Dicas de Masterização
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Dicas de Masterização
Sobre a masterização, é importante analisarmos históricamente de onde ela surgiu...
Se voltarmos à época do vinil vamos lembrar que muitas vezes ao escutá-los tínhamos que levantar e ir ao aparelho de som e abaixar ou aumentar o volume, pois a faixa que acabara de começar estava bem diferente da anterior.
Como a faixa dinâmica do vinil é quase medíocre (entre 40 e 50 dB apenas) era praticamente impossível conseguirmos igualar o nível de volume entre as faixas.
Com o surgimento do CD, a faixa dinâmica pulou para cerca de 90 dB, ou seja, entre 10.000 e 100.000 vezes maior que o vinil. Assim começaram as primeiras tentativas de se equilibrar melhor o som entre as faixas. Não que isso não fosse feito antes no vinil. Era exatamente o que se fazia nas salas de corte. O problema nem era a falta de recursos, mas a limitação da mídia, no caso, o vinil.
Assim, o CD abriu um novo campo de trabalho que foi o da PRE-MASTERIZAÇÃO, onde se deve fazer o que antigamente se fazia nas salas de corte de vinil: separar e editar as músicas em sua ordem final, equalizá-las para alcançar a homogeneidade do trabalho e regular os níveis médios (RMS) das músicas para um maior conforto auditivo do ouvinte.
Esse é portanto, o objetivo maior da Pre- masterização. A masterização é o processo seguinte que transforma o CD MASTER, num GLASS-MASTER (master de vidro) que depois vai gerar varios positivos e negativos através de processos mecânicos e químicos até a impressão final do CD que compramos na loja.
O que ligar primeiro?
O que ligar primeiro, ou em que ordem? Antes de responder a essa pergunta, seria bom lembrarmos da função de cada equipamento. O Compressor serve para regularmos a dinâmica e aproximarmos o nível médio (RMS) do nível de PICO, que em qualquer sistema digital deve ser no máximo 0 dB.
Com o Equalizador podemos equilibrar e ajustar possíveis diferenças de sonoridade entre as faixas e só isso. Assim, é mais correto utilizar o Compressor antes do Equalizador, já que se você resolver aumentar qualquer freqüência, e o compressor estiver depois, vai acabar comprimindo mais ainda. Entretanto, não é proibido ligar invertido. Vai sair som do mesmo jeito. Só que não faz muito sentido.
O resultado (da incorreta ligação EQ > COMP) é que o som tende a ficar "espremido", como se estivesse preso, com uma faixa de freqüências dominando as demais. E quanto mais o técnico inexperiente tenta "consertar", mexendo no Equalizador (mais fácil que no Compressor...), sempre reforçando em vez de atenuar, pior fica!
Vale ressaltar que os Compressores não sabem se o sinal recebido e axé music, pop, rock, jazz, samba, funk ou outro estilo qualquer. Eles reconhecem tensão. Dai se eles forem utilizados após os Equalizadores, qualquer acentuação na equalização em determinada freqüência, será enviado um aumento na tensão/corrente do sinal e o compressor atuará.
Muitos têm achado que os problemas da mixagem podem ser resolvidos na masterização. Esse é o mesmo pensamento de antigamente quando se deixava para consertar na mixagem erros cometidos na gravação. Para um profissional de áudio, esse tipo de raciocínio não deve ser mais tolerado.
Quem grava direito e faz uma boa mixagem numa música bem arranjada e bem executada, nem precisa de Pre-Masterização. O produto final já sai perfeito. Não estou querendo com isso acabar com a possibilidade de se "masterizar", mas tentando mostrar que cada etapa tem uma função específica que se seguida à risca diminui e muito os "problemas" na masterização.
Se voltarmos à época do vinil vamos lembrar que muitas vezes ao escutá-los tínhamos que levantar e ir ao aparelho de som e abaixar ou aumentar o volume, pois a faixa que acabara de começar estava bem diferente da anterior.
Como a faixa dinâmica do vinil é quase medíocre (entre 40 e 50 dB apenas) era praticamente impossível conseguirmos igualar o nível de volume entre as faixas.
Com o surgimento do CD, a faixa dinâmica pulou para cerca de 90 dB, ou seja, entre 10.000 e 100.000 vezes maior que o vinil. Assim começaram as primeiras tentativas de se equilibrar melhor o som entre as faixas. Não que isso não fosse feito antes no vinil. Era exatamente o que se fazia nas salas de corte. O problema nem era a falta de recursos, mas a limitação da mídia, no caso, o vinil.
Assim, o CD abriu um novo campo de trabalho que foi o da PRE-MASTERIZAÇÃO, onde se deve fazer o que antigamente se fazia nas salas de corte de vinil: separar e editar as músicas em sua ordem final, equalizá-las para alcançar a homogeneidade do trabalho e regular os níveis médios (RMS) das músicas para um maior conforto auditivo do ouvinte.
Esse é portanto, o objetivo maior da Pre- masterização. A masterização é o processo seguinte que transforma o CD MASTER, num GLASS-MASTER (master de vidro) que depois vai gerar varios positivos e negativos através de processos mecânicos e químicos até a impressão final do CD que compramos na loja.
O que ligar primeiro?
O que ligar primeiro, ou em que ordem? Antes de responder a essa pergunta, seria bom lembrarmos da função de cada equipamento. O Compressor serve para regularmos a dinâmica e aproximarmos o nível médio (RMS) do nível de PICO, que em qualquer sistema digital deve ser no máximo 0 dB.
Com o Equalizador podemos equilibrar e ajustar possíveis diferenças de sonoridade entre as faixas e só isso. Assim, é mais correto utilizar o Compressor antes do Equalizador, já que se você resolver aumentar qualquer freqüência, e o compressor estiver depois, vai acabar comprimindo mais ainda. Entretanto, não é proibido ligar invertido. Vai sair som do mesmo jeito. Só que não faz muito sentido.
O resultado (da incorreta ligação EQ > COMP) é que o som tende a ficar "espremido", como se estivesse preso, com uma faixa de freqüências dominando as demais. E quanto mais o técnico inexperiente tenta "consertar", mexendo no Equalizador (mais fácil que no Compressor...), sempre reforçando em vez de atenuar, pior fica!
Vale ressaltar que os Compressores não sabem se o sinal recebido e axé music, pop, rock, jazz, samba, funk ou outro estilo qualquer. Eles reconhecem tensão. Dai se eles forem utilizados após os Equalizadores, qualquer acentuação na equalização em determinada freqüência, será enviado um aumento na tensão/corrente do sinal e o compressor atuará.
Muitos têm achado que os problemas da mixagem podem ser resolvidos na masterização. Esse é o mesmo pensamento de antigamente quando se deixava para consertar na mixagem erros cometidos na gravação. Para um profissional de áudio, esse tipo de raciocínio não deve ser mais tolerado.
Quem grava direito e faz uma boa mixagem numa música bem arranjada e bem executada, nem precisa de Pre-Masterização. O produto final já sai perfeito. Não estou querendo com isso acabar com a possibilidade de se "masterizar", mas tentando mostrar que cada etapa tem uma função específica que se seguida à risca diminui e muito os "problemas" na masterização.
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[ ]s Cláudio -- Por que Fretless? porque se Traste fosse bom não teria esse nome!
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