Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola

bertola tenho um peavey jazz bass to pensando em compara outro de 5 cordas e deixar meu cort sem trastes ou vc acha melhor deixar o jazz bass sem trastes?

Gilberto Júnior escreveu:bertola tenho um peavey jazz bass to pensando em compara outro de 5 cordas e deixar meu cort sem trastes ou vc acha melhor deixar o jazz bass sem trastes?

Não sei cara, isso é contigo... Não posso decidir por vc... Mas, eu deixaría o JB fretless...

Não, é a equalização, amplificação, etc

e ai bertolado!

Cara, tenho esse gianoca Gib 445 act né, adoro ele e eh meu baixo favorito dos meus.

Porém ele tem uma folga no braço dele. Não importa o quanto eu estrangule os parafusos dele, o braço se move no sentido chifre-chifre. Pouca coisa, acho que um mm no máximo, se medir no tróculo, mas sei que isso la na ponta do headstock se traduz em muito mais.

Como faço pra isso parar? Tem como fazer algo em casa mesmo quanto a isso?

Até hoje isso não me afetou na tocabilidade dele, mas prejudica as oitavas, não é?

Corte dois pedaços de folha de madeira e cole nas laterais da cavidade da trócula e depois re-instale o braço. Se necessário, use lixa para acertar. O braço tem que entra bem justo na cavidade.

Resposta para um que ajudou dois, tenho um problema parecido aqui em casa!

Boa tarde, Bertola! Acabei de desfretar mais um baixo. Tomei como referência um antigo baixo meu fretless que também o desfretei e tenho encontrado alguns problemas. Meu antigo baixo, tem 5 cordas e 24 casas e possui uma ação baixa até a parte mais aguda da escala. Esse novo baixo tem 20 casas e me parece mais difícil chegar numa ação baixa onde não haja trastejamento nas últimas 3 casas. Isso é normal nesse baixo com a escala com menos casas? O tensor atua bem e até consegui deixar o braço reto, mas nesse caso, nas duas extremidades houve trastejamento. Com o braço um pouco côncavo, fico com a escala mais homogênea, mas particularmente sinto as cordas muito rígidas e a ação um pouco alta. Cheguei a estudar o ângulo do braço. No início coloquei uma faixa de lixa após os parafusos. To pensando agora em colocar duas faixas de cartão telefônico pra inclinar um pouco mais o braço. Tem alguma sugestão?

Tente re-angular o braço usando um calço (o ideal é usar caixa de fósforo de madeira e não cartão telefônico). Se isso não adiantar, vbc será obrigado e re-lixar a escala em sua parte final com um padrão.

Bertola, quando você faz referencia a "padrão", trata-se de um taco próprio de retifica de escala? No radius correto da escala?

Vou tentar isso, Bertola!

GeTorres escreveu:Bertola, quando você faz referencia a "padrão", trata-se de um taco próprio de retifica de escala? No radius correto da escala?

Exatamente

Boa tarde Bertola. Estou engatinhando no baixo. Comprei meu primeiro baixo um Squier Vintage Modified 4 cordas usado, com ajuda do pessoal aqui do fórum. Recentemente o levei a um luthier para fazer as devidas regulagens. Ele conversou comigo que a partir da 12º casa as cordas MI e LÁ estão trastejando pois existe alguns trastes desnivelados. Falou que para corrigir isto seria um outro serviço, e me aconselhou a não fazer agora pois como estou iniciando meu aprendizado não utilizaria muito esta região. Você concorda com ele? Acha melhor eu deixar este serviço mais para frente?

^ Discordo totalmente.
O que o seu baixo precisa é de um "rebatimento" desses trastes, e ele devería ter feito (depois de lhe comunicar) isto.
Acontece que o "rebatimento" parece um procedimento simples, mas exige experiência e operosidade.
Ademais, seu instrumento tem que estar perfeito para que vc se desenvolva técnicamente.

  Sinto que fui enrolado!  

mrbrasil escreveu:  Sinto que fui enrolado!  

Talvez... Não quero fazer julgamentos apressados; mas o argumento que essa pessoa utilizou é tolo...

Bertola, quero colocar um captador de contato em um Ukulele.
Queria também colocar um potenciometro de volume.
Qual seria melhor, um de 250K ou um de 500K?

Valeu.

siodoni escreveu:Bertola, quero colocar um captador de contato em um Ukulele.
Queria também colocar um potenciometro de volume.
Qual seria melhor, um de 250K ou um de 500K?

Valeu.

Cara, alguns sistemas já vem com potenciômetro.
Se não vier, utilize 250K
Abç

mogno é pra baixo fletlles cai bem?

Gilberto Júnior escreveu:mogno é pra baixo fletlles cai bem?

Cara, mogno é uma madeira padrão para corpos e braços (exceto a escala)...
Isso nada tem à ver com o fato de ser fretless ou não...

Bertola, tenho um MM SR5 de 2006, com braço em maple, porém a escala já está manchada, gostaria de ter o braço bem clarinho de volta, tem jeito? Tava pensando em mandar colar uma lamina bem fininha de Maple, será que daria certo?
Abr.

Não, não dá.
O braço teria que ser todo reacabado, iclusive com a colocação de novos trastes...
Esqueça isso e "curta" a "vibe" "relic" do seu baixo....

^Eu acho "mei" Feio, ehe.

Voce ja teve problema com a tupia?

olha o estrago

^ Já sim...
Isso pode ter sido causado por lâminas de corte inadequadas, cegas ou por falta de firmeza em segurar a peça.
Agora, vc usou a tupia para fazer o corte do "shape" do corpo ou para arremate? O corte do "shape" tem qu ser feito na serra-de-fita, cabendo à tupia arremate ou abaulamento de corte.

Era para o arremate do corpo, só que eu tinha deichado muita madeira e dei um vacilo.
como a peça tava perdida acabei cortando ela só pra ver como fica por dentro

Muito legal!
É uma pena que vc tenha perdido a peça... Mas... Essas coisas acontecem....
Talvez vc não tivesse que perder a peça, apenas emassar e pintar... Isso escondería a imperfeição e vc economizaría, embora perdendo a beleza da madeira "ao natural" (que tenho certeza ser o que vc queria mostrar).
Para arrematar, use a grosa e a lixadeira...
Abç

Ficou interessante este corte por dentro...


Bertola, quanto a massa a ser usada no arremate que você cita, pode ser massa plástica automotiva ou massa de madeira? Igual a que se usa para marcar os slots depois de tirar os trastes do braço?

Massa de madeira

Perguntando para os luthiers do Fórum:

Bertola, o que você acha do uso de caixeta para corpo de contrabaixo?

Bertola, Tenho um A5 que algum ser colocou um adesivo, e este adesivo entrou fundo na madeira, nenhum tipo de produto tirou. Pra sair foi usado uma lixa dágua. Só que ficou uma diferença na cor da madeira, ficou mais claro aonde foi lixado.

Como se resolve isso? Algum tipo de cera? Oleo de peroba? Lembrando que ele é "apenas" encerado e não envernizado

Tarcísio Caetano escreveu:Perguntando para os luthiers do Fórum:

Bertola, o que você acha do uso de caixeta para corpo de contrabaixo?

Excelente. Tenho um Bertola's P-Bass que construí nessa madeira. Leve e ressonante. Em tempo: Os famosos Gianninis AE08B dos anos 70 eram construídos com essa madeira no corpo. Ela NÃO TEM NADA À VER COM MARUPÁ, como muitos apreogoam erroneamente por aí por conta das semelhanças entre elas.

brucce escreveu:Bertola, Tenho um A5 que algum ser colocou um adesivo, e este adesivo entrou fundo na madeira, nenhum tipo de produto tirou. Pra sair foi usado uma lixa dágua. Só que ficou uma diferença na cor da madeira, ficou mais claro aonde foi lixado.

Como se resolve isso? Algum tipo de cera? Oleo de peroba? Lembrando que ele é "apenas" encerado e não envernizado

Lixando tudo....
Colocar adesivo em instrumento é uma modinha sem sentido e causa isso aí.....

Mauricio Luiz Bertola escreveu:

brucce escreveu:Bertola, Tenho um A5 que algum ser colocou um adesivo, e este adesivo entrou fundo na madeira, nenhum tipo de produto tirou. Pra sair foi usado uma lixa dágua. Só que ficou uma diferença na cor da madeira, ficou mais claro aonde foi lixado.

Como se resolve isso? Algum tipo de cera? Oleo de peroba? Lembrando que ele é "apenas" encerado e não envernizado

Lixando tudo....
Colocar adesivo em instrumento é uma modinha sem sentido e causa isso aí.....

Pois é , e nada dessa terra conseguiu tirar a marca. Vou ver se levo pra algum luthier dar um trato sem estragar o top. Vlw

^ O baixo tem que ser desmontado, ficando só o corpo, que será lixado com lixa 600 inicialmente para remover o acabamento, depois com lixas mais finas progressivamente, por fim o reenceramento com óleo tung ou cêra.

e ai bertola, tudo bem? estou dando um grau no meu baixo, ja lixei ele totalmente e ja passe a laca seladora, ele ficou bem aspero ( primeira vez que uso a pistola ).
eu ja li que vou ter que dar uma lixada pra tirar as irregularidades e limpar antes de envernizar ou encerar, minhas duvidas são:
1- posso usar agua pra tirar a poeira que sobrou???
2- se caso eu escolha envernizar, posso diluir 50% do verniz em thiner?
3- tenho cera de carnaúba em casa, voce aconselha a cera ou o verniz?
4- a cera é resistente a liquidos? ex: agua?

o baixo ta assim:

Gostei da tonalidade que a madeira está!

GeTorres escreveu:Gostei da tonalidade que a madeira está!

valeu  
quando eu lixei ficou ainda mais bonita, deu uma realçada nos veios da madeira, eu vou ver se consigo fazer algum efeito sunburst nesse tom de cor mas sem deixar muito claro no meio e tentar tambem tirar as diferenças de pintura que ficaram por falta de experiencia com a pistola...

Tenho um Cort Curbow, que tem escala em ebonol. Estou querendo transformá-lo em fretless, e gostaria de saber qual seria o melhor procedimento para "fechar" os buracos dos trastes de forma que as linhas não apareçam (ou seja, qual a resina mais escura para usar, etc).

pedroivo85@hotmail.com.br escreveu:e ai bertola, tudo bem? estou dando um grau no meu baixo, ja lixei ele totalmente e ja passe a laca seladora, ele ficou bem aspero ( primeira vez que uso a pistola ).
eu ja li que vou ter que dar uma lixada pra tirar as irregularidades e limpar antes de envernizar ou encerar, minhas duvidas são:
1- posso usar agua pra tirar a poeira que sobrou???
2- se caso eu escolha envernizar, posso diluir 50% do verniz em thiner?
3- tenho cera de carnaúba em casa, voce aconselha a cera ou o verniz?
4- a cera é resistente a liquidos? ex: agua?

o baixo ta assim:

1) pano umido...
2) Não precisa tanto, pois isso vai depender do verniz que vc comprar. Alguns vem até já diluídos.
3) Cêra é mais fácil de aplicar...
4) Sim.

obrigado, Bertola

Edu Fettermann escreveu:Tenho um Cort Curbow, que tem escala em ebonol. Estou querendo transformá-lo em fretless, e gostaria de saber qual seria o melhor procedimento para "fechar" os buracos dos trastes de forma que as linhas não apareçam (ou seja, qual a resina mais escura para usar, etc).

Vc pode usar a resina epóxi colorida com AKEPOX Colouring

Bertola, fiz o escudo da minha tele de alumínio pra poder fazer a blindagem.
Minha dúvida é: existe problema que este escudo aterrado encoste na capa do captador do braço que é do tipo lipstick?
Fiz o teste de continuidade com o multímetro e esta capa está ligada ao terra ou negativo do cap.
Vou usar o Vintage Plus da Malagoli.

emachado escreveu:Bertola, fiz o escudo da minha tele de alumínio pra poder fazer a blindagem.
Minha dúvida é: existe problema que este escudo aterrado encoste na capa do captador do braço que é do tipo lipstick?
Fiz o teste de continuidade com o multímetro e esta capa está ligada ao terra ou negativo do cap.
Vou usar o Vintage Plus da Malagoli.

Não, não tem...

Olá Maurício!

Estou envolvida na compra de um Giannini GBX-1 e estou com algumas dúvidas. Que melhorias básicas posso fazer nele, dentro do preço e da honestidade do instrumento?

Ou é melhor não mexer e juntar grana para comprar um baixo melhor?

Tenho receio de fazer altas mudanças e no final colocar "rodas de liga leve e cambio automático num Corcel", entende? rs

Obrigada pela atenção!

VivianeTF escreveu:Olá Maurício!

Estou envolvida na compra de um Giannini GBX-1 e estou com algumas dúvidas. Que melhorias básicas posso fazer nele, dentro do preço e da honestidade do instrumento?

Ou é melhor não mexer e juntar grana para comprar um baixo melhor?

Tenho receio de fazer altas mudanças e no final colocar "rodas de liga leve e cambio automático num Corcel", entende? rs

Obrigada pela atenção!

Viviane, sugiro que vc compre um SX SJB75, que é um baixo melhor que esse Gianóca aí...
No máximo uns capts Sound/Malagoli Traditional...

ola sou novo aqui
tenho um tagima TBM e assim como muitos aqui no
forum ele estragou a parte eletrica (ativa) esta fazendo
uns ruidos ja troquei a bateria um monte de vezes
mais nao vai

(pergunta) tem como eu montar ele passivo com o mesmo captador??


grato!

Ola Bertola, comprei um rockbass e adorei o baixo, mas gostaria de escurecer o braço que é de maple claro, para ficar com aspecto parecido com os warwick alemães. oque você me recomenda?

Abraços

Bertola, convém deixar a área de fixação do braço ao corpo sem seladora e verniz numa tele, ou seja, com braço parafusado? Contribui de alguma forma com a sonoridade?
Os caps single coil que vou usar são de dois fios. Convém trançar o terra e o hot?

Roger_william escreveu:ola sou novo aqui
tenho um tagima TBM e assim como muitos aqui no
forum ele estragou a parte eletrica (ativa) esta fazendo
uns ruidos ja troquei a bateria um monte de vezes
mais nao vai

(pergunta) tem como eu montar ele passivo com o mesmo captador??


grato!

Sim, tem.
Use esse esquema aqui:
http://www.seymourduncan.com/support/wiring-diagrams/schematics.php?schematic=musicman_passive_2v_1t

Rafael Leal Candido escreveu:Ola Bertola, comprei um rockbass e adorei o baixo, mas gostaria de escurecer o braço que é de maple claro, para ficar com aspecto parecido com os warwick alemães. oque você me recomenda?

Abraços

Cara, sugiro que vc NÃO faça isso...
TODO o acabamento do braço teria que ser retirado, inclusive os trastes, o braço deverá ser tingido, o que nunca ficará bom, e todo re-acabado... Ou seja... Não compensa...