Como você analisa a qualidade de um instrumento?

priorizar não...mas levo em consideraçao

A primeira coisa que reparo é na construção do instrumento... corpo, braço, haedstock... Dá pra perceber quando o baixo foi feito "nas coxas" rsrs
Isso já me faz questionar a durabilidade E a eletrônica dele.
Dou uma olhada na ponte e tarraxas também... se estão bem fixadas e não comprometem a afinação.

Depois de plugado a coisa é bem diferente... cada um tem suas preferências timbrísticas, o que pode levar à uma opinião diferente do mesmo baixo, na mesma configuração...
Também vejo o conforto nessa hora, principalmente sentindo o braço e a escala... como tenho mãos pequenas, dependendo do braço causa um desconforto desnecessário.

Mas se tem uma coisa que eu encano é o modelo do corpo... apesar de reconhecer a qualidade de um baixo eu posso não gostar dele só pelo modelo... Os Warwick e os Ibanez, por exemplo, acho o headstock feio demais rsrs (O da Warwick parece uma raquete!)

Mas isso já é gosto pessoal, e não deve ser levado em conta ao analisar um instrumento...

allexcosta escreveu:Então quer dizer que ninguém liga muito pra o logo no headstock... Interessante...

Duvido...

A questão da qualidade/marca do instrumento, sua durabilidade não contam ?
Braço de contrabaixo de marcas mais populares não corre risco de empenar ? Captadores estragarem e perderem seu qualidade com o passar dos tempo ?
Abs

Honestamente, a estética / acabamento tem que agradar ao menos um pouco.

Os principais pontos pra mim é se minha técnica flui naquele instrumento, se me sinto confortável, se a pegada e o timbre me levam a tocar de uma forma natural e agradável. Sem ter que fazer esforço desnecessário por causa de fretwork meia boca, ou ficar mexendo no pré ou no ampli por causa de timbre que não me agrada...
Além disso todos nós temos experiências com marcas e modelos que costumam, ou não, nos agradar. Esse pré conceito pesa antes de plugar o instrumento.

Se for jazz bass, precision ou fretless já é meio caminho andado.

eu toco muito violão de aço, e pra mim é o instrumento em que encontro maior dificuldade na hora de analisar um instrumento que satisfaça o que eu gosto e se encontre em uma faixa de preço que eu possa pagar...

Em primeiro lugar, na hora de escolher um violão o que eu procuro é o formato do corpo. Depois de experimentar vários modelos, o que se encaixa melhor no meu corpo e que me permite uma melhor performance são os violões chamados de "small bodies". Dentre eles os modelos 000 e OM (orchestra model) e até mesmo o Parlor. Sempre tive um queda por violões pequenos...

Depois disso, o conjunto de madeiras: Sempre tive uma preferência por lados e fundos sólidos em jacarandá, por seus som "obscuro" característico e por médios e agudos fortes. Nunca tive uma preferência pelo top, mas geralmente nos meus violões são de Sitka ou Engelmann spruce, com corte "quarter sawn", onde a madeira é cortada radialmente e não tangencialmente, o que aumenta significativamente a resistência da madeira e a beleza do grain. Para a escala, ponte e pinos das cordas, geralmente faço opção pelo ébano, por ser uma madeira pouco ressonante e resistente. Também achei bons resultados com o jacarandá.

Quanto a construção, procuro por instrumentos onde o braço seja feito em uma peça só de mogno e que não haja sobra de cola nas juntas das madeiras. Por dentro do violão também observo a disposição das madeira coladas ao top, chamado de bracing. O que mais me agradou foi onde as madeiras sao disposta em padrões de X. Isso proporciona um maior equilibrio entre as frequencias do violão. Também é importante observar o "lining" que é aquela tira de madeira que junta a lateral ao top e ao fundo. é importante não haver sobras de cola ali dentro.

Seguindo esses fatores, comprei alguns violões que me agradaram muito e estão comigo até hoje..

Martin OM-28V (Comprado pelo ebay e um tio trouxe para mim)
Larrivée OM-03R (Comprado em uma visita ao Canada)
Crafter SM-ROSE (É o unico violão que não é Small body que tenho e o único também que tem pre-amp instalado no violão)
Blueridge BR-163

Olhar pro Headstock?
Olho sim.
Se conheço a marca, vou lá tocar pra ver se rola.
Se não conheço... vou lá tocar pra ver se rola...rs.

Esses dia por exemplo, fui na Sta Ifigênia comprar um case e vi uns baixos bonitinhos, mas nem conhecia a marca. Eram os Conceptions, que "imitam" o visual de grandes "grifes" do mundo dos graves. Tinha uns jazz bass, outros imitando Fodera.
Fui, testei, mas não gostei - simples assim.

eu analiso primeiro o som que pra mim e acredito pra todos seja o mais importante, sinceramente a madeira que vem no baixo eu nao me preocupo, so me importo na hora de escolher entre escala clara ou escura, apenas.
outro ponto que analiso bastante é a qualidade da construçao, parafusos bem presos sem ficarem tortos, depois vejo os detalhes no braço se a escala esta bem feita sem que os trastes fiquem bem nivelados. depois dou uma olhada na pintura, se nao riscou ou enrugou/faltou tinta em alguns lugares.

Já adquiri instrumentos de várias maneiras. Quando encomendei meu primeiro baixo de luthier, eu era novo e não sabia nada (madeira, captação etc.) e foi mais ou menos assim: Perguntei ao luthier quanto ele cobrava para fazer um baixo de 6 cordas e em quanto tempo estaria pronto. Escolhi mais ou menos o modelo, paguei, peguei o baixo e ele esta comigo até hoje. Ja comprei baixo testando, totalmente a cegas, enfim. Adquirir um equipamento pra mim não é o problema e sim ficar com ele. Em relação a baixo não da para testar todos os modelos (pelo menos no Brasil), o que não me impede de comprar, se gostar fica, se não anda. Claro que isso demanda em muitos casos perda de dinheiro mas como vivo de música estou sempre a procura do melhor equipamento possível. Dito isso, acho que o que mais levo em consideração, sinceramente:

Antes de possuir o instrumento:
* Visual (tenho que ter afinidade com o design do instrumento)
* Marca (acho que não me sentiria bem chegando em uma gig com um Tonante por mais que tivesse um som legal).
* Depoimentos de baixistas que possuem o instrumento. (compraria um baixo as cegas se alguém que confio dissesse que é um bom instrumento)

Depois de possuir o instrumento:
* Sonoridade
* Afinidade

CG escreveu:

Cara, toda vez que olho esse baixo, penso na hora naquelas balas de matar criança, que ficavam entaladas na goela.... Acho igualzinho.

---------------------------------------------

Dona Edith - Lembrei, Bala Soft:

Valor de revenda é um item importante sim mas não sei se na hora de analisar o instrumento se é bom ou não. Valor de revenda não tem nada a ver com a qualidade do baixo em si. Já vi muito instrumento de luthier bom mas daquele capitulo casamento sem volta pois não vai vender de jeito algum pelo valor que o baixo custa novo.
Seria um passo além caso me interessasse pelo instrumento ou para um possível rolo.

heverton souza escreveu:

allexcosta escreveu:Então quer dizer que ninguém liga muito pra o logo no headstock... Interessante...

Duvido...

Exatamente. Tópicos que mais rendem são os "Marca X e Fender comparadas", "Marca Y e Music Man comparadas", e sempre, sempre sai nego xingando, dizendo que um e outro não sabe o que é baixo, que baixo X nunca vai ser baixo Y e assim por diante.

Engraçado tudo mundo falar que não liga para o headstock e quando aparecem tópicos de pessoas perguntando qual baixo é melhor sempre tem um comentário: "Nunca toquei nesse baixo, mas essa marca é furada"

Não só baixos! Captadores também. Quantas pessoas não vieram me dizer para não comprar o Ibanez BTB Prestige que eu tanto gostei só porque o Barto Custom é ruim? Eu adorei, e honestamente, casei com o baixo. Não troco por nada, adoro o som.

Eu disse só captadores? Pedais também! E o eterno pedaleira vs. pedal? Todo mundo diz que pedaleira é um lixo. Eu gosto de pedaleira, prefiro mesmo. O Fulano gosta de pedal boutique. O Ciclano gosta de pedal hand made. O Beltrano gosta de som limpo sem pedal.

Agora, como eu analiso o instrumento? Simples. Pega ele, senta no banquinho, dá aquela olhada no braço para ter certeza que os trastes estão bem colocados e o braço é confortável, cordas novas e toca. Mas toca por 1 hora. Toca até cansar.

Não tem outro jeito. Qualidade não se determina em um instrumento olhando foto ou lendo spec.

Instrumento é feito pra fazer som, não pra fazer quadro. Se for bonito, feio, preto, branco, quadrado, redondo, que importa?

Vai falar que olha a madeira? Quero ver alguém aqui fazer uma lista com as madeiras e frequências exaltadas em cada tipo de madeira. Porquê se tem tanto especialista de madeira no fórum, eu quero saber. Tenho um baixo de mogno e outro de "shelfwood", não faço a menor idéia da madeira que é e nem por isso o meu "shelfwood" se tornou um baixo ruim.

Vai falar que olha hardware? Só alguém falar que é Gotoh e a maioria acha que é bom. Não que não seja, mas não é a única.

Vai falar que olha beleza? Tsc Tsc. Com certeza quando estou ouvindo uma música no ipod ou no pc, estou considerando muito a beleza do baixo ao invés do som dele.

Ouvidos pessoal, vamos focar nos ouvidos.

Pronto, desabafei.

^^ Rss
Concordo em alguns aspectos mas inclusive não só de baixo é feito seu timbre o ampli, pré e principalmente dedo influência pacas.
Mas qual o problema de se cobiçar um instrumento que agrade aos olhos também? Design esta presente em tudo por que desprezar ele na hora de escolher um instrumento?

Sim, mas vamos concordar que dedo e baixo são a maior parte de som?

Não há nada de errado, mas vamos fazer um exercício.

Você conhece Ritter? http://www.ritter-instruments.com/

De repente eles fazem baixos bons, não sei. Nunca ouvi ninguém dizendo que tocou e honestamente, nunca vi ninguém tocando.

Agora, ele tem um design matador. Você escolheria ele sobre os seus dingwalls, que sabidamente são baixos muito bons, Zadá? Seus Dings não deixam de ser bonitos - eu particularmente acho eles lindos - , mas os ritter tem muito mais design que os dings.

Entendeu o ponto?

Testei um Ritter quando peguei o ABZ e sinceramente não gostei.
Não acho que o design vem nem nos primeiros pontos mas mesmo que soe bem se for feio pacas não sei se vou me empolgar em tocar.
Tem gente que acha os Dings feios pacas e acho que gosto cada um tem o seu. Eu prefuiro o design dos Dingwall... vê como gosto varia....
Até beleza é muito relativa.
Concordo contigo só contestei a raiva que expressou em relação a beleza!! Rsss
Quando pegeui o Combustion o Nando queria me mandar um verde Duende Verde e sinceramente achei tão feio que pedi pra não fazer isso que não ia querer!!! Rssss
baixo é que nem mulher... se não tiver conteúdo mas for linda vai ficar difícil conviver muito tempo e idem se for super bacana mas for uma monstra... um pouquinho de cada já tá bom!!! Rssss

Mas tem gente que acha que design vem primeiro. Já ouvi gente nesse fórum dizendo que não toca em baixo feio, não importa qual seja.

Beleza é relativa. Som existem preferências, mas não se pode negar um bom som.

Outro exercício: gosto de rock e metal, por exemplo. Minha preferência musical, acho expressivo. MINHA PREFERÊNCIA e isso não está em questão.

Agora nem por isso, deixo de escutar Jamiroquai e achar as linhas do Paul Turner fantásticas, ou algumas coisas de Richard Bona e ver qual sensacional a música dele é.

Entende o que estou dizendo? São pegadas diferentes, mas o som bom é reconhecido.

Fazendo uma analogia com as mulheres, igual você fez... apesar de eu não gostar desse tipo de comparação: uma mulher bonita, depende muito de quem olha, ou vai dizer que você não conhece alguém que é chegado numa gordinha ou aquele outro que é doido por uma magrela? Agora uma mulher inteligente e engraçada é uma mulher inteligente e engraçada em qualquer lugar e para qualquer pessoa.

Resumindo: som é conteúdo. Beleza depende, se você olhar nos testemonials no site da Ritter, tem gente que elogia o baixo até altas! Diz que é obra de arte.

Mas como você mesmo disse... não tem o conteúdo que você queria. Pode ser lindo, mas não tinha o conteúdo.

fschmidt escreveu:

Agora uma mulher inteligente e engraçada é uma mulher inteligente e engraçada em qualquer lugar e para qualquer pessoa.

Até nisso varia!!! Não sei se concordo!

fschmidt escreveu:

Agora uma mulher inteligente e engraçada é uma mulher inteligente e engraçada em qualquer lugar e para qualquer pessoa.

Continua sendo a opinião de cada um. Pra ela ser inteligente depende do seu nível de inteligência, e pra ela ser bem humorada depende do seu nível de humor.

Inteligente pra mim pode ser uma mulher com experiencia na vida e pra você, alguém com doutorado

o outro tópico acabou em comida e esse di novo.

OK, posso ter exagerado na parte de qualquer lugar e qualquer pessoa.

Mas que é muito mais fácil encontrar consenso quando uma pessoa - ou som ou conteúdo como estávamos nos referindo que é melhor do que desvirtuar e falar de mulher...

É mais fácil encontrar consenso falando de som do que de beleza, correto? Beleza é muito mais relativa que conteúdo e isso é fato.

Melhorou agora?

mulher inteligente para mim sabe fazer baliza...o resto entra no senso comum

Eu gosto, das baixinhas, de cabelo escuro, que tem um senso de humor razoável, e sabe (pelo menos agora) a diferença entre um baixo e uma guitarra (se eu descrevesse outra coisa, minha namorada me mataria).

Essa coisa de beleza realmente é pessoal, eu acho os warwick muito feios, horrendos, e acho o bongo bonito, acho o big-al feio e acho os danelectro bonitos.

Eu acho warwick bonito... os corvettes.

Eu não gosto de fender e prefico os ibanez, som de music man não me agrada. rsrsr

Os corvettes são os que eu acho mais feios, o menos feio pra mim é o Streamer

Eu acho o corvette horrivel, mas gosto do som dos caps mec

Resumindo de novo:

Beleza é variável. Eu morro de vontade de montar os MEC do double $$ em qualquer baixo. Eu quero aquele som, não necessariamente o visual.

Fecha e queima a conta.

fschmidt escreveu:Resumindo de novo:

Beleza é variável. Eu morro de vontade de montar os MEC do double $$ em qualquer baixo. Eu quero aquele som, não necessariamente o visual.

Fecha e queima a conta.

Aí é que mo0rre o perigo, o som do baixo não vem somente dos captadores, é um conjunto de fatores.

Sim, concordo, mas vou ser ousado e dizer que 70% do som é captador.

Pra mim seria o som do Lakland com o design do Ritter, versatilidade do Jazz Bass, escala do Dingwall, pré do Fodera, braço do Sting Ray, pedigree do Warwick, cordas do Precision, case do Epiphone, tarraxas do Yamaha TRB e preço do Tagima Memphis.
Tudo isso numa pedaleira compacta digital com som de MuTron e outros pedais de boutique e um ampli Hartke com som de GK e valvulas Ampeg, VU meter do Ashdown, caixas Trace Elliot 4X12 e uma 1X15 Aguilar.

CONFESSO: A primeira coisa que olho é o headstock.

Por exemplo, ao chegar em uma loja, eu nunca testaria os baixos Golden.
Adoro testar marcas que nunca vi, nem ouvi falar.
Após a triagem inicial, verifico alguns aspectos:

ANTES DE PLUGAR:
- Peso
- Espessura do braço
- Ergonomia junto ao meu corpo
- Pegada ao tocar
- Qualidade da pintura
- Qualidade do binding/acabamento do braço

DEPOIS DE PLUGAR:
- Opções de timbre
- Análise das opções timbrísticas oferecidas (gosto desse timbre? sim? não?)
- Volume de saída
- Tem xiado?

Tem outras coisas, mas eu vou lembrando depois.
-

Estética, tocabilidade, sonoridade. Não necessariamente nesta ordem

tou louco p/ q o alex nos de a dica de como verificar se uma madeira eh boa.

^2
Fico pensando o que passa na cabeça de um cara que encomenda um Fodera, escolhe o modelo, top enfim, paga 12 mil dólares, espera mais de 2 anos. Isso sem ter ao menos testado o instrumento. Só depois de ter pago e esperado 2 anos pode tocar e tirar suas conclusões, se o baixo é realmente o que ele quer ou não. Mas a princípio, acho que o que pensou foi na Marca e no Design.

fschmidt escreveu:Sim, concordo, mas vou ser ousado e dizer que 70% do som é captador.

Os trastes de bronze, as madeiras do braço e a construção correspondem somente a 30% do som? Tem um topico rolando ai sobre o WW do Trujilo, que tem os MEC mas não tem som de WW.

kadesh escreveu:
Mas se tem uma coisa que eu encano é o modelo do corpo... apesar de reconhecer a qualidade de um baixo eu posso não gostar dele só pelo modelo... Os Warwick e os Ibanez, por exemplo, acho o headstock feio demais rsrs (O da Warwick parece uma raquete!)

Mas isso já é gosto pessoal, e não deve ser levado em conta ao analisar um instrumento...

Po mano, eu não acho o headstock do Warwick feio...
Esse aki é o que a gente usa na minha igreja, fabricado em 2009:

AlbertoBass escreveu:^2
Fico pensando o que passa na cabeça de um cara que encomenda um Fodera, escolhe o modelo, top enfim, paga 12 mil dólares, espera mais de 2 anos. Isso sem ter ao menos testado o instrumento. Só depois de ter pago e esperado 2 anos pode tocar e tirar suas conclusões, se o baixo é realmente o que ele quer ou não. Mas a princípio, acho que o que pensou foi na Marca e no Design.

Eu tenho uma explicação logica para isso.....
è a frase "Nooooosa ele toca com um fodera"
Pessoas que se sujeitam a isso compram por marca e não pelo som

Ow Allex, vc ainda tem o SX Stingray???

Observações esparsas...

- Antes de mais nada, o conceito de qualidade é algo que em muitos casos é determinado por critérios subjetivos. Como dizem, o lixo de um homem é o tesouro de outro. Um instrumento que é maravilhoso para um músico pode ser visto como uma porcaria por outro músico.

- Não sou especialista em madeiras, de forma que só sei avaliar o peso do instrumento (Se é leve ou pesado para mim) e se a madeira usada me é esteticamente agradável.

- Nunca liguei para a marca do instrumento. Em outras palavras, nunca comprei ou deixei de comprar algo só por causa da marca.

- Fatores que determinam a qualidade de um instrumento para mim (Sendo "qualidade" entendida como o quanto o instrumento em questão pode me ser útil): Peso (Quanto mais leve melhor... Meu ombro agradece), ausência de neck-dive (Baixo pesado e/ou com neck-dive me são completamente inúteis), ergonomia (Aqui entendida como o quão ergonômico o instrumento é para mim), versatilidade (Aqui entendida como o número total de timbres possíveis no instrumento ou, no caso de instrumentos com poucas opções de timbragem, o número total de contextos musicais diferentes nos quais o som obtido pode ser utilizado).

- Influência no design no meu conceito de qualidade: Para mim, quanto mais diferente for o baixo, melhor.

Masteles escreveu:Pelo som e peso!

Se estes dois quesitos me agradarem pode ser construido até de papel e com fita adesiva!

O baixo que você descreveu é quase um Danelectro, meu Caro...

Fred Calhau escreveu:Som, som , som e som. pra mim é o que importa.

Faço minhas as suas palavras.

Craftsman escreveu:Alguém ai chega a priorizar o valor de revenda ?

Até hoje, eu nunca comprei algo pensando em revender depois.

AlbertoBass escreveu:
* Marca (acho que não me sentiria bem chegando em uma gig com um Tonante por mais que tivesse um som legal).

Ainda terei o meu Tonante Finder...

Pedroswaldo escreveu:

CG escreveu:

Cara, toda vez que olho esse baixo, penso na hora naquelas balas de matar criança, que ficavam entaladas na goela.... Acho igualzinho.

---------------------------------------------

Dona Edith - Lembrei, Bala Soft:

Nem me fale dessas balas... Quase morri engasgado com uma delas quando eu era criança... Cruz Credo!

ct.colela escreveu:

AlbertoBass escreveu:^2
Fico pensando o que passa na cabeça de um cara que encomenda um Fodera, escolhe o modelo, top enfim, paga 12 mil dólares, espera mais de 2 anos. Isso sem ter ao menos testado o instrumento. Só depois de ter pago e esperado 2 anos pode tocar e tirar suas conclusões, se o baixo é realmente o que ele quer ou não. Mas a princípio, acho que o que pensou foi na Marca e no Design.

Eu tenho uma explicação logica para isso.....
è a frase "Nooooosa ele toca com um fodera"
Pessoas que se sujeitam a isso compram por marca e não pelo som

Ou, em alguns casos, consciente ou inconscientemente, pelo status.

(Nada contra comprar algo pelo status. Cada um faz o que quiser com o seu dinheiro. Eu só fiz uma observação isenta de qualquer julgamento)

NeyBass escreveu:o outro tópico acabou em comida e esse di novo.

"Comer, comer, comer, comer... É o melhor para poder crescer!"

ct.colela escreveu:
Eu tenho uma explicação logica para isso.....
è a frase "Nooooosa ele toca com um fodera"
Pessoas que se sujeitam a isso compram por marca e não pelo som

Ou talvez seja o melhor baixo da sua vida. Se não arriscar... Só não vejo nada de errado em comprar um instrumento pela marca. Se não gostar dele vende, simples. Nem sempre é possível testar ou prever o resultado de um instrumento de luthier por exemplo. Acredito muito em tentativa e erro. Só acho que ninguém é grande ou tem respeito de graça.

allexcosta escreveu:

Sapão¹³ escreveu:Ow Allex, vc ainda tem o SX Stingray???

Sim

Cara de sorte hein... Equanto estava com condições financeiras, não encontrei uma alma caridosa que queira vender o seu...

Aparência, som, tocabilidade.................PREÇO!

allexcosta escreveu:O que deve se observar é como o nut assenta no slot, possíveis imperfeições que podem morder a corda e a força para se tocar na primeira casa deve ser similar à que se usa para tocar as outras.

Peguei um Tagima TBM4 e percebi que está acontecendo isso. Na primeira casa em todas as cordas preciso exercer uma força maior para conseguir fazer as notas soarem. Isto pode ser resolvido com regulagem? Preciso trocar o nut?

Provavelmente as cordas devem estar altas ali. Recomendo uma regulagem geral, cordas novas, um amplificados minimamente bom. Aí é ir pro abraço.

Ivanov_br escreveu:Provavelmente as cordas devem estar altas ali. Recomendo uma regulagem geral, cordas novas, um amplificados minimamente bom. Aí é ir pro abraço.

Ivan, botei as Ernie Ball super slinky nele, calibre .045. Estou tentando usá-lo para aprender a regular rsrs então devo revisar a regulagem mais ainda, né?

Sim. Tem alguns tutoriais de regulagem de tensor aqui e ajuste de nut e ponte.

as vezes é necessário tb nivelar trastes.