Faim - Fábrica Argentina de Instrumentos Musicales.

Saudações.
A Faim (Fábrica Argentina de Instrumentos Musicales) foi fundada entre os anos 50/60 pela família Iakimczuk. Se popularizou localmente durante os anos 80, quando houve um aumento da demanda mas o acesso aos instrumentos ainda era difícil, se inspirando em modelos famosos utilizando madeiras como lenga, guatambú, cancharana, viraró, lapacho. Face à competição dos mercados abertos dos anos 90 pra cá voltou-se para os instrumentos mais econômicos, com elétrica mais simples e barata. A FAIM, hoje, tem uma linha voltada para exportação e também aceita encomendas de modelos - o que indica que a fabricante está se reorientando no mercado. Li opiniões afirmando que esses instrumentos são limitados, os mais antigos são artesanais mas "quase intocáveis", mas os mais recentes não deixam a desejar frente aos instrumentos de entrada - e as madeiras são sempre elogiáveis. Achei interessante a opção da marca por modelos menos comuns como  os inspirados nos Mosrites, Gibsons e Hofners. Achei que a FAIM merecia um tópico aqui. Toda contribuição é bem-vinda. Abraço.

Argentino? Isso é baixo para infartar o amigo Zubrycky!!!

Curioso: faim em francês significa fome.

Conheci uns dois instrumentos dessa marca e eram apenas ok.
Lembravam em alguns momentos os Finch e Giannini.

https://instrumentos.mercadolibre.com.ar/instrumentos-cuerdas-bajos/usado/bajo-faim

Nossa, precisam investir urgente em um fotógrafo.
As fotos são terríveis.

siodoni escreveu:As fotos são terríveis.

Deve ser proposital.

JAZZigo escreveu:Argentino? Isso é baixo para infartar o amigo Zubrycky!!!

Curioso: faim em francês significa fome.

O mais legal dessa marca "hermana" é que eles tem uma quantidade enorme de modelos diferentes...

JAZZigo escreveu:

siodoni escreveu:As fotos são terríveis.

Deve ser proposital.

ˆ
Ora! Fica mais difícil enxergar os defeitos de acabamento.

Isso me fez lembrar da evolução do sinal de TV analógico para o digital HD, quando os maquiadores passaram a ficar sobrecarregados, disfarçando os sinais do tempo nos rostos de atores, atrizes, apresentadores e apresentadoras!

Mas vc pode ter fotos sem tratamento boas.
É só tirar elas com nitidez e sem aquele pano todo amassado no fundo
Enfim, só acho que a primeira impressão é a que fica, e vendo essas fotos, não ajuda em nada a vender o peixe.

Alguns lembram muito modelos chineses genéricos encontrados no alibaba que alguém só manda colocar a marca.

^Confesso que achei os baixos e as guitarras clássicas mais interessantes que os baixos disponíveis hoje mas um modelo inspirado no Mosrite é um atrativo pra mim..

Furo do neck plate por cima do engravado com parafuso fenda?
Interruptor de luz igual instrumento Phelpa?

Aí não, né?

Agora mesmo que o Zubrycky chega junto

O modelo Jazz da 2ª foto achei bacana.

Nunca tinha ouvido falar nessa marca hermana...

Bem genéricos, né?!

allexcosta escreveu:Furo do neck plate por cima do engravado com parafuso fenda?
Interruptor de luz igual instrumento Phelpa?

credo

Como filho de argentinos, sou muito suspeito para falar de baixos da FAIM. Gostaria muito de ter um (E ainda espero que isso aconteça).

Infelizmente, em todas as viagens que fiz para a Argentina até hoje, só pude espancar testar um baixo desta marca, um JB feito no início dos anos 90 (assim me disseram na loja) que não estava em um bom estado de conservação e que não me impressionou (o que não é algo muito diferente do usual, dado o desdém e a indiferença quase absolutos que este modelo traz à minha alma).

Anos depois, descobri que (Em mais uma prova de que é o músico quem faz o instrumento soar e não o contrário) o grande Pedro Aznar (Para mim, um dos maiores músicos do mundo) gravou os dois primeiros discos do Serú Girán com uma cópia de um Jazz Bass (que Aznar converteu para fretless após ele descobrir o Jaco Pastorius) feito pela FAIM.

Como amostra do som deste instrumento, eis aqui "Eiti Leda", clássico do rock argentino gravado com este mesmo baixo (ainda com os captadores originais) no primeiro disco do Serú Girán.

(Há, nesta música, um sensacional solo de baixo - um dos melhores que já ouvi e cuja audição recomendo enfaticamente - que começa por volta de 3:48)



E aqui está "Noche de Perros", canção dominada pelas belas frases do JB FAIM fretless (Aqui com os captadores originais trocados) de Aznar e que está presente em "La Grasa de Las Capitales", o segundo disco do Serú Girán.



E aqui está Pedro Aznar falando sobre este mesmíssimo e mítico baixo que deixou uma marca indelével na história do rock argentino.

Zubrycky escreveu:Como filho de argentinos, sou muito suspeito para falar de baixos da FAIM. Gostaria muito de ter um (E ainda espero que isso aconteça).

Infelizmente, em todas as viagens que fiz para a Argentina até hoje, só pude espancar testar um baixo desta marca, um JB feito no início dos anos 90 (assim me disseram na loja) que não estava em um bom estado de conservação e que não me impressionou (o que não é algo muito diferente do usual, dado o desdém e a indiferença quase absolutos que este modelo traz à minha alma).

Anos depois, descobri que (Em mais uma prova de que é o músico quem faz o instrumento soar e não o contrário) o grande Pedro Aznar (Para mim, um dos maiores músicos do mundo) gravou os dois primeiros discos do Serú Girán com uma cópia de um Jazz Bass (que Aznar converteu para fretless após ele descobrir o Jaco Pastorius) feito pela FAIM.

Como amostra do som deste instrumento, eis aqui "Eiti Leda", clássico do rock argentino gravado com este mesmo baixo (ainda com os captadores originais) no primeiro disco do Serú Girán.

(Há, nesta música, um sensacional solo de baixo - um dos melhores que já ouvi e cuja audição recomendo enfaticamente - que começa por volta de 3:48)

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E aqui está "Noche de Perros", canção dominada pelas belas frases do JB FAIM fretless (Aqui com os captadores originais trocados) de Aznar e que está presente em "La Grasa de Las Capitales", o segundo disco do Serú Girán.

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E aqui está Pedro Aznar falando sobre este mesmíssimo e mítico baixo que deixou uma marca indelével na história do rock argentino.

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Olha, depois vou assistir essa música, mas de antemão já digo: Pedro Aznar é muito top!
Por ignorância achava que ele era espanhol.
A versão dele de Lanterna dos Afogados (Faro de los Ahogados) é muito linda!

Muito boa Zub... Baita som! Vou indicar...

Que sonzeira!!!

Som de fretless lindo!

Duplicada.

Caramba, um dos timbres mais lindos que já ouvi!

Aliás, muito obrigado Zubrick por postar isso, vou atrás do trabalho deles.

Eu peguei um Faim Precision esses dias, tá surrado, mas o som é maneiro, com características de baixo vintage.
A informação que obtive é que modelo é dos anos 70

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Tomara que eles tenham melhorado a parte de fotografia dos instrumentos. Tá capanga demais pra uma marca que se preze.

Eu diria que para o nível amador tá muito ruim.