Rickenbacker

E então meu povo, estou em um dilema. Ainda estou buscando um baixo para comprar (Quero comprar um baixo que REALMENTE me agrade muito), e me apareceu um Rickenbacker 4003 usado (ótimo estado) sendo vendido muito barato (R$4000). Eu curto muito o som, mas nunca testei um e dificilmente conseguirei testar (Devido a cidade em que moro). Daí queria saber: Com um amp regular consigo tirar timbre ao menos parecido com o de Chris Squire, Geddy, Glover e companhia? Consigo trocar/vender ele facilmente (Caso eu me arrependa)? O conforto dele é muito menor que de um Jazz MIM? Valeu pessoal.

Suas questôes são meio complexas. mas acho q a parte de timbre vc consegue sim!
sobre o conforto, isso é muito pessoal, conheço um baixista que tem uma coleção de uns 15 baixos, entre fenders JB e P, gibson, e tem 5 Ricks, os Ricks são de longe os baixos q ele mais gosta...
Por 4 paus eu pegava o rick, ta muito bom o preço, e se vc não curtir ainda ganha uma grana na venda com certeza...pra mim isso ai é um investimento .

Então Glauco, acho que vou acabar comprando mesmo. Mas eu estou preocupado com quesito "Conforto", já vi dizendo que é Muito confortável como já vi dizendo que é uma tora etc.

Bem, vou dar minha opinião. Acho q um Jb tem um braço mais confortável sim. mas eu teria um rick no meu set e não reclamaria de neck dive, braço tora etc....encaro como caracteristica do instrumento, que diga-se de passagem é demais, muito estiloso e com seu timbre peculiar.
manda bala e coloca as fotos aqui , para admirarmos!!

Olha, eu já toquei em dezenas de Rick's. Dezenas mesmo, sem exagerar nada... Tenho um 72, que é muito diferente dos fabricados após o fim deste mesmo ano. O corte é mais delgado, o braço é mais fino também, a captação é outra, tem marcações diferentes e mais uma série de coisinhas... Considero este baixo confortável, além de não ter problemas com neck dive. Tive um 4003 92 ou 93, que veio para mim zero km. A posição do cap do braço (que é mais para baixo, enquanto que nos modelos mais antigos, era imediatamente ao fim da escala) o tipo do pick up (Hi Gain nesse modelos pós 73, enquanto nos antigos, era o Toaster) e o corte do instrumento (braço mais "grosso" para aceitar melhor a ação de cordas pesadas, o que não pode ser feito no meu 72) mudaram um pouquinho o som do instrumento, deixando-o mais encorpado, digamos assim. Fora isso, é bom lembrar que o som do Glover, Squire, Hughes e tantos outros vem do stéreo do baixo. É assim: Você utiliza um cabo Y, uma ponta stéreo e duas mono. E aí, como vai ligar??? Precisa de dois amps. Sai um pick up em cada amp. Eu resolví facilmente. Como meus amps tem dois prés, vai um cabo em cada entrada, e um som diferente mais grave e limpo no braço, mais médio e saturado no outro cap. Assim, conseguí tirar grande parte desses sons. Digo isso, pois nunca conseguí tirar som de Rick, tocando em um Rick, sem usar o stéreo. O som tá lá, mas sem as nances que estamos esperando ouvir, entende???
Som de Rick é stéreo. Esqueça o canal mono.

Com o Hartke VX2515 eu consigo fazer isso?

Cara, o rick é um baixo excelente! o braço não é do jazz bass, mas é questão de gosto.

Agora, é um baixo que não é muito versátil. Ele tem aquele sonzao de rock, mas não é pra todos os estilos!

Eu, particularmente, adoro!

Pelo preço eu compraria.
Todo mundo que tem Rick fala que pra tirar "aquele" timbre tem que usar ele stereo, como disse o Rico.

Caro Hugo, você entendeu o esquema que passei a respeito do stéreo??? Não dá para utilizá-lo em um amp com um canal só. Minha sugestão é a seguinte: Compre o baixo, use o mono. Mais tarde você vê a questão do amp...
Em tempo: Versatilidade só é importante para que trabalha com música, e tem que tocar ritmos diferentes no mesmo show. Se você toca Rock, tem sua banda, e só vai tocar rock e seus derivados, um Rick é dos melhores investimentos.
Manda ver!

Desculpa a ignorância, mas eu sou totalmente leigo nesse assunto, só sei mesmo ligar o baixo no amplificador e tocar. Teria como você me explicar como eu faço para ter uma amplificador assim? Você pega o amplificador normal e coloca outro "pré" nele?

Hugo, você pode usar 2 amplificadores, um para cada pick-up, entendeu?

Sim, o ideal é usar 2 amps, mas aí, são 2 caixas e um peso do caramba.
Meus amps tem 2 prés. Sugiro que faça o mesmo. Arrume um amp com 2 prés, aí, você faz o som, em uma caixa e um amp só, entende?

Ouvi dizer que muito do timbre característico desse baixo e desses baixistas, principalmente o Squire, é o stereo utilizando um amp de baixo no captador do braço, e um amp de guitarra no pickup da ponte.

Mais ou menos... Na verdade, ele usa (se não me engano) um SVT no braço e dois Marshall Super Bass (amps de baixo muito usados por guitarristas no fim do 60 e boa parte dos 70) no cap da ponte.
Detalhe: O baixo do Squire, um 4001 S, era na verdade, uma versão digamos, mais barata do 4001 da época. Não tem binding, não tem a marcação mother of pearl, nem o checkered binding e nem o stéreo. Ah! Também não era creme (essa cor veio após uma reforma causada por um acidente que quebrou o headstock). Squire mudou a elétrica do instrumento, fazendo da entrada mono, uma entrada stéreo, como os modelos vendidos nos EUA, e que não eram importados pela antiga Rose Morris na Inglaterra.

Bom, se funcionar assim acho que é meio inviável para mim, porque na verdade eu iria comprar um combo de até uns 1800 reais, daí pensei no hartke VX2515. Se não for pra tirar "aquele" timbre como disse o Alex, talvez seja melhor comprar um bom Jazz Bass.

Hugo, eu acho q se vc tem a grana, compre o rick. Sexta feira fui no show de um amigo, desse mesmo baixista q falei no topico, ele usava um fender jazz bass de mil novecentos e guaraná com rolha e um rick 4001, velho, a diferença entre os timbres era muito evidente, mesmo ele ligando o rick em mono, era som de rick sim. não estou dizendo q o Rico não esteja com a razão, com certeza sabe mais do que eu, mas vc terá um timbre bacana. na verdade, de muitas bandas paulistas cujos baixistas usam ricks, não sei de nenhuma q use ele em stereo, e o timbre é sempre aquele roncadão, saturado q ouvimos nos grandes discos classicos. Fora q esse preço ai apesar de não ser pouco, para um rick é uam pechincha!
Enfim....boa sorte ai.

ps. em 1991, tive o prazer de fazer um show inteiro com um 4003, numa casa chamada Hoelish aqui em sampa, ele estava ligado em nem sei que equipamento, pela saida mono mesmo, e o som era matador....eu era molecão, e pirava ouvindo o som q estava saindo, me lembrando muito o tim,bre do geddy lee...( só o timbre) rs

É então, como eu não poderei testar e nunca nem peguei um Rick na minha mão, eu quero ter a plena certeza que vou ligar no amp e conseguir aquele som, ou ao menos muito parecido, vou dar uma boa estudada nisso, obviamente mesmo ele ligado no mono, vai ser um ótimo baixo, certo? Mas aproveitando então, consegui entender mais ou menos o esquema dos prés, mono, stéreo. Com esse valor que eu citei (1800 reais) eu consigo comprar um amplificador regular que tenha esses dois "pré-amps"? Valeu pela paciência de estar explicando.

Rico escreveu:Olha, eu já toquei em dezenas de Rick's. Dezenas mesmo, sem exagerar nada... Tenho um 72, que é muito diferente dos fabricados após o fim deste mesmo ano. O corte é mais delgado, o braço é mais fino também, a captação é outra, tem marcações diferentes e mais uma série de coisinhas... Considero este baixo confortável, além de não ter problemas com neck dive. Tive um 4003 92 ou 93, que veio para mim zero km. A posição do cap do braço (que é mais para baixo, enquanto que nos modelos mais antigos, era imediatamente ao fim da escala) o tipo do pick up (Hi Gain nesse modelos pós 73, enquanto nos antigos, era o Toaster) e o corte do instrumento (braço mais "grosso" para aceitar melhor a ação de cordas pesadas, o que não pode ser feito no meu 72) mudaram um pouquinho o som do instrumento, deixando-o mais encorpado, digamos assim. Fora isso, é bom lembrar que o som do Glover, Squire, Hughes e tantos outros vem do stéreo do baixo. É assim: Você utiliza um cabo Y, uma ponta stéreo e duas mono. E aí, como vai ligar??? Precisa de dois amps. Sai um pick up em cada amp. Eu resolví facilmente. Como meus amps tem dois prés, vai um cabo em cada entrada, e um som diferente mais grave e limpo no braço, mais médio e saturado no outro cap. Assim, conseguí tirar grande parte desses sons. Digo isso, pois nunca conseguí tirar som de Rick, tocando em um Rick, sem usar o stéreo. O som tá lá, mas sem as nances que estamos esperando ouvir, entende???
Som de Rick é stéreo. Esqueça o canal mono.

Cara, esse recurso deve ficar animal, mesmo, no resultado final.
Mas, falando de Glen Hughes, ouvindo (e vendo) algumas gravações ao vivo do Purple na época, em várias ele tá de precision, e vou te dizer: tá soando o mesmo som de rick. É o som do Glen Hughes, cara, independente do Rick/Precision.

Jack

Morro de Vontade de ter um Rick.
Acho o som dele para o Rock Fantástico...
Mais este informação do Stéreo eu não fazia a menor idéia.

Hugo,
Rick é Rick...
Igual ele... só ele mesmo!
Se eu tivesse a grana, a oportunidade e a vontade... não perderia tempo.
O arrependimento de perder uma oportunidade é pior do que o de quebrar a cara... (o que eu acho muito dificil de acontecer).
Compre o Rick e seja feliz para o restante da sua vida!!!

Esse bass é único no quesito timbre...Sou louco pra ter um Rick...

^ [2]
Se não comprar, eu compro.

Po, tinha feito aquele post enorme com todas as caraterísticas dele e você ignorou? Senti-me desprezado aqui.

Dan escreveu:Po, tinha feito aquele post enorme com todas as caraterísticas dele e você ignorou? Senti-me desprezado aqui.

Que isso cara, só coloquei outro tópico aqui para poder obter mais informações.

Nunca toquei num rick, por isso me dêem um desconto:

Pelo que ouvi dos baixistas que usam e/ou usaram rick, é perceptível o timbre característico e peculiar do mesmo.

A despeito das minhas impressãos, acho que ele se encaixa naquela categoria dos viola basses, ou seja, um baixo bem específico para um determinado estilo musical (no caso, um rock´n´roll classicão bem setentista).

[ ]´s