Qualidade de som: Stingray + HA2500 + Teksound 4x10

Galera, esse é meu primeiro post (já comecei logo com um tópico, hehe). Já tem um bom tempo que sou membro do fórum, mas o utilizava para pesquisas, visto o grande acervo de assuntos aqui já discutidos. Mas sobre essa minha duvida, não localizei informações, por isso resolvi perguntar para o pessoal, pois sou bastante leigo em equipamentos:
É possível tirar o mesmo timbre, em um amplificador e caixas, comparado ao timbre do instrumento ligado diretamente a uma placa de som + fones? Pergunto isso, pq sou apaixonado no som do meu stingray ligado diretamente em placas de som + fones, onde ele apresenta o timbre clássico, roncado do mesmo. O mesmo não acontece quando ligo ele no meu set, HA2500 + 4x10 teksound. O baixo apresenta um som diferente, perde aquele roncado, os picos de agudo são insuportáveis na aplicação de slaps, se abrir o grave, a coisa embola de vez... O que posso garantir é, que já testei todas as possibilidades de regulagem de equalização. Peço ajuda aos colegas de fórum, para ter na saída dos falantes um timbre o mais próximo do original do instrumento possível. Trocar o equipamento? Adicionar um outro componente? Vlw galera, espero feedback!

Engraçado, normalmente eu ouço o comentário contrário: As pessoas gostam do som do baixo no amp+caixa e não gostam do som nos fones.

Também comenta-se que os amp HARTKE (HA2500, HA3500, HA5500) tendem a "mascarar" um pouco o timbre original do baixo.

Ferraz, se possível, tente conseguir outra combinação amp+caixa e testar para ver o que dá... Se possível, teste algum GK.

ABX

Ferrazbaixista escreveu:O que posso garantir é que já testei todas as possibilidades de regulagem de equalização.

Todas as possibilidades de regulagem de equalização tanto do bass quanto do head?

Quando ambos estão em flat (bass e head), os problemas citados por você ainda continuam?

Então, o fogo é que em minha região não tem nada além dos hartkes. Moro em uma cidade de 35 mil habitantes que, 99,99% da população nem sabe o que é contra baixo... E o no "grande centro" mais próximo, só tem hartke...

Átila, ontem fique 2 horas (sem exagero) testando possibilidades e nada, absolutamente nada se aproximou ao timbre original do baixo...

Mas com tudo em flat (ou seja, sem acrescimo nenhum de grave, médio ou agudo, nem no pré do MMSR nem no pré do HA2500), continua a apresentar grave embolado e os picos de agudo?

Nem tanto Átila, da uma melhorada sim. Mas o problema maior é o timbre stingray, que fica muito disfarçado. Se o problema fossem somente os picos, daria pra ajeitar com compressor...

Talvez, para sair o timbre do bass como você quer, uma boa opção seria usar o head sem acrescimo algum de grave, médio e/ou agudo. Usar o ampli "sem acrescentar nada" ao sinal do bass (impossível mas ideal). Não use nenhum recurso do head .Não use o canal que simula som de válvula; desligue o graphic equalizer; desligue o compressor; deixe os controles de contour, tanto o "high" quanto o "low", no "0" (flat); deixe o volume master na metade. Assim, quem sabe, diminui um pouco a "voz" própria do head (cada head, cada caixa, cada combo têm uma "voz", um timbre próprio) e sai mais a "voz" (timbre) do bass...

tenho impresso que ta faltando a caixa 1x15 aí.

Átila, já tentei assim também e nada... Equalização não é... Com fones na placa de som, vc coloca agudo, vc tem um stingray com agudo, vc coloca grave, vc tem um stingray com grave, vc tira o médio, vc tem um stingray sem médios (que não é tanto um stingray hehe). Mas resumindo, ligado direto, o bass, independente da equalização, tem som de stingray. No set, tem "som de tonante"...
Ps: Rodsom, tenho quase certeza, que não é falta de caixa...

Eu diria que 99% dos amps de baixo não têm nada de transparentes.

Tirar o mesmo som que se tira em uma interface é impossível, mas alguns amps são famosos por não colorirem o som. Entre eles estão os Acoustic Image e Walter Woods.

O que pode funcionar bem também é uma boa potência aliada a um preamp como o REDDI, que só dá uma esquentada no som, com pouquíssima coloração.

A última tentativa que eu faria seria ligar o baixo no canal "send" do head (está no painel traseiro, do lado do "return", logo acima da saída para as caixas).

Se mesmo assim você não achar o som do MM conforme seu gosto, pode ser que o timbre do Hartke não lhe agrade mesmo...

allexcosta escreveu:Eu diria que 99% dos amps de baixo não têm nada de transparentes.

Pensei isto, mas tive medo de afirmar. Eu iria dizer todos, mas como bem lembrado pelo Allex (que sempre pondera muito bem sobre estas coisas), existem alguns amplis que se propõem a fazer isto e tem, ainda, a possibilidade de se usar um power de qualidade mais um pré bem sútil.

Alex, eu também sempre suspeitei disso. Mas fica a pergunta:

Escolha de timbre de baixo é mais pra gravação?
Pq fica difícil escolher o baixo pelo timbre, sabendo que na hora do vamos ver, ao vivo, dependendo onde vc vai plugar o bicho, ele vai dar timbres diferentes...

Então a escolha é muito mais conforto, ao timbre. Que dilema...

Não sei...mas eu chutaria que a combinação do seu baixo + hartcke não te agradou.

E isto não quer dizer que seu ampli seja ruim, longe disso.

Eu por exemplo não me adapto ao timbre dos GK´s . Apesar de serem quase unanimidade entre os baixistas.

Você não teria nenhum estúdio por perto para tentar outras marcas ?

Ferrazbaixista escreveu:Escolha de timbre de baixo é mais pra gravação?
Pq fica difícil escolher o baixo pelo timbre, sabendo que na hora do vamos ver, ao vivo, dependendo onde vc vai plugar o bicho, ele vai dar timbres diferentes...

Eu acho que a voz do baixo aparece em qualquer situação, mas qualquer coisa na cadeia de sinal influencia no som. Apesar de cada amp ter seu som, é possível se chegar a um denominador quase comum na maioria dos amps do mercado. Basta um pouco de paciência e rodar uns botões.

Com um baixão desses e um ampzão desses eu cogitaria que seu problema é a caixa, seria interessante testar seu baixo e amp com outra caixa só prá tirar a pulga de trás da orelha...

subgrave escreveu:Com um baixão desses e um ampzão desses eu cogitaria que seu problema é a caixa, seria interessante testar seu baixo e amp com outra caixa só prá tirar a pulga de trás da orelha...

Isso mesmo, acho legal que ele teste falantes de 12" e 15".

Acho que vc não se adaptou aos hartkes, eu mesmo nunca consegui me adaptar a GK e Hartke, ainda mais se os cones dos falantes forem de alumínio.

Ferraz, você já experimentou usar um bom limiter? Apesar de que, isto provavelmente mudaria o timbre do instrumento.

allexcosta escreveu: Basta um pouco de paciência e rodar uns botões.

Alex, definitivamente rodar os botões que tenho a disposição, não é a solução... Tem algo estranho nesse conjunto e, a unica coisa que sei que não é, é o baixo...

Rafael Gustavo Herreira escreveu:
Você não teria nenhum estúdio por perto para tentar outras marcas ?

Não tenho Rafael, esse é o meu problema... Tô pra comprar um stingray 5, mas estou pensando seriamente no assunto, pois comprar um baixo tão caro para ele ser dublado pela amplificação é fogo...

subgrave escreveu:Com um baixão desses e um ampzão desses eu cogitaria que seu problema é a caixa, seria interessante testar seu baixo e amp com outra caixa só prá tirar a pulga de trás da orelha...

Essa seria a possibilidade mais realista pra mim... Vou ver se consigo outra caixa (Mas não vai ser nem um pouco fácil por aqui...)

Sua caixa tem falantes de alumínio ou celulose (papelão)? O excesso de agudos que você citou no início é bem comum em falantes de alumínio, principalmente usando amp Hartke.

Infelizmente não vai ficar igual ao som dos fones, não tem como. Você tem que achar um som que te agrade a partir da combinação entre baixo, amp, caixa, e processadores (EQ e compressor), mas lembre-se que quando estiver tocando com banda, muda tudo. Um timbre macio e aveludado pode soar embolado no palco.

O que está entre a placa e o fone?

Interessante como o conjunto nao soa legal e a ultima opção questionada é a caixa... pela maioria...

Galera, nesse vídeo, Dave Marks, consegue em um amplificador, dos segundos 0:35 ao 0:50, um timbre exatamente igual ao que eu ouço em meus fones de ouvido. Não sei identificar o equipamento que ele usa no vídeo, mas posso garantir que é esse o timbre que busco. Espero que, a partir do vídeo, os colegas passam me dar mais algumas dicas.
Ps: Meu baixo é "igualzinho" o modelo usado pelo Dave. Segue o vídeo:

Testa o seguinte:

Liga o baixo no amp, e o fone no amp. Realmente é estranho que entre as 3 marcas ( Music Man, Hartke e Tksound ) quase ninguém suspeitou da última...

Fabio Linhares escreveu:O que está entre a placa e o fone?

Interessante como o conjunto nao soa legal e a ultima opção questionada é a caixa... pela maioria...

Fabio o que está entre a placa e o fone é o meu PC, mas já testei o baixo em uma placa usb da M-Audio, e o resultado foi o mesmo do conseguido no Placa PCI, excelente...

Sobre a caixa, tô achando que ela é o principal "problema" da busca do "timbre perfeito", mas também não estou botando tanta fé nesse HA2500.
Uma pena não ter mais opções para teste...

Cara pode ser inviável usar desse jeito, mas pode reparar que quando teu baixo vai pra mesa e volta em um auxiliar(retorno) o som vem o mais natural possível. Fazia uma gig que o técnico usava como retorno pro baixo uma Makie ativa que vinha um som bem bacana, original do baixo mesmo. Como disse o Allex use uma boa potência e um pré , derrepente uma mesa mesmo que tem um pré por canal.

Se quer realmente manter a fidelidade do timbre "original" do baixo com menos colorações possíveis, já vi comentado nesse fórum sobre equipamentos de PA. Um power, um pré a sua escolha e uma caixa. (ou se não tiver afim do power+caixa, uma caixa ativa)

Sonikado escreveu:Se quer realmente manter a fidelidade do timbre "original" do baixo com menos colorações possíveis, já vi comentado nesse fórum sobre equipamentos de PA. Um power, um pré a sua escolha e uma caixa. (ou se não tiver afim do power+caixa, uma caixa ativa)

Será uma caixa ativa resolve meu "problema"? Noss se for isso, assim vai ser, ou mesmo uma potencia, uma mesinha e uma caixa...

Vcs conhecem alguém que use amplificação assim?

Como disse acima já usei.....e diria mais ... se fosse montar um set procurando um timbre mais fiél usaria um sub ativo e uma duas vias ativa também tipo umas caixas antera que é uma marca boa e não tão cara, depois disso uma mesinha de poucos canais e equalizador e pronto.

O unico problema é chegar um engraçadinho da banda e querer "espetar" um mic um teclado.... uma guitarra................

MNacarato escreveu:Como disse acima já usei.....e diria mais ... se fosse montar um set procurando um timbre mais fiél usaria um sub ativo e uma duas vias ativa também tipo umas caixas antera que é uma marca boa e não tão cara, depois disso uma mesinha de poucos canais e equalizador e pronto.

O unico problema é chegar um engraçadinho da banda e querer "espetar" um mic um teclado.... uma guitarra................

Se o contrabaixo for ativo com um bom nível de saída dá pra ligar direto no power, sem mesa de som no caminho. Ou um pedal que funcione como pré. Geralmente sub's ativos já tem crossover e saída fullrange ou highpassed para caixas convencionais.

Ferrazbaixista escreveu:Vcs conhecem alguém que use amplificação assim?

Sim, é bem comum. O Anthony Jackson usa caixas de PA da marca Meyer há muitos anos. Ele também faz questão de um som bem transparente, tanto que o Fodera que ele usa só tem um jack de saída...

Assistindo o vídeo que você postou como som ideal, não acredito que há nada realmente milagroso no setup do wolverine. Acho que experimentando mais um pouco você chega onde quer sem problemas.

allexcosta escreveu:nada realmente milagroso no setup do wolverine. .

A cara do Wolverine mesmo, achei que o Ciclope ia chegar com a guitarra...

Vou testar com caixas passivas e potência, e também com um ativa..

O que o pessoal tá me indicando como uma possibilidade de "Timbre ideal" pode ser comparado ao que é dito nesse vídeo para sistema de amplificação de guitarra?

(...) Registgada né? Ggavada (...)

Você vai tega sua guitaga aqui, seu instgumento, entgando no seu ampguificadog. Esse ampguificadog de guitaga, egue vai seg dividido em tguês pagtes: pgué-amp, powegamp e os alto-fagantes.

allexcosta escreveu:(...) Registgada né? Ggavada (...)

Você vai tega sua guitaga aqui, seu instgumento, entgando no seu ampguificadog. Esse ampguificadog de guitaga, egue vai seg dividido em tguês pagtes: pgué-amp, powegamp e os alto-fagantes.

AHahAuahAuahAu!

Não consegui assistir ao vídeo do brother aí acima, mas já fiz alguns vídeos com caixa de PA ativa.

Na verdade você gosta ou não gosta do sistema, é muito simples. Tem que testar bastante até achar o que você gosta.

Vê se ajuda:

Ferrazbaixista escreveu:

Fabio Linhares escreveu:O que está entre a placa e o fone?

Interessante como o conjunto nao soa legal e a ultima opção questionada é a caixa... pela maioria...

Fabio o que está entre a placa e o fone é o meu PC, mas já testei o baixo em uma placa usb da M-Audio, e o resultado foi o mesmo do conseguido no Placa PCI, excelente...

Sobre a caixa, tô achando que ela é o principal "problema" da busca do "timbre perfeito", mas também não estou botando tanta fé nesse HA2500.
Uma pena não ter mais opções para teste...

Sim, mas usa algum software pra tocar o baixo?

FERRAZ, você já fez algum teste sem caixa de som?

Baixo>Amp>Headphone

Fabio escreveu:mas usa algum software pra tocar o baixo?

Não...

carimbass escreveu:FERRAZ, você já fez algum teste sem caixa de som?

Baixo>Amp>Headphone

Testei, e não ficou bom não... Esse HA2500 parece que não casou com meus ouvidos.

Alex, vi um vídeo seu, parecido com esse que você postou, onde você menciona que estava usando a caixa ativa para retorno. Isso foi em 2009. E hoje, você ainda usa? Gostei bastante do resultado. Seria esse, aproximadamente, o "som puro" do bass que usava?