O que é "baixo de luthier" pra você?

Agora, confesso que fico um pouco confuso com esses trechos:

Tarcísio Caetano escreveu:Aproveito e exemplifico o que AMO sem limites e, para mim, NADA chega perto:

Tarcísio Caetano escreveu:Meu som é um baixo acústico com arco e ponto final.

(...)

Já sabia há muito tempo, que o som mais próximo, e de maneira $imple$ de alcançar seria um PBass.

Me corrija se eu estiver errado, mas aí você diz que toca baixo elétrico como um paliativo e que não tem um baixo em pé por questões financeiras.

E num momento aí diz que teve um NS design, modelo que conheço e até vendi um pro cara do Rappa. Fora trocentos baixos que você teve ao longo dos anos. E até colocou mais de um baixo pra doação.

Ao invés desse esforço difuso, não seria mais eficiente investir num baixo em pé e num arco? Quanto sai um desses, com regulagem inicial incluída? 8, 10K? Você já não gastou muito mais que isso nos inúmeros baixos elétricos que tem ou teve?

Porque nesse mundo da música e da arte ter uma paixão é algo precioso. Eu mesmo, talvez por ter iniciado no baixo já como trabalho, não tenho isso por um instrumento, uma técnica, ou mesmo um estilo musical...

allexcosta escreveu:

Tarcísio Caetano escreveu:Torcendo para ter sido mais claro.

Fiquei feliz achando que, agora, tinha sido claro.

allexcosta escreveu:Agora, confesso que fico um pouco confuso com esses trechos:

Tarcísio Caetano escreveu:Aproveito e exemplifico o que AMO sem limites e, para mim, NADA chega perto:

Tarcísio Caetano escreveu:Meu som é um baixo acústico com arco e ponto final.

(...)

Já sabia há muito tempo, que o som mais próximo, e de maneira $imple$ de alcançar seria um PBass.

Me corrija se eu estiver errado, mas aí você diz que toca baixo elétrico como um paliativo e que não tem um baixo em pé por questões financeiras.

E num momento aí diz que teve um NS design, modelo que conheço e até vendi um pro cara do Rappa. Fora trocentos baixos que você teve ao longo dos anos. E até colocou mais de um baixo pra doação.  

Ao invés desse esforço difuso, não seria mais eficiente investir num baixo em pé e num arco? Quanto sai um desses, com regulagem inicial incluída? 8, 10K? Você já não gastou muito mais que isso nos inúmeros baixos elétricos que tem ou teve?

Porque nesse mundo da música e da arte ter uma paixão é algo precioso. Eu mesmo, talvez por ter iniciado no baixo já como trabalho, não tenho isso por um instrumento, uma técnica, ou mesmo um estilo musical...

Concordo e já disse aqui várias vezes, que meti os pés pelas mãos e fiz muita m$%& mesmo. Muitas decisões erradas, não todas. Muita falta de auto confiança em minhas premissas e o que aprendi aqui.
E, claro, não estava em um nível de maturidade a ponto de identificar a música através do baixo como objetivo final. Para mim, naqueles tempos, era o baixo que provocava a música. O instrumento era o fim em si mesmo.
Acredito que amadureci, hoje sou capaz de ver/sentir que a música importa. O resto é ferramenta, é o meio para se chegar à música. Ou fazer música se preferir.

Se tivesse recomeçado com a experiência ou visão do presente que tenho hoje, não teria vendido meu baixolão, que comprei em 1996 e não teria gasto dinheiro, energia e tempo que gastei com os outros trocentos baixos que tive.
Teria grana para comprar um baixo acústico muito bom, teria tido condições de encomendar um com o Eliel Marcos, por exemplo, como o Cláudio fez.
Teria sido uma decisão inteligente? Financeiramente, com certeza, pois teria sobrado muito do que gastei. Na prática ou desenvolvimento das habilidades para tocar um acústico teria sido extremamente frustrante.
A aquisição do NS me mostrou isso na prática, e eu peguei o instrumento para fazer o tira-teima disso.

Teria comprado um tecladinho básico, destes de 5 oitavas. E ponto final. Teria ficado com meu Roland Cube 100, e nada de pedais de efeitos, etc.
Gosto de muito de efeitos tipo chorus, reverb, delay. Talvez tivesse comprado uma pedaleira, tipo BOSS GT-10B. Talvez. Mas o Roland tinha estes efeitos. Lógico, que a qualidade cobra seu preço, mas vá lá. Para o que seria estava bom demais.

E teria grana, hoje, para pagar minhas aulas de música.

Não me arrependo. Aprendi o que me ajudou a chegar aqui.

Agora foi?

Tarcísio Caetano escreveu:Timbre principal: Contrabaixo acústico com arco. Pizzicato, também é bom, mas nem se compara ao arco.

Quer dizer então que "seu som" está praticamente restrito à música erudita. Certo?

JAZZigo escreveu:

Tarcísio Caetano escreveu:Timbre principal: Contrabaixo acústico com arco. Pizzicato, também é bom, mas nem se compara ao arco.

Quer dizer então que "seu som" está praticamente restrito à música erudita. Certo?

O timbre que toca meu coração e ouvidos de forma indelével, sim, está.

Tarcísio Caetano escreveu:Agora foi?

tem alguns baixos que fico pensando se tem algum problema ou se é só a galera que não consegue manter um baixo de luthier mesmo
tipo um s martyn 4 cordas fanned jazz bass verde, do fim do ano até agora acho que vi ele sendo anunciado umas 5x por pessoas diferentes no ml

Eu provavelmente se tivesse feito um "baixo de luthier" quando era mais iniciante, fatalmente teria me arrependido...
Não que eu seja hoje muito melhor que um iniciante, mas de fato eu tive tantos pensamentos de projetos que hoje pensando não sei se seria o que eu queria mesmo....

Sobre a insatisfação pós-aquisição de quem encomenda instrumento de luthier, bom, "the chase is better than the catch".