Você tocaria um estilo que não curte?
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Você tocaria um estilo que não curte?
Você tocaria um estilo que não curte mesmo se a banda pagasse bem, gravasse um cd ou então tivesse uma pequena chance de viver de música tocando nesse estilo?
Sem hipocrisia... por favor, respondam...
Sem hipocrisia... por favor, respondam...
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" O homem que dá a sentença, deve brandir a espada."
Cayo Castro- Membro
- Mensagens : 4411
Localização : Rio Branco - AC
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Pra passar o resto da vida tocando, provavelmente não.
Mas pra um projeto específico, com certeza. Já toquei e gravei com duplas sertanejas com o maior prazer, e dei tudo de mim pro som sair redondo.
Tá certo que por mais que eu não curta sertanejo, é um estilo que tem espaço pra fazer uma sonzeira, ainda mais se o batera for bom.
O legal do baixo é isso, vc cria uma música dentro da música, mesmo estando no contexto vc consegue separá-la pra você.
Mas pra um projeto específico, com certeza. Já toquei e gravei com duplas sertanejas com o maior prazer, e dei tudo de mim pro som sair redondo.
Tá certo que por mais que eu não curta sertanejo, é um estilo que tem espaço pra fazer uma sonzeira, ainda mais se o batera for bom.
O legal do baixo é isso, vc cria uma música dentro da música, mesmo estando no contexto vc consegue separá-la pra você.
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
olha... Se a banda fosse de um estilo especifico e eu fosse membro fixo dela, provavelmente nao...
NESCAU- Membro
- Mensagens : 2426
Localização : Criciúma, SC, Brasil
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Não. Não sou músico profissional
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Não sou musico profissional, mas se fosse para tocar o resto da vida um estilo que não gostasse não tocaria.
Talvez se fosse apenas por um periodo, com oportunidade de gravar um CD e ganhar uma grana, até poderia.
Talvez se fosse apenas por um periodo, com oportunidade de gravar um CD e ganhar uma grana, até poderia.
GilliamGatto- Membro
- Mensagens : 1560
Localização : PR
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
pagando bem, mal não tem...
subgrave- Membro
- Mensagens : 3034
Localização : República Rio-Grandense
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Sim, e ja fiz, já toquei Michel Teló e hoje sei que estou pronto pra uma GIG de sertanejo, se ela aparecer, posso ganhar uma grana.
Mas eu quero me profissionalizar, se fosse hobby, nunca faria.
Mas eu quero me profissionalizar, se fosse hobby, nunca faria.
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http://www.nikolasgomes.com.br
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Claudio Jardim escreveu:Pra passar o resto da vida tocando, provavelmente não.
Mas pra um projeto específico, com certeza...
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BBB 24 - Bring Bertola Back in 2024
fheliojr- Membro
- Mensagens : 11950
Localização : Fortaleza-CE
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
fheliojr escreveu:Claudio Jardim escreveu:Pra passar o resto da vida tocando, provavelmente não.
Mas pra um projeto específico, com certeza...
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Rick Charles- Membro
- Mensagens : 3919
Localização : Cel. Fabriciano - MG (Fim de mundo)
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Belo tópico!
Eis algumas observações esparsas a respeito do assunto... ( Lembrando de antemão que estas são opiniões pessoais, frutos de minhas experiências que deixo para gerar reflexões aos que lerem o que aqui escrevo e também que, longe de ser o dono da verdade, sou uma daquelas pessoas que gostam de tudo, ouvem de tudo, de Luis Miguel a Slayer...)
1) Gosto musical pessoal é importante (E também um direito de todos), mas, para fins práticos, tocar com banda não é a mesma coisa do que ficar no quarto ouvindo a banda favorita. Sei que pareço óbvio falando isso, mas, ao tocar com outras pessoas, é preciso saber lidar com os gostos musicais dos demais membros do grupo e, mais tarde, também com os do público.
2) Com a exceção do caso ao qual aludo na observação de número 16, não existe um único benefício que o preconceito musical possa trazer para um músico.
3) Penso que existe uma diferença entre o gosto pessoal enquanto ouvinte de música e o ato físico de tocar um estilo musical que não contempla este gosto pessoal.
Para exemplificar esse fenômeno curioso, darei um testemunho pessoal. Embora eu não deteste este estilo, não tenho o costume de ouvir reggae. Tenho pouquíssimos cds do estilo e quase nunca os escuto. Mas adoro tocar reggae.
Em suma, estilos fora de nosso gosto pessoal podem gerar uma grande satisfação física ao serem tocados dentro de uma situação musical.
4) Ver o prazer que o público tem ao escutar uma música que eu não goste supera, na minha opinião, qualquer desprazer eventual que eu possa ter em tocá-la.
5) Aprendi com um professor meu que determinadas músicas precisam ser entendidas como elas são, ou seja, determinadas músicas existem não de modo artístico, mas sim de modo funcional... Em outras palavras, certas músicas existem para funcionarem dentro de um local/ocasião e, além disso, elas são criadas para um público específico.
A música pode ser entendida como uma mensagem, escrita por alguém para um outro alguém que lerá a mensagem em um determinado ambiente.
Exemplo: O funk carioca. Esta é uma música que existe para ser tocada em um Baile Funk. Ela foi criada para este tipo de local/ocasião, da mesma forma que o Canto Gregoriano foi criado para ser tocado dentro de uma Igreja.
Em suma, assim como existem filmes "bestas"feitos apenas para passar o tempo dando risada, algumas músicas existem apenas para que o público se divirta e não tenha que pensar enquanto isso.
Entender que certas músicas existem para cumprir uma determinada função foi mais uma descoberta que me abriu os olhos para entender que toda música tem uma razão para existir.
6) Nada como tocar coisas que se detesta para sair da zona de conforto. Aprendi que para um músico nada é pior do que a zona de conforto porque ela gera estagnação.
Ficar apenas no que se gosta é como ir para uma escola todo dia para aprender o que já se sabe. Qual é a vantagem nisso?
Até onde eu saiba, nenhuma...
7) Eis um exemplo curioso sobre o benefício da mescla de diversas sonoridades: As grandes bandas de rock dos anos 70 tem elementos de vários estilos musicais dentro do seu universo sonoro. Para dar exemplos bem simples e resumidos sobre o assunto, o Black Sabbath tem elementos de jazz, o Zeppelin tem elementos de música folk/étnica e o Deep Purple tem elementos de música clássica.
Ou seja, os grandes mestres do rock não ficam só no rock... De forma que isso é um sinal para que os aprendizes também mantenham os ouvidos bem abertos para os demais estilos.
8 ) Dinheiro é bom. Dinheiro ganho com música é melhor ainda.
9) Nada é melhor para revigorar a prática do instrumento do que tocar com um baterista/percussionista de um estilo diferente do que se está acostumado a tocar.
10) Todo mundo tem o direito de gostar e detestar o que quiser. Ninguém é obrigado a comprar um cd que detesta e ouví-lo em casa. Entretanto, penso que um músico, ao exercer a sua profissão, deve sempre manter os ouvidos abertos e ouvir de tudo... E isso não é, de modo algum, trair as raízes ou esquecer ou deixar de ter a(s) banda(s) de cabeceira... Não é preciso renegar nada e nem deixar de ter predileções musicais próprias ( O meu fanatismo por Black Sabbath não me deixa mentir )
É possível ter o melhor dos dois mundos...
11) Tudo é música, mesmo música que eventualmente detestemos. Não gostar de um determinado som não anula o fato de que ele também é uma forma de expressão musical.
12) Não querer tocar determinado gênero é como um pintor se recusar a usar o amarelo para pintar o sol no quadro simplesmente porque ele não gosta da cor. Não que o pintor seja obrigado a usar o amarelo, mas detestar uma cor é algo estranho para quem trabalha com cores...
13) Tocar apenas o que se gosta só nos leva a lugares que já conhecemos. Porque não nos aventurar por terrenos desconhecidos para ver qual são as paisagens musicais que existem neles?
14) Evocando as palavras imortais do grande Samuel Samuel Blaustein e usando-as em um contexto musical, "fazemos qualquer negócio"...
15) O grande barato da música é que ela é energia sonora que se expande e se propaga pela matéria, passando pelos diversos objetos e seres que cruzam o seu caminho. Porque não almejar também a expansão?
16) Apesar de tudo o que eu disse anteriormente, existe algo a ser levado em consideração. Eventualmente um músico pode, após uma profunda análise pessoal, escolher, por uma questão de vocação e de amor, se ater apenas a um determinado estilo. Apesar de eu advogar as vantagens do ecletismo, sei que o ecletismo não é uma pílula a ser enfiada à força goela abaixo de todo mundo e sei também que os puristas são necessários para manter a tradição viva (Tonico e Tinoco, por exemplo, se mantiveram fiéis ao som caipira e com isso eles contribuíram com a preservação da autenticidade deste gênero musical).
Na história da música, existem duas forças em movimento: Tradição e Vanguarda. Muitos músicos trafegam por estes dois pólos, mas alguns optam por um deles apenas.... E todos estes músicos, estejam eles posicionados aonde estiverem, são necessários pois é preciso que existam pessoas que mantenham a tradição viva, pessoas que explorem novos caminhos e pessoas que façam a ligação entre a herança musical dos antepassados e as novas descobertas musicais.
Usando uma alegoria para explicar o que quero dizer, a música é uma planta com raiz (tradição), galhos(vanguarda) e caule (diálogo entre tradição e vanguarda). Todos estes elementos precisam existir pois todos são importantes e todos têm a sua função dentro do grande conjunto da arte musical.
Enfim, nada tenho contra os puristas. Só penso, sem a intenção de julgar ninguém, que o caminho do purismo recompensa muito melhor aqueles que o escolhem por amor e vocação do que aqueles que o escolhem por conforto... Pois os primeiros encontram a alegria de manter vivo o gênero musical que amam e os segundos encontram apenas a estagnação de tocar as mesmas coisas de sempre ... Estagnação confortável, mas ainda assim estagnação.
Eis algumas observações esparsas a respeito do assunto... ( Lembrando de antemão que estas são opiniões pessoais, frutos de minhas experiências que deixo para gerar reflexões aos que lerem o que aqui escrevo e também que, longe de ser o dono da verdade, sou uma daquelas pessoas que gostam de tudo, ouvem de tudo, de Luis Miguel a Slayer...)
1) Gosto musical pessoal é importante (E também um direito de todos), mas, para fins práticos, tocar com banda não é a mesma coisa do que ficar no quarto ouvindo a banda favorita. Sei que pareço óbvio falando isso, mas, ao tocar com outras pessoas, é preciso saber lidar com os gostos musicais dos demais membros do grupo e, mais tarde, também com os do público.
2) Com a exceção do caso ao qual aludo na observação de número 16, não existe um único benefício que o preconceito musical possa trazer para um músico.
3) Penso que existe uma diferença entre o gosto pessoal enquanto ouvinte de música e o ato físico de tocar um estilo musical que não contempla este gosto pessoal.
Para exemplificar esse fenômeno curioso, darei um testemunho pessoal. Embora eu não deteste este estilo, não tenho o costume de ouvir reggae. Tenho pouquíssimos cds do estilo e quase nunca os escuto. Mas adoro tocar reggae.
Em suma, estilos fora de nosso gosto pessoal podem gerar uma grande satisfação física ao serem tocados dentro de uma situação musical.
4) Ver o prazer que o público tem ao escutar uma música que eu não goste supera, na minha opinião, qualquer desprazer eventual que eu possa ter em tocá-la.
5) Aprendi com um professor meu que determinadas músicas precisam ser entendidas como elas são, ou seja, determinadas músicas existem não de modo artístico, mas sim de modo funcional... Em outras palavras, certas músicas existem para funcionarem dentro de um local/ocasião e, além disso, elas são criadas para um público específico.
A música pode ser entendida como uma mensagem, escrita por alguém para um outro alguém que lerá a mensagem em um determinado ambiente.
Exemplo: O funk carioca. Esta é uma música que existe para ser tocada em um Baile Funk. Ela foi criada para este tipo de local/ocasião, da mesma forma que o Canto Gregoriano foi criado para ser tocado dentro de uma Igreja.
Em suma, assim como existem filmes "bestas"feitos apenas para passar o tempo dando risada, algumas músicas existem apenas para que o público se divirta e não tenha que pensar enquanto isso.
Entender que certas músicas existem para cumprir uma determinada função foi mais uma descoberta que me abriu os olhos para entender que toda música tem uma razão para existir.
6) Nada como tocar coisas que se detesta para sair da zona de conforto. Aprendi que para um músico nada é pior do que a zona de conforto porque ela gera estagnação.
Ficar apenas no que se gosta é como ir para uma escola todo dia para aprender o que já se sabe. Qual é a vantagem nisso?
Até onde eu saiba, nenhuma...
7) Eis um exemplo curioso sobre o benefício da mescla de diversas sonoridades: As grandes bandas de rock dos anos 70 tem elementos de vários estilos musicais dentro do seu universo sonoro. Para dar exemplos bem simples e resumidos sobre o assunto, o Black Sabbath tem elementos de jazz, o Zeppelin tem elementos de música folk/étnica e o Deep Purple tem elementos de música clássica.
Ou seja, os grandes mestres do rock não ficam só no rock... De forma que isso é um sinal para que os aprendizes também mantenham os ouvidos bem abertos para os demais estilos.
8 ) Dinheiro é bom. Dinheiro ganho com música é melhor ainda.
9) Nada é melhor para revigorar a prática do instrumento do que tocar com um baterista/percussionista de um estilo diferente do que se está acostumado a tocar.
10) Todo mundo tem o direito de gostar e detestar o que quiser. Ninguém é obrigado a comprar um cd que detesta e ouví-lo em casa. Entretanto, penso que um músico, ao exercer a sua profissão, deve sempre manter os ouvidos abertos e ouvir de tudo... E isso não é, de modo algum, trair as raízes ou esquecer ou deixar de ter a(s) banda(s) de cabeceira... Não é preciso renegar nada e nem deixar de ter predileções musicais próprias ( O meu fanatismo por Black Sabbath não me deixa mentir )
É possível ter o melhor dos dois mundos...
11) Tudo é música, mesmo música que eventualmente detestemos. Não gostar de um determinado som não anula o fato de que ele também é uma forma de expressão musical.
12) Não querer tocar determinado gênero é como um pintor se recusar a usar o amarelo para pintar o sol no quadro simplesmente porque ele não gosta da cor. Não que o pintor seja obrigado a usar o amarelo, mas detestar uma cor é algo estranho para quem trabalha com cores...
13) Tocar apenas o que se gosta só nos leva a lugares que já conhecemos. Porque não nos aventurar por terrenos desconhecidos para ver qual são as paisagens musicais que existem neles?
14) Evocando as palavras imortais do grande Samuel Samuel Blaustein e usando-as em um contexto musical, "fazemos qualquer negócio"...
15) O grande barato da música é que ela é energia sonora que se expande e se propaga pela matéria, passando pelos diversos objetos e seres que cruzam o seu caminho. Porque não almejar também a expansão?
16) Apesar de tudo o que eu disse anteriormente, existe algo a ser levado em consideração. Eventualmente um músico pode, após uma profunda análise pessoal, escolher, por uma questão de vocação e de amor, se ater apenas a um determinado estilo. Apesar de eu advogar as vantagens do ecletismo, sei que o ecletismo não é uma pílula a ser enfiada à força goela abaixo de todo mundo e sei também que os puristas são necessários para manter a tradição viva (Tonico e Tinoco, por exemplo, se mantiveram fiéis ao som caipira e com isso eles contribuíram com a preservação da autenticidade deste gênero musical).
Na história da música, existem duas forças em movimento: Tradição e Vanguarda. Muitos músicos trafegam por estes dois pólos, mas alguns optam por um deles apenas.... E todos estes músicos, estejam eles posicionados aonde estiverem, são necessários pois é preciso que existam pessoas que mantenham a tradição viva, pessoas que explorem novos caminhos e pessoas que façam a ligação entre a herança musical dos antepassados e as novas descobertas musicais.
Usando uma alegoria para explicar o que quero dizer, a música é uma planta com raiz (tradição), galhos(vanguarda) e caule (diálogo entre tradição e vanguarda). Todos estes elementos precisam existir pois todos são importantes e todos têm a sua função dentro do grande conjunto da arte musical.
Enfim, nada tenho contra os puristas. Só penso, sem a intenção de julgar ninguém, que o caminho do purismo recompensa muito melhor aqueles que o escolhem por amor e vocação do que aqueles que o escolhem por conforto... Pois os primeiros encontram a alegria de manter vivo o gênero musical que amam e os segundos encontram apenas a estagnação de tocar as mesmas coisas de sempre ... Estagnação confortável, mas ainda assim estagnação.
Última edição por Zubrycky em Dom maio 20, 2012 2:47 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Acrescentar novas idéias e refinar as já existentes.)
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Clube Danelectro (Alvíssaras! Não estou mais só neste Clube!), também membro de outros clubes (Vide perfil) e dono da mão de marreta... Links --->Contrapontos,Vídeos e Soundcloud
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
pode fechar o tópico!
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Re: Você tocaria um estilo que não curte?
malka_aff escreveu:
pode fechar o tópico!
(2)
Falou bastante e falou bem!
Sou fã do Zubrycky!,,
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Abrçs, J.Adalberto
"…All men play on ten, never gonna turn down again..."
www.joaoadalberto.com.br
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Sim , tocaria. Aliás já faço isso há bastante tempo, é muito comum pra quem toca ou já tocou baile e afins. Como bem colocou o Claudio Jardim, como baixista dá pra fazer do limão, uma limonada, criando boas linhas mesmo em um estilo de que não se curte e de quebra ainda ganhar uma grana.
Última edição por Amagomes em Dom maio 20, 2012 5:23 pm, editado 1 vez(es)
Amagomes- Membro
- Mensagens : 5194
Localização : Rio de Janeiro
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Costumo pensar que as coisas nesse lugar chamado mundo são bem mais complexas, e uma pergunta como essa, que envolve a visão e interpretação que as pessoas tem dessa coisa chamada vida, que acontece nesse lugar chamado mundo, não tem uma só resposta.
A música me levou pelos caminhos mais diferentes durante minha vida. Comecei tocando e cantando (mal) covers dos grandes nomes do rock. Tinha 17 anos naquele longínquo 1985. Avancei.
Dos 18 aos 20 toquei em uma banda que fazia covers de rock n'roll cinqüentista, sessentista e jovem-guarda (aquela mesma do Roberto-Erasmo-Wanderléa).
Fui estudar canto. Cheguei ao canto lírico e ia seguindo para os cantos da ópera. Parei. Não era isso que eu queria. Voltei pro Rock.
Dos 20 e poucos em diante, segui pelo metal farofa sujão, pelo grunge e o que viria a ser chamado de stoner. Anos e anos no Thrash/Death Metal.
Desde que deixei o Chakal e me mudei pra Brasília, estou sem banda. Toquei com uns colegas do trabalho, mas nada além de diversão.
Todas as bandas que me convidaram para tocar aqui vão pelo lado do pop-rock-nacional (algo na onda de Legião/Capital). Por mais que tenha conhecido músicos excelentes nessas bandas, me senti sempre frustrado. Não consigo me expressar nesse estilo, preciso de algo mais agressivo.
Não consegui viver de música, e talvez, se hoje ganhasse a vida como músico, ia ver a coisa de modo diferente e tocaria sem problemas em bandas de Axé ou Sertanejo Universitário, só para citar estilos que estão com o mercado expandido.
Entretanto, hoje toco para me expressar, para expor meus sentimentos.
Quero montar uma banda de punk rock. Esse mesmo, com músicas com três acordes e pentatônicas (me permitirei alguns cromatismos incidentais). É o que vou continuar buscando.
A música me levou pelos caminhos mais diferentes durante minha vida. Comecei tocando e cantando (mal) covers dos grandes nomes do rock. Tinha 17 anos naquele longínquo 1985. Avancei.
Dos 18 aos 20 toquei em uma banda que fazia covers de rock n'roll cinqüentista, sessentista e jovem-guarda (aquela mesma do Roberto-Erasmo-Wanderléa).
Fui estudar canto. Cheguei ao canto lírico e ia seguindo para os cantos da ópera. Parei. Não era isso que eu queria. Voltei pro Rock.
Dos 20 e poucos em diante, segui pelo metal farofa sujão, pelo grunge e o que viria a ser chamado de stoner. Anos e anos no Thrash/Death Metal.
Desde que deixei o Chakal e me mudei pra Brasília, estou sem banda. Toquei com uns colegas do trabalho, mas nada além de diversão.
Todas as bandas que me convidaram para tocar aqui vão pelo lado do pop-rock-nacional (algo na onda de Legião/Capital). Por mais que tenha conhecido músicos excelentes nessas bandas, me senti sempre frustrado. Não consigo me expressar nesse estilo, preciso de algo mais agressivo.
Não consegui viver de música, e talvez, se hoje ganhasse a vida como músico, ia ver a coisa de modo diferente e tocaria sem problemas em bandas de Axé ou Sertanejo Universitário, só para citar estilos que estão com o mercado expandido.
Entretanto, hoje toco para me expressar, para expor meus sentimentos.
Quero montar uma banda de punk rock. Esse mesmo, com músicas com três acordes e pentatônicas (me permitirei alguns cromatismos incidentais). É o que vou continuar buscando.
drews- Membro
- Mensagens : 739
Localização : Brasília - DF
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Zubrycky escreveu:Belo tópico!
Eis algumas observações esparsas a respeito do assunto...
É isso...
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" O homem que dá a sentença, deve brandir a espada."
Cayo Castro- Membro
- Mensagens : 4411
Localização : Rio Branco - AC
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Sim, se vivesse de música como fonte de renda...
Como não ocorre isso me dou ao "luxo" de tocar o que gosto.
Acho que trabalho é trabalho... Se música é seu trabalho, sempre vai ter alguma coisa que você não gosta mas faz, como acontece em qualquer outro ... E tem que fazer bem feito!
Como não ocorre isso me dou ao "luxo" de tocar o que gosto.
Acho que trabalho é trabalho... Se música é seu trabalho, sempre vai ter alguma coisa que você não gosta mas faz, como acontece em qualquer outro ... E tem que fazer bem feito!
LuCaSbass- Membro
- Mensagens : 10830
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Nem tem muito o que falar, Zubrycky já falou tudo. Mas na minha cabeça (e sempre falo isso pros meus companheiros de banda) eu tenho que ter pelo menos uma motivação pra tocar: pode ser tocar um som que eu curta, pode ser grana, etc. Se num tem nada EDITADO PELA MODERAÇÃO (LEIA AQUI). Fora que eu tenho poucos preconceitos musicais, de detestar um estilo. Que nem o Zubrycky falou, também não ouço muito reggae mas toco com muito prazer, mesmo porque muitas das linhas são muito legais e o baixo sempre é evidenciado nas músicas. E o negócio da galera curtir também me motiva. Tem músicas que num faço questão nenhuma de tocar (aquelas mais manjadas que todo mundo sabe quais são), mas se a galera agita acaba dando um prazer diferente mas bacana.
Tucone- Membro
- Mensagens : 532
Localização : São Paulo - SP
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Se fosse pra ganhar dinheiro eu topava, independente de ser por um período ou a vida toda.
Já não ganho nada vendendo artesanato, então ganhar bem pra tocar tava de bom tamanho.
Já não ganho nada vendendo artesanato, então ganhar bem pra tocar tava de bom tamanho.
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"If you all wanna be number one, if you all wanna be the fucking best, keep stepping the fuck up"
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
desde que resolvi abrir minha mente comecei a viver de música
ja fiz axé, pagode, sertanejo, samba, jazz e o que aparecer eu faço.. encaro sempre como um novo desafio para os ouvidos e principalmente para novas possibilidades de aprendizagem.
até mês passado só fazia gigs de sertanejo pois era o tinha pra fazer.
assim que pintou um trampo novo eu parti pra cima, porém avisei que estava saindo e o que iria fazer, cumpri toda a agenda que tinhamos marcada, acredito que assim deixei a porta aberta e sempre faço isso em todos os meus trabalhos.
ja fiz axé, pagode, sertanejo, samba, jazz e o que aparecer eu faço.. encaro sempre como um novo desafio para os ouvidos e principalmente para novas possibilidades de aprendizagem.
até mês passado só fazia gigs de sertanejo pois era o tinha pra fazer.
assim que pintou um trampo novo eu parti pra cima, porém avisei que estava saindo e o que iria fazer, cumpri toda a agenda que tinhamos marcada, acredito que assim deixei a porta aberta e sempre faço isso em todos os meus trabalhos.
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O importante é ter o coração na ponta dos dedos ...
silvanoandrade- Membro
- Mensagens : 1163
Localização : Porto - Portugal
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Tocaria estilos que não curto sem problema algum. Fiz isso boa parte da minha vida.
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O fascismo não é só uma opção política, mas também uma doença da alma...
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54816
Localização : Terra
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Eu toco apenas o que gosto e realmente me recuso a fazer algo que me desagrade. Mas também não vivo de música e talvez nem conseguisse viver dela pensando assim.
Como faço "arte pela arte" me limito ao que me agrada.
Como faço "arte pela arte" me limito ao que me agrada.
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Clube Epiphone #002 - Clube Giannini #009 - Clube Tagima #005 - Squier Club #015 - Condor Club #028 - Clube dos Valvulados #020 - Clube do Precision Bass #013 - Clube do Contrabaixo Semi-acústico #004 - Clube do Apego #007 - Clube do Punk #002 - Clube Short Scale #004
renatogaragerock- Membro
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Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Por outro lado...
Sou engenheiro florestal. E sou funcionário público.
Até hoje, as duas coisas NÃO aconteceram juntas. Trabalho com algo que tem remotamente (remoooootamente) a ver com minha área de formação.
Paga minhas contas. Não estou satisfeito, mas é meu trabalho. E o faço da melhor forma possível, tentando colocar amor e qualidade nele. Tento aprender. Tento melhorar.
Creio que deve ser algo nesse sentido, viver de música tocando o que não se gosta.
Eu me satisfaço tocando o que gosto e pagando por isso (estúdio, equipamentos, etc...). Talvez pode ser assim também. Se não está satisfeito ganhando grana com o estilo que toca, monte uma banda por diversão, para tocar uma vez por semana, por mes...
E pague suas contas, para poder pagar o estúdio...
Sou engenheiro florestal. E sou funcionário público.
Até hoje, as duas coisas NÃO aconteceram juntas. Trabalho com algo que tem remotamente (remoooootamente) a ver com minha área de formação.
Paga minhas contas. Não estou satisfeito, mas é meu trabalho. E o faço da melhor forma possível, tentando colocar amor e qualidade nele. Tento aprender. Tento melhorar.
Creio que deve ser algo nesse sentido, viver de música tocando o que não se gosta.
Eu me satisfaço tocando o que gosto e pagando por isso (estúdio, equipamentos, etc...). Talvez pode ser assim também. Se não está satisfeito ganhando grana com o estilo que toca, monte uma banda por diversão, para tocar uma vez por semana, por mes...
E pague suas contas, para poder pagar o estúdio...
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"Olho por olho e o mundo acabará cego" Ghandi
Pedroswaldo- Membro
- Mensagens : 1138
Localização : GPS
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Para mim, música é hobby, então dificilmente tocaria algo que não gostasse. Mas em aulas já toquei músicas que não gostava, mas foi útil no meu aprendizado.
____________________________
YAMAHA CLUB #002 | Clube Hartke #006 | Clube do Heavy Metal #007
1,97m - "Maior" baixista do fórum
jiroumaru- Membro
- Mensagens : 1155
Localização : Rio de Janeiro
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Se fosse pra ganhar um boa grana e viver literlamente de música SIM!
Eliseumohr- Membro
- Mensagens : 1314
Localização : pva do leste MT
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Sou preconceituoso musical assumido. Aliás considero impossível não ter nem que seja um pouco de preconceito.
Prefiro estudar e depois trabalhar em algo que não gosto, mas música?
Prefiro estudar e depois trabalhar em algo que não gosto, mas música?
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Clube Adriano Engel #001 ; Clube Giannini #037 ; Clube dos não somente baixistas #001
Lucas_Panurge- Membro
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Localização : Belém-PA
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Então, resumindo...
Quem leva como hobby = não tocaria
Quem quer ser profissional = tocaria...
Tudo depende de como você encara a música na sua vida. Ás vezes a gente tem aquela idéia errada que todo mundo pretende virar profissional. Coisa que não acontece de verdade...
Quem leva como hobby = não tocaria
Quem quer ser profissional = tocaria...
Tudo depende de como você encara a música na sua vida. Ás vezes a gente tem aquela idéia errada que todo mundo pretende virar profissional. Coisa que não acontece de verdade...
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Cayo Castro- Membro
- Mensagens : 4411
Localização : Rio Branco - AC
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Na verdade, acho que depende de mais pontos.
Acho que é um pouco ainda a diferença entre o "artista" e o "profissional" que vivem de música.
Creio que o primeiro defenda um determinado tipo de arte e acaba fechando seu estilo dentro de uma determinada estética, e seu reconhecimento vem por conta deste ponto de vista que o artista trabalha e defende. Em geral são músicos bastante coesos, mas com um estilo muito bem definido.
Outra categoria são os músicos profissionais. Estes dominam bem a técnica de um instrumento, geralmente tem destaque naquilo que fazem por fazerem corretamente o que seu instrumento deve fazer. Muitos tem, inclusive, algumas características que tornam sua assinatura, mas, em geral, acabam sendo neutros e corretos.
Imagine uma banda fictícia famosa formada por baixo, guitarra, bateria e vocal. A raíz desses músicos veio da simplicidade do punk, e depois acabaram mudando sua experiência para o lado do pop, onde tiveram vários hits. Geralmente não são grandes virtuosos, mas conseguiram chegar a um som conciso, que arrebanhou milhares de fãs. Esses caras tocam o que gostam e sabem fazer, e provavelmente são alguns dos melhores dentro de seu estilo. Daí resolvem fazer uma tour mundial, onde acrescentam sopros, teclado, percussão, etc.
Esses músicos convidados provavelmente são aqueles da segunda categoria que citei, dos músicos profissionais. Eles trabalham dominando bem seu instrumento, ajudando também no arranjo, e do mesmo jeito que estão nessa tour dos músicos consagrados e veteranos, logo poderão fazer parte da banda de apoio do mais novo hit teen do verão. Eles sabem muito sobre escalas, técnica, alguns deles tem livros e até esbanja um estilo mais livre em um projeto de jazz, mas seu papel é tocar a música de uma maneira cosmopolita e correta.
Creio que tanto os "ex punks" que falei quanto os músicos convidados tem sucesso naquilo que fazem. Os primeiros conseguiram definir uma estética, conseguiram inventar algo interessante a partir da simplicidade e da poesia de rua, e o som deles é bem associado a um determinado zeitgeist. Já os demais, também tem sucesso. São músicos que estudaram, batalharam para terem reconhecimento como instrumentistas e hoje acompanham uma série de trabalhos "grandes".
Mas note que são tipos diferentes de êxito. Alguns se destacam por fazerem algo criativo e interessante, independentemente de ser tecnicamente correto, porém, bem conciso dentro de uma estética. Outros se destacam por dominar os ritmos, escalas, harmonias e tudo mais. E o exemplo da "banda fictícia com músicos de sessão acompanhando" mostra que tem espaço para quem pensa de um ou do outro jeito.
Acho que é um pouco ainda a diferença entre o "artista" e o "profissional" que vivem de música.
Creio que o primeiro defenda um determinado tipo de arte e acaba fechando seu estilo dentro de uma determinada estética, e seu reconhecimento vem por conta deste ponto de vista que o artista trabalha e defende. Em geral são músicos bastante coesos, mas com um estilo muito bem definido.
Outra categoria são os músicos profissionais. Estes dominam bem a técnica de um instrumento, geralmente tem destaque naquilo que fazem por fazerem corretamente o que seu instrumento deve fazer. Muitos tem, inclusive, algumas características que tornam sua assinatura, mas, em geral, acabam sendo neutros e corretos.
Imagine uma banda fictícia famosa formada por baixo, guitarra, bateria e vocal. A raíz desses músicos veio da simplicidade do punk, e depois acabaram mudando sua experiência para o lado do pop, onde tiveram vários hits. Geralmente não são grandes virtuosos, mas conseguiram chegar a um som conciso, que arrebanhou milhares de fãs. Esses caras tocam o que gostam e sabem fazer, e provavelmente são alguns dos melhores dentro de seu estilo. Daí resolvem fazer uma tour mundial, onde acrescentam sopros, teclado, percussão, etc.
Esses músicos convidados provavelmente são aqueles da segunda categoria que citei, dos músicos profissionais. Eles trabalham dominando bem seu instrumento, ajudando também no arranjo, e do mesmo jeito que estão nessa tour dos músicos consagrados e veteranos, logo poderão fazer parte da banda de apoio do mais novo hit teen do verão. Eles sabem muito sobre escalas, técnica, alguns deles tem livros e até esbanja um estilo mais livre em um projeto de jazz, mas seu papel é tocar a música de uma maneira cosmopolita e correta.
Creio que tanto os "ex punks" que falei quanto os músicos convidados tem sucesso naquilo que fazem. Os primeiros conseguiram definir uma estética, conseguiram inventar algo interessante a partir da simplicidade e da poesia de rua, e o som deles é bem associado a um determinado zeitgeist. Já os demais, também tem sucesso. São músicos que estudaram, batalharam para terem reconhecimento como instrumentistas e hoje acompanham uma série de trabalhos "grandes".
Mas note que são tipos diferentes de êxito. Alguns se destacam por fazerem algo criativo e interessante, independentemente de ser tecnicamente correto, porém, bem conciso dentro de uma estética. Outros se destacam por dominar os ritmos, escalas, harmonias e tudo mais. E o exemplo da "banda fictícia com músicos de sessão acompanhando" mostra que tem espaço para quem pensa de um ou do outro jeito.
Cayo Castro escreveu:Então, resumindo...
Quem leva como hobby = não tocaria
Quem quer ser profissional = tocaria...
Tudo depende de como você encara a música na sua vida. Ás vezes a gente tem aquela idéia errada que todo mundo pretende virar profissional. Coisa que não acontece de verdade...
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renatogaragerock- Membro
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Re: Você tocaria um estilo que não curte?
A questão.
São 2 coisas distintas.
Gostar de ouvir música!
Gostar de tocar contrabaixo!
Toco qualquer estilo feliz. Às vezes por gostar do estilo,às vezes por gostar contrabaixo.
São 2 coisas distintas.
Gostar de ouvir música!
Gostar de tocar contrabaixo!
Toco qualquer estilo feliz. Às vezes por gostar do estilo,às vezes por gostar contrabaixo.
Romano- Membro
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Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Depende muito da situação. Se for numa emergência pra ajudar a um amigo, já até aconteceu.
Eu odeio Beatles mortalmente, mas pra ajudar a um grande amigo fiz um show de quase 2 horas só com músicas dos Beatles. O baixista da banda quebrou o braço no dia do show, e não havia como cancelar o compromisso. Mesmo sendo uma banda pela qual tenho aversão, o sentimento de ajudar a um amigo falou mais alto.
Eu odeio Beatles mortalmente, mas pra ajudar a um grande amigo fiz um show de quase 2 horas só com músicas dos Beatles. O baixista da banda quebrou o braço no dia do show, e não havia como cancelar o compromisso. Mesmo sendo uma banda pela qual tenho aversão, o sentimento de ajudar a um amigo falou mais alto.
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[ ]s Cláudio -- Por que Fretless? porque se Traste fosse bom não teria esse nome!
My name is Lucifer... please, take my hand (by Black Sabbath)
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Claudio- Membro
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Re: Você tocaria um estilo que não curte?
^ Não. Assim não, Cláudio. Digo por exemplo, você se empenhar, vestir a camisa de um projeto que você acha que dá certo financeiramente mas que não curte o estilo.
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Cayo Castro- Membro
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Re: Você tocaria um estilo que não curte?
^ Neste caso, minha resposta é não!
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Claudio- Membro
- Mensagens : 15413
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Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Eu tocaria, mas acho que teria que participar de projetos paralelos para tocar alguma coisa que eu gostasse de vez em quando, pra não enlouquecer. Sei que alguns levariam profissionalmente e tal, mas é só a gente mudar o exemplo para ver como pode ser desagradável: digamos que eu deteste chocolate, mas fosse contratado para ser degustador de chocolate em uma indústria tipo uma Garoto da vida. Você tá ali, fazendo o que te pagam pra fazer, mas sem gostar, e eventualmente isso pode te deixar frustrado. Acho que se fosse por pouco tempo, tipo um CD ou dois, uma ou duas turnês, beleza. Mais que isso, só tendo projetos paralelos.
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
ClaudioBass escreveu:Depende muito da situação. Se for numa emergência pra ajudar a um amigo, já até aconteceu.
Eu odeio Beatles mortalmente, mas pra ajudar a um grande amigo fiz um show de quase 2 horas só com músicas dos Beatles. O baixista da banda quebrou o braço no dia do show, e não havia como cancelar o compromisso. Mesmo sendo uma banda pela qual tenho aversão, o sentimento de ajudar a um amigo falou mais alto.
Caraca Claudio. Não esperava ler nunca isso vindo de você!! Rsss
Por que será que todo mundo que curte jazz e bossa nova costuma odiar Beatles???
Voltando ao tópico:
Eu vivo tocando coisas que não gosto tanto em gigs como em aulas mas aprendi a relaxar e achar algo agradável na situação. Afinal os rótulos somos nós que colocamos e se olhar com calma toda música (não toda não mas quase toda) tem algo aproveitável.
Tem estilos que não curto mas respeito e encararia numa boa. Complicado mesmo seria um som que seja mal feito e pouco musical ai a coisa complica.
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Fernando Zadá- Moderador
- Mensagens : 14288
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Toco por hobby, somente. Tinha uma banda com uns amigos, e começamos a tocar um estilo que eu não gostava. Até tentei continuar no começo, mas a cada ensaio, eu ficava com mais desgosto. Daí não teve jeito, acabei largando.
Se for uma vez ou outra só, não tem problema. Mas pra tocar com certa frequência, não dá não.
Se for uma vez ou outra só, não tem problema. Mas pra tocar com certa frequência, não dá não.
lcs.- Membro
- Mensagens : 369
Localização : SP
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Eu não sou profissional, toco apenas por hobby, então não me sinto na obrigação de tocar nada do que não goste.
Por outro lado eu escuto o que me chama a atenção musicalmente. Exemplo, eu detesto forró, principalmente os do Aviões do Forró pelo conteúdo das letras. Quando eu os vi tocando, fiquei encantado e surpreso por ver o alto nível de dificuldade de tocar aquele estilo. Se eu ficar com a cabeça fechada, nunca vou evoluir, então tem que se conhecer e ouvir tudo.
Por outro lado eu escuto o que me chama a atenção musicalmente. Exemplo, eu detesto forró, principalmente os do Aviões do Forró pelo conteúdo das letras. Quando eu os vi tocando, fiquei encantado e surpreso por ver o alto nível de dificuldade de tocar aquele estilo. Se eu ficar com a cabeça fechada, nunca vou evoluir, então tem que se conhecer e ouvir tudo.
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brucce- Síndico
- Mensagens : 3152
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Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Interessante o tópico. Sempre fui músico, ou seja, nunca trabalhei em outra profissão. Comecei tocando em bandas de baile. Pelo menos na minha época era assim, tocava muito tempo (em torno de 4 horas) e ganhava muito pouco. Mas aprendi muito, coisas que vou carregar para sempre. Sempre toquei estilos que não gosto e acho que vou tocar para o resto da vida, numa boa. Mas uma coisa eu aprendi, é muito difícil tocar bem um estilo que você não gosta. Você pode até dar uma despistada, mas para dominar um estilo é preciso escutar muito. Não gostava de sertanejo mesmo trabalhando durante anos em bandas/duplas desse seguimento. Como não gostava consequentemente não escutava e é claro, não era um Expert. Mas de uns tempos tenho acostumado ao estilo e os trabalhos estão aumentando muito.
No meu caso acho importante ter uma carreira paralela, seja uma banda ou um trabalho autoral para mesclar o lado profissional (pagar contas, etc...) com o lado artístico (produzir arte).
No meu caso acho importante ter uma carreira paralela, seja uma banda ou um trabalho autoral para mesclar o lado profissional (pagar contas, etc...) com o lado artístico (produzir arte).
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AlbertoBass- Membro
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Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Um projeto inteiro com músicas que não gosto, eu não faria (nem por dinheiro).
Mas dentro de um contexto que eu goste, eu tocaria (e toco) muitas músicas que me desagradam...
Mas dentro de um contexto que eu goste, eu tocaria (e toco) muitas músicas que me desagradam...
CaQuinhO- Membro
- Mensagens : 2019
Localização : Natal - RN
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Nao sei voces, mas pra mim ha uma diferenca enorme entre estilos que eu gosto de ouvir e estilos que gosto de tocar.
Nunca ouviria axe, forro vaneirao ou rock em casa, mas gosto de tocar carnaval, musicas do tipo Avioes do Forro e alguns classicos do rock.
Ja o jazz, que gosto de ouvir, nao gosto muito de tocar, ate por me achar incapaz de faze-lo bem.
Nunca ouviria axe, forro vaneirao ou rock em casa, mas gosto de tocar carnaval, musicas do tipo Avioes do Forro e alguns classicos do rock.
Ja o jazz, que gosto de ouvir, nao gosto muito de tocar, ate por me achar incapaz de faze-lo bem.
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O fascismo não é só uma opção política, mas também uma doença da alma...
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54816
Localização : Terra
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Em geral eu acabo tocando aquilo que escuto mesmo (rock principalmente da década de 60 ou revivalistas, soul, r&b). Talvez no jazz que haja uma "disparidade", pois gosto bastante de ouvir o estilo, mas me limito a tocar alguns grooves mais simples, ao mesmo tempo em que admiro a naturalidade com que alguns músicos do estilo fazem coisas que considero complicadas.
allexcosta escreveu:Nao sei voces, mas pra mim ha uma diferenca enorme entre estilos que eu gosto de ouvir e estilos que gosto de tocar.
Nunca ouviria axe, forro vaneirao ou rock em casa, mas gosto de tocar carnaval, musicas do tipo Avioes do Forro e alguns classicos do rock.
Ja o jazz, que gosto de ouvir, nao gosto muito de tocar, ate por me achar incapaz de faze-lo bem.
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renatogaragerock- Membro
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Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Eu uma vez fui dar uma mão para uma banda de amigos que tinha GIG marcada e estavam sem o baixista. Mas tenho o mesmo problema com os Beatles. A solução foi eu próprio chamar um baixista da platéia para dar uma canjinha na Come Together, enquanto eu pegava uma heineken.
ClaudioBass escreveu:Depende muito da situação. Se for numa emergência pra ajudar a um amigo, já até aconteceu.
Eu odeio Beatles mortalmente, mas pra ajudar a um grande amigo fiz um show de quase 2 horas só com músicas dos Beatles. O baixista da banda quebrou o braço no dia do show, e não havia como cancelar o compromisso. Mesmo sendo uma banda pela qual tenho aversão, o sentimento de ajudar a um amigo falou mais alto.
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renatogaragerock- Membro
- Mensagens : 1141
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Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Tambem nao gosto dos Beatles, mas raramente digo isso por ai.
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allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54816
Localização : Terra
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
^
Que coisa estranha, eu gosto de ouvir Beatles mas não gosto de tocar Beatles...
Zubrycky escreveu:
3) Penso que existe uma diferença entre o gosto pessoal enquanto ouvinte de música e o ato físico de tocar um estilo musical que não contempla este gosto pessoal.
Para exemplificar esse fenômeno curioso, darei um testemunho pessoal. Embora eu não deteste este estilo, não tenho o costume de ouvir reggae. Tenho pouquíssimos cds do estilo e quase nunca os escuto. Mas adoro tocar reggae.
Que coisa estranha, eu gosto de ouvir Beatles mas não gosto de tocar Beatles...
subgrave- Membro
- Mensagens : 3034
Localização : República Rio-Grandense
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Direto toco estilos que não gosto, (toco em igreja), mas se estiver com uma banda boa, acaba ficando bom!
PS: Tambem nunca fui fã de Beatles.
PS: Tambem nunca fui fã de Beatles.
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"A minha música é o reflexo da sinceridade."
Heitor Villa-Lobos
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Já dá para fundar um clube, rs!
RodrigoBR escreveu:Direto toco estilos que não gosto, (toco em igreja), mas se estiver com uma banda boa, acaba ficando bom!
PS: Tambem nunca fui fã de Beatles.
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renatogaragerock- Membro
- Mensagens : 1141
Localização : Manaus-AM
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
^ Vou hackear o clube de vcs... hihihihi...
CaQuinhO- Membro
- Mensagens : 2019
Localização : Natal - RN
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
allexcosta escreveu:Tambem nao gosto dos Beatles, mas raramente digo isso por ai.
Certamente por que é grande o risco de linchamento...kkk.
Agora falando sério,sem estender para não desvirtuar o tópico,há coisas que parece ser proibido "não gostar".
Amagomes- Membro
- Mensagens : 5194
Localização : Rio de Janeiro
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
Eu gosto de Beatles mas concordo com o Amagomes... Não curto cânon. Não gosto de criticar ninguém por estilo musical.
Quem não gosta, não ouve. Quem gosta, ouve. Simples assim...
Agora não desvirtuem meu tópico... RUM
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Cayo Castro- Membro
- Mensagens : 4411
Localização : Rio Branco - AC
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
AlbertoBass escreveu:Interessante o tópico. Sempre fui músico, ou seja, nunca trabalhei em outra profissão. Comecei tocando em bandas de baile. Pelo menos na minha época era assim, tocava muito tempo (em torno de 4 horas) e ganhava muito pouco. Mas aprendi muito, coisas que vou carregar para sempre. Sempre toquei estilos que não gosto e acho que vou tocar para o resto da vida, numa boa. Mas uma coisa eu aprendi, é muito difícil tocar bem um estilo que você não gosta. Você pode até dar uma despistada, mas para dominar um estilo é preciso escutar muito. Não gostava de sertanejo mesmo trabalhando durante anos em bandas/duplas desse seguimento. Como não gostava consequentemente não escutava e é claro, não era um Expert. Mas de uns tempos tenho acostumado ao estilo e os trabalhos estão aumentando muito.
No meu caso acho importante ter uma carreira paralela, seja uma banda ou um trabalho autoral para mesclar o lado profissional (pagar contas, etc...) com o lado artístico (produzir arte).
Lendo e aprendendo - para variar um poucoallexcosta escreveu:Nao sei voces, mas pra mim ha uma diferenca enorme entre estilos que eu gosto de ouvir e estilos que gosto de tocar.
Nunca ouviria axe, forro vaneirao ou rock em casa, mas gosto de tocar carnaval, musicas do tipo Avioes do Forro e alguns classicos do rock.
Já o jazz, que gosto de ouvir, nao gosto muito de tocar, ate por me achar incapaz de faze-lo bem.
Como sou um iniciante (para não dizer algo pior), a vontade é de aprender a tocar tudo o que for possível, à medida que for aprendendo. Mesmo querendo tocar por hobby, a vontade pelo profissionalismo já se foi há umas décadas, acredito, mesmo sendo "clichê", que quanto mais se toca mais fácil é fazer a escolha daquilo que se gosta de tocar, e se tem competência para tal. Para mim, é necessário tentar e ver se consegue/gosta daquilo.
Mas o Allex me disse uma vez, que é difícil tocar muito bem TODOS os estilos. Estou tentado a concordar com ele, mas o tempo dirá.
E como disse o brucce, eu também tinha reservas com relação a alguns estilos, por questões de convicção pessoal, mas se quero crescer como baixista tenho que ouvir/aprender tudo que puder.
Espero poder tocar Fusion e Progressivo, que são os estilos que mais gosto.
Tarcísio Caetano- Membro
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Re: Você tocaria um estilo que não curte?
^ É. To sofrendo isso. Não curto metal e decidi encarar um projeto aí com projeto aprovado pra CD + apoio de um jornalista da Roadie Crew. Que até então não sabia que era uma revista sobre a cena metaleira.
To fazendo porque quero aparecer como baixista e não escondo de ninguém da banda e eles respeitam isso.Inclusive me chamaram justamente pq não sou metaleiro.
E realmente, é muito difícil tocar um estilo que você não curte. Ouço nos discos o baixista fazendo aquela conversão junto com a guitarra. E eu penso... "que mala, porque ele não fez assim?!" hahaha
To fazendo porque quero aparecer como baixista e não escondo de ninguém da banda e eles respeitam isso.Inclusive me chamaram justamente pq não sou metaleiro.
E realmente, é muito difícil tocar um estilo que você não curte. Ouço nos discos o baixista fazendo aquela conversão junto com a guitarra. E eu penso... "que mala, porque ele não fez assim?!" hahaha
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Cayo Castro- Membro
- Mensagens : 4411
Localização : Rio Branco - AC
Re: Você tocaria um estilo que não curte?
^Será que não querem uma abordagem diferente desta "tradicional"? ouve algum direcionamento a esta possibilidade, ou muito pelo contrário? ao ler o que escreveu, minha impressão inicial foi esta...
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Finou? Tá bão. O resto é dedo - CT. Colela.
Se traste fosse bom não tinha este nome - Cláudio Cuoco.
Tocar fretless é uma arte. Desafinar faz parte - Márcio Azzarini.
Quando o mundo da música muda, os muros da cidade tremem - Platão.
Tarcísio Caetano- Membro
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