Indicações para o meu PJ

Uma coisa que eu gosto muito é a possibilidade de ter um timbre diferenciado em cada instrumento.

O Lakland DJ5 é o som que me agrada quando eu falo de um baixo no dia a dia. Timbre, peso (do baixo), pegada... o conjunto da obra é perfeito pra mim. Atualmente, estou usando até sem o DJ Retro.

O S.Martyn tem um som mega interessante. Os caps são super hyper high output. O DJ Retro, com os controles no máximo, chega a ter menos ganhos que o SMartyn no modo passivo. Ruim? Não. É bem legal sem contar a escala de 36"... A Bzona e a Ezona tremem qualquer palco sem difituldade. Eu tenho vontade de retirar o pré original (SMartyn) e testar outras coisas (ou deixar passivo, como tenho usado normalmente).

Depois de muitos anos eu vim a entender o que eu queria em um PB. Sempre que tive um, estavam com captadores muito agressivos (quarter pound da Seymour, DiMarzio DP122, essas coisas...) e, depois de ter pego o fender PB RI 62 (obrigado de novo, tio), entendi que eu queria um baixo com som de coisa velha. Ou seja, a captação não poderia ser quente.

O factor... Ah, o factor.. Som de um baixo vintage + slap diferente... Escala curta (32")... Esse cara é diferenciado. Um fator psicológico desconhecido me impede de usar muito esse baixo nas GiGs por aí mas amo tocar com ele em casa.

Daí vem o fender Longhorn PJ. Tocabilidade muito top porém... O que eu já peguei na maioria dos PJs (acho que o yamaha BB414 foi a única excessão), acontece nesse também: Um captador P com bom timbre/ganho e o J um coadjuvante. Sim, nesse baixo, como possui uma chave seletora, ou uso o P (muito top), ou uso PJ (legal pq adiciona uns médios em músicas que eu posso fazer uma condução de pizzicato com mais responsabilidade) mas, se colocar só o J... Cadê o grave que estava aqui (que dá uma sumida, principalmente, com a diferença de ganho)? Mas o conjunto rola bem.



Depois desse resumão... Depois de ter lido aquele tópico dos mitos (baixos totalmente Frankenstein nas gravações), comecei a refletir sobre, quem sabe, colocar um EMG nesse baixo e gostaria de saber a opinião de vocês.
No armário de tranqueiras, tenho um cap DiMarzzio DP122 e um J ponte Quarter pound. Eu não curti muito o resultado do conjunto mas, Só o P ou só o J são caps incríveis. Hoje, esse baixo está com Malagoli J Custom 60 e P Custom 51.

Considerando que eu não curto EMG, em regra, eu procuraria combinar o DP122 com um DP123 (ponte).

Vc tem algum timbre específico em mente para ele, presidente?

Se eu fosse vc, testava o set EMG X que o Adalberto colocou no PJ azul calcinha dele...

O jazz fez uma atualização no aria dele que pode te interessar

GusVCD escreveu:Se eu fosse vc, testava o set EMG X que o Adalberto colocou no PJ azul calcinha dele...

Já instalei um jogo EMG Victor Wooten 4 String P/J Size Set em um P Bass Warmoth e não curti não. Captação P/J é meio complicado de recomendar, pois o resultado varia demais de um baixo para outro. Sugiro ir na tentativa e erro ou, com muita sorte, na tentativa e acerto!


EMG Victor Wooten 4 String P/J Size Set
Made in USA
https://www.bestbassgear.com/victor-wooten-emg-pickup-set.htm

Christian escreveu:O jazz fez uma atualização no aria dele que pode te interessar

(2X) DiMarzio DP122 Model P + Seymour Duncan SJB-2b Hot Jazz Bass

fheliojr escreveu:Considerando que eu não curto EMG, em regra, eu procuraria combinar o DP122 com um DP123 (ponte).

Vc tem algum timbre específico em mente para ele, presidente?

Pior é que não tenho. O timbre que eu tinha em mente, consegui no RI.
Eu estou pensando seriamente de tentar o DP123.

GusVCD escreveu:Se eu fosse vc, testava o set EMG X que o Adalberto colocou no PJ azul calcinha dele...

Que bons ventos o trazem aqui???
heheheh
Vou dar uma escutada neles

Christian escreveu:O jazz fez uma atualização no aria dele que pode te interessar

hahahahhaa
Me falta som de J, não P hahahahaha

JAZZigo escreveu:Já instalei um jogo EMG Victor Wooten 4 String P/J Size Set em um P Bass Warmoth  e não curti não. Captação P/J é meio complicado de recomendar, pois o resultado varia demais de um baixo para outro. Sugiro ir na tentativa e erro ou, com muita sorte, na tentativa e acerto!  

Então né... Percebi isso de PJ ser um baixo complicado com combinação de caps.
E o que você não curtiu nessa set de PJ?

Tocando com esse fender, como ele possui seletor de captadores ao invés de controles de volumes independentes (ele veio com VVT), acabei preferindo essa ligação.

gsfteodoro escreveu:depois de ter pego o fender PB RI 62 (obrigado de novo, tio)

gsfteodoro escreveu:O factor... Ah, o factor.. Som de um baixo vintage + slap diferente... Escala curta (32")... Esse cara é diferenciado. Um fator psicológico desconhecido me impede de usar muito esse baixo nas GiGs por aí mas amo tocar com ele em casa.

Seria bom tentar entender esse fator psicológico e, quem sabe, resolvê-lo.

gsfteodoro escreveu:Daí vem o fender Longhorn PJ. Tocabilidade muito top porém... O que eu já peguei na maioria dos PJs (acho que o yamaha BB414 foi a única excessão), acontece nesse também: Um captador P com bom timbre/ganho e o J um coadjuvante. Sim, nesse baixo, como possui uma chave seletora, ou uso o P (muito top), ou uso PJ (legal pq adiciona uns médios em músicas que eu posso fazer uma condução de pizzicato com mais responsabilidade) mas, se colocar só o J... Cadê o grave que estava aqui (que dá uma sumida, principalmente, com a diferença de ganho)? Mas o conjunto rola bem.

Isso aí é meio comum. Solução mais óbvia parece ser manter o captador P e arrumar um J mais quente. Sumir grave quando você sola o captador da ponte rola com qualquer baixo, né?

gsfteodoro escreveu:comecei a refletir sobre, quem sabe, colocar um EMG nesse baixo e gostaria de saber a opinião de vocês.

A EMG faz captadores relativamente frios com resposta de frequência bem ampla. Não parece ser exatamente o que você busca nesse caso. A não ser que troque todo o set para EMG e veja o que acha. E mesmo dentro do mundo EMG há várias linhas com características diferentes. Não enxergo bem como chegar a um resultado satisfatório sem passar por tentativa e erro.

gsfteodoro escreveu:No armário de tranqueiras, tenho um cap DiMarzzio DP122 e um J ponte Quarter pound. Eu não curti muito o resultado do conjunto mas, Só o P ou só o J são caps incríveis. Hoje, esse baixo está com Malagoli J Custom 60 e P Custom 51.

Pega o ferro de solta e vai combinando aí. Mesmo que nenhum combo te satisfaça, você deverá chegar a algumas conclusões no fim das contas.

gsfteodoro escreveu:E o que você não curtiu nessa set de PJ?

Foi nesse baixo aí (nem tenho mais ele):


EMG PAX v2 P-Bass & LJVX J-Bass (Victor Wooten Set) + EMG BQC System 3-Band Bass Preamp (18V)

allexcosta escreveu:A EMG faz captadores relativamente frios com resposta de frequência bem ampla.

O Alex respondeu sua pergunta. O timbre desse baixo não tinha sex appeal, era meio asséptico, sei lá!    Curto muito o som dos EMG ativos para Jazz Bass, mas, para P Bass, ainda não peguei um que me seduzisse. E, no caso de P/J, para mim, a sedução tem de estar no som da combinação entre os captadores e no P isolado.

allexcosta escreveu:Não enxergo bem como chegar a um resultado satisfatório sem passar por tentativa e erro.

allexcosta escreveu:

gsfteodoro escreveu:O factor... Ah, o factor.. Som de um baixo vintage + slap diferente... Escala curta (32")... Esse cara é diferenciado. Um fator psicológico desconhecido me impede de usar muito esse baixo nas GiGs por aí mas amo tocar com ele em casa.

Seria bom tentar entender esse fator psicológico e, quem sabe, resolvê-lo.

Eu acho que é o valor dele e por ser meio que exclusivo, acabo tendo medo de tirar ele de casa. Sei lá...

allexcosta escreveu:Isso aí é meio comum. Solução mais óbvia parece ser manter o captador P e arrumar um J mais quente. Sumir grave quando você sola o captador da ponte rola com qualquer baixo, né?

Sim sim, meio que normal mas a diferença está um pouco gritante. O DJ5, por exemplo, não tem quase diferença em volume (ou ganho) dentre os captadores. Lembrando que está passivo.
Eu até cogitei de colocar um pré nesse baixo. Eu quero que seja diferente do RI mesmo (quando se fala em usar o cap P)....

allexcosta escreveu:A EMG faz captadores relativamente frios com resposta de frequência bem ampla. Não parece ser exatamente o que você busca nesse caso. A não ser que troque todo o set para EMG e veja o que acha. E mesmo dentro do mundo EMG há várias linhas com características diferentes. Não enxergo bem como chegar a um resultado satisfatório sem passar por tentativa e erro.

Já me fez desistir de EMG, hahahahahha

allexcosta escreveu:Pega o ferro de solta e vai combinando aí. Mesmo que nenhum combo te satisfaça, você deverá chegar a algumas conclusões no fim das contas.

É... Você acabou é de me dar uma ideia.
Vou dar uma medida na impedância desses caps aqui que, caso as combinações não deem certo, posso ir atrás por impedância tb.

JAZZigo escreveu:

gsfteodoro escreveu:E o que você não curtiu nessa set de PJ?

Foi nesse baixo aí (nem tenho mais ele):
EMG PAX v2 P-Bass & LJVX J-Bass (Victor Wooten Set) + EMG BQC System 3-Band Bass Preamp (18V)

allexcosta escreveu:A EMG faz captadores relativamente frios com resposta de frequência bem ampla.

O Alex respondeu sua pergunta. O timbre desse baixo não tinha sex appeal, era meio asséptico, sei lá!    Curto muito o som dos EMG ativos para Jazz Bass, mas, para P Bass, ainda não peguei um que me seduzisse. E, no caso de P/J, para mim, a sedução tem de estar no som da combinação entre os captadores e no P isolado.

allexcosta escreveu:Não enxergo bem como chegar a um resultado satisfatório sem passar por tentativa e erro.

Anotado.
EMG riscado da lista