Reforma - Jennifer

Olá a todos

Sou o Frank

Este é meu atual(e ainda o primeiro acreditem) baixo:
https://2img.net/r/ihimg/photo/my-images/51/baixod.jpg/
E ele esta com bastante desgaste devido ao tempo(estou com ele a 11 anos):
https://2img.net/r/ihimg/photo/my-images/195/imagem0071v.jpg/
https://2img.net/r/ihimg/photo/my-images/528/imagem0072.jpg/
As fotos foram do celular por isso ficaram ruins.

Mas gostaria de saber de alguem que já teve um Jennifer ou de algum luthier que conhece bem ele se compensa reformá-lo. Eu sei que ele não é um baixo de "marca" mas também sei que colocando um encordamento de verdade(gibson ou fender) ele ganha muito som. E também curto muito o corpo dele porque é bem confortável, parece um Formigão(que tenho muito interesse em conseguí-lo) da Giannini apesar do peso. Sei que se for vendê-lo não irá compensar porque pelo estado atual deve estar com preço muito baixo. As tarraxas estão todas enferrujadas, os parafusos também e a parte que separa(acho que é isso) as cordas quebrou na corda E(Mi, ou 4ª corda) e também tem o problea do neckdive onde ele sempre vive caindo se seu não seguro o braço. O que me dizem?? Me desfaço dele?? Penduro na parede e pego outro?? Conhecem algum baixo com um corpo igual ou algum luthier pode desenhar um igual(menos o desenho de headstock)??

Desde já agradeço

Frank ist Krank escreveu:Olá a todos

Sou o Frank

Este é meu atual(e ainda o primeiro acreditem) baixo:
https://2img.net/r/ihimg/photo/my-images/51/baixod.jpg/
E ele esta com bastante desgaste devido ao tempo(estou com ele a 11 anos):
https://2img.net/r/ihimg/photo/my-images/195/imagem0071v.jpg/
https://2img.net/r/ihimg/photo/my-images/528/imagem0072.jpg/
As fotos foram do celular por isso ficaram ruins.

Mas gostaria de saber de alguem que já teve um Jennifer ou de algum luthier que conhece bem ele se compensa reformá-lo. Eu sei que ele não é um baixo de "marca" mas também sei que colocando um encordamento de verdade(gibson ou fender) ele ganha muito som. E também curto muito o corpo dele porque é bem confortável, parece um Formigão(que tenho muito interesse em conseguí-lo) da Giannini apesar do peso. Sei que se for vendê-lo não irá compensar porque pelo estado atual deve estar com preço muito baixo. As tarraxas estão todas enferrujadas, os parafusos também e a parte que separa(acho que é isso) as cordas quebrou na corda E(Mi, ou 4ª corda) e também tem o problea do neckdive onde ele sempre vive caindo se seu não seguro o braço. O que me dizem?? Me desfaço dele?? Penduro na parede e pego outro?? Conhecem algum baixo com um corpo igual ou algum luthier pode desenhar um igual(menos o desenho de headstock)??

Desde já agradeço

Na minha opinião não compensa reformá-lo,colocando cordas novas ele vai ganhar som sim, mais é efeito das cordas novas mais mesmo assim ele não vai render muito comparado a outros baixos, pois mesmo reformado ele não vai ter um valor significativo, e além disso como você mesmo disse tem problemas de neck diving, se pelo menos a madeira do corpo for boa aí pode até ser. Quanto a luhiers tem o Jacimário, o Guerra, o Bertola, o Samuel aqui do fórum, dá uma olhada com eles.

Vc tem algum valor sentimental pelo instrumento?
Se a resposta for sim, então dê um trato nele.
Se for não pendure na parede e compre um SX.

Parede

siodoni escreveu:Vc tem algum valor sentimental pelo instrumento?
Se a resposta for sim, então dê um trato nele.
Se for não pendure na parede e compre um SX.

Isso é mesmo, se tiver valor sentimental aí concerteza compensa reformar, mais mesmo que você reforme o Jennifer, te aconselho a comprar outro baixo

Valor sentimental ele tem, está a 11 anos com o baixo, mas acho que não compensa reformar. Encordoamento ajuda também.
Se eu fosse você, faria como o siodoni disse, pendura na parede e compra outro.

Pois então

Não conheço muitos baixos.
Já toquei em um Ibanez de um amigo meu.
Ele é ativo, tem bem mais som(além de estar tocando em um amp Peavey) mas o corpo dele é horrível para apoiar a mão porque eu gosto de tocar com ele na linha da cintura e não no peito como muitos baixista. Por isso mais a preferência pelo corpo do que pelo baixo. Claro que se for comprar tenho que testá-los mas mesmo assim o desenho dele diferencia bastante pra mim.

Frank ist Krank escreveu:Pois então

Não conheço muitos baixos.
Já toquei em um Ibanez de um amigo meu.
Ele é ativo, tem bem mais som(além de estar tocando em um amp Peavey) mas o corpo dele é horrível para apoiar a mão porque eu gosto de tocar com ele na linha da cintura e não no peito como muitos baixista. Por isso mais a preferência pelo corpo do que pelo baixo. Claro que se for comprar tenho que testá-los mas mesmo assim o desenho dele diferencia bastante pra mim.

Teste outros baixos e olha se você gosta da ergonomia deles, se não gostar, faz um baixo com um luthier

Invista o dinheiro em coisa melhor, um exemplo, um Strinberg CAB16 é muito mais baixo, além de novo, e ainda custa muito menos que uma possível reforma. Se tiver um pouquinho mais de economia pegue um SX JB e seja feliz.

Concordo com o Allex, parede nele.

Meu primeiro baixo foi um Jenifer, e nem um tensor descente ele tem, provavelmente ao tentar regular ele vai estourar. Pelo menos foi o que aconteceu com o meu na época. Pelo valor sentimental ele hoje é decoração de parede.

Minha Primeira Guitarra foi uma JENNIFER....!!!
E também concordo que você não deve perder tempo ($$$$$) reformendo esse instrumento.!!

O modelo das tarraxas do meu baixo ali seriam Jazz Bass, não é?!?
Então gostaria de saber que tipo de material que são os dos outros baixos como o próprio Formigão da Giannini que são mais antigos e o pessoal coloca a venda onde não estão enferrujados(ou não parecem enferrujados). Seria material diferente e/ou cuidados mesmo??

E também se alguém sabe de alguma graxa ou óleo para colocar nas engrenagens das tarraxas??

Meu primeiro baixo foi um Tonante. Custou R$190 em 1998.
Eu acabei vendedo para comprar um Eagle Jazz Bass no ano seguinte.
Não vale a pena reformar não.

allexcosta escreveu:Parede

^^^ Na PAREDE....Apenas sentimentalmente.... porque quando você adquirir um baixo de melhor qualidade é capaz de nem querer limpar esse Jennifer pendurado!!!

Não vale a pena gastar grana nesse baixo não. Se for gastar, compre outro baixo melhor e guarde este instrumento pelo valor sentimental.
Como disseram acima, um SX é uma boa pedida se tratando de Jazz Bass e um Tagima TP4 é uma ótima opção de Precision...

Realmente não vale investir na reforma...ou vale?!
Já viram isto aqui:
https://www.contrabaixobr.com/t2356-handmade-novo-frankenstein-no-pedaco-passo-a-passo-com-fotos
Há certas coisas, que o coração fala mais alto que a lógica...se tivesse um instrumento de grande valor sentimental, eu nem ligaria pelo que iria gastar, se quisesse reformá-lo - minha opinião.

Parede nele!!!!

acho que esse baixo aqui seria um bom substituto:
http://www.epiphone.com/Products/Bass/EB-0.aspx

Facilitando a visualização do Jennifer:

jgs escreveu:acho que esse baixo aqui seria um bom substituto:
http://www.epiphone.com/Products/Bass/EB-0.aspx

Também creio nisso!

E olha que eu sou chegado em uma causa perdida! Mas este Jennifer, eu desmontaria e vendia peça por peça e comprava um Memphis by tagima, não é lá grande coisa, mas é 10 a 0 no "jennifão"

Bom, respeito e aceito as opiniões em contrário, mas eu penso diferente. Na minha opinião de colecionador, um instrumento musical, por pior que ele seja, foi criado para ser tocado e não para ficar na parede.

Quando vejo um instrumento, sempre o concebo como uma possibilidade de fazer música e cada instrumento tem uma sonoridade que lhe é própria. Embora nem todas as soluções propostas em termos de construção sejam eficientes cada uma delas é testemunha da história do nosso instrumento.

Falando por mim mesmo, meu primeiro baixo foi um Giannini Sg que encontrei em um estado deplorável. O braço e a pintura estava boas, mas os trastes, a ponte, a parte elétrica e as tarrachas precisaram ser trocadas.

Fui, na época, desencorajado a reformar o instrumento porque o Giannini era visto como um lixo e o investimento na reforma seria alto demais.

Resumindo a história, movido por razões sentimentais, reformei o baixo, mudei muita coisa nele ao longo dos anos, gastei um bom dinheiro e não me arrependo de nada, pois esse instrumento me acompanhou em muita coisa e se tornou uma parte de mim.

( Como curiosidade, o review dele está aqui: https://www.contrabaixobr.com/t20826-baixo-giannini-sg )

É claro que o Giannini Sg é um instrumento diferente do seu Jennifer, mas creio que meus argumentos se apliquem também ao seu caso.

Sendo assim, eu sou favorável à reforma do seu baixo, mesmo que agora você decida adquirir um outro instrumento e leve o Jennifer ao luthier depois.

Se a reforma for feita, é preciso ter em mente algumas coisas.

1) Inegavelmente, o Jennifer tem as suas limitações e a reforma, se bem feita, fará com que o instrumento chegue ao máximo de suas possibilidades... E só.

Em outras palavras: Reformar o Jennifer não o transformará em um baixo que ele não é.

Ter isso em vista evita desapontamentos.

2) O valor de revenda de um baixo desses é muito pequeno. Se a idéia for revendê-lo depois, será muito difícil ( Impossível, atrevo-me a dizer ) recuperar o dinheiro gasto na reforma.

Se a idéia é revender o baixo no futuro, vendê-lo do jeito que está será mais lucrativo.

3) A reforma nesse caso deve ser encarada como um ato de amor pelo seu contrabaixo e, pensando em termos históricos, também de preservação de um pedaço da história do nosso instrumento.

4) Tudo na vida tem o seu tempo. Talvez agora não seja a hora de reformar o baixo. Nesse momento, para o seu próprio desenvolvimento musical, você pode usar o dinheiro da reforma para comprar um instrumento com mais recursos do que o Jennifer. Nada impede que a reforma seja feita depois, com calma.

Enfim, mesmo que você não o reforme agora, pense com carinho na idéia de reformá-lo algum dia. Deixá-lo tocável, na minha opinião, será um fim mais digno do que a parede.

Zubrycky escreveu:Bom, respeito e aceito as opiniões em contrário, mas eu penso diferente. Na minha opinião de colecionador, um instrumento musical, por pior que ele seja, foi criado para ser tocado e não para ficar na parede.

Verdade, porem nao estamos falando de um instrumento musical.

Jennifer e Tonante servem ou pra pendurar na parede por motivos pessoais ou vender e comprar um jogo de cordas e um cabo.

allexcosta escreveu:
Jennifer e Tonante servem ou pra pendurar na parede por motivos pessoais ou vender e comprar um jogo de cordas OU um cabo.

Corrigindo...

/\ ...OU pra ajudar a aquecer a lareira em noites frias de inverno...

Tonante não pega fogo...

<iframe width="420" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/38dEp0kjdNM" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

^
Não estragaria uma parede com um negócio desses.

Também, gostaria de ver um Jennifer ou um Tonante queimar, mas com as cordas afinadas (impossível) tensionadas!

Reza uma lenda que há mais de meio século, chamaram os melhores guitarristas da época e desafiaram a todos a afinar uma Tonante, ninguém quis, até que apareceu Ringo Starr e se propôs a aceitar o desafio, o que veio depois foi história.

Raios!!! não presta nem pra alimentar a churrasqueira!
Melhor enterrar então bem fundo num terreno baldio.

siodoni escreveu:Vc tem algum valor sentimental pelo instrumento?
Se a resposta for sim, então dê um trato nele.
Se for não pendure na parede e compre um SX.

Em minha opinião, o Siodoni resumiu bem: SE (e somente SE) houver (grande) valor sentimental, é legal dar um trato nele e fazer um "novo" baixo, customizado, resolvendo o que der dos problemas atuais. Mas deve-se desconsiderar custo, será um dinheiro a "fundo perdido", não será recuperado.
Agora, se o caso não for de "valor sentimental", esquece... Entrega para "obras de caridade"...

Por exemplo, eu tive, durante meus primeiros anos de baixo, um JB da Golden. Era muito ruim, vendi-o depois por um "dinheiro de pinga" e, sinceramente, não me arrependo. Não acho que deveria tê-lo mantido, não.
Mas, naturalmente, cada situação é diferente...

edumoraes escreveu:Raios!!! não presta nem pra alimentar a churrasqueira!
Melhor enterrar então bem fundo num terreno baldio.

Mas olhe bem onde vai enterrar.
Se não ele volta pior, e em dobro


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Cara, concordo perfeitamente com o que o Zubrycky falou.

Mas se fo jogar fora, manda pra cá pra casa, tenho um asilo de baixos e ele vai ser muito feliz...

Meu primeiro bass é Giannini, hoje por incrível que seja, ele é melhor do que eu pensava na época, mas não vendo, dou, queimo ele por nada...Mas é porque simplesmente AMO esse meu baixo.