Desabafo de um mediocre

Edu Fettermann escreveu:A pessoa se vê no direito de emitir alguma forma de julgamento/avaliação sobre qualquer coisa

Direito que, aliás, ela tem.

^ Uma coisa é o direito. Sim. Outra coisa é se é adequado, oportuno, de interesse geral, construtivo, e outras coisas do tipo que faltam no usuário de internet. Às vezes a pessoa tem isso na vida real, mas atrás de uma tela, ela se transforma num neandertal digital, assumindo que esse "direito" lhe é outorgado e deve ser usufruído as últimas consequências.

Eu acho muito justo quando uma pessoa é penalizada profissionalmente (na vida real) por atitudes tomadas no mundo virtual aberto. Ou seja, uma atitude deliberada sem qualquer intenção de preservar sua identidade. Exemplos?

https://emais.estadao.com.br/galerias/comportamento,confira-postagens-em-redes-sociais-que-resultaram-em-demissao,35905

Mais sobre o tema:

https://custodiogoes.jusbrasil.com.br/artigos/658384243/postagens-em-redes-sociais-podem-levar-a-demissao-por-justa-causa

https://mariahs.jusbrasil.com.br/artigos/300803471/post-e-ate-curtida-podem-determinar-demissao-por-justa-causa

https://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/comportamento-em-redes-sociais-pode-provocar-demissao-especialistas-dizem-que-sim-tire-duvidas.ghtml

http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/redes-sociais-limite-de-liberdade-de-expressao.htm

Ivanov_br escreveu:Uma coisa é o direito. Sim. Outra coisa é se é adequado, oportuno, de interesse geral, construtivo, e outras coisas do tipo que faltam no usuário de internet. Às vezes a pessoa tem isso na vida real, mas atrás de uma tela, ela se transforma num neandertal digital, assumindo que esse "direito" lhe é outorgado e deve ser usufruído as últimas consequências.

Eu espero essas qualidades do meu círculo mais próximo de amigos e parentes, e muitas vezes me decepciono.

Jamais esperaria que as bilhões de pessoas que navegam no mundo virtual fossem razoáveis, polidas e só fizessem comentários construtivos.

Ivanov_br escreveu:Eu acho muito justo quando uma pessoa é penalizada profissionalmente (na vida real) por atitudes tomadas no mundo virtual aberto. Ou seja, uma atitude deliberada sem qualquer intenção de preservar sua identidade.

Virtual ou não, a pessoa deve assumir as consequências do que diz ou faz... Já perdi emprego por ter uma opinião divergente do chefe e não me arrependo nem um pouco. Já disse pra chefe "se não vai ajudar, não atrapalhe" e ele me agradeceu depois. Em todas as situações eu estava mais do que pronto pra lidar com as consequências.

^ é vero.

Ivanov_br escreveu:^ Uma coisa é o direito. Sim. Outra coisa é se é adequado, oportuno, de interesse geral, construtivo, e outras coisas do tipo que faltam no usuário de internet. Às vezes a pessoa tem isso na vida real, mas atrás de uma tela, ela se transforma num neandertal digital, assumindo que esse "direito" lhe é outorgado e deve ser usufruído as últimas consequências.

Eu acho muito justo quando uma pessoa é penalizada profissionalmente (na vida real) por atitudes tomadas no mundo virtual aberto. Ou seja, uma atitude deliberada sem qualquer intenção de preservar sua identidade.

Concordo total. Houve um tempo em que eu ganhei um hater no Facebook. Sabe Deus o motivo, esse cara começou a me criticar pesado e até me ofender em absolutamente tudo o que eu postava. Um dia ele estava num evento em que eu fui participar. Cheguei perto dele e disse "e aí, quer me dizer pessoalmente aquilo tudo que você diz na internet?". O cara murchou, bicho, parecia um balão esvaziando. Eu provavelmente não faria nada com ele, mas quis deixar claro que as coisas têm consequências e que não é porque você pode dizer algo que você deve dizer algo. Mas esperar esse bom senso de todo mundo é inocência.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Se eu fosse você (o que não sou...), não ligava pra isso não...

Concordo. Acho que você levou pro coração.

Hoje o mundo entende um ermitão com uma maestria incrível. Enquanto no passado, apenas um maluco que decidiu se afastar da sociedade, hoje em dia tem um pouco de sentido.

Eu não gosto, nem tenho interesse em pregar o extremismo, mas hoje em dia, a vontade de dividir uma opinião, fermentada na minha cabeça, é muito difícil. Mesmo com a minha esposa, de mais de 14 anos de casamento, eu mantenho certas idéias guardadas ao meu mundo de Bob. Muito do que passa aqui no cérebro desregulado de um baixista medíocre eu mantenho apenas com os meus botões.

Ah eu já desfiz amizade e inclusive bloqueei gente que não agregava nada e só postava mensagem para cutucar ou me questionar. Quando feito com educação pode ser bacana mas quando por tudo a pessoa cutuca e até conhecidos seus começam a perguntar porque o mala tem problemas contigo é hora de dar aquela bloqueada básica.
Mas comigo aconteceu duas ou três vezes no máximo

"A paz que você procura está no f***-SE que você não diz".

Zubrycky escreveu:Algumas observações esparsas.

1) O dinheiro é seu e você gasta como bem entender.

2) Não se culpe pela GAS. Quem dera eu pudesse ter todos os instrumentos e equipamentos que eu gostaria de ter.

3) Se o seu atual estágio como músico te incomoda, este é um problema de fácil resolução. Basta continuar estudando.

4) Sei que a questão não envolve o comentário que lhe foi feito, mas sei como essas coisas machucam. Há um vídeo  - feito num encontro do Fórum (Você estava lá, inclusive) - no qual eu espanquei testei de forma completamente despretensiosa o antigo PB SX do Breno e sou impiedosamente espancado nos comentários. Quando vi aquilo, num primeiro momento, fiquei muito magoado (principalmente porque não esperava aquilo). Depois do baque, deixei de me importar (mas aprendi algumas valiosas lições). É aquela coisa: Só quem não faz nada não é criticado.

5) Ia me inscrever no seu canal mas já estava inscrito!

6) Eu se fosse você, ostentava mais e sambava na cara da sociedade impiedosamente.

7) Não venda nada. Mantenha a coleção e aumente-a, se possível.

Abraço!

[2]

Vc é um cara bacana, Guilherme, não ligue muito para isso.

Como vi este tópico apenas hoje, e não terei tempo de ler inteiro, eu vou resumir isso em uma palavra.

#INVEJA

Quantas pessoas gostaria de ter o que você tem?
Como não tem, faz isso para tentar de diminuir de qualquer forma.

Se fosse comigo, eu agradeceria. Assim como fiz uma vez, quando tomei vaia enquanto tocava em uma cidade do interior da bahia, chamada: Jacaraci.

Na mesma noite fiz o mesmo show em Caculé e as pessoas amaram.

Conclusão: Uma cidade gostava de forró pé-de-serra e a outra não. O nosso repertório tinha mais galope.

Não se importe com as opiniões de ninguém. Leve isso pra sua vida!!!

gsfteodoro escreveu:...

Nem terminei de ler e ja vou comentar

Na música em geral tem muito nego frustrado, amargurado... E as vezes isso se transforma em prepotência, o cara fica pretencioso... Logo começa com aqueles velhos papinhos que lembram "a nova roupa do Rei", enfim

Liga pra isso não... tenha dó do cara que comentou, pois é na vida dele que falta algo.

Mas assim, galera.

Obrigado por todas as palavras.
O fórum me trouxe muitas amizades. Alguns até conheço pessoalmente. Acho legal até a atitude de me defenderem no vídeo. Tenho certeza que muitos amigos que frequentavam a minha casa (por causa da pandemia, não estão frequentando né!?) não teriam a atitude de vocês e nem a sinceridade.

Eu decidi fazer o que refleti com o ocorrido.
SMartyn acaba de ser vendido e o factor está anunciado... E acho que vai embora rápido.

E pra finalizar...
Eu não toco 1/100 do que o pipoquinha toca. Mas, eu toco com alma, feliz e sabendo que estou fazendo arte. E o conceito da arte é justamente esse. A liberdade!

Não existe certo ou errado.
Se eu coloco um Bm e você toca D....está tudo certo.

Olha, tenho alguns baixos legais aqui, e acho que nem mediocre eu sou hahaha.
Eu demorei pra entender, mas na minha visão, eu divido em duas partes:
- Fazer música. Isso se faz com qualquer baixo, de qualquer marca. Claro que fatores de construção vão ajudar a executar determinada técnica, ou permitir explorar certos caminhos na hora de compor.
- Colecionismo. Não tem nada a ver com ser um músico bom, mas sim de (ter o privilegio e) poder experimentar equipamentos que são o estado da arte, referencias, ter o contato com o equipamento de um ídolo, etc. Isso me permitiu conhecer muita gente bacana que gosta dos mesmos instrumentos que eu, me fez conhecer mais sobre o meu instrumento e a história dele, e não necessáriamente é um conhecimento que me faz um músico melhor.

Agora, PARA MIM, ter instrumentos bacanas me estimula a tocar, montar bandas, estudar (inclusive, voltei a fazer aulas recentemente). Com certeza tenho mais equipamento do que eu precisaria ter, e tem muito musico profissional que alimenta uma familia inteira com 20% do meu equipamento. Mas eu gosto dos meus equipamentos, e vou te-los, oras.

Mas indo para os reviews, se tem uma coisa que me deixa pistola quando vou assistir um no youtube, é o baixista que está fazendo a demonstração querer mostrar mais de sua técnica do que do baixo em si. Gosto de ver o baixo em situações reais, conduções, grooves, acordes, não em fritação sem nexo, slaps fretnéticos. Prefiro assistir um review com um baixista mediocre (ou com bom senso), mais proximo da minha realidade e nível no instrumento, do que de um exibicionista.

mum escreveu:Olha, tenho alguns baixos legais aqui, e acho que nem mediocre eu sou hahaha.
Eu demorei pra entender, mas na minha visão, eu divido em duas partes:
- Fazer música. Isso se faz com qualquer baixo, de qualquer marca. Claro que fatores de construção vão ajudar a executar determinada técnica, ou permitir explorar certos caminhos na hora de compor.
- Colecionismo. Não tem nada a ver com ser um músico bom, mas sim de (ter o privilegio e) poder experimentar equipamentos que são o estado da arte, referencias, ter o contato com o equipamento de um ídolo, etc. Isso me permitiu conhecer muita gente bacana que gosta dos mesmos instrumentos que eu, me fez conhecer mais sobre o meu instrumento e a história dele, e não necessáriamente é um conhecimento que me faz um músico melhor.

Agora, PARA MIM, ter instrumentos bacanas me estimula a tocar, montar bandas, estudar (inclusive, voltei a fazer aulas recentemente). Com certeza tenho mais equipamento do que eu precisaria ter, e tem muito musico profissional que alimenta uma familia inteira com 20% do meu equipamento. Mas eu gosto dos meus equipamentos, e vou te-los, oras.

Mas indo para os reviews, se tem uma coisa que me deixa pistola quando vou assistir um no youtube, é o baixista que está fazendo a demonstração querer mostrar mais de sua técnica do que do baixo em si. Gosto de ver o baixo em situações reais, conduções, grooves, acordes, não em fritação sem nexo, slaps fretnéticos. Prefiro assistir um review com um baixista mediocre (ou com bom senso), mais proximo da minha realidade e nível no instrumento, do que de um exibicionista.

Sábias palavras.

^gloliveira. Esse baixo que te vendi...tenho saudades dele. Poxa!
Lindo demais

Vou emitir a minha opiniao sobre o ocorrido

quem precisa ter equipamento bom é quem sempre sonhou com isto, ralou duro e hoje pode comprar..... não é somente o bom musico que pode ter um baixo caro, um amp que custa o preço de um carro. um musico mediocre não tem a obrigação de tocar com um Strimberg a vida toda.
E outra Presida..... não te achei nem um pouco mediocre não. eu curti os videos.
é como o amigo Mum falou logo encima. no review do equipamento eu quero ouvir o instrumento, e não os slaps e fritação. uma linha simples faz TODA a diferença neste tipo de video....

Eu mesmo me considero um baixista bem regular, nem slap direito sei fazer, pois não curto. toco o básico, tenho MUITO a aprender... mas não vou esperar para me tornar um Geddy Lee para depois comprar os equipos que fazem a minha cabeça. desde que comecei a entender sobre equipamento, baixos, baixistas e tudo mais, quando eu tinha meus 13, 14 anos, até os meus 27 anos, eu nunca tive grana para comprar nada.... absolutamente nada. quando eu tinha 22 anos, com muito custo eu comprei um Tagima Jazz Bass em trocentas parcelas, e ganhei um combinho warm music de 8" dos meus pais, e esse foi meu set por anos.
Sempre sonhei com um Ampeg SVT com uma caixa 6x10.... hoje tenho
Sempre sonhei com um Rickenbacker.... hoje tenho
sempre sonhei com um baixo Gibson.... hoje tenho, 5 deles, haha!

não penso em me desfazer de nada que tenho,e sou sim um baixista mediocre.

fiquei triste quando vi o Factor anunciado.... espero que vc mude de ideia!

Juninho Sampaio escreveu:^gloliveira. Esse baixo que te vendi...tenho saudades dele. Poxa!
Lindo demais

Eu imagino, Juninho. Sinto muito. Se ele fosse mais fácil de encontrar eu até revenderia para você, pois você quebrou essa para mim. Realmente, é um senhor contrabaixo, mesmo sendo de uma linha intermediária. Os outros dois baixos que tenho não chegam nesse timbre roncador dele. Experimentei - o como Precision, mas ele "fala" muito mesmo é como JP.

Pena que você está em Salvador eu aqui em São Vicente, senão eu deixaria o menino com o Tio Juninho para passar uns dias.

Mas aquele seu Yamaha Patitucci é o baixo.

Eu sou suspeito. Eu gosto de todos os baixo da Yamaha. Até o Rbx 175 (de iniciante)

Guilherme, não se desfaça do seu Factor.

Já foi.
Hoje, só o lakland e o fender estão por aqui.

Eu estou bem galera, de boa. Fiz uma troca de todo o dinheiro que estava em meu guarda roupa para ativos e não fico nenhum pouco triste com isso. Na verdade, estou indo garantir a minha aposentadoria...