Clareza e definição, semicolcheias à 270bpm +, Qual captação/circuito/baixo?

Primeiramente, boa tarde à todos.
Venho aqui perguntar-lhes a opnião, sobre como conseguir fazer as notas soarem limpas e cristalinas mesmo quando tocadas em velocidades astronomicas. Recentemente peguei o macete do pizzicato com 4 dedos, e venho praticando muito. Não deixei de notar que cada dedo tem uma dinamica totalmente diferente do outro, e a distancia entre eles altera "milimetricamente" a pegada nas cordas e o timbre gerado!

Abaixo 3 exemplos clássicos de baixistas extremos em técnica e velocidade.

Alex Webster https://www.youtube.com/watch?v=BTOoPM-sD8k&feature=player_detailpage#t=19s

Billy Sheehan https://www.youtube.com/watch?v=5omFFeLEXFE

Steve Digiorgio https://www.youtube.com/watch?v=XZik6i5Qb8E


Como todos provavelmente irão me indicar uma compressão de ação máxima, com threshold raso e essas coisas, eu procuro não focar no assunto por enquanto. Compressão vem após o baixo. Meu interesse é saber... QUAL CAPTAÇÃO seria ideal para esse tipo de som, QUAL CIRCUITO, como é organizado, QUAL MATERIAL, qual bobina, QUAL TUDO.


Agradeço a atenção, e espero que possam me ajudar!

Não conheço muito esse tipo de som e estou longe de tocar semicolcheias à 270bpm, mas só pelos vídeos da pra perceber que não existe isso... os 3 tocam baixos totalmente diferentes e conseguem o mesmo objetivo... A questão é técnica mesmo.
Do mesmo jeito que compressão vem após o baixo, nesse caso o baixo vem após a técnica...

De qualquer forma, cordas novas de aço podem dar um brilho que destaca na mix que em conjunto com um baixo bom e uma boa técnica pode dar o som limpo que vc procura...

Notas limpas e cristalinas tem mais a ver com técnica que captação/eletrônica.

Evite excesso de graves e dê um reforço discreto em 400hz e 3khz para melhor definição do timbre.

Ok...
Mas por exemplo. Eu tenho 3 baixos.
Um yamaha bb415
rickenbacker 4003
squier Fretless VM


O pior pra tocar com o dedo, em velocidades rápidas é o rickenbacker, parece que as notas ficam opacas quando se bate muito leve.

No fretless em compensação, não tem essa onda, mas é um baixo que puxa muito pros graves, e mesmo com corda round, eu sinto falta de punch...

Eu vejo que a maioria usa captação ativa, ou um sistema maluco de compressão (sheehan).

Allexcosta, vou criar um tópico semelhante em pickups e eletrônica, pra ver se a galera que frequenta mais por lá saiba me indicar algo mais expecífico.

Captação EMG ativa e circuito EMG BQS.

Tenho uma dúvida: A tensão/calibre das cordas, também não seria uma das variáveis, além da técnica? Principalmente no caso de se usar afinações mais graves?

Interessante esta explicação: http://www.daddario.com/DAstringtensionguide.Page?sid=dad8eb38-53b0-4e27-ad50-7b8d3f981f00

flmeneses escreveu:Tenho uma dúvida: A tensão/calibre das cordas, também não seria uma das variáveis, além da técnica? Principalmente no caso de se usar afinações mais graves?

Interessante esta explicação: http://www.daddario.com/DAstringtensionguide.Page?sid=dad8eb38-53b0-4e27-ad50-7b8d3f981f00

Você saberia dissecar as variáveis nessa fórmula??
T (Tension) = (UW x (2 x L x F)2) / 386.4

No PDF tem a explicação e para cordas de baixo também ...

http://www.daddario.com/upload/tension_chart_13934.pdf

Eu concordo com a galera sobre o ponto de se focar mais na técnica. Se você consegue tocar com tranquilamente com 3 dedos aquilo que tá se matando pra tocar com os 4 dedos, simplifique e vá pelo lado mais confortável. Isso economiza esforço e necessidade de multiplas atenções. Eu consigo tocar frases mais rápidas com os 3 dedos, se tiver com algumas semanas de treinos, algumas coisas saem com 2 dedos depois de um bom aquecimento. Velocidade é algo mais muscular e aparece com o passar do tempo e com muito treino. Não é algo tão difícil. Já me encanei com isso de quanto mais dedos no pizzicato melhor, mas acabei sentindo que não era tão necessário. O complicado no metal extremo, é que as guitarras consomem uma boa parte do espectro sonoro e sobra pouco espaço pro baixo. No caso do Sheehan, ele possui uma assinatura sonora muito particular. Eu gosto muito de timbres brilhantes, quase sempre conseguidos com cordas novas e pouca atuação de equalização e filtros (aprendi o benefício de desligá-los aqui no fórum).
Nos vídeos cada baixista segue um estilo e usa um baixo diferente. Se mesmo assim, tiver insatisfeito com os seus pra essa aplicação, vá nas lojas e teste outros. De repente uma troca pode te ajudar. Teste ao máximo que puder levando em conta a sonoridade e ergonomia. No meu caso, uso dois baixos bem simples e baratos: um Yamaha RBX 375 e um Condor XB 250 Fretless (meio frankestein, defretei e botei um JJ na ponte e desliguei o do braço).

Bem vamos lá, sou baixista de power metal a 9 anos, conheço um pouquinho do assunto,

O baixo aqui do lado fiz a configuração dele pensando no timbre do Alex Webster, fui a um show e fiquei maravilhado com seu timbre a pós pesquisas e mais pesquisas cheguei a conclusão que para ficar com um timbre parecido deveria usar um EMG 40 DC e codas DR, dito e feito hj meu baixo obtém eses 2 componentes e realmente o som se aproxima bastante,

Mais vamos a outras questões além de técnica pegada e tal,

1 - Compressão: É pratiacamente uma peça obrigatória um bom compressor com um bom Sustain principalmente, tanto que estou esperando uma grana urgentemente para adquirir um Philosopher's Tone, outra boa opção é o Boss CS-3 Mod, porém Mod, sem o Mod ele da a impressão que retira o timbre do baixo sem contar a chiadeira, porém é bom obter pedais que tenham o controle de Sustain separado do Threshold,

2 - Captação: Uma captação forte, não precisa ser necessariamente uma EMG, já verifiquei muito Warwick com um p#$% timbre pra notas rápidas (vide Luis Mariutti na turnê do Angels Cry / Holy Land) porém mais puxado para o médio ficando um som bem interessante e extremamente definido, também já verifiquei o Delano como uma boa opção, como o Nic Aligieri utiliza e seu baixo fica com um timbre forte e fantástico, um dia até irei adquirir um para colocar no lugar de meus EMG's para ver qual mais me agrada.

3 - Circuito: Um bom circuito com um ótimo controle de médios, hoje possuo uma réplicado Mike Pope com muitas opções de médios, isso ajuda e muito a esculpir o timbre, tanto que em meu Ibanez SR505 não consigo nem 30% do que consigo com o Mike,

4 - Amplificadores / Pedais: um bom aplificador também faz toda a diferença, pela minha pouca experiência quando utilizava um Ampeg SVT-3 e acionava seu tube gain ganhava automaticamente mais punch e definição nas "fritações" , fator que pode ser conseguido com um pedal de booster / overdrive acionado bem de leve, o ideal é fazer-los soarem quase que imperceptiveis, so gerando aquele punch que falta ao instrumento, os carregando demais ai já se vai toda definição,

5 - Construção do instrumento: como vc pode verificar um baixo parafusado e um inteiriço obtém sons bem distintos (inclusive existe uma comparação entre ambos aqui no forum com exemplos se utilizando Foderas), ai vira questão de gosto, eu realmente acho o inteiriço melhor para fritações pois mantém um som mais uniforme que de braço parafusado.

Resumindo minha dica: De começo coloque um EMG 35/40/45 DC na ponte, seus problemas já serão 30% resolvidos,
Ótimo compressor + 30%
Circuito com ótima dinâmica nos médios + 15%
Cordas de boa qualidade (DR / Rotosound) + 15%
Bom amplificador / Pedais de Booster + 10%

Lembrando que não estou contando técnica essas coisas,

Espero ter ajudado, qualquer coisa estamos ai !!!

Valew !!!

^ eu começaria pela " técnica e essas coisas " depois me preocupava com o resto...

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carimbass escreveu:^ eu começaria pela " técnica e essas coisas " depois me preocupava com o resto...

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Gastar mais de mil dilmas pra facilitar agilidade?!?!? Acho melhor treinar todos os dias, é bem mais barato e com muito mais resultado

Po gente vcs não entenderam,

Meu interesse é saber... QUAL CAPTAÇÃO seria ideal para esse tipo de som, QUAL CIRCUITO, como é organizado, QUAL MATERIAL, qual bobina, QUAL TUDO.

é que não adianta o cara trocar cap, ponte, circuito, tarracha, baixo e etc se ele não tiver o mínimo de disciplina e horas de estudo. Provavelmente seria uma grana mal investida. Coloca essa grana em estudos e volta daqui a 6 meses pra mostrar a diferença.

Simplesmente trocar o equipo não melhora o baixista.

Dê uma olhada nesse video aqui, o Billy Sheehan explica como ele faz;

https://www.youtube.com/watch?v=3CAGinmT9Po&feature=related

brucce escreveu:[4]

Gastar mais de mil dilmas pra facilitar agilidade?!?!? Acho melhor treinar todos os dias, é bem mais barato e com muito mais resultado

Eu abri o tópico na intenção de gastar. Pois chega um ponto que você VAI TER que gastar pra atingir seu objetivo.
A parte técnica, a velocidade, o "horas de estudo" eu já tenho...
Já toco thrash metal há algum tempo... [não death metal (vide o colega rmarigo, é um estilo que pede bem mais maquinário baixístico pra ser ouvido)]

Eu acredito que já atingi (ou estou perto do meu limite) o MEU máximo de equalização dinâmica entre os dedos da mão direita, por iiiiiiiiissso eu to aqui querendo saber O QUE comprar pra me aproximar mais ainda do som que eu pretendo chegar.


Não dá pra tirar o timbre do alex webster, ou do billy sheehan com um condor XB-25 plugado num stanner... muito menos o controle de dinamica que eles tem...
Tudo isso ($) são facilitadores, por isso existem, e alguns são totalmente necessários pra atingir certos objetivos..

Tapping de baixo sem compressão em banda de metal é um exemplo de frustração certa

Ah ta, se o seu problema é timbre, então a história é outra

Demorô pra entender eim galera, ótimo exemplo este do Condor !!!

rmarigo escreveu:Demorô pra entender eim galera, ótimo exemplo este do Condor !!!

Não é que demorou pra entender, é que algumas pessoas discordam que equipamento seja tão importante assim. E quando faz diferença, muitas vezes coisas simples como cordas tem uma influência maior que coisas mais caras. A gente não conhece o background de cada um. Sempre que possível aconselhamos o caminho que gasta menos dinheiro, pois todo dia vemos gente frustrada por ter gasto 10K em equipamento e não chegar ao timbre desejado.

rmarigo escreveu:Demorô pra entender eim galera, ótimo exemplo este do Condor !!!

É, desculpe a minha ignorância e falta de inteligência, afinal ele estava discutindo sobre tocar na velocidade, técnicas e outras bugingangas pra se ter um som limpo e tal.... pra mim isso é técnica e não timbre. Mas acho que não sei ler entrelinhas

É que pelo fnal da frase:

Meu interesse é saber... QUAL CAPTAÇÃO seria ideal para esse tipo de som, QUAL CIRCUITO, como é organizado, QUAL MATERIAL, qual bobina, QUAL TUDO.

Já era para se interpretar que o o tópico foi direcionado em questão de equipamento, me identifiquei com esta pergunta pois também já fui muito atrás disso, já obtive o mesmo problema, por isso posso ter entendido de um jeito diferente da galera, mais concerteza entendi realmente o que ele queria perguntar,

Vai ver é que agente é do metal e agente se entende...rs

Bem é isso ai, até mais !!!