Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
"Oi, meu nome é Fernando Meirelles, dirigi o filme "Cidade de Deus" que faturou cerca de 17 milhões de dólares em todo o mundo.
Aqueles filmes porcarias chamados Crepúsculo renderam cerca de 2 bilhões de dólares. Sabe por quê? Porque vocês que vão ao cinema são uns safados que engolem qualquer m**** Americana, seus otários, idiotas, isso é uma p** falta de sacanagem e vou xingar muito no twitter..."
Já pensou?
Aqueles filmes porcarias chamados Crepúsculo renderam cerca de 2 bilhões de dólares. Sabe por quê? Porque vocês que vão ao cinema são uns safados que engolem qualquer m**** Americana, seus otários, idiotas, isso é uma p** falta de sacanagem e vou xingar muito no twitter..."
Já pensou?
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allexcosta- Administrador
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Ou então,
Oi sou o presidente da CCE, sabe quantas Tvs vendemos? Quase nada,q vcs brasileiros só dão valor babar ovo dos chineses e japoneses Blá, blá, blá. Quem nao tem competência nao se estabelece...
Oi sou o presidente da CCE, sabe quantas Tvs vendemos? Quase nada,q vcs brasileiros só dão valor babar ovo dos chineses e japoneses Blá, blá, blá. Quem nao tem competência nao se estabelece...
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NETOULTRA- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
E o meu exemplo ainda foi de um produto Brasileiro muito bom contra um Americano que é uma bosta...
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allexcosta- Administrador
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
allexcosta escreveu:E o meu exemplo ainda foi de um produto Brasileiro muito bom contra um Americano que é uma bosta...
Vc acaba de declarar guerra contra a NAÇÃO CREPÚSCULO...
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NETOULTRA- Membro
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KIQ- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
1berto escreveu:^ Episódio IV. É um pub em Tatooine. Onde Luke e Obi-wan vão se encontrar com Han Solo...
Abs.
Em Star Wars de fato Luke e Obi-Wan entram em um pub muito bizarro. Mas no Vingador do Futuro (Total Recall) o personagem do Arnold Schwarzenegger encontra outras bizarrices, como crianças com um olho só e uma mulher com 3 seios.
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jiroumaru- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
allexcosta escreveu:"Oi, meu nome é Fernando Meirelles, dirigi o filme "Cidade de Deus" que faturou cerca de 17 milhões de dólares em todo o mundo.
Aqueles filmes porcarias chamados Crepúsculo renderam cerca de 2 bilhões de dólares. Sabe por quê? Porque vocês que vão ao cinema são uns safados que engolem qualquer m**** Americana, seus otários, idiotas, isso é uma p** falta de sacanagem e vou xingar muito no twitter..."
Já pensou?
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Acho que posso falar com propriedade sobre Angra, metal melódico e afins.
na primeira metade dos anos 2000 essas bandas tinham um espaço considerável, Shaman teve música na novela, Angra foi umas 3 ou 4 vezes na Globo, até tocava em algumas rádios pops, mtv, etc.
Mas elesacharam que a badalação seria eterna e não se renovaram, tudo o que fizeram depois parece uma cópia mal feita do Helloween.
Ao vivo pior ainda, no show que fui em 2004 atrasaram, não deixaram o Motorocker abrir (banda de Curitiba, underground que lota shows) e o som estava uma porcaria, já ouvi relatos de que tal descaso continua.
Por esses motivos eu acho que a galera dele que se queimou e por isso os shows estão vazios.
ps: Eu já paguei pra ver show gringo, não me arrependi, já do show desse cara aí foi só decepção.
na primeira metade dos anos 2000 essas bandas tinham um espaço considerável, Shaman teve música na novela, Angra foi umas 3 ou 4 vezes na Globo, até tocava em algumas rádios pops, mtv, etc.
Mas elesacharam que a badalação seria eterna e não se renovaram, tudo o que fizeram depois parece uma cópia mal feita do Helloween.
Ao vivo pior ainda, no show que fui em 2004 atrasaram, não deixaram o Motorocker abrir (banda de Curitiba, underground que lota shows) e o som estava uma porcaria, já ouvi relatos de que tal descaso continua.
Por esses motivos eu acho que a galera dele que se queimou e por isso os shows estão vazios.
ps: Eu já paguei pra ver show gringo, não me arrependi, já do show desse cara aí foi só decepção.
Onildo- Membro
- Mensagens : 307
Localização : joinville
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Bom, minha opinião é a seguinte:
1-Esse assunto de show de metal perder público porque os homens estão correndo atrás de mulheres bonitas em boates do que indo em shows é baboseira, para mim. Para quem não sabe, o hair metal dos anos 80 se tornou um dos fatores que levaram as mulheres a irem em shows, e continuam indo até hoje. Aquela imagem de mulher que gosta de metal ou é uma mulher vestida toda de preto e solitára ou é uma gordinha (ou até ambos) é algo criado pela mente das pessoas ao ver que muitas (mas não todas) se enquadram nessas duas situações. Mas eu já CANSEI de ver mulheres lindas e que são bastante sociáveis em shows. Tenho várias amigas que são assim.
2-O público não vai nos shows de metal BASICAMENTE porque:
-ou não gostam da banda
-ou gostam mais ou menos, mas como os integrantes estão velhos, talvez não valeria a pena
-ou o horário/preço do show é inadequado para a necessidade da pessoa ir no show, ainda mais se tratando do nível de organização de eventos que é o nosso país
Tem n motivos mais, só que estou citando os principais.
3-O assunto da compra de CDs da banda é meio óbvio, é só você parar para analisar a si próprio: Seu MPseiládasquantas/iPod/iPad/qualquer outra coisa que dê para escutar música tem quantas músicas que foram baixadas?
1-Eu iria ver o Angra, não gosto de Led Zeppelin(mas isso não vem ao caso pois a maioria gosta do Led).
3-Acho que a questão não é só incentivar a criação de novas bandas, como também apoiar as que estão "na pista". Se só incentivássemos a criação de novas bandas, você acha que o metal brasileiro teria um trilhão de bandas e que o público incentivaria todas elas?
1-Esse assunto de show de metal perder público porque os homens estão correndo atrás de mulheres bonitas em boates do que indo em shows é baboseira, para mim. Para quem não sabe, o hair metal dos anos 80 se tornou um dos fatores que levaram as mulheres a irem em shows, e continuam indo até hoje. Aquela imagem de mulher que gosta de metal ou é uma mulher vestida toda de preto e solitára ou é uma gordinha (ou até ambos) é algo criado pela mente das pessoas ao ver que muitas (mas não todas) se enquadram nessas duas situações. Mas eu já CANSEI de ver mulheres lindas e que são bastante sociáveis em shows. Tenho várias amigas que são assim.
2-O público não vai nos shows de metal BASICAMENTE porque:
-ou não gostam da banda
-ou gostam mais ou menos, mas como os integrantes estão velhos, talvez não valeria a pena
-ou o horário/preço do show é inadequado para a necessidade da pessoa ir no show, ainda mais se tratando do nível de organização de eventos que é o nosso país
Tem n motivos mais, só que estou citando os principais.
3-O assunto da compra de CDs da banda é meio óbvio, é só você parar para analisar a si próprio: Seu MPseiládasquantas/iPod/iPad/qualquer outra coisa que dê para escutar música tem quantas músicas que foram baixadas?
fiuzabass escreveu:Concordo com o fato dele dizer que a muito brasileiro prefere pagar cara em uma banda de fora, do que pagar num show brazuka.
Agora temos alguns poréns:
1 - Pra ele que tem dinheiro e já curtiu muito show gringo é cômodo dizer isto, quer dizer que se o Led Zeppelin ainda existisse e fosse fazer um show aqui, a gente ia deixar de curtir o Led pra ir ao show do Angra?
2 - Ele Resume o Metal Brasil, apenas para bandas de melódico, somando só o Sepultura, e o krisium? e outras bandas do underground que já fizeram turnê fora?
3 - Ao invés dele fazer campanha pra a gente pagar show pra encher o bolso dele e dos amigos dele de grana, porque ele não incentiva a criação de novas bandas? Quer dizer que pra incentivar o Metal Nacional a gente só deve ir aos shows e não deve criar bandas que serão possíveis "concorrentes".
4 - Quem puder pesquisar sobre a história da banda Macaco Bong, verá que eles tem uma filosofia muito diferente de mostrar trabalho no Brasil, e tem dado muito certo.
1-Eu iria ver o Angra, não gosto de Led Zeppelin(mas isso não vem ao caso pois a maioria gosta do Led).
3-Acho que a questão não é só incentivar a criação de novas bandas, como também apoiar as que estão "na pista". Se só incentivássemos a criação de novas bandas, você acha que o metal brasileiro teria um trilhão de bandas e que o público incentivaria todas elas?
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Kelvin Queiroz- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Kelvin Queiroz escreveu:Aquela imagem de mulher que gosta de metal ou é uma mulher vestida toda de preto e solitára ou é uma gordinha (ou até ambos) é algo criado pela mente das pessoas ao ver que muitas (mas não todas) se enquadram nessas duas situações.
Acho que não, 99% são desse naipe:
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NETOULTRA- Membro
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Localização : Belém - Made in Ceará
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Kelvin Queiroz escreveu:2-O público não vai nos shows de metal BASICAMENTE porque:
-ou não gostam da banda
-ou gostam mais ou menos, mas como os integrantes estão velhos, talvez não valeria a pena
-ou o horário/preço do show é inadequado para a necessidade da pessoa ir no show, ainda mais se tratando do nível de organização de eventos que é o nosso país
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allexcosta- Administrador
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Eis um desdobramento interessante sobre o assunto... Desdobramente providenciado por um baixista.
"O depoimento de Edu Falaschi, vocalista do Almah, sobre a cena metal brasileira, recentemente divulgado após a celebração ao Dia do Metal Nacional chocou e dividiu muitas opiniões sobre a situação atual a música pesada por aqui. Muitos se manifestaram contra, outros a favor, principalmente por causa da repercussão que a suposta 'falta de público em massa' no show ocorrido no último domingo no Carioca Club em São Paulo.
O baixista do Shaman, Fernando Quesada, mandou uma nota à mídia, que você confere antes e com exclusividade aqui no Whiplash, falandosua opinião sobre toda essa polêmica que foi gerada nos últimos dias.
Confira o que o músico tem a dizer!
"Olá pessoal!
Dentro desse momento muito interessante que passamos no cenário do metal nacional, eu também quero expor a minha opinião, como alguém de dentro e fora dos bastidores.
Como alguns sabem eu sou fã de metal melódico e power metal há mais tempo do que sou músico desse estilo de metal. Cresci ouvindo Angra, Shaman, Wizards, Hangar, Karma, Dr Sin e diversas outras bandas, e sempre imaginei muitas coisas de fora dos bastidores antes de entrar no Shaman e hoje vejo tudo de outra maneira, por isso queria esclarecer algumas coisas com a minha opinião de ao mesmo tempo fã e músico!
Primeiro gostaria muito de agradecer ao Thiago Bianchi e a todos envolvidos e bandas no evento que tive o prazer de rever e conhecer e principalmente aos fãs que estavam presentes no evento que fizeram esse primeiro passo ter resultado. E realmente colocar aqui que, se existem culpados pelos shows não estarem lotados, na minha opinião, não são as espectadores, fãs ou consumidores das bandas. Se uma pessoa escolhe não ir a um show, tem algum motivo pelo que ela não foi cativada, e todos tem o livre arbítrio para irem ou virem como quiserem. Então de novo agradeço aos que foram e também agradeço aos que escreveram sobre o evento, que deram opiniões e fizeram um barulho sobre isso, mesmo não tendo ido ao evento!
E qual seria o culpado pela decadência desse estilo e shows vazios? De novo, na minha opinião, não existe culpado. O próprio cenário musical, de década em década, renova o estilo em evidência e faz com que os estilos e bandas sejam cíclicas. E isso não é culpa de nada e nem ningguém e nem é algo ruim. Música é comunicação! Veja como a comunicação mudou nos últimos anos, e me pergunto se a música também não iria mudar! E durante essas mudanças do meio, por quê o metal melódico e power metal não ficaram em evidência? O nosso estilo não é um estilo de massa, é um estilo para poucos que gostam e apreciam. É uma música feita pra apreciação e análise instrumental e vocal, que hoje em dia não faz parte do que a massa entende por ouvir música. É um estilo que não segue um padrão visual de massa também e é um estilo que foi atual na década de 90 e começo dos anos 2000. Resumindo o metal não procurou e não procura ser atual e fazer um som de mentira para agradar gregos e troianos. E esse é o lance legal do METAL! O metal é um estilo de vida. A paixão, adoração pelo estilo e fazer por paixão aquilo da maneira mais natural e verdadeira sem acompanhamento de tendencias mercadológicas.
Só que nós, profissionais do meio, temos que saber que isso traz consequências e realmente faz gerar o que aconteceu com diversos outros estilos: que é fazer parte de um cenário Underground onde vão existir momentos muito difíceis como este que estamos passando, onde não existe divulgação grande para shows, eventos, lançamentos e nem muita estrutura física e financeira para grandes feitos e grandes aparições que fazem o estilo musical ficar em evidência novamente. Realmente quando o estilo não fica "popular", ele perde audiência e como consequencia temos o que percebemos no metal melódico, que é um grande número da fãs acompanhando, mas espalhados por aí. Então fica normal e faz parte do processo cíclico da música, um período com menos gente nos shows mesmo! E ainda, não ter gente nos shows como tinha antes significa um envelhecimento natural dos fãs que não tem mais tempo e nem faz parte do habitual comparecer em shows.Trabalham o dia todo, todos os dias na semana e muitas vezes por não querer gastar ou estar cansado, também não vão em shows. Isso é natural e faz parte da escolha de cada um! Nem por isso deixam de apreciar o estilo e fazer parte da cena!
E como fazer para lidar com isso?
Durante muito tempo, o metal melódico se deu ao luxo de ter muita rivalidade entre bandas, Egos fora do comum reinando nas bandas, produtores de shows que fazem monopólios, desrespeito com bandas mais iniciantes por parte das bandas maiores, concorrencia entre artistas, diretores de mídias pretenciosos e imparciais e fãs que criticam muito e de maneira muitas vezes prejudicial ao meio, por tanta agressividade e falta de análise. Agora neste momento o que se precisa é a união! Isso já foi provado com diversos outros estilos musicais que caíram e se uniram para se recompor com estratégias e planos.Esse foi o intuito único desse evento. Uma oportunidade de conversa entre as bandas e um encontro dos fãs, para de boca a boca poder mostrar a qualidade da nossa música novamente e cativar mais pessoas para irem aos shows!
Então, o que está acontecendo hoje no estilo é um fato histórico e os culpados por isso se mantem e não dão a volta por cima são as bandas, produtores, fãs que criticam publicamente de maneira prejudicial, assessores e empresários que não conseguem mais cativar o público de uma maneira que façam com que saiam das casas para ir aos shows e não conseguem uma união real de ações e atitudes. Se essa união e essa força não ocorre, realmente não irá ter a aparição de novos fãs e os fãs antigos perdem os habitos joviais de ir em shows e perseguir uma banda onde quer que ela esteja.
O fato de falarem que o metaleiro é "paga pau de gringo" nada mais é do que falar que quase todo brasileiro é "paga pau de gringo". Somos um país e um povo que tem por cultura a admiração pela cultura estrangeira, desde bandas, marcas, roupas, alimentos, séries de televisão, filmes etc... Sempre fomos assim, é só andar na rua e ver uns escritos em inglês por todas as placas, ou ouvir um som e ver que é cantado em inglês! Isso é uma coisa normal ! É normal irmos a um show gringo de alguém que está longe de nosso alcance e prestigiar essa diversidade cultural.As bandas, mesmo de metal, lutam para ir para fora tocar! Então, elas são paga pau de gringo? Não é bem assim! Isso tem a ver com a nossa cultura. As pessoas ainda lotam os shows do Metallica, Iron, Bon Jovi, porque são cativadas para irem e tem vontade de ir. Porque este não são divulgados como mídia underground e ainda atingem um público maior, com uma estrutura melhor, o que gera vontade e curiosidade!
Então, estamos com esse problema de cativação e organização do próprio meio para gerar novos fãs e mais vontade das pessoas em acompanhar e seguir tudo isso.
De verdade, não acho que o METAL NACIONAL está acabando, até por que nem vou falar do Trash, Death e Heavy Metal, pois não estou inserido para saber exatamente o que acontece, e também não acho que o Metal Melódico e o Power Metal nacional também esteja acabando. Converso com bandas que surgem e os mesmos estão felizes, correndo atrás do seu trabalho. O que mudou foi o meio, e o que precisa mudar é a mentalidade dos líderes desse estilo, pessoas que acham que tudo é igual há 20 anos e nada neles tem que mudar. O meio mudou e muita gente precisa perceber que talvez um show de 300 pessoas hoje não represente um fracasso, como representava 20 anos atrás, mas, sim, represente um momento que quem quer ver ao vivo, vai lá, mas muitos outros vão ver pela internet, pelo celular e não vão sair de casa. Mas, mesmo assim, vão comentar e acompanhar. Para mim fazer um show de 300, 500 pessoas hoje representa um show para 5.000 amanhã que verão isso. Então eles tem que procurar entender as mudanças do meio e aprender a lidar com isso.
Por isso, para finalizar, essa é apenas a MINHA OPINIÃO PESSOAL! Eu agradeço demais a todos que foram ao evento e a todos que entram em foruns para elogiar e criticar, de maneira benéfica, por que, mesmo não indo aos shows, continuam fazendo a cena existir e se movimentar.
Nós, músicos, temos a obrigação de continuar tocando, fazendo o melhor e esperando e tendo atitudes para que nosso meio volte a ficar fortalecido.
Fiquei muito feliz com esse Primeiro Dia do Metal! Foi realmente impressionante ver a qualidade e força de todas as bandas lá presentes HANGAR, ILLUSTRIA, WIZARDS, NANDO FERNANDES, HIBRIA, ALMAH e SHAMAN. Espero que continue tendo eventos dessa magnitude com cada vez mais frequência e, se cada um que tiver cativar mais 10 pessoas, vamos estar no caminho certo de deixar o nosso estilo de volta em evidência. Qual fã ou músico não quer ligar a rádio e ouvir um bom e trabalhado metal melódico e power metal?
Agradeço a todos que trabalham 8 hrs por dia e ainda tem a vontade de entrar na internet e fazer um comentário sobre as bandas! Isso é ser fã. Não ir em show ou ir é só uma questão de poder ou não poder, de querer ou não querer. O importante é continuar acessando, conversando e movimentando tudo juntos!
De novo, obrigado a todos. Meu twitter é @fernandoquesada e estou afim de discutir isso, esclarecer tópicos para, juntos, podermos fazer o melhor possível!
Abraço a todos ! E vamos fazer mais edições desse evento e como eu gosto de dizer também, quantidade não é qualidade, mas quando a qualidade existe é inevitável a quantidade em médio e longo prazo! Por isso, acredito, e não importa se tem uma pessoa ou 30.000 eu vou fazer o meu trabalho para crescer e fazer as pessoas se identificarem!"
Fonte http://whiplash.net/materias/news_845/141922-shaman.html
Saudações,
D.
"O depoimento de Edu Falaschi, vocalista do Almah, sobre a cena metal brasileira, recentemente divulgado após a celebração ao Dia do Metal Nacional chocou e dividiu muitas opiniões sobre a situação atual a música pesada por aqui. Muitos se manifestaram contra, outros a favor, principalmente por causa da repercussão que a suposta 'falta de público em massa' no show ocorrido no último domingo no Carioca Club em São Paulo.
O baixista do Shaman, Fernando Quesada, mandou uma nota à mídia, que você confere antes e com exclusividade aqui no Whiplash, falandosua opinião sobre toda essa polêmica que foi gerada nos últimos dias.
Confira o que o músico tem a dizer!
"Olá pessoal!
Dentro desse momento muito interessante que passamos no cenário do metal nacional, eu também quero expor a minha opinião, como alguém de dentro e fora dos bastidores.
Como alguns sabem eu sou fã de metal melódico e power metal há mais tempo do que sou músico desse estilo de metal. Cresci ouvindo Angra, Shaman, Wizards, Hangar, Karma, Dr Sin e diversas outras bandas, e sempre imaginei muitas coisas de fora dos bastidores antes de entrar no Shaman e hoje vejo tudo de outra maneira, por isso queria esclarecer algumas coisas com a minha opinião de ao mesmo tempo fã e músico!
Primeiro gostaria muito de agradecer ao Thiago Bianchi e a todos envolvidos e bandas no evento que tive o prazer de rever e conhecer e principalmente aos fãs que estavam presentes no evento que fizeram esse primeiro passo ter resultado. E realmente colocar aqui que, se existem culpados pelos shows não estarem lotados, na minha opinião, não são as espectadores, fãs ou consumidores das bandas. Se uma pessoa escolhe não ir a um show, tem algum motivo pelo que ela não foi cativada, e todos tem o livre arbítrio para irem ou virem como quiserem. Então de novo agradeço aos que foram e também agradeço aos que escreveram sobre o evento, que deram opiniões e fizeram um barulho sobre isso, mesmo não tendo ido ao evento!
E qual seria o culpado pela decadência desse estilo e shows vazios? De novo, na minha opinião, não existe culpado. O próprio cenário musical, de década em década, renova o estilo em evidência e faz com que os estilos e bandas sejam cíclicas. E isso não é culpa de nada e nem ningguém e nem é algo ruim. Música é comunicação! Veja como a comunicação mudou nos últimos anos, e me pergunto se a música também não iria mudar! E durante essas mudanças do meio, por quê o metal melódico e power metal não ficaram em evidência? O nosso estilo não é um estilo de massa, é um estilo para poucos que gostam e apreciam. É uma música feita pra apreciação e análise instrumental e vocal, que hoje em dia não faz parte do que a massa entende por ouvir música. É um estilo que não segue um padrão visual de massa também e é um estilo que foi atual na década de 90 e começo dos anos 2000. Resumindo o metal não procurou e não procura ser atual e fazer um som de mentira para agradar gregos e troianos. E esse é o lance legal do METAL! O metal é um estilo de vida. A paixão, adoração pelo estilo e fazer por paixão aquilo da maneira mais natural e verdadeira sem acompanhamento de tendencias mercadológicas.
Só que nós, profissionais do meio, temos que saber que isso traz consequências e realmente faz gerar o que aconteceu com diversos outros estilos: que é fazer parte de um cenário Underground onde vão existir momentos muito difíceis como este que estamos passando, onde não existe divulgação grande para shows, eventos, lançamentos e nem muita estrutura física e financeira para grandes feitos e grandes aparições que fazem o estilo musical ficar em evidência novamente. Realmente quando o estilo não fica "popular", ele perde audiência e como consequencia temos o que percebemos no metal melódico, que é um grande número da fãs acompanhando, mas espalhados por aí. Então fica normal e faz parte do processo cíclico da música, um período com menos gente nos shows mesmo! E ainda, não ter gente nos shows como tinha antes significa um envelhecimento natural dos fãs que não tem mais tempo e nem faz parte do habitual comparecer em shows.Trabalham o dia todo, todos os dias na semana e muitas vezes por não querer gastar ou estar cansado, também não vão em shows. Isso é natural e faz parte da escolha de cada um! Nem por isso deixam de apreciar o estilo e fazer parte da cena!
E como fazer para lidar com isso?
Durante muito tempo, o metal melódico se deu ao luxo de ter muita rivalidade entre bandas, Egos fora do comum reinando nas bandas, produtores de shows que fazem monopólios, desrespeito com bandas mais iniciantes por parte das bandas maiores, concorrencia entre artistas, diretores de mídias pretenciosos e imparciais e fãs que criticam muito e de maneira muitas vezes prejudicial ao meio, por tanta agressividade e falta de análise. Agora neste momento o que se precisa é a união! Isso já foi provado com diversos outros estilos musicais que caíram e se uniram para se recompor com estratégias e planos.Esse foi o intuito único desse evento. Uma oportunidade de conversa entre as bandas e um encontro dos fãs, para de boca a boca poder mostrar a qualidade da nossa música novamente e cativar mais pessoas para irem aos shows!
Então, o que está acontecendo hoje no estilo é um fato histórico e os culpados por isso se mantem e não dão a volta por cima são as bandas, produtores, fãs que criticam publicamente de maneira prejudicial, assessores e empresários que não conseguem mais cativar o público de uma maneira que façam com que saiam das casas para ir aos shows e não conseguem uma união real de ações e atitudes. Se essa união e essa força não ocorre, realmente não irá ter a aparição de novos fãs e os fãs antigos perdem os habitos joviais de ir em shows e perseguir uma banda onde quer que ela esteja.
O fato de falarem que o metaleiro é "paga pau de gringo" nada mais é do que falar que quase todo brasileiro é "paga pau de gringo". Somos um país e um povo que tem por cultura a admiração pela cultura estrangeira, desde bandas, marcas, roupas, alimentos, séries de televisão, filmes etc... Sempre fomos assim, é só andar na rua e ver uns escritos em inglês por todas as placas, ou ouvir um som e ver que é cantado em inglês! Isso é uma coisa normal ! É normal irmos a um show gringo de alguém que está longe de nosso alcance e prestigiar essa diversidade cultural.As bandas, mesmo de metal, lutam para ir para fora tocar! Então, elas são paga pau de gringo? Não é bem assim! Isso tem a ver com a nossa cultura. As pessoas ainda lotam os shows do Metallica, Iron, Bon Jovi, porque são cativadas para irem e tem vontade de ir. Porque este não são divulgados como mídia underground e ainda atingem um público maior, com uma estrutura melhor, o que gera vontade e curiosidade!
Então, estamos com esse problema de cativação e organização do próprio meio para gerar novos fãs e mais vontade das pessoas em acompanhar e seguir tudo isso.
De verdade, não acho que o METAL NACIONAL está acabando, até por que nem vou falar do Trash, Death e Heavy Metal, pois não estou inserido para saber exatamente o que acontece, e também não acho que o Metal Melódico e o Power Metal nacional também esteja acabando. Converso com bandas que surgem e os mesmos estão felizes, correndo atrás do seu trabalho. O que mudou foi o meio, e o que precisa mudar é a mentalidade dos líderes desse estilo, pessoas que acham que tudo é igual há 20 anos e nada neles tem que mudar. O meio mudou e muita gente precisa perceber que talvez um show de 300 pessoas hoje não represente um fracasso, como representava 20 anos atrás, mas, sim, represente um momento que quem quer ver ao vivo, vai lá, mas muitos outros vão ver pela internet, pelo celular e não vão sair de casa. Mas, mesmo assim, vão comentar e acompanhar. Para mim fazer um show de 300, 500 pessoas hoje representa um show para 5.000 amanhã que verão isso. Então eles tem que procurar entender as mudanças do meio e aprender a lidar com isso.
Por isso, para finalizar, essa é apenas a MINHA OPINIÃO PESSOAL! Eu agradeço demais a todos que foram ao evento e a todos que entram em foruns para elogiar e criticar, de maneira benéfica, por que, mesmo não indo aos shows, continuam fazendo a cena existir e se movimentar.
Nós, músicos, temos a obrigação de continuar tocando, fazendo o melhor e esperando e tendo atitudes para que nosso meio volte a ficar fortalecido.
Fiquei muito feliz com esse Primeiro Dia do Metal! Foi realmente impressionante ver a qualidade e força de todas as bandas lá presentes HANGAR, ILLUSTRIA, WIZARDS, NANDO FERNANDES, HIBRIA, ALMAH e SHAMAN. Espero que continue tendo eventos dessa magnitude com cada vez mais frequência e, se cada um que tiver cativar mais 10 pessoas, vamos estar no caminho certo de deixar o nosso estilo de volta em evidência. Qual fã ou músico não quer ligar a rádio e ouvir um bom e trabalhado metal melódico e power metal?
Agradeço a todos que trabalham 8 hrs por dia e ainda tem a vontade de entrar na internet e fazer um comentário sobre as bandas! Isso é ser fã. Não ir em show ou ir é só uma questão de poder ou não poder, de querer ou não querer. O importante é continuar acessando, conversando e movimentando tudo juntos!
De novo, obrigado a todos. Meu twitter é @fernandoquesada e estou afim de discutir isso, esclarecer tópicos para, juntos, podermos fazer o melhor possível!
Abraço a todos ! E vamos fazer mais edições desse evento e como eu gosto de dizer também, quantidade não é qualidade, mas quando a qualidade existe é inevitável a quantidade em médio e longo prazo! Por isso, acredito, e não importa se tem uma pessoa ou 30.000 eu vou fazer o meu trabalho para crescer e fazer as pessoas se identificarem!"
Fonte http://whiplash.net/materias/news_845/141922-shaman.html
Saudações,
D.
Última edição por Zubrycky em Qui Nov 10, 2011 4:03 pm, editado 1 vez(es)
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
No auge da fama do Angra tinha bastante guria pegável nos shows de metal, mas longe da oferta que tem as baladas tradicionais. Se o evento for realmente bom, com bandas interessantes vai ter público sempre, independente da quantidade de mulheres.
Agora pra que eu iria num lugar fedido, som mal regulado, com bebida ruim e mulher feia? Antes de criticar que repensem o evento como um todo.
Agora pra que eu iria num lugar fedido, som mal regulado, com bebida ruim e mulher feia? Antes de criticar que repensem o evento como um todo.
Onildo- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
O comentário do Quesada foi muito mais centrado do que o do Edu. Além disso, foi um tapinha de luvas interessante.
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Depois desse, outros virão ... é só esperar!!!
KIQ- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Li por cima o post do Quesada, ele percebeu a questão cíclica e de que o metal não é o som da massa. Mas parece não ter entendido que as bandas não se renovaram, e que os produtores de shows não oferecem qualidade nos eventos, esse é o principal motivo.
Onildo- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
NETOULTRA escreveu:Kelvin Queiroz escreveu:Aquela imagem de mulher que gosta de metal ou é uma mulher vestida toda de preto e solitára ou é uma gordinha (ou até ambos) é algo criado pela mente das pessoas ao ver que muitas (mas não todas) se enquadram nessas duas situações.
Acho que não, 99% são desse naipe:
Pior que é mesmo... é ralado encontrar mulher bonita no metal...
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Cayo Castro- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
vamos ser realistas, mulher feia esta pro metal, como lesbicas estao pra mpb..
ifernandes- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
^ KKKKKKKKKKKKKKKKK
Boa, novato, boa...
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Cayo Castro- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Zubrycky escreveu:
Só que nós, profissionais do meio, temos que saber que isso traz consequências e realmente faz gerar o que aconteceu com diversos outros estilos: que é fazer parte de um cenário Underground onde vão existir momentos muito difíceis como este que estamos passando, onde não existe divulgação grande para shows, eventos, lançamentos e nem muita estrutura física e financeira para grandes feitos e grandes aparições que fazem o estilo musical ficar em evidência novamente. Realmente quando o estilo não fica "popular", ele perde audiência e como consequencia temos o que percebemos no metal melódico, que é um grande número da fãs acompanhando, mas espalhados por aí. Então fica normal e faz parte do processo cíclico da música, um período com menos gente nos shows mesmo! E ainda, não ter gente nos shows como tinha antes significa um envelhecimento natural dos fãs que não tem mais tempo e nem faz parte do habitual comparecer em shows.Trabalham o dia todo, todos os dias na semana e muitas vezes por não querer gastar ou estar cansado, também não vão em shows. Isso é natural e faz parte da escolha de cada um! Nem por isso deixam de apreciar o estilo e fazer parte da cena!
Sinceramente, acho que o Fernando está meio que tentando fechar os olhos pra falência da cena e do estilo. Irei usar como exemplo uma certa casa de Sertanejo aqui em Curitiba, a famosa Woods Bar. Quarta, quinta, sexta e sábado esse lugar vive lotado, coisa pra mais de mil pessoas, todas as semanas, véspera de feriado então é absurdo, dá pra contar 2-3mil pessoas passando por lá fácil. Dá pra chegar as 3 da manhã e encontrar fila pra entrar ainda. Sem ter absolutamente nenhuma grande atração, apenas algumas duplinhas locais tocando covers de músicos famosos.
A galera que vai lá em sua grande maioria trabalha, é uma casa com frequentadores nivel classe-média pra classe-alta, e a frase "Vai ter três pra cada homem" lá é condizente. Além de tudo o povo bebe pra cacete nesse lugar, fora as entradas devem faturar um bocado com a venda de álcool. Normalmente a entrada masculina é 25 reais. Quando não chega aos 40, dependendo do evento. Num dia normal se for pagar pra entrar, mais duas cervejas (uns 7 reais a cerveja) e uma água (5 conto), fechou 40 reais facilmente Em uma noite de sábado eles faturam muito mais que qualquer show de banda de metal, inclusive pois o cachê dessas duplinhas que animam a casa não deve passar dos 1000 reais, enquanto pra trazer uma banda de renome internacional, ou mesmo nacional como o Angra, o mínimo desembolsado de cachê gira em torno de 20mil reais pras nacionais, e uns 80mil pras internacionais, quando não for mais.
Isso é o exemplo de apenas UMA casa de Sertanejo, se eu for citar todas as casas de Sertanejo ou Eletrônica que ocorre a mesma coisa, nós vamos longe.
Cito aqui também fatos como o show do Machine Head feat. Angra e Sepultura e o do Saxon que ocorreram mês passado na cidade. No primeiro, se compareceram 1000 pessoas foi muito. A produção teve um prejuízo de quase 100mil reais. No segundo havia um pouco mais de pessoas, mas não foi lá grande número. E olha que Curitiba é uma cidade com MUITA tendência pro Rock e pro Metal. Pelo que eu conheço fica atrás apenas de São Paulo e Porto Alegre. A cena musical é dividida em três vertentes, Rock (incluíndo o Metal), Sertanejo e Eletrônica). Axé, pagode, forró e samba são coisas que você esquece por aqui. O que mais tem acontecido ultimamente é encontrar ex-parceiros de banda, ou pessoas que passaram a adolescência na cena hard rock do Largo da Ordem, migrando pras casas de música eletrônica no fim de semana.
Ou os produtores começam a investir na estrutura das casas, e abaixam os preços das grande atrações, oferecendo bandas que saibam fazer um som de qualidade por um preço acessível, num ambiente que não pareça um inferninho, que não seja extremamente underground, e não venham me dizer que é impossível pois produtores em Los Angeles e Berlim conseguiram fazer isso perfeitamente, ou a cena não somente Heavy Metal mas de todo o rock mais pesado em geral está fadada sim ao fracasso.
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
^ Parabéns Stefano T, vc foi bem lúcido no seu comentário.
Achei q o Quesada, de forma muito brilhante, puxou a descarga da privada q o Edu fez e deixou antes.
Achei q o Quesada, de forma muito brilhante, puxou a descarga da privada q o Edu fez e deixou antes.
webercar- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
7 reais uma cerveja? 5 reais uma água? Tem streeper aí nesse bar?
NESCAU- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Stéfano pontuou muito bem...
Aqui em BH é bem semelhante. Até o Hard Rock Café tem um dia só para Sertanejo. Show de Rock e afins na casa (que é uma das maiores do estado) é raridade... Aliás, se nao fosse o sertanejo a casa já tinha quebrado a tempos.
Aqui em BH é bem semelhante. Até o Hard Rock Café tem um dia só para Sertanejo. Show de Rock e afins na casa (que é uma das maiores do estado) é raridade... Aliás, se nao fosse o sertanejo a casa já tinha quebrado a tempos.
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Tonante- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Tonante escreveu:Stéfano pontuou muito bem...
Aqui em BH é bem semelhante. Até o Hard Rock Café tem um dia só para Sertanejo. Show de Rock e afins na casa (que é uma das maiores do estado) é raridade... Aliás, se nao fosse o sertanejo a casa já tinha quebrado a tempos.
O Hard Rock café aqui do Rio fechou. Foi uma pena, pois o visual e a estrutura da casa era excelente.
webercar- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
webercar escreveu:Tonante escreveu:Stéfano pontuou muito bem...
Aqui em BH é bem semelhante. Até o Hard Rock Café tem um dia só para Sertanejo. Show de Rock e afins na casa (que é uma das maiores do estado) é raridade... Aliás, se nao fosse o sertanejo a casa já tinha quebrado a tempos.
O Hard Rock café aqui do Rio fechou. Foi uma pena, pois o visual e a estrutura da casa era excelente.
Então, segundo relatos dos confrades do fórum e pelo que vejo hoje por aqui, o rock/metal não perdeu espaço pros gringos, e sim pra banalização do sertanejo e a proliferação de dj's. Restart é patético, mas o perfil de quem curte é o perfil de quem curtia backstreet boys, então não dá pra dizer que eles são a decadência do rock. E sei de antigos metaleiros que hoje cortaram o cabelo, trocaram o coturno por botas de cowboy e hj saem por aí fazendo coraçãozinho com as mãos!
Onildo- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
webercar escreveu:Tonante escreveu:Stéfano pontuou muito bem...
Aqui em BH é bem semelhante. Até o Hard Rock Café tem um dia só para Sertanejo. Show de Rock e afins na casa (que é uma das maiores do estado) é raridade... Aliás, se nao fosse o sertanejo a casa já tinha quebrado a tempos.
O Hard Rock café aqui do Rio fechou. Foi uma pena, pois o visual e a estrutura da casa era excelente.
Vendo isso que vocês estão falando me faz pensar...
Eu tinha uma ilusão que nos grandes centros o rock era mais ativo...
Agora... se no RIO é assim.. imagina aqui no Acre?! =/
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Cayo Castro- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
aqui no sul o rock ainda eh meio bem visto, mas as casas de rock acabam fazendo diversificação de estilos, um estilo por dia, então não queira ver show de no sabado, só na sexta que tem
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Uma coisa posso atestar, por estar antenado no meio:
A cena Hard Rock (tanto as bandas de estilo mais vintage como os glam farofas posers), na cidade de São Paulo é bem forte!
Tenho vários amigos (muitos mesmo), com bandas cultuadas pela molecada fã dos 2 estilos!
Como costumo sempre ir nos shows e tenho diversas Promos, Demos e Albuns, o que percebo é que a maioria não se prende apenas às velhas receitas de sucesso. Estão sempre adicionando algum ingrediente novo no sabor de sua música, elementos distintos daqueles que se rotulam o gênero!
No meu ver falta isso hoje na cena Metal Nacional...criatividade, ousadia e garra!
Por que o Angra se tornou um fenômeno mundial? Pela simples mistura de Metal Melódico com Forró (além claro da competência e talento dos músicos)!!!!!
A maioria das outras bandas são sempre inspiradas (CÓPIAS BARATAS), dos grandes pioneiros como Helloween, Maiden, Metallica, Judas Priest e também da modinha da vez, que é o Black Metal!
O Edu criticou tanto as bandas estrangeiras, mas ele próprio é influenciado por elas, mesmo que direta ou indiretamente!
Enfim, todos temos surtos em determinado períodos da vida!
O fato é que não adianta querer obrigar os outros a consumir aquilo que você produz! Essa é a Lei de mercado!
Conforme ele mesmo disse: "Vou continuar fazendo o que gosto!"
Esse é o espírito da coisa!
É o que penso! Pois particularmente, se eu fosse depender da música para sobreviver tocando os gêneros que aprecio aqui no Brasil, estaria passando fome hoje! E isso é um fato!
A cena Hard Rock (tanto as bandas de estilo mais vintage como os glam farofas posers), na cidade de São Paulo é bem forte!
Tenho vários amigos (muitos mesmo), com bandas cultuadas pela molecada fã dos 2 estilos!
Como costumo sempre ir nos shows e tenho diversas Promos, Demos e Albuns, o que percebo é que a maioria não se prende apenas às velhas receitas de sucesso. Estão sempre adicionando algum ingrediente novo no sabor de sua música, elementos distintos daqueles que se rotulam o gênero!
No meu ver falta isso hoje na cena Metal Nacional...criatividade, ousadia e garra!
Por que o Angra se tornou um fenômeno mundial? Pela simples mistura de Metal Melódico com Forró (além claro da competência e talento dos músicos)!!!!!
A maioria das outras bandas são sempre inspiradas (CÓPIAS BARATAS), dos grandes pioneiros como Helloween, Maiden, Metallica, Judas Priest e também da modinha da vez, que é o Black Metal!
O Edu criticou tanto as bandas estrangeiras, mas ele próprio é influenciado por elas, mesmo que direta ou indiretamente!
Enfim, todos temos surtos em determinado períodos da vida!
O fato é que não adianta querer obrigar os outros a consumir aquilo que você produz! Essa é a Lei de mercado!
Conforme ele mesmo disse: "Vou continuar fazendo o que gosto!"
Esse é o espírito da coisa!
É o que penso! Pois particularmente, se eu fosse depender da música para sobreviver tocando os gêneros que aprecio aqui no Brasil, estaria passando fome hoje! E isso é um fato!
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Moacir Teles - Vocal, Contrabaixo e Gaita Diatônica - SALLADINE
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Onildo escreveu:webercar escreveu:Tonante escreveu:Stéfano pontuou muito bem...
Aqui em BH é bem semelhante. Até o Hard Rock Café tem um dia só para Sertanejo. Show de Rock e afins na casa (que é uma das maiores do estado) é raridade... Aliás, se nao fosse o sertanejo a casa já tinha quebrado a tempos.
O Hard Rock café aqui do Rio fechou. Foi uma pena, pois o visual e a estrutura da casa era excelente.
Então, segundo relatos dos confrades do fórum e pelo que vejo hoje por aqui, o rock/metal não perdeu espaço pros gringos, e sim pra banalização do sertanejo e a proliferação de dj's. Restart é patético, mas o perfil de quem curte é o perfil de quem curtia backstreet boys, então não dá pra dizer que eles são a decadência do rock. E sei de antigos metaleiros que hoje cortaram o cabelo, trocaram o coturno por botas de cowboy e hj saem por aí fazendo coraçãozinho com as mãos!
E perdeu pro rap e hip hop década passada, perdeu pro pagode e axé nos anos 90...
É normal isso, o ciclo da vida. Nada demais.
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Qero ve os pessoau vim mi arremendá: tô nas regra do MEC. E se mi inplicar, vou proceçar por precomsseito lin... linguiç... é... de língoa!
andremega- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Masteles escreveu:A cena Hard Rock (tanto as bandas de estilo mais vintage como os glam farofas posers), na cidade de São Paulo é bem forte!
e como tocaram no assunto aqui antes... eu pelo menos acho que é o tipo de show de rock onde vai mais mulher
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jgs- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
jgs escreveu:Masteles escreveu:A cena Hard Rock (tanto as bandas de estilo mais vintage como os glam farofas posers), na cidade de São Paulo é bem forte!
e como tocaram no assunto aqui antes... eu pelo menos acho que é o tipo de show de rock onde vai mais mulher
Mulheres belíssimas na sua maioria meu caro! Super produzidas, bem vestidas e tal!
Adoro " a cena" hahahah!
Fui vocalista de um Deep Purple tributo que tocava muito em parceria com estas bandas de "som próprio" e posso afirmar... A MULHERADA DO HARD ROCK É NA SUA MAIORIA COMPOSTA POR GATAS!
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Moacir Teles - Vocal, Contrabaixo e Gaita Diatônica - SALLADINE
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Cayo Castro escreveu:webercar escreveu:Tonante escreveu:Stéfano pontuou muito bem...
Aqui em BH é bem semelhante. Até o Hard Rock Café tem um dia só para Sertanejo. Show de Rock e afins na casa (que é uma das maiores do estado) é raridade... Aliás, se nao fosse o sertanejo a casa já tinha quebrado a tempos.
O Hard Rock café aqui do Rio fechou. Foi uma pena, pois o visual e a estrutura da casa era excelente.
Vendo isso que vocês estão falando me faz pensar...
Eu tinha uma ilusão que nos grandes centros o rock era mais ativo...
Agora... se no RIO é assim.. imagina aqui no Acre?! =/
Rio de Janeiro tá morto pra música. Capaz do Acre ter mais público de música boa, e quando artista de fora vai tocar no rio, é daqueles que já faturaram muito e muitas das vezes pode tocar numa Belém da vida (vide Deep Purple e Iron Maiden).
Lucas_Panurge- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Por isso tudo o que disseram que, "apesar dos apesares" (não curto o estilo, não curto a banda.. enfim,,) eu respeito o "Jimmy Barba Ruiva do Matanza".. o cara sei lá.. ta nem aí pra nada.. faz show pra 20.. pra 300.. pra mais de mil e tá lá curtindo o heavymetal (ou seja lá o que for aquilo) dele, do jeito dele.. e pode ser pose ou não.. o cara não tá lá desesperado pra neguinho aplaudir ele comprar cd dele ou enfim.. curte ele curte, não gosta, "vai toma suco de caju" e por aí vai... na entrevista do Rock'n Rio ele não tava nem aê pro puxa-saquismo da mídia... a reporter ficou até meio perdida asuhusahsa.. enfim..
Tenso.. este tópico está me deixando deprimido!!! USAHUhass..
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Marcondes_- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Marcondes_ escreveu:Por isso tudo o que disseram que, "apesar dos apesares" (não curto o estilo, não curto a banda.. enfim,,) eu respeito o "Jimmy Barba Ruiva do Matanza".. o cara sei lá.. ta nem aí pra nada.. faz show pra 20.. pra 300.. pra mais de mil e tá lá curtindo o heavymetal (ou seja lá o que for aquilo) dele, do jeito dele.. e pode ser pose ou não.. o cara não tá lá desesperado pra neguinho aplaudir ele comprar cd dele ou enfim.. curte ele curte, não gosta, "vai toma suco de caju" e por aí vai... na entrevista do Rock'n Rio ele não tava nem aê pro puxa-saquismo da mídia... a reporter ficou até meio perdida asuhusahsa.. enfim..
Tenso.. este tópico está me deixando deprimido!!! USAHUhass..
O termo Countrycore foi dado ao Matanza pela mídia, eles aceitaram de bom grado!
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Moacir Teles - Vocal, Contrabaixo e Gaita Diatônica - SALLADINE
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Marcondes_ escreveu:Por isso tudo o que disseram que, "apesar dos apesares" (não curto o estilo, não curto a banda.. enfim,,) eu respeito o "Jimmy Barba Ruiva do Matanza".. o cara sei lá.. ta nem aí pra nada.. faz show pra 20.. pra 300.. pra mais de mil e tá lá curtindo o heavymetal (ou seja lá o que for aquilo) dele, do jeito dele.. e pode ser pose ou não.. o cara não tá lá desesperado pra neguinho aplaudir ele comprar cd dele ou enfim.. curte ele curte, não gosta, "vai toma suco de caju" e por aí vai... na entrevista do Rock'n Rio ele não tava nem aê pro puxa-saquismo da mídia... a reporter ficou até meio perdida asuhusahsa.. enfim..
Tenso.. este tópico está me deixando deprimido!!! USAHUhass..
Entao ele deve viver de outra coisa, nao da banda dele! porque se eu vivesse de musica, e meus shows tivessem publico de 20, 30 pessoas, eu iria ficar preocupado D:
ifernandes- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
ifernandes escreveu:Marcondes_ escreveu:Por isso tudo o que disseram que, "apesar dos apesares" (não curto o estilo, não curto a banda.. enfim,,) eu respeito o "Jimmy Barba Ruiva do Matanza".. o cara sei lá.. ta nem aí pra nada.. faz show pra 20.. pra 300.. pra mais de mil e tá lá curtindo o heavymetal (ou seja lá o que for aquilo) dele, do jeito dele.. e pode ser pose ou não.. o cara não tá lá desesperado pra neguinho aplaudir ele comprar cd dele ou enfim.. curte ele curte, não gosta, "vai toma suco de caju" e por aí vai... na entrevista do Rock'n Rio ele não tava nem aê pro puxa-saquismo da mídia... a reporter ficou até meio perdida asuhusahsa.. enfim..
Tenso.. este tópico está me deixando deprimido!!! USAHUhass..
Entao ele deve viver de outra coisa, nao da banda dele! porque se eu vivesse de musica, e meus shows tivessem publico de 20, 30 pessoas, eu iria ficar preocupado D:
Ifernandes, a família do Jimi London é literalmente PODRE DE RICA! Ele toca o som do Matanza apenas pelo puro prazer de fazê-lo!
Última edição por Masteles em Sáb Nov 12, 2011 11:26 am, editado 1 vez(es)
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Moacir Teles - Vocal, Contrabaixo e Gaita Diatônica - SALLADINE
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Masteles escreveu:jgs escreveu:Masteles escreveu:A cena Hard Rock (tanto as bandas de estilo mais vintage como os glam farofas posers), na cidade de São Paulo é bem forte!
e como tocaram no assunto aqui antes... eu pelo menos acho que é o tipo de show de rock onde vai mais mulher
Mulheres belíssimas na sua maioria meu caro! Super produzidas, bem vestidas e tal!
Adoro " a cena" hahahah!
Fui vocalista de um Deep Purple tributo que tocava muito em parceria com estas bandas de "som próprio" e posso afirmar... A MULHERADA DO HARD ROCK É NA SUA MAIORIA COMPOSTA POR GATAS!
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"...e só os prés com timbre fiel entrarão no reino do groove. - (st.colela 33:3)"
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Yngway escreveu:Masteles escreveu:jgs escreveu:Masteles escreveu:A cena Hard Rock (tanto as bandas de estilo mais vintage como os glam farofas posers), na cidade de São Paulo é bem forte!
e como tocaram no assunto aqui antes... eu pelo menos acho que é o tipo de show de rock onde vai mais mulher
Mulheres belíssimas na sua maioria meu caro! Super produzidas, bem vestidas e tal!
Adoro " a cena" hahahah!
Fui vocalista de um Deep Purple tributo que tocava muito em parceria com estas bandas de "som próprio" e posso afirmar... A MULHERADA DO HARD ROCK É NA SUA MAIORIA COMPOSTA POR GATAS!
Aqui onde eu moro também é assim. Semana que vem tem show da Children of The Beast aqui, no pub mais badalado da cidade, em um sábado a noite. Minha esposa está querendo que eu fique em casa por que tem ciume das Rocker Gils... Eu sempre tranquilizo ela dizendo que é das patricinhas que os rockeiros gostam mais.
NESCAU- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
^fui no show do Pearl Jam no Rio. Comentário de um amigo, enquanto estávamos na entrada beb... eh... fazendo hora:
"O mundo mudou? Que mulherada é essa? Agora deu medo de ir num show de axé e só ter homem fedido lá dentro!! 2012 tá chegando..."
Esse papo de mulherada e rock não combinar...
"O mundo mudou? Que mulherada é essa? Agora deu medo de ir num show de axé e só ter homem fedido lá dentro!! 2012 tá chegando..."
Esse papo de mulherada e rock não combinar...
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andremega- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Fui no show do Morumba dia 3 e tambem tinha bastante mulheres pegaveis lá ...
DaniloFujise- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
já vi mulher pegável até no show do cathedral (favor não confundir com catedral), quem dirá no pearl jam
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jgs- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Já vi mulher pegável até no show do Judas Priest, mas só que o vocalista só que saber do outro lado da moeda
Tá, essa foi meio sem noção.
Tá, essa foi meio sem noção.
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Kelvin Queiroz- Membro
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Esse cara fala isso pq nunca ralou na vida, já entrou no Angra que era uma banda bem badalada na época.
Sexta feira teve show comemorativo do Ratos de Porão no Hangar, LOTOU. Isso é preguiça?
Kool Metal Fest e Verdurada, dois festivais totalmente independentes de metal mais pesado e música extrema de São Paulo sempre estão cheios. Todas as edições. Kool Metal Fest que trouxe Napalm Death ano passado (eu não curto, mas reconheço o valor que tem trazer uma banda dessas pra cá) e outras atrações internacionais, e sempre com muitas bandas nacionais de todo Brasil. E esse mesmo festival lançou um DVD com apresentações de duas edições em 2006, se não me engano.
Eu já estive em edições do Kool Metal Fest, estava CHEIO. O lugar era pequeno? Claro que era, mas você não faz um festival desse no Morumbi pra tomar um preju danado. Faz o que está ao seu alcance. Tem o Goiania Noise Fest, que sempre tem boas edições com atrações grandes e pequenas e duvido que eles tenham prejuízo.
O público não tá preguiçoso, preguiçoso tá ele, e outros que só ficam reclamando que não vendem mais CDs, que os shows não estão mais lotados e não se atualizam.
Tem que se atualizar, pensar em novas formas de divulgar sua música, de fazer festivais, de trazer pessoas. Fazer sua correria. A gravadora não vai mais fazer isso por você. Não adianta mais só ser p**** da Rock Brigade, que as coisas não acontecem mais assim. Os tempos são outros. Se atualize, e principalmente no Brasil, as coisas estão MUITO diferentes do que eram nos anos 90, principalmente pro rock.
Pq aqui no Brasil show do Slipknot lota, do Metallica lota, Slayer lota, Machine Head enche (aqui em São Paulo tinha bastante gente), até o Kool Metal Fest e o Verdurada lotam, o show do Ratos de Porão lota e o show dele não lota? Talvez ele devesse se perguntar isso, ao invés de botar a culpa disso tudo no público.
Até pq, metal pra ele é só as bandas melódicas, as ultra rápidas, o Sepultura e o Krisium. Acaba ali. Tá esquecendo de muita gente. Até do Glória, que bom ou ruim, faz um som pesado e tem um bom público que frequenta seus shows.
Ele tem algumas opções. Desistir, continuar batendo cabeça, reclamando dos fãs e não dar em nada, mudar de estilo para um estilo mais popular e tentar encher o bolso de dinheiro com isso ou fazer o próprio corre, se atualizar, ver como estão as coisas atualmente e tentar algo e fazer bem feito e torcer pra dar certo.
Pra bandas nanicas, que não têm público, pelo menos em São Paulo, realmente as coisas estão feias, até por isso o pessoal da minha banda resolveu fazer o próprio corre e ver se dá certo, se não der, continuo fazendo isso pq eu curto a parada, eu toco pra me divertir, não pra pagar o meu almoço. Mas pra bandas que já têm algum público, que são conhecidas, é só ter um pouco de vergonha na cara que tem bastante coisa acontecendo, e eles também tem que fazer acontecer, pq só esperar dificilmente vai dar certo, como já deu em outros tempos.
Sexta feira teve show comemorativo do Ratos de Porão no Hangar, LOTOU. Isso é preguiça?
Kool Metal Fest e Verdurada, dois festivais totalmente independentes de metal mais pesado e música extrema de São Paulo sempre estão cheios. Todas as edições. Kool Metal Fest que trouxe Napalm Death ano passado (eu não curto, mas reconheço o valor que tem trazer uma banda dessas pra cá) e outras atrações internacionais, e sempre com muitas bandas nacionais de todo Brasil. E esse mesmo festival lançou um DVD com apresentações de duas edições em 2006, se não me engano.
Eu já estive em edições do Kool Metal Fest, estava CHEIO. O lugar era pequeno? Claro que era, mas você não faz um festival desse no Morumbi pra tomar um preju danado. Faz o que está ao seu alcance. Tem o Goiania Noise Fest, que sempre tem boas edições com atrações grandes e pequenas e duvido que eles tenham prejuízo.
O público não tá preguiçoso, preguiçoso tá ele, e outros que só ficam reclamando que não vendem mais CDs, que os shows não estão mais lotados e não se atualizam.
Tem que se atualizar, pensar em novas formas de divulgar sua música, de fazer festivais, de trazer pessoas. Fazer sua correria. A gravadora não vai mais fazer isso por você. Não adianta mais só ser p**** da Rock Brigade, que as coisas não acontecem mais assim. Os tempos são outros. Se atualize, e principalmente no Brasil, as coisas estão MUITO diferentes do que eram nos anos 90, principalmente pro rock.
Pq aqui no Brasil show do Slipknot lota, do Metallica lota, Slayer lota, Machine Head enche (aqui em São Paulo tinha bastante gente), até o Kool Metal Fest e o Verdurada lotam, o show do Ratos de Porão lota e o show dele não lota? Talvez ele devesse se perguntar isso, ao invés de botar a culpa disso tudo no público.
Até pq, metal pra ele é só as bandas melódicas, as ultra rápidas, o Sepultura e o Krisium. Acaba ali. Tá esquecendo de muita gente. Até do Glória, que bom ou ruim, faz um som pesado e tem um bom público que frequenta seus shows.
Ele tem algumas opções. Desistir, continuar batendo cabeça, reclamando dos fãs e não dar em nada, mudar de estilo para um estilo mais popular e tentar encher o bolso de dinheiro com isso ou fazer o próprio corre, se atualizar, ver como estão as coisas atualmente e tentar algo e fazer bem feito e torcer pra dar certo.
Pra bandas nanicas, que não têm público, pelo menos em São Paulo, realmente as coisas estão feias, até por isso o pessoal da minha banda resolveu fazer o próprio corre e ver se dá certo, se não der, continuo fazendo isso pq eu curto a parada, eu toco pra me divertir, não pra pagar o meu almoço. Mas pra bandas que já têm algum público, que são conhecidas, é só ter um pouco de vergonha na cara que tem bastante coisa acontecendo, e eles também tem que fazer acontecer, pq só esperar dificilmente vai dar certo, como já deu em outros tempos.
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Onildo escreveu:Shaman teve música na novela
Que novela foi essa?
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Masteles escreveu:
A família do Jimi London é literalmente PODRE DE RICA! Ele toca o som do Matanza apenas pelo puro prazer de fazê-lo!
Palavras proferidas pelo próprio Jimmy no Familia MTV Matanza e também no Gordo visita.
Toda a banda tem seus empregos separados e tocam no Matanza por pura diversão e Hobby
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Nao tinha visto o video.
Acho legal o cara falar isso!
Quem não é do meio não tem como contra-argumentar.
Acho legal o cara falar isso!
Quem não é do meio não tem como contra-argumentar.
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Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
daniloviana7 escreveu:Esse cara fala isso pq nunca ralou na vida, já entrou no Angra que era uma banda bem badalada na época.
Sexta feira teve show comemorativo do Ratos de Porão no Hangar, LOTOU. Isso é preguiça?
Kool Metal Fest e Verdurada, dois festivais totalmente independentes de metal mais pesado e música extrema de São Paulo sempre estão cheios. Todas as edições. Kool Metal Fest que trouxe Napalm Death ano passado (eu não curto, mas reconheço o valor que tem trazer uma banda dessas pra cá) e outras atrações internacionais, e sempre com muitas bandas nacionais de todo Brasil. E esse mesmo festival lançou um DVD com apresentações de duas edições em 2006, se não me engano.
Eu já estive em edições do Kool Metal Fest, estava CHEIO. O lugar era pequeno? Claro que era, mas você não faz um festival desse no Morumbi pra tomar um preju danado. Faz o que está ao seu alcance. Tem o Goiania Noise Fest, que sempre tem boas edições com atrações grandes e pequenas e duvido que eles tenham prejuízo.
O público não tá preguiçoso, preguiçoso tá ele, e outros que só ficam reclamando que não vendem mais CDs, que os shows não estão mais lotados e não se atualizam.
Tem que se atualizar, pensar em novas formas de divulgar sua música, de fazer festivais, de trazer pessoas. Fazer sua correria. A gravadora não vai mais fazer isso por você. Não adianta mais só ser p**** da Rock Brigade, que as coisas não acontecem mais assim. Os tempos são outros. Se atualize, e principalmente no Brasil, as coisas estão MUITO diferentes do que eram nos anos 90, principalmente pro rock.
Pq aqui no Brasil show do Slipknot lota, do Metallica lota, Slayer lota, Machine Head enche (aqui em São Paulo tinha bastante gente), até o Kool Metal Fest e o Verdurada lotam, o show do Ratos de Porão lota e o show dele não lota? Talvez ele devesse se perguntar isso, ao invés de botar a culpa disso tudo no público.
Até pq, metal pra ele é só as bandas melódicas, as ultra rápidas, o Sepultura e o Krisium. Acaba ali. Tá esquecendo de muita gente. Até do Glória, que bom ou ruim, faz um som pesado e tem um bom público que frequenta seus shows.
Ele tem algumas opções. Desistir, continuar batendo cabeça, reclamando dos fãs e não dar em nada, mudar de estilo para um estilo mais popular e tentar encher o bolso de dinheiro com isso ou fazer o próprio corre, se atualizar, ver como estão as coisas atualmente e tentar algo e fazer bem feito e torcer pra dar certo.
Pra bandas nanicas, que não têm público, pelo menos em São Paulo, realmente as coisas estão feias, até por isso o pessoal da minha banda resolveu fazer o próprio corre e ver se dá certo, se não der, continuo fazendo isso pq eu curto a parada, eu toco pra me divertir, não pra pagar o meu almoço. Mas pra bandas que já têm algum público, que são conhecidas, é só ter um pouco de vergonha na cara que tem bastante coisa acontecendo, e eles também tem que fazer acontecer, pq só esperar dificilmente vai dar certo, como já deu em outros tempos.
Putz, daniloviana7 sempre com suas boas colocações. É isso aí mesmo..
Aqui tem o Feliz Metal e um coletivo de cultura envolvido com a música pesada...
Os caras só nesse ano já trouxeram Krisium e o André Mattos e lotou. Eu também não curto mas admiro a organização desses grupos.
O Edu tem é que honrar as calças apertadas que veste, parar de reclamar e trampar mais...
Danilo, como tá a cena de rap aí em Sampa...?
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" O homem que dá a sentença, deve brandir a espada."
Cayo Castro- Membro
- Mensagens : 4411
Localização : Rio Branco - AC
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Zéff escreveu:Creio que nesse exato momento este cara já deve estar arrependido da declaração que deu.
[2]
FelipeBass- Membro
- Mensagens : 146
Localização : Presidente Prudente
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Aquela dos vampiros que tinha a Stefany Brito. A abertura da novela era com a música blue moon dos The Platers (eu acho). O nome da novela eu nao lembro.Lucas_Panurge escreveu:Onildo escreveu:Shaman teve música na novela
Que novela foi essa?
NESCAU- Membro
- Mensagens : 2426
Localização : Criciúma, SC, Brasil
Re: Edu Falaschi desabafa sobre cena do metal nacional
Essa música não era tema relacionado ao chefe dos vampiros "do bem"?
Lucas_Panurge- Membro
- Mensagens : 229
Localização : Belém-PA
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