Timbrando um Epiphone EB-0
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CSergio
Zubrycky
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Geddybass
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Timbrando um Epiphone EB-0
Boa tarde, amigos!!!
Recentemente peguei um baixo Epiphone EB-0 em uma transação. Peguei pois é extremamente raro ver um desses para canhoto. Acontece que estou tendo uma dificuldade imensa para timbrar esse instrumento. Eu utilizo uma pedaleira Boss GT10b e meu ampli é um Staner BX200. Já tentei diversas configurações de equalização, simulação de ampli e caixas, mas o som sempre soa embolado e sem definição. Ele está com cordas relativamente novas e regulado para o meu gosto. Sei que é um instrumento com um um timbre bem particular, assim como os viola bass da Hofner (que aliás eu tenho e consigo uma timbragem muito boa). Vi em algumas postagens em fóruns gringos que o pessoal costuma colocar um mini humbucker na posição da ponte para equilibrar a sonoridade do baixo, acontece que não queria descaracterizar o instrumento e no momento não é uma prioridade para mim fazer esse upgrade no baixo. Caso não consiga o som que busco com ele terei que passa-lo para frente, infelizmente. Gostaria da ajuda dos amigos com dicas e sugestões para deixar o som com aquela pegada estilo Jack Bruce, que utilizou tanto o EB-0 quanto o EB-3. Forte abraços!
Recentemente peguei um baixo Epiphone EB-0 em uma transação. Peguei pois é extremamente raro ver um desses para canhoto. Acontece que estou tendo uma dificuldade imensa para timbrar esse instrumento. Eu utilizo uma pedaleira Boss GT10b e meu ampli é um Staner BX200. Já tentei diversas configurações de equalização, simulação de ampli e caixas, mas o som sempre soa embolado e sem definição. Ele está com cordas relativamente novas e regulado para o meu gosto. Sei que é um instrumento com um um timbre bem particular, assim como os viola bass da Hofner (que aliás eu tenho e consigo uma timbragem muito boa). Vi em algumas postagens em fóruns gringos que o pessoal costuma colocar um mini humbucker na posição da ponte para equilibrar a sonoridade do baixo, acontece que não queria descaracterizar o instrumento e no momento não é uma prioridade para mim fazer esse upgrade no baixo. Caso não consiga o som que busco com ele terei que passa-lo para frente, infelizmente. Gostaria da ajuda dos amigos com dicas e sugestões para deixar o som com aquela pegada estilo Jack Bruce, que utilizou tanto o EB-0 quanto o EB-3. Forte abraços!
Geddybass- Membro
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Localização : Rio de Janeiro
Re: Timbrando um Epiphone EB-0
Geddybass escreveu:Boa tarde, amigos!!!
Recentemente peguei um baixo Epiphone EB-0 em uma transação. Peguei pois é extremamente raro ver um desses para canhoto. Acontece que estou tendo uma dificuldade imensa para timbrar esse instrumento. Eu utilizo uma pedaleira Boss GT10b e meu ampli é um Staner BX200. Já tentei diversas configurações de equalização, simulação de ampli e caixas, mas o som sempre soa embolado e sem definição. Ele está com cordas relativamente novas e regulado para o meu gosto. Sei que é um instrumento com um um timbre bem particular, assim como os viola bass da Hofner (que aliás eu tenho e consigo uma timbragem muito boa). Vi em algumas postagens em fóruns gringos que o pessoal costuma colocar um mini humbucker na posição da ponte para equilibrar a sonoridade do baixo, acontece que não queria descaracterizar o instrumento e no momento não é uma prioridade para mim fazer esse upgrade no baixo. Caso não consiga o som que busco com ele terei que passa-lo para frente, infelizmente. Gostaria da ajuda dos amigos com dicas e sugestões para deixar o som com aquela pegada estilo Jack Bruce, que utilizou tanto o EB-0 quanto o EB-3. Forte abraços!
https://www.contrabaixobr.com/t45383-ajuda-com-amp-para-shows-pequenos-medios-como-a-melhor-opcao
Confere as mensagens do Franco_bass desse post, ele explica uns "macetes" do pre desses amps da Staner que talvez te ajude.
brunoaguiarbass- Membro
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Localização : Cataguases - MG
Re: Timbrando um Epiphone EB-0
Observações esparsas.
- Neste caso, não classificaria a adição de um captador na posição na ponte como sendo um upgrade.
- Esses captadores não são chamados de mudbucker à toa.
- Dito isso, é preciso ser realista aqui, penso, pois não dá para contrariar as leis da física e fazer com que um instrumento com um único captador no fim do braço soe como um instrumento que também tenha um captador na posição ponte, a não ser que se usasse pedais de EQ ou traquitanas do gênero (e mesmo assim, não sei até que ponto isso funcionaria para um baixo desse tipo).
- Vale lembrar que o som do Jack Bruce, pelo menos o da época do Cream, está extremamente longe de ser definido (Para mim - e aqui o que digo é apenas uma constatação - o som dele naqueles tempos é o completo oposto disso), por ser extremamente grave e distorcido (Inclusive com o uso de amplificadores Marshall modificados para terem mais respostas nos graves e de um EB-3 com a elétrica modificada por Kent Armstrong, que colocou um diodo para distorcer o som do baixo).
http://www.jackbruce.com/2008/Gear/gear.htm
https://www.vintageandrare.com/product/Marshall-JMP-50-Head-Ex-Jack-Bruce-CREAM-1971-Black-77411
https://reverb.com/item/30530008-marshall-custom-4x12-cabinets-ex-jack-bruce-cream-1989-black
Se a ideia é emular o que o Jack Bruce fazia com um EB-0, toque o instrumento com a mão próxima da ponte (Vide foto abaixo de Jack Bruce com um Gibson EB-0 )
Não tenho este modelo de baixo SG (os que tenho têm todos 2 captadores), mas se eu o tivesse, mesmo que eu não conseguisse extrair o som que eu quisesse, eu o manteria pelo som que ele tem e o usaria em estúdio/ shows para situações que pedissem esse tipo de som e no estúdio para gravar dobras.
- Como colecionador, penso que um instrumento é o que é e não é o que não é (em outras palavras, cada instrumento tem uma voz). Sendo assim, se eu tivesse um EB-0, eu o aceitaria tal qual ele é e usaria as características dele ao meu favor ao invés de lutar contra a natureza.
- Finalizando com uma dose de realidade, estamos no Brasil, país de terceiro mundo onde não se encontram certos modelos de baixo em árvores.
Por isso, francamente e deixando casos de necessidade financeira de lado (algo do qual ninguém está livre), é um ato imprudente
vender um instrumento que provavelmente nunca mais será encontrado de novo aqui no Brasil.
Penso que, se tive a extrema sorte de conseguir encontrar (e comprar) um instrumento difícil de se achar por aqui e que porventura tenha um som específico (algo que nem de longe vejo como sendo algum tipo de defeito), é melhor ficar com ele e aprender a usá-lo do que vendê-lo, se arrepender depois, querer comprar novamente e nunca mais ver esse instrumento de novo nesta vida.
- Neste caso, não classificaria a adição de um captador na posição na ponte como sendo um upgrade.
- Esses captadores não são chamados de mudbucker à toa.
- Dito isso, é preciso ser realista aqui, penso, pois não dá para contrariar as leis da física e fazer com que um instrumento com um único captador no fim do braço soe como um instrumento que também tenha um captador na posição ponte, a não ser que se usasse pedais de EQ ou traquitanas do gênero (e mesmo assim, não sei até que ponto isso funcionaria para um baixo desse tipo).
- Vale lembrar que o som do Jack Bruce, pelo menos o da época do Cream, está extremamente longe de ser definido (Para mim - e aqui o que digo é apenas uma constatação - o som dele naqueles tempos é o completo oposto disso), por ser extremamente grave e distorcido (Inclusive com o uso de amplificadores Marshall modificados para terem mais respostas nos graves e de um EB-3 com a elétrica modificada por Kent Armstrong, que colocou um diodo para distorcer o som do baixo).
http://www.jackbruce.com/2008/Gear/gear.htm
https://www.vintageandrare.com/product/Marshall-JMP-50-Head-Ex-Jack-Bruce-CREAM-1971-Black-77411
https://reverb.com/item/30530008-marshall-custom-4x12-cabinets-ex-jack-bruce-cream-1989-black
Se a ideia é emular o que o Jack Bruce fazia com um EB-0, toque o instrumento com a mão próxima da ponte (Vide foto abaixo de Jack Bruce com um Gibson EB-0 )
Não tenho este modelo de baixo SG (os que tenho têm todos 2 captadores), mas se eu o tivesse, mesmo que eu não conseguisse extrair o som que eu quisesse, eu o manteria pelo som que ele tem e o usaria em estúdio/ shows para situações que pedissem esse tipo de som e no estúdio para gravar dobras.
- Como colecionador, penso que um instrumento é o que é e não é o que não é (em outras palavras, cada instrumento tem uma voz). Sendo assim, se eu tivesse um EB-0, eu o aceitaria tal qual ele é e usaria as características dele ao meu favor ao invés de lutar contra a natureza.
- Finalizando com uma dose de realidade, estamos no Brasil, país de terceiro mundo onde não se encontram certos modelos de baixo em árvores.
Por isso, francamente e deixando casos de necessidade financeira de lado (algo do qual ninguém está livre), é um ato imprudente
vender um instrumento que provavelmente nunca mais será encontrado de novo aqui no Brasil.
Penso que, se tive a extrema sorte de conseguir encontrar (e comprar) um instrumento difícil de se achar por aqui e que porventura tenha um som específico (algo que nem de longe vejo como sendo algum tipo de defeito), é melhor ficar com ele e aprender a usá-lo do que vendê-lo, se arrepender depois, querer comprar novamente e nunca mais ver esse instrumento de novo nesta vida.
Última edição por Zubrycky em Sáb Set 02, 2023 7:20 am, editado 11 vez(es)
WHead, HenriqueBessa, brunoaguiarbass e CSergio gostam desta mensagem
Re: Timbrando um Epiphone EB-0
Isso que o Zub falou, é a natureza do captador que é assim + a posição no braço + ser escala curta
CSergio- Membro
- Mensagens : 4370
Localização : *-*
Re: Timbrando um Epiphone EB-0
Não sou expert em nada, mas se ele tiver potenciômetro 250k, não daria para tentar mudar para 500k?
Em matéria de alteração, é a opção low cost.
Uma das opções de captador para ele, é esse DiMarzio e na descrição, lá consta:
https://www.piguitars.com.br/produto/captador-dimarzio-will-power-neck-preto/
Quente, som completo, sem saturação. Para uma máxima resposta de frequências altas, tente um controle de 500K. Para aumentar ainda mais a clareza e o brilho, tente ligar as bobinas em paralelo: o volume cai um pouco, mas as frequências médias abrem e o timbre adquire uma característica acústica.
Em matéria de alteração, é a opção low cost.
Uma das opções de captador para ele, é esse DiMarzio e na descrição, lá consta:
https://www.piguitars.com.br/produto/captador-dimarzio-will-power-neck-preto/
Quente, som completo, sem saturação. Para uma máxima resposta de frequências altas, tente um controle de 500K. Para aumentar ainda mais a clareza e o brilho, tente ligar as bobinas em paralelo: o volume cai um pouco, mas as frequências médias abrem e o timbre adquire uma característica acústica.
CSergio- Membro
- Mensagens : 4370
Localização : *-*
Re: Timbrando um Epiphone EB-0
O som do Jack Bruce dos anos 60 vem da pegada, dos amplificadores valvulados com overdrive e do "diodo integrado"..
Meias-verdades à parte, dizem que o Line 6 Bass POD XT Live tem um patch chamado "SUNSHINE" que vai nessa direção.
Já testou um EQ destacando os médio (e adequando todo o resto) e um boost injetando ganho?
Obs.: já ouviu o timbre do Felix Pappalardi no Mountain? Beeem Jack Bruce dos 60s, hein..
Abraço.
Obs2.: concordo em gênero, número e grau com o sr. Zubrycky.
Meias-verdades à parte, dizem que o Line 6 Bass POD XT Live tem um patch chamado "SUNSHINE" que vai nessa direção.
Já testou um EQ destacando os médio (e adequando todo o resto) e um boost injetando ganho?
Obs.: já ouviu o timbre do Felix Pappalardi no Mountain? Beeem Jack Bruce dos 60s, hein..
Abraço.
Obs2.: concordo em gênero, número e grau com o sr. Zubrycky.
____________________________
"Não existe neutralidade possível." F.F.
Re: Timbrando um Epiphone EB-0
Toque mais próximo à ponte. Ajuda a definir o ataque às cordas. Várias imagens que vi do Jack Bruce no Google ele tá atacando mais próximo à ponte.
De resto é o que falaram, o baixo tem essa característica timbrística.
De resto é o que falaram, o baixo tem essa característica timbrística.
Jãozeiro- Membro
- Mensagens : 3252
Localização : Doha - Qatar
Re: Timbrando um Epiphone EB-0
Muito obrigado a todos pelas dicas e observações!
Realmente é um baixo com um som muito particular, estou procurando seguir as dicas aqui apontadas. Tocar próximo a ponte Já é uma característica particular minha.
Gostaria de saber mais sobre esse diodo que foi "implantado" no baixo do Jack Bruce. Pelo que entendi ele dá uma saturada no som. Seria isso?
Estou pesquisando aqui os equipos por ele usado e tentando emular na minha pedaleira. Consegui algo até satisfatório. Uma coisa que também estou utilizando é um Impulse Response de caixas Marshall 4x12 (não recordo com qual microfone, mas centralizado e um pouco afastado do gabinete) com o meu Cuvave Bass ligado no send/return da GT10b e colocando ele no final da cadeia. A equalização mexi somente um pouco no médio e a simulação de ampli testei tanto o SVT quanto o Marshall. O Marshall ficou com um som mais definido e "ardido", se assim posso dizer, dei um aumento no "gain" sempre controlando o volume geral para não rachar o som e conseguir uma saturação bacana. Também montei um preset no meu "canivete suíço", o pedal Zoom MS60B, e soou até melhor que na Boss GT10B. Achei alguns tópicos interessantes no TalkBass.com falando tanto sobre a sua técnica quanto sobre o seu equipamento e parti dessas informações para ajustar o timbre. Acho que com tempo e uma "sintonia fina" nos parâmetros dos efeitos que usei a coisa vai ficar ainda melhor!
E realmente, é um baixo raro para canhoto, nunca tinha visto um e me desfazer dele com certeza vai me causar um arrependimento futuro. É um instrumento como Hofner viola bass, nao encaixa em qualquer estilo ou música que você vá tocar, mas tem um visual lindo, é super confortável de se tocar e tem personalidade própria!
Realmente é um baixo com um som muito particular, estou procurando seguir as dicas aqui apontadas. Tocar próximo a ponte Já é uma característica particular minha.
Gostaria de saber mais sobre esse diodo que foi "implantado" no baixo do Jack Bruce. Pelo que entendi ele dá uma saturada no som. Seria isso?
Estou pesquisando aqui os equipos por ele usado e tentando emular na minha pedaleira. Consegui algo até satisfatório. Uma coisa que também estou utilizando é um Impulse Response de caixas Marshall 4x12 (não recordo com qual microfone, mas centralizado e um pouco afastado do gabinete) com o meu Cuvave Bass ligado no send/return da GT10b e colocando ele no final da cadeia. A equalização mexi somente um pouco no médio e a simulação de ampli testei tanto o SVT quanto o Marshall. O Marshall ficou com um som mais definido e "ardido", se assim posso dizer, dei um aumento no "gain" sempre controlando o volume geral para não rachar o som e conseguir uma saturação bacana. Também montei um preset no meu "canivete suíço", o pedal Zoom MS60B, e soou até melhor que na Boss GT10B. Achei alguns tópicos interessantes no TalkBass.com falando tanto sobre a sua técnica quanto sobre o seu equipamento e parti dessas informações para ajustar o timbre. Acho que com tempo e uma "sintonia fina" nos parâmetros dos efeitos que usei a coisa vai ficar ainda melhor!
E realmente, é um baixo raro para canhoto, nunca tinha visto um e me desfazer dele com certeza vai me causar um arrependimento futuro. É um instrumento como Hofner viola bass, nao encaixa em qualquer estilo ou música que você vá tocar, mas tem um visual lindo, é super confortável de se tocar e tem personalidade própria!
Geddybass- Membro
- Mensagens : 110
Localização : Rio de Janeiro
Re: Timbrando um Epiphone EB-0
Geddybass escreveu:(...)
Gostaria de saber mais sobre esse diodo que foi "implantado" no baixo do Jack Bruce. Pelo que entendi ele dá uma saturada no som. Seria isso?
(...)
Dizem que na década de 60, Jack Bruce usava muito volume para distorcer seu timbre mas isso sobrecarregava seus Marshall. Surgiu, então, a ideia de instalar um diodo na parte elétrica de seu EB3 para chegar nesse mesmo efeito sem sobrecarga.
Coube a Dan Armstrong fazer essa modificação.
Já li que era um diodo de baixa tensão direta (ou alguma coisa desse tipo - não sou especialista e não faço a mínima ideia do que isso quer dizer) substituindo o capacitor do controle de tom.. Não sei. Nossos colegas de Fórum com mais experiência em eletrônica podem contextualizar melhor essa parte mais técnica da história.
Enfim, os anti-roquistas podem aparecer e dizer que tudo não passa de esquisitice ou folclore de gente cabeluda nascida no século passado mas tá tudo escrito no site oficial do Jack Bruce.
Abraço.
____________________________
"Não existe neutralidade possível." F.F.
Re: Timbrando um Epiphone EB-0
Geddybass escreveu:Muito obrigado a todos pelas dicas e observações!
Também montei um preset no meu "canivete suíço", o pedal Zoom MS60B, e soou até melhor que na Boss GT10B. Achei alguns tópicos interessantes no TalkBass.com falando tanto sobre a sua técnica quanto sobre o seu equipamento e parti dessas informações para ajustar o timbre. Acho que com tempo e uma "sintonia fina" nos parâmetros dos efeitos que usei a coisa vai ficar ainda melhor!
Pegando esse gancho: não lembro se foi aqui no FCBR ou lá no TalkBass que vi uma dica de usar equalizador paramétrico para domar esses baixo com captador ali "colado" a?o braço (só lembro dos Epiphone EB0 e EB3, porquê dos Gibson não conheço quase nada).
* Edit¹: as fontes
- Spoiler:
- DavidEdenAria, post: 26457454, member: 254566 escreveu:I know a girl that uses these on her 66 Kalamazoo KB1, shes won awards playing a blues/soul kind of thing....ive heard it thru Mark Bass and SVTs, a very powerful big tone with a lot of sustain for a maple bolt neck on a Masonite body.
EQ is the key......Eden Metro semi/parametric EQ changes what these 'neck mudbucker' basses can do entirely...i had LaBella flats on the 65 Epiphone Newport but went to GHS Pressurewounds...total change and brightness for days but still very fat.DavidEdenAria, post: 26458028, member: 254566 escreveu:It makes sense....much simpler design compared to the semi parametric EQ which can be very tricky to set up! With many basses you dont need a semi parametric EQ especially those basses with a lot of EQ range on the bass itself or obviously a different PU configuration than an EB0.DavidEdenAria, post: 26815744, member: 254566 escreveu:Well, neck mudbucker basses can be compensated with modern strings and semi parametric EQs....game changer.DavidEdenAria, post: 26908269, member: 254566 escreveu:Really just overall specs....curious how the neck profile compares to the Newport...im using GHS Pressurewounds so i get more brightness from the neck mudbucker...semi parametric EQ is a game changer with mudbucker basses......
* Edit²: nunca vi uma versão canhota desses baixos.
CSergio- Membro
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Re: Timbrando um Epiphone EB-0
WHead escreveu:
Dizem que na década de 60, Jack Bruce usava muito volume para distorcer seu timbre mas isso sobrecarregava seus Marshall. Surgiu, então, a ideia de instalar um diodo na parte elétrica de seu EB3 para chegar nesse mesmo efeito sem sobrecarga.
Mas não é isso mesmo o que se espera que se faça com um Marshall valvulado (socar volume e fazer as válvulas "fritarem")?
Pelo menos é o que 99% dos músicos de rock fazem com valvulados há uns 60 anos e é aquele som lindo que escutamos nas gravações e shows.
Jãozeiro- Membro
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Localização : Doha - Qatar
Re: Timbrando um Epiphone EB-0
Então, eu não entendo de valvulados (muito menos de eletrônica) mas pelo que entendi dos relatos o problema não era o som obtido dos amplificadores saturados (que era o que atendia aos propósitos do Cream na época) mas a "sobrecarga" - que pode significar também uma necessidade de atenção (e talvez manutenção) contínua.. ou talvez seja só mais uma conversas sem nexo de roqueiros em bares...
____________________________
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Re: Timbrando um Epiphone EB-0
Jãozeiro escreveu:WHead escreveu:
Dizem que na década de 60, Jack Bruce usava muito volume para distorcer seu timbre mas isso sobrecarregava seus Marshall. Surgiu, então, a ideia de instalar um diodo na parte elétrica de seu EB3 para chegar nesse mesmo efeito sem sobrecarga.
Mas não é isso mesmo o que se espera que se faça com um Marshall valvulado (socar volume e fazer as válvulas "fritarem")?
Pelo menos é o que 99% dos músicos de rock fazem com valvulados há uns 60 anos e é aquele som lindo que escutamos nas gravações e shows.
A ideia do diodo é chegar ao timbre distorcido causado pela saturação de um amplificador valvulado ligado com o volume alto sem ter que aumentar o volume do amplificador.
Tendo lido várias matérias sobre o Cream e entrevistas dos membros da banda ao longo destes anos, tendo a acreditar que o motivo para a instalação do diodo pelo Kent Armstrong no baixo do Jack Bruce (lembrando que Armstrong fazia a manutenção da parte elétrica dos instrumentos do Cream e que, no caso de Jack Bruce, este baixo e o Danelectro Longhorn tiveram a elétrica modificada por ele).tenha sido justamente diminuir (ou tentar diminuir) o alto volume dos amplificadores no palco, algo que incomodava profundamente o Ginger Baker (para quem não sabe, o saudoso baterista do Cream).
Eis aqui duas das várias declarações de Ginger Baker sobre a questão do alto volume no palco.
"A lot of these guys come up and say, “Man, you were my influence, the way you thrashed the drums.” They don’t seem to understand I was thrashing in order to hear what I was playing. It was anger, not enjoyment - and painful. I suffered on stage because of that [high amplifier] volume crap. I didn’t like it then, and like it even less now".
Fonte: https://www.forbes.com/sites/jimclash/2023/08/20/ginger-baker-the-complete-interview-warts-and-all/
But did the music get too heavy and too hard, by ’68?
"It got too loud. That was one of the death-knells of it. It was just painful to be on the stage, the volume was so incredible that it damaged my ears. I’ve still got a hearing problem from those days. I hate loud volume. Especially loud bass amps. It’s really painful".
Was it more difficult to play well, because you couldn’t hear each other?
'Yeah, of course it did. Because I’m banging the drums ‘ard to hear what I’m playing, because I’ve got these huge Marshall stacks either side. And Jack would turn up, so Eric would turn up to compensate, and they’d both be turning up all night. It got absolutely stupid. There was one night on the last tour we did where both Eric and I stopped playing for two whole choruses. Jack was playing so loud in front of his stack of Marshalls, that he didn’t realise".
(...)
Do you think having Jack as the bassist held Cream back, then?
"Well, I don’t know, it was just so successful. In the early days it was wonderful. It was when the Marshall amps started appearing and getting more and more powerful…
When you looked out at the crowds, were they really getting off on the volume – while on stage it was terrible?
"It was painful. It was just like going through the motions".
Fonte: https://www.uncut.co.uk/features/audience-ginger-baker-112350/3/
WHead gosta desta mensagem
Re: Timbrando um Epiphone EB-0
e a galera tira sarro dos tonantesZubrycky escreveu:Sobre o Epiphone EB-0....
lucian.cupin- Membro
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Localização : Florianópolis
Re: Timbrando um Epiphone EB-0
lucian.cupin escreveu:e a galera tira sarro dos tonantesZubrycky escreveu:Sobre o Epiphone EB-0....
(Vídeo)
"One man's trash is another man's treasure".
P.S.: Sobre Tonantes.
https://www.contrabaixobr.com/t46403-high-life-do-nico-assumpcao-no-baixo-tonante-finder
lucian.cupin gosta desta mensagem
Re: Timbrando um Epiphone EB-0
DiMarzio DP145 Will Power, sem pedais
O captador original é mais boomy que este DP145; velado, fechado, etc, cole o adjetivo que quiser.
CSergio- Membro
- Mensagens : 4370
Localização : *-*
Re: Timbrando um Epiphone EB-0
"mas o som sempre soa embolado e sem definição"
Eu tive um desse em 2017. Além de ser um baixo com um hardware meio zoado (o potênciometro de tone e o jack morreram rapidamente), o som dele é assim mesmo, meio fechadão, talvez vintage até demais.
Eu gosto mais do EB3. Ele não é short scale, mas tem um captador na ponte que tem um som muito mais agradável aos meus ouvidos.
Eu tive um desse em 2017. Além de ser um baixo com um hardware meio zoado (o potênciometro de tone e o jack morreram rapidamente), o som dele é assim mesmo, meio fechadão, talvez vintage até demais.
Eu gosto mais do EB3. Ele não é short scale, mas tem um captador na ponte que tem um som muito mais agradável aos meus ouvidos.
Kitsunee- Membro
- Mensagens : 250
Localização : Kumamoto, Japão
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