CONSTRUÇÃO BAIXO RICKENBACKER BLACKSTAR - finalizado e vídeo

eu to na fila tbm, e quero um rick então fica mais facil hehe
abraços

emachado escreveu:Siodoni

Beleza. O acabamento fosco combinou bem com a proposta do seu bass.

Eu estou apanhando para encontrar produtos para fazer o acabamento.

Já estou quase "apelando" e usando aquele primer cinza universal da Maxi Rubber: pelo menos eles dizem que adere em madeira.
Mas acho que pode ficar "borrachudo".

Bem, vou tentar pela última vez, nesta semana vou ao Gasômetro. Se não encontrar por lá...

Também vou tentar trazer mais madeira para projetos futuros. Também estou pensando em começar a fazer algumas encomendas dos amigos.
Em Julho pego uma graninha extra da licança prêmio e compro algumas ferramentas e materiais. Estou precisando desencanar um pouco de escola e como uma renda extra nunca é demais....

Ja tentou pelo luthierexpress?

Matsegredo

Na luthierexpress só tem de base nitro.

emachado escreveu:Matsegredo

Na luthierexpress só tem de base nitro.

hmm, que legal em...

Te aconselho no mercado livre, ou na Casa do Marceneiro em Sao Vicente!

Até que enfim consegui os produtos em base PU para o acabamento.



1-FUNDO TRANSPARENTE FL 6298 (PARA QUANDO FOR "VINTAGE" NÃO FICAR COM BRANCO POR BAIXO DA TINTA) 0,9L, R$ 21,52

2- CATALISADOR PARA FUNDO FC 6975 0,9L, R$ 22,29

3- BASE PU TINTA PRETO Nº1 SÓLIDO 0,9L, R$ 65,00

4- CATALISADOR PARA TINTA PU FC 6921 0,9L, R$ 26,14

5- DILUENTE PARA PU DF 4068 0,9L, R$ 15,20

O bom foi que consegui, seguindo uma dica do colega Raphael de Santos, tudo em embalagens de 0,9L.

Num primeiro momento não vou utilizar verniz sobre o PU, pois a tinta escolhida já é brilhante (com esta tinta pode-se escolher 3 opções fosco, semi-brilho e brilhante).

Vamos ver como vai ficar.

Estou trabalhando no back em imbuia que deverá elevar a espessura para 42mm.

^
Agora vai!

siodoni escreveu:^
Agora vai!

Esta fase do trampo é pauleira: com madeira não tem fim o acabamento. É muita lixa, muita mesmo.

Eu estive doente nestes dias e acabei dando uma maneirado no trampo.

ikkkk
voce achou aonde emachado?

matsegredo escreveu:ikkkk
voce achou aonde emachado?

Segui uma dica do Raphael da comunidade Luthier Brasil no Orkut.

Madeireira São Vicente/Gravex, na rua Frei Gaspar, tel. 3467-2545

Eles têm também aquelas máquinas de tinta da Sayerlack, com diversas combinações em laca nitro e PU para madeira.

que eu saiba os rick são pintados de nitro, não?

Paulo Penna escreveu:que eu saiba os rick são pintados de nitro, não?

Me parece que sim, mas a opção por PU foi por conta da pintura da escala, algo que não é tão comum. Nitro/duco fica muito bonito também, mas em termos de resistência esta é menor do que a base PU.
Já trabalhei com PU em recuperação de aeronaves agrícolas e esta era a única composição que suportava produtos quimicos diversos, além é claro, do atrito e choques com diversos materiais.
Baseando-se no que afirmam diversos luthiers, de que o acabamento não é o determinante na sonoridade de instrumentos sólidos (apesar que já existem diversos violões com vernizes nesta base), vou fazer esta experiência.
Se não der certo, haja braço e lixa para retirar o material...
Saudações

Tranquilo Edu, te perguntei pois meu Rick é nitro, e inclusive estou retirando a pintura de uma stratocaster para repinta-la em nitro pois a meu ver fica com aparencia mais vintage e com a pegada mais natural.
De todo modo estou acompanhando o tópico e gostando pacas!!!

EMachado, acabei de ler todos os posts e ver a evolução do seu trabalho, meus sinceros parabéns.



Está ficando muito bonito mesmo

emachado escreveu:

matsegredo escreveu:ikkkk
voce achou aonde emachado?

Segui uma dica do Raphael da comunidade Luthier Brasil no Orkut.

Madeireira São Vicente/Gravex, na rua Frei Gaspar, tel. 3467-2545

Eles têm também aquelas máquinas de tinta da Sayerlack, com diversas combinações em laca nitro e PU para madeira.

Aqui pertinho de casa!!!
Depois dou uma passada la

Última vista da parte de trás sem o back.



Um colega luthier afirmou que há uma diferença significativa de preço para mais em tops e backs que se unem no centro do neckthrough cobrindo-o.
De fato, é um baita trampo: cortar a tábua no meio (corre-se o risco de perder peças); lixar e deixá-las na mesma espessura (levei uma tarde inteira com a lixadeira de tambor); ajustar o encaixe adequando desenhos e veios da madeira; preparar para colagem; bastante acabamento com lixas, fresas...
Hoje foi o dia todinho só para colar o back. Das 11h às 21:30 para realizar este serviço, sem pausas para almoço.
Não sou profissional, mas concordo com meu pai: deve-se pagar muito bem por serviços que necessitam de destreza manual e técnica. De acordo com a qualidade do serviço, pagamos a mais quando é bem feito.
Porém, poucos hoje em dia valorizam serviços manuais. Este é o ponto em que queria chegar: sou professor e pai e percebo que os jovens de hoje vêm de forma depreciativa estas atividades.
Enfim, o planejamento: tentei de três formas, mas sempre dava problema. Nunca faço colagens sem antes testar como ficarão prensadas. Assim, dá para acelerar os apertos na hora da cola e evitar erros.

Errado :


Certo



Antes de prender com tudo que tinha de possibilidades (não tenho grampos/sargentos e já estou quase me acostumando a ficar sem eles), retirei as barras de ferro que prensavam uma parte contra a outra, de forma que a junção fique quase invisível.

Abaixo, algumas ferramentas fundamentais:
1-barra de ferro 1/2" dobrados quase como um V. Utilíssimo, é usado em obras de alvenaria;

2- Chaves de boca

3- Chave catraca. Comprei hoje, especialmente para a colagem, e adianta bastante o trabalho.



Se alguém for fazer um instrumento, uma dica: guarde todos os pedacinhos, pedaços e pedações de madeira que sobram, são muito úteis para calços em prensas (evita danificar o instrumento), servem como compensadores de medidas em ferramentas como a serra, tupia e outras.
E do jeito que andam as coisas, se for de madeira nobre, de lei, estes pedacinhos podem ser um souvenir para as gerações futuras.
(eu guardo!)

MEU DEUS!
Que tabalhão

Agora quantos dias fica de molho pra colagem firmar?

Beleza Siodoni!

Quando está mais úmido eu deixo 4 dias na prensa e mais dois para trabalhar na peça.
Com dias secos, três dias e mais dois sem prensa.

Só semana que bem pra mexer na criança...
Que ansiedade ein!

Siodoni.

Você já abriu captadores?

O aldo me deu um par de Stellbass da Stellfner e vieram sem fios, com um plug parecido com aqueles de fontes de alimentação 9v para pedais.
É um recurso prático, mas eu queria utilizar fios, pois assim eu consigo deixar a cavidade com menor espessura e, portanto, mais resistente.
Será que dá para soldar/acoplar fios?

Tem fotos desses caps?
Dá pra soldar fios sim, dá uma olhada nesse link:

http://www.stewmac.com/tradesecrets/ts0160_serieslink.hzml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=ts0160

Amanhã vou abri-los e postarei as fotos aqui.
Valeu Siodoni.

Se eu puder ajudar em mais alguma coisa é so falar

Eu sou doido pra colocar um cap desses no meu Giannini Fretless...
Só não sei se caberia...

Eu tenho o desenho com as medidas. Eles disponibilizam no site deles. Mas ainda não conferi.
Se quiser faço as medições e te passo.

Por favor, depois me passe as medidas oficiais.

Amanhã confiro e te passo Siodoni.

Valeu.

Dando uma força para os amigos, croqui stellbass:



Sem palavras pra descrever este trabalho, parabéns mano!

Sobre o captador, se não me engano nas réplicas do Japeta ele ainda trabalhava no próprio captador (stellfner), para deixar o design semelhante ao original (foto). No meu feito por ele não posso dizer isso, pois ele usou captadores do meu Giannini quebrado.

emachado escreveu:Um colega luthier afirmou que há uma diferença significativa de preço para mais em tops e backs que se unem no centro do neckthrough cobrindo-o.

Esse luthier é o Rogerio Reis? (lelo)? Marido da Nanne?

matsegredo escreveu:
Esse luthier é o Rogerio Reis? (lelo)? Marido da Nanne?
Se for eu sou amigo intimo da filha deles

E eu sou a Rainha ElisabethIII!

Pô matsegredo, que post mais sem noção...

GeTorres escreveu:

matsegredo escreveu:
Esse luthier é o Rogerio Reis? (lelo)? Marido da Nanne?

E eu sou a Rainha ElisabethIII!

Pô matsegredo, que post mais sem noção...

Po cara, se voce é a Rainha Elisabeth III eu nao tenho nada com isso

So estou querendo saber se esse luthier que ele esta falando é o Lelo, pois ele é um grande amigo meu!
BOBAO! kkkk

A Nanne e uma grande cantora de Peruibe (Cidade do emachado)

A colocação que você havia postado "Amigo intimo da filha dele" deixa a entender que você não é somente amigo, deixando margem para que se entenda "algo mais".

Bons amigos, grandes amigos, muito amigos = amizade forte!
"amigos intimos" = aman.... (precisa explicar ou já entendeu)

Mas já que você editou, deve ter percebido o que você, sem querer ou não deixou transparecer.

E sem agressões por favor, não te adjetivei, certo!

GeTorres escreveu:A colocação que você havia postado "Amigo intimo da filha dele" deixa a entender que você não é somente amigo, deixando margem para que se entenda "algo mais".

Bons amigos, grandes amigos, muito amigos = amizade forte!
"amigos intimos" = aman.... (precisa explicar ou já entendeu)

Mas já que você editou, deve ter percebido o que você, sem querer ou não deixou transparecer.

E sem agressões por favor, não te adjetivei, certo!

Tranquilo, o "bobao" nao foi agressivo poxa! foi no sentido de brincadeira por isso as risadas no fim...

Agente é amigo "intimo" mesmo, somos muito amigos a anos ja... (nao no sentido de aman... igual vc falou, somente amizade)

deixa prá lá...

GeTorres escreveu: deixa prá lá...

EHUEHUEHUEm pode crer, estamos desvirtuando do assunto...
mas de qualquer forma, peço desculpas se te ofendi com o "bobao" (posso tirar se quiser)


E alem, estou ansioso pra novidades sobre o blackstar

afonsodecampos escreveu:Dando uma força para os amigos, croqui stellbass:



Sem palavras pra descrever este trabalho, parabéns mano!

Siodoni

Conferi aqui com o cap e está tudo conforme o desenho

Apenas na largura verifiquei para mais 0,3 mm, o que é irrisório.

Eu abri o cap e de fato foi feita uma adaptação para colocar o plug. Vou trocar por fios com malha.

Valeu por conferir as medidas.
Coloca os fios mesmo, é muito melhor.

Maravilhoso o projeto,
Estou acompanhando e aguardo o resultado !

Acho que nós estamos mais ansiosos pelo baixo do que o emachado kkk

Eu também estou, mas estive doente nestes últimos dias e dei uma atrasada.
Neste final de semana vou refazer os sadles da ponte e começar as cavidades.

Depois, lixa, lixa, lixa ...

emachado escreveu:Eu também estou, mas estive doente nestes últimos dias e dei uma atrasada.
Neste final de semana vou refazer os sadles da ponte e começar as cavidades.

Depois, lixa, lixa, lixa ...

kkk, afinal ele ficou com quanto de expessura?

Noticias?

Estou trabalhando na ponte que ganhei do Normando, refazendo os carrinhos/sadles e logo postarei fotos.
A espessura ficou em 40mm, faltando um lixamento de acabamento. Deverá ficar com 39,5mm.

emachado escreveu:Estou trabalhando na ponte que ganhei do Normando, refazendo os carrinhos/sadles e logo postarei fotos.
A espessura ficou em 40mm, faltando um lixamento de acabamento. Deverá ficar com 39,5mm.

Por que desistiu da espessura padrao do rick?

Matsegredo

A cavidade do captador, sobretudo o do braço, pode provocar empenamentos e mesmo rachadura com medidas reduzidas.
Mas o que me fez optar pelo back, além do reforço da estrutura, foi que com mais massa devo conseguir maior ênfase dos graves. Os Ricks são reconhecidos pelos médios proeminentes. Desta forma, estou tentando compensar.
Bom, o resultado desta empreita toda, só no final mesmo, com o baixo plugado no ampli.
Também quero equilibrar o peso de corpo e braço: o cedro é leve demais.

Amanhã posto as fotos dos sadles prontos.
Só falta isso para definir a altura dos caps e, portanto, a profundidade da cavidade dos caps.

Para os amigos que quiserem se aventurar em luthieria amadora repito um comentário que fiz neste tópico:

As plantas disponíveis na net não são confiáveis quanto às medidas, mesmo que você utilize harware original.
Por isso é fundamental tê-los à mão, ou no mínimo as especificações precisas do hardware (de preferência as peças), para que não se corra o risco de acabar com muito trabalho realizado devido a erros que impossibilitem a tocabilidade.
Exemplos: altura de cordas (ponte, curso ou possibilidades de regulagem, rebaixos, altura e posição dos caps...); espaçamento entre cordas e larguras da escala/braço; angulação entre corpo e braço (quando necessário, pois o Rick utiliza rebaixo sem angulação, ao contrário dos instrumento com tune-o-matic)...

Este é um dos aspectos que estabelece a diferença entre instrumentos bem ou mal construídos. Para mim, talvez seja o principal, pois sou extremamente encanado com medidas e proporções em geral. E é o que vemos por aí em instrumentos feitos em série e de má ou razoável qualidade.

Com o 1º instrumento que fiz (guita Explorer), consegui adequar bem todas as proporções e medidas por conta de ter planejado cada compra articulada às etapas da construção.
É só analisar alguns sites de construção. É fácil encontrar instrumentos em que o corpo teve que ser escavado na região da ponte tune-o-matic e/ou do "stop bar". Penso que isto não tem nenhuma relação com a sonoridade, em nada ou muito pouco contribui ou altera.

É claro que o luthier profissional já tem adequações de suas plantas e de hardware em geral.

vi esse rick pessoalmente e ta muito bom, parabéns Evandro pelo excelente trabalho ...

e meu JazzBass ficou ohh

UEHUEHUEUHE
muito legal!

Voce nao fez ele de maple por falta de produto?

matsegredo,

Leia a primeira página deste tópico, lá o emachado explica a história do nascimento do Rickenbacker Blackstar e a motivação na escolha das madeiras.

GeTorres escreveu:matsegredo,

Leia a primeira página deste tópico, lá o emachado explica a história do nascimento do Rickenbacker Blackstar e a motivação na escolha das madeiras.

Ademais, bôrdo (maple) NÃO EXISTE no Brasil.....

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

GeTorres escreveu:matsegredo,

Leia a primeira página deste tópico, lá o emachado explica a história do nascimento do Rickenbacker Blackstar e a motivação na escolha das madeiras.

Ademais, bôrdo (maple) NÃO EXISTE no Brasil.....

A sim...
Obrigado!