Baixos que oferecem possibilidade de regulagem próxima a um Fodera (Raio Cônico)
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Baixos que oferecem possibilidade de regulagem próxima a um Fodera (Raio Cônico)
Salve Alex,
Em vários tópicos entendi que, na verdade, a principal questão dos Fodera (e outros baixos de luthier super premiuns) é mais a questão de possibilidade de regulagem do que algo referente ao timbre (até porque é subjetivo). No caso, explicou a questão do raio cônico e ser necessário um trabalho mais fino para chegar nisso.
Minha pergunta, mais a título de curiosidade mesmo (não estou buscando nenhum instrumento no momento), é: existe alguma opção mais econômica (comparando a Fodera, Mayones, Ken Smith etc) que ofereça algo próximo a isso em questão de poder regular ação super baixa etc? Outra, tem alguma indicação de algum luthier brasileiro que domine essas questões? Porque imagino que muito do preço da Fodera tem a ver com custo da mão-de-obra, ainda mais a fábrica estando em umas cidades mais caras do mundo.
Desde já muito obrigado
Em vários tópicos entendi que, na verdade, a principal questão dos Fodera (e outros baixos de luthier super premiuns) é mais a questão de possibilidade de regulagem do que algo referente ao timbre (até porque é subjetivo). No caso, explicou a questão do raio cônico e ser necessário um trabalho mais fino para chegar nisso.
Minha pergunta, mais a título de curiosidade mesmo (não estou buscando nenhum instrumento no momento), é: existe alguma opção mais econômica (comparando a Fodera, Mayones, Ken Smith etc) que ofereça algo próximo a isso em questão de poder regular ação super baixa etc? Outra, tem alguma indicação de algum luthier brasileiro que domine essas questões? Porque imagino que muito do preço da Fodera tem a ver com custo da mão-de-obra, ainda mais a fábrica estando em umas cidades mais caras do mundo.
Desde já muito obrigado
Passos_Gigantes- Membro
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Fernando Zadá gosta desta mensagem
Re: Baixos que oferecem possibilidade de regulagem próxima a um Fodera (Raio Cônico)
Olá.
Sim, você entendeu correto.
Os conceitos de geometria aplicados pela Fodera não são nem eram novidades quando a fábrica iniciou suas atividades. Na verdade datam de séculos atrás, assim como coisas que consideramos bem modernas, tipo instrumento fanned, deve ter 400 ou 500 anos.
Mas era meio novidade sim. No final dos anos 70 e início dos 80 uma turma de luthiers de NY começou a querer fazer baixos com conceitos um pouco mais avançados, antes encontrados em violões clássicos de origem espanhola, italiana e alemã e foi aí que empresas como Spector, Smith e Fodera nasceram...
Só que tem um porém... Entre fazer um baixo simples e um com conceitos avançados mal executados, é melhor você fazer um baixo simples.
Aí entra a expertise de quem faz e, claro, o salário médio do local onde a fábrica fica.
Mas pra saber quais baixos possuem essa geometria realmente bem feita você precisa de uma análise minuciosa, com gabaritos corretos e tal. Além de regular tal instrumento de maneira bem baixa e ver como o braço se comporta.
Do Brasil, só tive oportunidade de fazer isso com os Mlaghus e eles apresentam características de geometria bem similares às dos Fodera nesses quesitos que estamos discutindo aqui. Além do luthier responsável pela marca dizer abertamente que foi e é influenciado pela marca americana, ele é uma pessoa com bastante habilidade para realizar essas etapas de construção de maneira correta.
Samuel da S.Martyn também tem feito raios cônicos há anos e eu até possuo um instrumento dessa marca, mas o meu é um Jazz Bass que combina mais com uma ação média então nunca tentei algo extra-baixo. Outros S.Martyn que toquei recentemente permitiam uma ação baixa mantendo volume e timbre das notas.
Imagino que outros tantos luthiers possuam capacidade de tal construção, mas não sei dizer outros sem poder passar algumas semanas com instrumentos feitos por eles.
Pra instrumentos com regulagens consideradas normais isso importa menos, portanto há excelentes instrumentos por aí com raios cilíndricos. Uma das marcas mais celebradas lá fora é a Alleva Coppolo que usa essa construção mais simples.
Sim, você entendeu correto.
Os conceitos de geometria aplicados pela Fodera não são nem eram novidades quando a fábrica iniciou suas atividades. Na verdade datam de séculos atrás, assim como coisas que consideramos bem modernas, tipo instrumento fanned, deve ter 400 ou 500 anos.
Mas era meio novidade sim. No final dos anos 70 e início dos 80 uma turma de luthiers de NY começou a querer fazer baixos com conceitos um pouco mais avançados, antes encontrados em violões clássicos de origem espanhola, italiana e alemã e foi aí que empresas como Spector, Smith e Fodera nasceram...
Só que tem um porém... Entre fazer um baixo simples e um com conceitos avançados mal executados, é melhor você fazer um baixo simples.
Aí entra a expertise de quem faz e, claro, o salário médio do local onde a fábrica fica.
Mas pra saber quais baixos possuem essa geometria realmente bem feita você precisa de uma análise minuciosa, com gabaritos corretos e tal. Além de regular tal instrumento de maneira bem baixa e ver como o braço se comporta.
Do Brasil, só tive oportunidade de fazer isso com os Mlaghus e eles apresentam características de geometria bem similares às dos Fodera nesses quesitos que estamos discutindo aqui. Além do luthier responsável pela marca dizer abertamente que foi e é influenciado pela marca americana, ele é uma pessoa com bastante habilidade para realizar essas etapas de construção de maneira correta.
Samuel da S.Martyn também tem feito raios cônicos há anos e eu até possuo um instrumento dessa marca, mas o meu é um Jazz Bass que combina mais com uma ação média então nunca tentei algo extra-baixo. Outros S.Martyn que toquei recentemente permitiam uma ação baixa mantendo volume e timbre das notas.
Imagino que outros tantos luthiers possuam capacidade de tal construção, mas não sei dizer outros sem poder passar algumas semanas com instrumentos feitos por eles.
Pra instrumentos com regulagens consideradas normais isso importa menos, portanto há excelentes instrumentos por aí com raios cilíndricos. Uma das marcas mais celebradas lá fora é a Alleva Coppolo que usa essa construção mais simples.
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O fascismo não é só uma opção política, mas também uma doença da alma...
allexcosta- Administrador
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Localização : Terra
Fernando Zadá e Passos_Gigantes gostam desta mensagem
Re: Baixos que oferecem possibilidade de regulagem próxima a um Fodera (Raio Cônico)
Obrigado Alex,
Interessante a questão de ser algo que já é feito há muito tempo antes. Faz sentido, o baixo elétrico ainda é um instrumento extremamente recente. Lembrei que o Paganini já fazia a técnica de Sweep muito antes da guitarra elétrica.
Entendi, já tinha ouvido falar muito do Samuel. Os baixos fanned dele em especial. O pequeninho também parece ser muito bacana.
Você falou que Jazz Bass combina mais com ação média. Tem a ver com a força que vai tocar pra extrair o timbre característico? Isso tem a ver com a maioria dos baixos nessas especificações de ação mais baixa ter um som mais "moderno" que parece encaixar mais com Jazz/Fusion? Eu sei que o Nico usava cordas bem leves e tocava bem leve. Pessoal usa muito aquelas rampas que, acredito, beneficia quem toca assim com um toque mais leve (que faz sentido para esses estilos com frases mais rápidas e complexas. Se o cara for tocar com mão pesada nesse estilo, deve cansar bem mais).
Interessante a questão de ser algo que já é feito há muito tempo antes. Faz sentido, o baixo elétrico ainda é um instrumento extremamente recente. Lembrei que o Paganini já fazia a técnica de Sweep muito antes da guitarra elétrica.
Entendi, já tinha ouvido falar muito do Samuel. Os baixos fanned dele em especial. O pequeninho também parece ser muito bacana.
Você falou que Jazz Bass combina mais com ação média. Tem a ver com a força que vai tocar pra extrair o timbre característico? Isso tem a ver com a maioria dos baixos nessas especificações de ação mais baixa ter um som mais "moderno" que parece encaixar mais com Jazz/Fusion? Eu sei que o Nico usava cordas bem leves e tocava bem leve. Pessoal usa muito aquelas rampas que, acredito, beneficia quem toca assim com um toque mais leve (que faz sentido para esses estilos com frases mais rápidas e complexas. Se o cara for tocar com mão pesada nesse estilo, deve cansar bem mais).
Passos_Gigantes- Membro
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Fernando Zadá gosta desta mensagem
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