Oneal OCB 2000HD

allexcosta escreveu:Sobre o preconceito com equipamentos nacionais, é importante entender o seguinte:
(...)

E o que dizer da Meteoro, que se começou a entregar no mercado clones de amps consagrados, mas o fez utlizando componentes de baixíssima qualidade e montagem duvidosa, o que queimou a marca de uma forma absurda? São inúmeros os relatos de equipamentos parando do nada, de molas do reverb soltando e dando curto na placa, entre outros problemas mais. Como "ajudar" o mercado nacional se o próprio fabricante não se ajuda?

Renato escreveu:E o que dizer da Meteoro, que se começou a entregar no mercado clones de amps consagrados, mas o fez utlizando componentes de baixíssima qualidade e montagem duvidosa, o que queimou a marca de uma forma absurda? São inúmeros os relatos de equipamentos parando do nada, de molas do reverb soltando e dando curto na placa, entre outros problemas mais. Como "ajudar" o mercado nacional se o próprio fabricante não se ajuda?

Acho que é preciso saber separar.

Do mesmo jeito que há luteria brasileira fazendo instrumento todo torto, há aquelas fazendo instrumentos bons e bonitos.

Não é porque a Meteoro faz o que faz que a gente vai assumir também que a Oneal ou a Staner farão igual.

Mas entendo e concordo que o que a Meteoro faz contribui pra essa percepção que muitos têm do que é feito no Brasil. E a indústria brasileira em geral, fora do mundo dos amps, também nunca ajudou muito...

deathenrique escreveu:

Jãozeiro escreveu:
Velho, eu vejo o quanto a crítica a produtos nacionais mexe com as pessoas. É nacional? Tem que valorizar.

Não. A gente tem que valorizar nosso bolso. Se algo é bom e vale seu dinheiro, e você quer comprar, aí você compra, independente de ser nacional ou não.

O seu dinheiro mensal, nas horas em que você tá ralando pra ganhá-lo, "o nacional" te ajuda em quê? Em nada. Mas pra comprar coisa dele, "o nacional" é um cachorrinho com o rabo entre as pernas pedindo sua compra?

Mano, minha questão é que, se vc tem a chance de testar, testa e ai vc pode dizer o que achou (como o Sandro fez ali), pq muito o que se vê é seguir o que os outros falam aqui, com equipamentos caros e que o restante é lixo, sendo que nem experimentou o equipo.

O problema é o histórico. Se um negócio tem histórico de fazer coisa baratinha e ruim/mais ou menos, a gente tem que ficar dando chance e comprando e testando essas coisas até quando?

deathenrique escreveu:
E a realidade financeira de cada um é diferente.

Sim, Henrique, mas estamos discutindo o equipamento ou a realidade financeira geral dos brasileiros? São dois assuntos diferentes.

deathenrique escreveu:
As vezes essas questões mais confundem quem tá procurando a respeito do que facilita. Por exemplo, o que mais se recomenda em um amp robusto e custo benefício aqui são os Staners, por que será?

Eu curto a Staner, inclusive acabo de comprar uma caixa ativa deles:


E a caixa é muito boa. Por isso gosto da Staner. Tá escrito 200w? Pode confiar que tem som pra caramba. Equipamentos simples, robustos, e não de hoje, mas desde lá atrás. Essa é a diferença. Se a Staner lança um amp potente mesmo de baixo eu sou o primeiro a comprar.


E outra coisa...comparar com o GK, tipo, "testei aqui em casa, esse canal aqui tem um tiquim mais assim, já o canal tal é mais assadim"...cara, pra mim isso não diz nada. Amp de baixo é no palco com uma banda sentando a mão. Ali você vê o que é, e o que não é.

Não é nem preconceito, é pós-conceito mesmo. Vishe, mano, o que já passei sufoco com Meteoro, Master, e afins.
Das caixas ativas que tava procurando, eu tava pesquisando algumas marcas, e tinha uma Oneal, que era a mais fraquinha e com som mais feinho. Mas a gente tem que dar chance, tem que dar mais uma chance. Os anos passam e ainda temos que acreditar no nacional, temos ainda que comprar e testar. Vamo testar, agora vai, vamo ser legal com o nacional...

Pra mim não dá. Tô falando de amp. Tem instrumentos baratos muito bons, pedais também. Agora amp é um negócio em que eu bato o pé mesmo. Mas claro, isso sou eu. Se atende a determinada necessidade e felicidade de outrém, tá tudo certo.

Entendi o ponto de vocês, e também concordo. O histórico influencia e muito na hora da compra, só que alguém tem que comprar e testar pra ter um veredito desses novos equipamentos, o que eu espero pelo menos é que, com toda tecnologia e disponibilidade que temos hoje, até um equipamento relativamente mais em conta, se for feito certo, terá um som descente.

deathenrique escreveu:só que alguém tem que comprar e testar pra ter um veredito desses novos equipamentos

Na verdade não. Ninguém tem a obrigação de comprar e testar nada. Talvez por isso alguns amps possivelmente bons podem já ter surgido no mercado e sumido em pouco tempo.

A pessoa emprega seu dinheiro em algo que confia.

Uma empresa não pode esperar que o consumidor tenha espírito aventureiro.

deathenrique escreveu:o que eu espero pelo menos é que, com toda tecnologia e disponibilidade que temos hoje, até um equipamento relativamente mais em conta, se for feito certo, terá um som descente.

Amps não precisam só ter "som decente", precisam de certa robustez e, como mencionou o Sandro, capacidade de reproduzir alto SPL por períodos longos.

Isso custa dinheiro. Utilizar componentes de qualidade tem custo. A pessoa que monta um amp com habilidade precisa ser paga...

allexcosta escreveu:

deathenrique escreveu:só que alguém tem que comprar e testar pra ter um veredito desses novos equipamentos

Na verdade não. Ninguém tem a obrigação de comprar e testar nada. Talvez por isso alguns amps possivelmente bons podem já ter surgido no mercado e sumido em pouco tempo.

A pessoa emprega seu dinheiro em algo que confia.

Uma empresa não pode esperar que o consumidor tenha espírito aventureiro.

Não falei na intenção das pessoas serem obrigadas a comprar, mas ai como alguém vai confiar em uma marca sem ao menos testar? Se fosse assim, pra tudo iria ter pouquíssimas opções no mercado...

E pelo que sei, muitos que compram um amp vão pelo valor a se pagar. Ai é uma das maneiras que se descobre se é um amp bom ou não.

deathenrique escreveu:Não falei na intenção das pessoas serem obrigadas a comprar, mas ai como alguém vai confiar em uma marca sem ao menos testar? Se fosse assim, pra tudo iria ter pouquíssimas opções no mercado...

Só que é um fenômeno normal em bens duradouros que não são baratos. É da natureza do tipo de produto.

O mesmo acontece com carros. Você vai comprar um carro Xi-Jiang completinho se ele for 15% mais barato que um Toyota?

deathenrique escreveu:E pelo que sei, muitos que compram um amp vão pelo valor a se pagar. Ai é uma das maneiras que se descobre se é um amp bom ou não.

Sim, porém aí talvez more mais um elemento que pode matar uma empresa dessas começando. A obrigação de colocar um preço de venda muito baixo porque é uma marca desconhecida.

Não é um ramo fácil.

A primeira coisa e a principal condição que me preocupa na hora de comprar um amp é a voz do amp, o baixo tem que soar de acordo com o meu ideal sonoro, depois é que vou me preocupar com potência e nesse ponto é o que ainda me afugenta dos amps nacionais que eu já testei (borne. warmusic, staner e meteoro) e por isso que ainda prefiro os gringos.

Mas tem muita gringo m$%& quais que tu tocou e não prestou como um ciclotron, Wattson, Phelpa diz aí

Já testei bastante amp gringo que não gostei, que tinha voz meio velada ou parecia falar menos que os números divulgados, mas nunca vi um amp que mudava completamente de comportamento ao longo do show.

No Brasil há desses. Primeira música, o amp é um pitbull, lá pela sétima, é um pinscher.

Isso também dá um medo de comprar só testando na loja.

Quanto à Ciclotron, por incrível que pareça, sua linha profissional de potências é muito boa.

allexcosta escreveu:

Quanto à Ciclotron, por incrível que pareça, sua linha profissional de potências é muito boa.

As vezes tenho a impressão que os equipos "dedicados" faem direito. O problema são os equipos "multiuso", que na maioria das são iguais um pato, fazem de tudo um pouco (nada, anda, voa), mas nada direito



PS: não é iuma critica direta à nenhumna empresa/produto, apenas um comentário generico sobre produtos genericos.

DiegoBueno escreveu:

CSergio escreveu:Preços de cabeçote novos para contrabaixo, no MercadoLivre:


Datrel Bass400 - 400w - R$ 1220

A mão chega a coçar pra testar esse Datrel. Mas por enquanto to feliz com meu Warm Music BassPro 18". Aliás, eu nem pensava em atuar como baixista, peguei só pq o brother me fez um precinho camarada e ainda pude parcelar pelo Mercado Pago (no total foi menos de 1400 o combo), e como moramos proximos ainda pude testar o ampli.

Vai de Warm.

Sandro Levi escreveu:
Resumindo, só uma coisa que não gostei nesse amplificador da Oneal, foi o fato dele ter o cabo de AC ligado direto na placa. Acredito que para guardar e transportar gera um pouco de desconforto.

O tal cabo AC IN?
Sem ter o cabo de energia destacável?

Essa foto pescada é de um modelo anterior (OCB1000HX); o anterior, mais antigo (OCB1000H), é do mesmo jeito.

Sandro Levi escreveu:
Não gostei do boost Lo - hi, como nunca gostei nos Ampeg, mas o equalizador fixo de Low, Mid e Hi é muito atuante e as frequências muito bem escolhidas.

Taí algo que raramente liguei no OCB1000HX; tá lá, mas não uso.
Devo ter acionado o boost de grave raras vezes; o de agudos mais raríssimo ainda (se liguei foi apenas pra saber se funcionava).

Os controles que vc citou, acho que já são suficientes (graves, médios, agudos).

rntbass escreveu:Olha um vídeo aí do Endorser com o bicho em ação: https://www.instagram.com/reel/C-BByZTxjWr/?igsh=NjR6bzlrY21nOTY0

Deu pra reconhecer ali atrás um gabinete OBS410.
E pelo led clipando, é o cabeçote do tópico; afinal ele é endorser da marca ehehe