. Zaganin, M. Laghus, D'Mark, Garcia's, etc. São lutherias que tem produção mais constantes, mas esses números não cabem para aquele luthier que trabalha sozinho por exemplo.

O luthier solitário que se aventurar a construir e fizer 01 baixo a cada 120 dias, fecha as portas no primeiro mês. O que vai mantê-lo, como você mencionou são as regulagens e manutenções.

A DeOliveira hoje trabalha com cerca de 8 funcionários. Só pra pagar essa galera aí, fora o que se gasta de material, fora as contas básicas, eu creio que a despesa passe de 20 mil por mês fácil

allexcosta escreveu:
Belo dia alguém chegou pro cara e falou "Júnior, chega aqui e tal". O gringo ouviu, ficou revoltado e falou "esse tempo todo que eu não conseguia falar o nome dele ninguém teve a coragem de me falar que era júnior?" Rendeu anos de risos...

haha muito bom

NeyBass escreveu:Sim, sim, imaginei esses números baseados em luthierias consideradas empresas como, Deoliveira, N. Zaganin, M. Laghus, D'Mark, Garcia's, etc. São lutherias que tem produção mais constantes, mas esses números não cabem para aquele luthier que trabalha sozinho por exemplo.

Sem dúvida...

Jacimário hoje em dia é sozinho. A esposa dele tem o trabalho dela e só ajuda esporadicamente, assim como Eduardo. Juca saiu de lá já faz um tempo.

Samuel, após tantos anos, tá com um ajudante (esqueci o nome dele até), que por sinal é um bom baixista.

Ademir, pelo que lembro, é completamente sozinho. Por sinal ele não é muito de construir. Acho que mencionou fazer um ou dois baixos por ano. Pelo menos era assim na época que visitei lá...

Acho que o Samuel esta sozinho de novo me parece que o Rodrigo não esta direto lá mais... mas posso estar enganado...

Fala pessoal!

Fico contente pela evolução monstra e o crescimento musical que o Pipoca já demonstrava lá desde aquela participação no Programa do Faustão anos atrás, que eu vi ao vivo na TV sem nem conhecê-lo pessoalmente (o que veio a acontecer anos depois, numa baita coincidência do destino do mundo musical e de amigos em comum). Era um moleque bem novo, tocando em baixos de 5/6 cordas e demonstrando muito feeling e técnica. Não poderia dar outra. Vai looonge.
Mas relato que, pessoalmente, conheço o Pipoquinha, pois ele começou tocando numa banda de forró pé de serra daqui de Campinas/SP, o Maria Lua (Campinas/SP) e de lá alçou novos voos! Fera mesmo!

Gabrielle escreveu:Fala pessoal!

Fico contente pela evolução monstra e o crescimento musical que o Pipoca já demonstrava lá desde aquela participação no Programa do Faustão anos atrás, que eu vi ao vivo na TV sem nem conhecê-lo pessoalmente (o que veio a acontecer anos depois, numa baita coincidência do destino do mundo musical e de amigos em comum). Era um moleque bem novo, tocando em baixos de 5/6 cordas e demonstrando muito feeling e técnica. Não poderia dar outra. Vai looonge.
Mas relato que, pessoalmente, conheço o Pipoquinha, pois ele começou tocando numa banda de forró pé de serra daqui de Campinas/SP, o Maria Lua (Campinas/SP) e de lá alçou novos voos! Fera mesmo!

Muito legal o seu relato. Muito legal mesmo.

^ Discorra mais sobre isso.

allexcosta escreveu:Ademir, pelo que lembro, é completamente sozinho. Por sinal ele não é muito de construir. Acho que mencionou fazer um ou dois baixos por ano. Pelo menos era assim na época que visitei lá...

Exato, pelo menos até onde sei.
Na área de regulagens e pequenos reparos, ele tem ajudantes, mas antes da entrega passa em suas mãos para a checagem final.
Construir baixos é ele sozinho, falamos sobre isso recentemente.
A impressão que tenho é que há "momentos de inspiração", épocas em o Ademir se dedica a fazer instrumentos. Há épocas que isso diminui muito. Nunca entrei em detalhes sobre isso e é uma percepção pessoal baseada no mostruário dele. Tem períodos com vários instrumentos à venda e período com um, dois ou nenhum.
Ele mesmo já me disse que gostaria de se dedicar a fazer só instrumentos, mas precisa da grana das "miudezas".
Se ganhasse na loteria proporia uma sociedade ao Ademir só pelo prazer de ver nascer seus instrumentos, tipo mecenato.

Baita baixo por sinal.

Ivanov_br escreveu:O Allex está certo.

MAs tá parecendo o Condor do Felipe Androli.

allexcosta escreveu:

NeyBass escreveu:Sim, sim, imaginei esses números baseados em luthierias consideradas empresas como, Deoliveira, N. Zaganin, M. Laghus, D'Mark, Garcia's, etc. São lutherias que tem produção mais constantes, mas esses números não cabem para aquele luthier que trabalha sozinho por exemplo.

Sem dúvida...

Jacimário hoje em dia é sozinho. A esposa dele tem o trabalho dela e só ajuda esporadicamente, assim como Eduardo. Juca saiu de lá já faz um tempo.

Samuel, após tantos anos, tá com um ajudante (esqueci o nome dele até), que por sinal é um bom baixista.

Ademir, pelo que lembro, é completamente sozinho. Por sinal ele não é muito de construir. Acho que mencionou fazer um ou dois baixos por ano. Pelo menos era assim na época que visitei lá...

Eu gostaria de morar na mesma cidade desses caras, (Samuel, Ademir, Jacimário), como atualmente só trabalho 1/2 período, teria a tarde toda para ajudá-los na parte de regulagens, simplesmente pelo mero prazer, sem custo algum.

pedrohenrique.astronauta escreveu:

Gabrielle escreveu:Fala pessoal!

Fico contente pela evolução monstra e o crescimento musical que o Pipoca já demonstrava lá desde aquela participação no Programa do Faustão anos atrás, que eu vi ao vivo na TV sem nem conhecê-lo pessoalmente (o que veio a acontecer anos depois, numa baita coincidência do destino do mundo musical e de amigos em comum). Era um moleque bem novo, tocando em baixos de 5/6 cordas e demonstrando muito feeling e técnica. Não poderia dar outra. Vai looonge.
Mas relato que, pessoalmente, conheço o Pipoquinha, pois ele começou tocando numa banda de forró pé de serra daqui de Campinas/SP, o Maria Lua (Campinas/SP) e de lá alçou novos voos! Fera mesmo!

Muito legal o seu relato. Muito legal mesmo.

Me lembro que, qd o conheci, lá se vãos uns 5 anos, a minha amiga que era vocalista da banda de forró falou quem ele era: -" Gabi, vc vai conhecer aquele menino fera q tem muito talento e arrasa no baixo, promissor, prodígio. Tocou no Faustão!"- e eu" ah claro! eu lembro que aquele dia vi o garoto arrasando e sendo elogiado pelos músicos do programa!".
Meu, realmente, vi esse menino tocando em bar, solando monstramente. Particularmente não gosto de freq muito média em baixo, caract do som dele, mas ele sola muito bem, mas é questão de gosto mesmo. Curto som de baixos mais graves e puros, uma outra pegada. Mas ele já demonstrava muita técnica. Impressionante ao vivo. Bati altos papos sobre madeira, timbres, etc. Coisas do mundo da música, as coincidências da vida. Vi o menino na TV, nem sabia quem era. Outro dia o cara entrou na banda da minha colega. hehehe. Depois foi tocar só com fera tipo Elba e cia. Que isso! Fraco não rsrs. P

Aí sim...
Nota-se um melhor espaçamento entre as cordas, parece que é inteiriço, o cap do braço está mais afastado possibilitando maior conforto pro slap, etc...Então, porque a Tagima não faz isso nos Millenium de série, mesmo com braço aparafusado?
O Pipoca dispensa comentários. É pura emoção!!!