Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
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Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Continuação, ritmos genuinamente cariocas.
Choro ou Chorinho - Tido como a primeira música popular urbana típica do Brasil, o choro nasceu no Rio de Janeiro em meados do século XIX. Até hoje é muito executado tanto por grupos tradicionais, como as rodas de choro e regionais, quanto por músicos de outras origens. Em 1815, Rio de Janeiro foi promulgada capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Passou, então, por uma reforma urbana e cultural, quando foram criados cargos públicos. Com a corte portuguesa vieram instrumentos de origem européia como o piano, clarinete, violão, flauta, bandolim e cavaquinho, bem como seus instrumentistas. Com esses viajantes, chegou ao Brasil a música de dança de salão européia, como a valsa, a quadrilha, a mazurca, a modinha, a schottish e principalmente a polca, que viraram moda nos bailes daquela época.
A reforma urbana, os instrumentos e as músicas estrangeiras, juntamente com a abolição do tráfico de escravos no Brasil em 1850, podem ser considerados uma "receita" para o surgimento do Choro, já que possibilitou a emergência de novas classes sociais: operários, funcionários públicos (isto é, carteiros, telegrafistas, trabalhadores da Estrada de Ferro Central do Brasil), instrumentistas de bandas militares e pequenos comerciantes, geralmente de origem negra, nos subúrbios do Rio de Janeiro. Essas pessoas, sem muito compromisso, passaram a formar conjuntos para tocar de "ouvido" essas músicas, que juntamente com alguns ritmos africanos já enraizados na cultura brasileira, como o batuque e o lundu, passaram a ser tocadas de maneira abrasileirada pelos músicos que foram então batizados de chorões. A polca "Flor Amorosa", composta por Calado em 1867 (letrada no século XX por Catulo da Paixão Cearense), é tocada até hoje pelos chorões e tem características do choro moderno, portanto é considerada a primeira composição do gênero. Desse conjunto fez parte Viriato Figueira, seu aluno e amigo e também sua amiga, a maestrina Chiquinha Gonzaga, uma pioneira como a primeira chorona, compositora e pianista do gênero. Em 1877, Chiquinha compôs "Atraente", e em 1897, "Gaúcho" ou "Corta-Jaca", grandes contribuições ao repertório do gênero, entre outras composições, como "Lua Branca".
O Choro era considerado apenas uma maneira mais sincopada (pela influência do lundu e do batuque) de se interpretar aquelas músicas, portanto recebeu fortes influências, porém aos poucos a música gerada sob o improviso dos chorões foi perdendo as características dos seus países de origem e os conjuntos de choro proliferaram na cidade, estendendo-se ao Brasil. No final do século XIX e início do século XX outros instrumentos de sopro e cordas, como o bandolim, o clarinete, o oficlide e o flautim foram incorporados aos conjuntos e utilizados também pelos solistas. As primeiras composições de Choro com características próprias foram compostas por Joaquim Calado, Chiquinha Gonzaga, Anacleto de Medeiros e Ernesto Nazareth, dentre outros. Porém, o Choro só começou a ser considerado como gênero musical na primeira década do século XX. O flautista e compositor Joaquim Antônio da Silva Calado é considerado um dos pioneiros do choro, ou pelo menos um dos principais colaboradores para a fixação do gênero, quando incorporou ao solo de flauta, dois violões e um cavaquinho, que improvisavam livremente em torno da melodia. Foi Calado quem, pela primeira vez, grafou a palavra choro no local destinado ao gênero em uma de suas partituras: a da polca ‘’Flor Amorosa’’. Até então, os compositores se limitavam a indicar, como gênero, os ritmos tradicionais.
O contrabaixo sempre foi usado no choro para marcar os tempos fortes (tactus), no caso as semínimas do compasso 2/4. Podemos ouvir um exemplo deste procedimento na linha de baixo da primeira gravação do famoso choro de Valdir Azevedo, Brasileirinho. Na medida em que o arpejo reiterado da melodia de Brasileirinho desloca-se em relação à estrutura métrica, opõe a ela uma estrutura contra-métrica. Enquanto o contrabaixo realiza a figuração cométrica em semínimas que enfatiza o tactus , outro instrumento de tessitura grave, o violão de sete cordas, produz um contra-canto mais recortado. Instrumentos de percussão como o pandeiro e o tamborim, bem como as linhas de acompanhamento do cavaquinho,também produzem linhas contra-métricas em relação à métrica do compasso 2/4.
Choro ou Chorinho - Tido como a primeira música popular urbana típica do Brasil, o choro nasceu no Rio de Janeiro em meados do século XIX. Até hoje é muito executado tanto por grupos tradicionais, como as rodas de choro e regionais, quanto por músicos de outras origens. Em 1815, Rio de Janeiro foi promulgada capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Passou, então, por uma reforma urbana e cultural, quando foram criados cargos públicos. Com a corte portuguesa vieram instrumentos de origem européia como o piano, clarinete, violão, flauta, bandolim e cavaquinho, bem como seus instrumentistas. Com esses viajantes, chegou ao Brasil a música de dança de salão européia, como a valsa, a quadrilha, a mazurca, a modinha, a schottish e principalmente a polca, que viraram moda nos bailes daquela época.
A reforma urbana, os instrumentos e as músicas estrangeiras, juntamente com a abolição do tráfico de escravos no Brasil em 1850, podem ser considerados uma "receita" para o surgimento do Choro, já que possibilitou a emergência de novas classes sociais: operários, funcionários públicos (isto é, carteiros, telegrafistas, trabalhadores da Estrada de Ferro Central do Brasil), instrumentistas de bandas militares e pequenos comerciantes, geralmente de origem negra, nos subúrbios do Rio de Janeiro. Essas pessoas, sem muito compromisso, passaram a formar conjuntos para tocar de "ouvido" essas músicas, que juntamente com alguns ritmos africanos já enraizados na cultura brasileira, como o batuque e o lundu, passaram a ser tocadas de maneira abrasileirada pelos músicos que foram então batizados de chorões. A polca "Flor Amorosa", composta por Calado em 1867 (letrada no século XX por Catulo da Paixão Cearense), é tocada até hoje pelos chorões e tem características do choro moderno, portanto é considerada a primeira composição do gênero. Desse conjunto fez parte Viriato Figueira, seu aluno e amigo e também sua amiga, a maestrina Chiquinha Gonzaga, uma pioneira como a primeira chorona, compositora e pianista do gênero. Em 1877, Chiquinha compôs "Atraente", e em 1897, "Gaúcho" ou "Corta-Jaca", grandes contribuições ao repertório do gênero, entre outras composições, como "Lua Branca".
O Choro era considerado apenas uma maneira mais sincopada (pela influência do lundu e do batuque) de se interpretar aquelas músicas, portanto recebeu fortes influências, porém aos poucos a música gerada sob o improviso dos chorões foi perdendo as características dos seus países de origem e os conjuntos de choro proliferaram na cidade, estendendo-se ao Brasil. No final do século XIX e início do século XX outros instrumentos de sopro e cordas, como o bandolim, o clarinete, o oficlide e o flautim foram incorporados aos conjuntos e utilizados também pelos solistas. As primeiras composições de Choro com características próprias foram compostas por Joaquim Calado, Chiquinha Gonzaga, Anacleto de Medeiros e Ernesto Nazareth, dentre outros. Porém, o Choro só começou a ser considerado como gênero musical na primeira década do século XX. O flautista e compositor Joaquim Antônio da Silva Calado é considerado um dos pioneiros do choro, ou pelo menos um dos principais colaboradores para a fixação do gênero, quando incorporou ao solo de flauta, dois violões e um cavaquinho, que improvisavam livremente em torno da melodia. Foi Calado quem, pela primeira vez, grafou a palavra choro no local destinado ao gênero em uma de suas partituras: a da polca ‘’Flor Amorosa’’. Até então, os compositores se limitavam a indicar, como gênero, os ritmos tradicionais.
O contrabaixo sempre foi usado no choro para marcar os tempos fortes (tactus), no caso as semínimas do compasso 2/4. Podemos ouvir um exemplo deste procedimento na linha de baixo da primeira gravação do famoso choro de Valdir Azevedo, Brasileirinho. Na medida em que o arpejo reiterado da melodia de Brasileirinho desloca-se em relação à estrutura métrica, opõe a ela uma estrutura contra-métrica. Enquanto o contrabaixo realiza a figuração cométrica em semínimas que enfatiza o tactus , outro instrumento de tessitura grave, o violão de sete cordas, produz um contra-canto mais recortado. Instrumentos de percussão como o pandeiro e o tamborim, bem como as linhas de acompanhamento do cavaquinho,também produzem linhas contra-métricas em relação à métrica do compasso 2/4.
webercar- Membro
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Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
O tópico ta ficando cada vez melhor
Simbora que ta massa!
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Convidado- Convidado
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Bom demais o tópico, galera!
Acompanhando todas as postagens por aqui.
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Convidado- Convidado
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Esse tópico já está nos favoritos.
Muito obrigado pela iniciativa Max Payne. Allex e Webercar pelas ótimas contribuições e todos que contribuirão
Queria deixar um vídeo aqui também. Não sei o nome do baixista, mas acho esta linha fenomenal... e olha que com o Dominguinhos e o Hermeto quebrando tudo é dificil prestar atenção em outra coisa
Quanto ao estilo, seria muita pretensão da minha parte, se me perguntassem diria que é música instrumental brasileira (e acho que seria uma boa fuga) ... se algum perito aqui quiser dizer algo sobre...
Muito obrigado pela iniciativa Max Payne. Allex e Webercar pelas ótimas contribuições e todos que contribuirão
Queria deixar um vídeo aqui também. Não sei o nome do baixista, mas acho esta linha fenomenal... e olha que com o Dominguinhos e o Hermeto quebrando tudo é dificil prestar atenção em outra coisa
Quanto ao estilo, seria muita pretensão da minha parte, se me perguntassem diria que é música instrumental brasileira (e acho que seria uma boa fuga) ... se algum perito aqui quiser dizer algo sobre...
Convidado- Convidado
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Henri-Q escreveu:Esse tópico já está nos favoritos.
Muito obrigado pela iniciativa Max Payne. Allex e Webercar pelas ótimas contribuições e todos que contribuirão
Queria deixar um vídeo aqui também. Não sei o nome do baixista, mas acho esta linha fenomenal... e olha que com o Dominguinhos e o Hermeto quebrando tudo é dificil prestar atenção em outra coisa Very Happy
Quanto ao estilo, seria muita pretensão da minha parte, se me perguntassem diria que é música instrumental brasileira (e acho que seria uma boa fuga) ... se algum perito aqui quiser dizer algo sobre...
Valeu Henri-Q!
Sobre o vídeo,me arrisco a dizer que seria um Baião com um pouco de Jazz
Convidado- Convidado
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Henri-Q escreveu:
Queria deixar um vídeo aqui também. Não sei o nome do baixista, mas acho esta linha fenomenal... e olha que com o Dominguinhos e o Hermeto quebrando tudo é dificil prestar atenção em outra coisa
Quanto ao estilo, seria muita pretensão da minha parte, se me perguntassem diria que é música instrumental brasileira (e acho que seria uma boa fuga) ... se algum perito aqui quiser dizer algo sobre...
O baixista é o Itiberê Zwarg, que toca com o Hermeto há 36 anos. O estilo seria um forró "estilizado", tocado de uma forma mais aberta do que a tradicional. Pelo menos é como eu ouço, e como o próprio Hermeto chama...
Abração e sigamos com o tópico!
Convidado- Convidado
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Excelente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Este tópico não poderia ficar como "Tópico fixo", não?
Este tópico não poderia ficar como "Tópico fixo", não?
Tarcísio Caetano- Membro
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Localização : Brasil
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
^Depende das contribuições ... o Brasil é culturalmente diverso e isso precisa se refletir aqui, com o devido papel do contrabaixo nessa miscelânea ...
Boss2K- Membro
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Localização : Brasília, DF
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Sá Reston escreveu:Henri-Q escreveu:
Queria deixar um vídeo aqui também. Não sei o nome do baixista, mas acho esta linha fenomenal... e olha que com o Dominguinhos e o Hermeto quebrando tudo é dificil prestar atenção em outra coisa
Quanto ao estilo, seria muita pretensão da minha parte, se me perguntassem diria que é música instrumental brasileira (e acho que seria uma boa fuga) ... se algum perito aqui quiser dizer algo sobre...
O baixista é o Itiberê Zwarg, que toca com o Hermeto há 36 anos. O estilo seria um forró "estilizado", tocado de uma forma mais aberta do que a tradicional. Pelo menos é como eu ouço, e como o próprio Hermeto chama...
Abração e sigamos com o tópico!
Estou desgastando os videos do Itiberê no youtube. Ele entorta tudo o tempo todo e com muito bom gosto
Nestas horas sinto orgulho de ser brasileiro.
Convidado- Convidado
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Fala Henrique, penso o mesmo!! Pra mim esse é o cara...
Convidado- Convidado
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Devorarei as informações desse tópico. hehehehe Toco numa banda que mistura Rock/Metal com a percussão procurando fazer incursões nos ritmos regionais brasileiros. Nossa última música, sobre a Pamonha, traz elementos da congada, ritmo bastante conhecido aqui em Goiás e bastante explorado na Folia de Reis. Ainda to me ambientando e estudando possibilidades de arranjo. Minha banda (DDO) retornou de uma pausa de 3 anos e com um percussionista que fez faculdade de música (adora música popular) tem feito diferentes abordagens pras novas músicas.
Bacana demais a iniciativa, estou aqui pra aprender. Espero que continuem postando.
Bacana demais a iniciativa, estou aqui pra aprender. Espero que continuem postando.
Laysson- Membro
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Localização : Goiânia, Goiás
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Continuação, ritmos genuinamente cariocas.
Bossa Nova - é um movimento da música popular brasileira do final dos anos 50 lançado por João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes e jovens cantores e/ou compositores de classe média da zona sul carioca, derivado do samba e com forte influência do jazz. De início, o termo era apenas relativo a um novo modo de cantar e tocar samba naquela época, ou seja, a uma reformulação estética dentro do moderno samba carioca urbano. Com o passar dos anos, a Bossa Nova tornou-se um dos movimentos mais influentes da história da música popular brasileira, conhecido em todo o mundo. A palavra bossa apareceu pela primeira vez na década de 1930, em Coisas Nossas, samba do popular cantor Noel Rosa: O samba, a prontidão/e outras bossas,/são nossas coisas(...). A expressão bossa nova passou a ser utilizada também na década seguinte para aqueles sambas de breque, baseado no talento de improvisar paradas súbitas durante a música para encaixar falas.
Um embrião do movimento, já na década de 1950, eram as reuniões casuais, frutos de encontros de um grupo de músicos da classe média carioca em apartamentos da zona sul, como o de Nara Leão, na Avenida Atlântica, em Copacabana. Nestes encontros, cada vez mais frequentes, a partir de 1957, um grupo se reunia para fazer e ouvir música. Dentre os participantes estavam novos compositores da música brasileira, como Billy Blanco, Carlos Lyra, Roberto Menescal e Sérgio Ricardo, entre outros. O grupo foi aumentando, abraçando também Chico Feitosa, João Gilberto, Luiz Carlos Vinhas, Ronaldo Bôscoli, entre outros. No final de 1957, numa destas apresentações, no Colégio Israelita-Brasileiro, teria havido a ideia de chamar o novo gênero - então apenas denominado de samba sessions, numa alusão à fusão entre samba e jazz -,devido a um recado escrito num quadro-negro, provavelmente escrito por uma secretária do colégio, chamando as pessoas para uma apresentação de samba-sessions por uma turma "bossa-nova". No evento participaram Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Sylvia Telles, Roberto Menescal e Luiz Eça, onde foram anunciados como "(...)grupo bossa nova apresentando sambas modernos".
Em 1959, era lançado o primeiro LP de João Gilberto, Chega de saudade, contendo a faixa-título - canção com cerca de 100 regravações feitas por artistas brasileiros e estrangeiros. A partir dali, a bossa nova era uma realidade. Além de João, parte do repertório clássico do movimento deve-se as parcerias de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Consta-se, segundo muitos afirmam, que o espírito bossa-novista já se encontrava na música que Jobim e Moraes fizeram, em 1956, para a peça Orfeu da Conceição, primeira parceria da dupla, que esteve perto de não acontecer, uma vez que Vinícius primeiro entrou em contato com Vadico, o famoso parceiro de Noel Rosa e ex-membro do Bando da Lua, para fazer a trilha sonora. É dessa peça, baseada na tragédia Grega Orfeu, uma das belas composições de Tom e Vinícius, "Se todos fossem iguais a você", já prenunciando os elementos melódicos da Bossa Nova.
Além de Chega de saudade, os dois compuseram Garota de Ipanema, outra representativa canção da bossa nova, que se tornou a canção brasileira mais conhecida em todo o mundo, depois de Aquarela do Brasil (Ary Barroso), com mais de 169 gravações, entre as quais de Sarah Vaughan, Stan Getz, Frank Sinatra (com Tom Jobim), Ella Fitzgerald entre outros. É de Tom Jobim também, junto com Newton Mendonça, as canções Desafinado e Samba de uma Nota Só, dois dos primeiros clássicos do novo gênero musical brasileiro a serem gravados no mercado norte-americano a partir de 1960.
Em meados da década de 1960, o movimento apresentaria uma espécie de cisão ideológica, formada por Marcos Valle, Dori Caymmi, Edu Lobo e Francis Hime e estimulada pelo Centro Popular de Cultura da UNE. Inspirada em uma visão popular e nacionalista, este grupo fez uma crítica das influências do jazz norte-americano na bossa nova e propôs sua reaproximação com compositores de morro, como o sambista Zé Ketti. Um dos pilares da bossa, Carlos Lyra, aderiu a esta corrente, assim como Nara Leão, que promoveu parcerias com artistas do samba como Cartola e Nelson Cavaquinho e baião e xote nordestinos como João do Vale. Nesta fase de releituras da bossa nova, foi lançado em 1966 o antológico LP "Os Afro-sambas", de Vinicius de Moraes e Baden Powell.
Entre os artistas que se destacaram nesta segunda geração (1962-1966) da bossa nova estão Paulo Sérgio Valle, Edu Lobo, Marcos Vasconcelos, Dori Caymmi, Nelson Motta, Francis Hime, Wilson Simonal, entre outros...Em 1965, Vinícius de Moraes compôs, com Edu Lobo, Arrastão. A canção seria defendida por Elis Regina no I Festival de Música Popular Brasileira (da extinta TV Excelsior), realizado no Guarujá naquele mesmo ano. Marca o início do que se rotularia MPB, gênero difuso que abarcaria diversas tendências da música brasileira.
Rítmica de acompanhamento na Bossa Nova feita pela Bateria. A linha superior indica o ritmo feito pela vassoura na pele da caixa, a linha inferior indica a baqueta tocada na borda da caixa.
Relação groove de contrabaixo com o bumbo da bateria.
Levadas para samba e bossa nova.
Bossa Nova - é um movimento da música popular brasileira do final dos anos 50 lançado por João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes e jovens cantores e/ou compositores de classe média da zona sul carioca, derivado do samba e com forte influência do jazz. De início, o termo era apenas relativo a um novo modo de cantar e tocar samba naquela época, ou seja, a uma reformulação estética dentro do moderno samba carioca urbano. Com o passar dos anos, a Bossa Nova tornou-se um dos movimentos mais influentes da história da música popular brasileira, conhecido em todo o mundo. A palavra bossa apareceu pela primeira vez na década de 1930, em Coisas Nossas, samba do popular cantor Noel Rosa: O samba, a prontidão/e outras bossas,/são nossas coisas(...). A expressão bossa nova passou a ser utilizada também na década seguinte para aqueles sambas de breque, baseado no talento de improvisar paradas súbitas durante a música para encaixar falas.
Um embrião do movimento, já na década de 1950, eram as reuniões casuais, frutos de encontros de um grupo de músicos da classe média carioca em apartamentos da zona sul, como o de Nara Leão, na Avenida Atlântica, em Copacabana. Nestes encontros, cada vez mais frequentes, a partir de 1957, um grupo se reunia para fazer e ouvir música. Dentre os participantes estavam novos compositores da música brasileira, como Billy Blanco, Carlos Lyra, Roberto Menescal e Sérgio Ricardo, entre outros. O grupo foi aumentando, abraçando também Chico Feitosa, João Gilberto, Luiz Carlos Vinhas, Ronaldo Bôscoli, entre outros. No final de 1957, numa destas apresentações, no Colégio Israelita-Brasileiro, teria havido a ideia de chamar o novo gênero - então apenas denominado de samba sessions, numa alusão à fusão entre samba e jazz -,devido a um recado escrito num quadro-negro, provavelmente escrito por uma secretária do colégio, chamando as pessoas para uma apresentação de samba-sessions por uma turma "bossa-nova". No evento participaram Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Sylvia Telles, Roberto Menescal e Luiz Eça, onde foram anunciados como "(...)grupo bossa nova apresentando sambas modernos".
Em 1959, era lançado o primeiro LP de João Gilberto, Chega de saudade, contendo a faixa-título - canção com cerca de 100 regravações feitas por artistas brasileiros e estrangeiros. A partir dali, a bossa nova era uma realidade. Além de João, parte do repertório clássico do movimento deve-se as parcerias de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Consta-se, segundo muitos afirmam, que o espírito bossa-novista já se encontrava na música que Jobim e Moraes fizeram, em 1956, para a peça Orfeu da Conceição, primeira parceria da dupla, que esteve perto de não acontecer, uma vez que Vinícius primeiro entrou em contato com Vadico, o famoso parceiro de Noel Rosa e ex-membro do Bando da Lua, para fazer a trilha sonora. É dessa peça, baseada na tragédia Grega Orfeu, uma das belas composições de Tom e Vinícius, "Se todos fossem iguais a você", já prenunciando os elementos melódicos da Bossa Nova.
Além de Chega de saudade, os dois compuseram Garota de Ipanema, outra representativa canção da bossa nova, que se tornou a canção brasileira mais conhecida em todo o mundo, depois de Aquarela do Brasil (Ary Barroso), com mais de 169 gravações, entre as quais de Sarah Vaughan, Stan Getz, Frank Sinatra (com Tom Jobim), Ella Fitzgerald entre outros. É de Tom Jobim também, junto com Newton Mendonça, as canções Desafinado e Samba de uma Nota Só, dois dos primeiros clássicos do novo gênero musical brasileiro a serem gravados no mercado norte-americano a partir de 1960.
Em meados da década de 1960, o movimento apresentaria uma espécie de cisão ideológica, formada por Marcos Valle, Dori Caymmi, Edu Lobo e Francis Hime e estimulada pelo Centro Popular de Cultura da UNE. Inspirada em uma visão popular e nacionalista, este grupo fez uma crítica das influências do jazz norte-americano na bossa nova e propôs sua reaproximação com compositores de morro, como o sambista Zé Ketti. Um dos pilares da bossa, Carlos Lyra, aderiu a esta corrente, assim como Nara Leão, que promoveu parcerias com artistas do samba como Cartola e Nelson Cavaquinho e baião e xote nordestinos como João do Vale. Nesta fase de releituras da bossa nova, foi lançado em 1966 o antológico LP "Os Afro-sambas", de Vinicius de Moraes e Baden Powell.
Entre os artistas que se destacaram nesta segunda geração (1962-1966) da bossa nova estão Paulo Sérgio Valle, Edu Lobo, Marcos Vasconcelos, Dori Caymmi, Nelson Motta, Francis Hime, Wilson Simonal, entre outros...Em 1965, Vinícius de Moraes compôs, com Edu Lobo, Arrastão. A canção seria defendida por Elis Regina no I Festival de Música Popular Brasileira (da extinta TV Excelsior), realizado no Guarujá naquele mesmo ano. Marca o início do que se rotularia MPB, gênero difuso que abarcaria diversas tendências da música brasileira.
Rítmica de acompanhamento na Bossa Nova feita pela Bateria. A linha superior indica o ritmo feito pela vassoura na pele da caixa, a linha inferior indica a baqueta tocada na borda da caixa.
Relação groove de contrabaixo com o bumbo da bateria.
Levadas para samba e bossa nova.
Última edição por webercar em Sex Abr 11, 2014 2:27 pm, editado 1 vez(es)
webercar- Membro
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webercar- Membro
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Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Outro dia sapeando pela net, encontrei um material interessante. É um book com os principais ritmos brasileiros, com partituras, mp3 com e sem o baixo e com as partituras de todos os instrumentos, piano, guitarra/violão, percussão, bateria e instrução de como tocá-los, tudo em inglês (uma pena).
Os rítmos apresentados são:
Samba, Bossa Nova, Partido Alto, Choro, Baião, Frevo, Marcha Rancho e Afoxé
Estou dando uma estudada nesse material e está muito interessante.
Os rítmos apresentados são:
Samba, Bossa Nova, Partido Alto, Choro, Baião, Frevo, Marcha Rancho e Afoxé
Estou dando uma estudada nesse material e está muito interessante.
NeyBass- Membro
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Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Qual é o estilo/ritmo que tocam nas rodas de capoeira?
arthur.farias.96- Membro
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Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
q livro é este, ney?
fheliojr- Membro
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Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
fheliojr escreveu:q livro é este, ney?
Inside the Brazilian Rhythm Section - Nelson Faria e Cliff Korman.
NeyBass- Membro
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fheliojr- Membro
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Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Não sei explicar exatamente o papel do contrabaixo, mas vou compartilhar obras musicais relevantes da minha cidade natal.
Esse é o principal festival de música da cidade e esse é o estilo musical predominante na cidade.
E aqui o trailer do filme Homem Sem Terra, do músico e cineasta João Amorim, o filme aborda os problemas da propriedade rural misturando filmes de faroeste com a realidade local, é uma sátira bem humorada e até interessante. A trilha sonora foi toda composta pelo João Amorim especialmente para o filme e se enquadra nos principais estilos da região. Além disso esse filme tem Pedro de Lara como vilão e participação do Zé do Caixão. Considero um ótimo filme B.
Esse é o principal festival de música da cidade e esse é o estilo musical predominante na cidade.
E aqui o trailer do filme Homem Sem Terra, do músico e cineasta João Amorim, o filme aborda os problemas da propriedade rural misturando filmes de faroeste com a realidade local, é uma sátira bem humorada e até interessante. A trilha sonora foi toda composta pelo João Amorim especialmente para o filme e se enquadra nos principais estilos da região. Além disso esse filme tem Pedro de Lara como vilão e participação do Zé do Caixão. Considero um ótimo filme B.
arthur.farias.96- Membro
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Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Arthur,comparei o ritmo do Grupo Invernia com o do Alma Serrana e achei os dois muito parecidos,então pesquisei sobre o Grupo Invernia e realmente,eles tocam os mesmos estilos.No caso do vídeo que vc postou,é o Chamamé,do RS
Convidado- Convidado
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
santa catarina sofreu muita influência da música nativista, mas as vezes um estilo muda de nome só pela dança, e não tanto pela música em si.
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Sim,isso é verdade caramalka_aff escreveu:santa catarina sofreu muita influência da música nativista, mas as vezes um estilo muda de nome só pela dança, e não tanto pela música em si.
Mas na verdade é que eu pesquisei meio por alto na internet e acabei achando esse site aqui,que parece ser do próprio grupo (http://bloginvernia.blogspot.com.br/) e vi lá : "chamamé" na descrição de algumas músicas.Por isso disse que o grupo toca também Chamamé
Mas o que vc disse ta mesmo certo.
Convidado- Convidado
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Desculpem pelo Up! Esse tópico não pode ficar parado! Vamos postar aí pessoal
Convidado- Convidado
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Além do Boibumbá, Forró, Carimbó, lambada,cúmbia, salsa,
Temos aqui um ritimo que ouço desde criança que é o Beiradão:
Temos aqui um ritimo que ouço desde criança que é o Beiradão:
heverton souza- Membro
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Localização : Margem esquerda do Rio Negro
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Com licença, onde está o papel do contrabaixo nos estilos da sua região?
Afinal, esse não é um dos objetivos do tópico e o que o faz diferenciar de outros tópicos que falam somente da diversidade de estilos regionais brasileiros?
Afinal, esse não é um dos objetivos do tópico e o que o faz diferenciar de outros tópicos que falam somente da diversidade de estilos regionais brasileiros?
Boss2K- Membro
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Localização : Brasília, DF
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Sim é isso mesmo, Boos.
Nóis também recebemos influências de outros ritimos, tanto latinos como do nordeste do Brasil e é claro da cultura indígena, sendo assim, o papel do baixo também recebe essa influência,quando
For possível assistam os vídeos...
Nóis também recebemos influências de outros ritimos, tanto latinos como do nordeste do Brasil e é claro da cultura indígena, sendo assim, o papel do baixo também recebe essa influência,quando
For possível assistam os vídeos...
heverton souza- Membro
- Mensagens : 390
Localização : Margem esquerda do Rio Negro
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
^ ...nao foi a isto q o boss se referiu...
fheliojr- Membro
- Mensagens : 11950
Localização : Fortaleza-CE
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
É um ótimo tópico!!
Mantovani- Membro
- Mensagens : 20
Localização : Bariri
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Tenho uma versão da garota de ipanema com o baixo muito legal
lucas.augusto.bass- Membro
- Mensagens : 7
Localização : Ponta Grossa
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Puts Excelente Trabalho MAX PAYNE..estou estudando ritmos brasileiros e esse tópico já esta me ajudando kkkk
Obrigado
Obrigado
iadsebass- Membro
- Mensagens : 40
Localização : londrina
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
iadsebass escreveu:Puts Excelente Trabalho MAX PAYNE..estou estudando ritmos brasileiros e esse tópico já esta me ajudando kkkk
Obrigado
Valeu cara!
Bons estudos
Convidado- Convidado
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Já que estamos falando de música brasileira, segue um vídeo meu do último show da minha banda..
O som meio embolado pois o celular estava em cima do amp.
Assim que sobrar tempo (se quiserem) eu falo um pouco da minha visão do papel do baixo na música gauchesca e sertaneja.. Valeu groovers!!
https://www.facebook.com/video.php?v=10204818538493189&set=vb.1530388711&type=2&theater¬if_t=video_comment
O som meio embolado pois o celular estava em cima do amp.
Assim que sobrar tempo (se quiserem) eu falo um pouco da minha visão do papel do baixo na música gauchesca e sertaneja.. Valeu groovers!!
https://www.facebook.com/video.php?v=10204818538493189&set=vb.1530388711&type=2&theater¬if_t=video_comment
dideivox- Membro
- Mensagens : 71
Localização : Cascavel, PR
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
^ Estou curioso, vou ficar no aguardo.
webercar- Membro
- Mensagens : 3167
Localização : Rio de Janeiro
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Grande workshop do batera Kiko Freitas sobre ritmo samba. Vale a pena para escutar o que ele fala e se familiarizar com o ritmo. São 15 vídeos ao todo. Mas este aqui me chamou bem a atenção.
15 vídeos: https://www.youtube.com/playlist?list=PL851C5C98D364EED2
15 vídeos: https://www.youtube.com/playlist?list=PL851C5C98D364EED2
webercar- Membro
- Mensagens : 3167
Localização : Rio de Janeiro
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
esse workshop foi na escola de música que eu trabalhava, foi muito bom!!!
Vale a pena assistir
Vale a pena assistir
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Trecho do Workshop do baixista Hélio Silva (Spok Frevo Orquestra) em Brasília-DF, explicando a evolução do baixo no frevo.
Participações de Renato Bandeira (Guitarra) e Adelson Silva (Bateria).
Participações de Renato Bandeira (Guitarra) e Adelson Silva (Bateria).
webercar- Membro
- Mensagens : 3167
Localização : Rio de Janeiro
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Que tópico rico !
Povo que não conhece e respeita seu passado, não compreende seu presente e não projeta seu futuro !
Povo que não conhece e respeita seu passado, não compreende seu presente e não projeta seu futuro !
Fabio Motta- Membro
- Mensagens : 2007
Localização : RJ
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Fabio Motta escreveu:Que tópico rico !
Povo que não conhece e respeita seu passado, não compreende seu presente e não projeta seu futuro !
Valeu,Fábio! =)
Espero que novos posts didáticos legais surjam aqui pra enriquecer ainda mais.Aprendi bastante com esse tópico e quero aprender ainda mais,e espero que todos daqui do ContrabaixoBR absorvam esse conhecimento tbm!
Convidado- Convidado
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Ola amigos
Não sei se este seria o local ideal, mas como os temas são o contrabaixo e ritmos brasileiros vai uma dica sobre uma publicação que pode ser de interesse geral e em especial aos iniciantes ...
MÉTODO CONTRABAIXO - RÍTMOS NORDESTINOS - João Sousa
http://freenote.com.br/produto.asp?shw_ukey=415971719343DDD9HS
Não sei se este seria o local ideal, mas como os temas são o contrabaixo e ritmos brasileiros vai uma dica sobre uma publicação que pode ser de interesse geral e em especial aos iniciantes ...
MÉTODO CONTRABAIXO - RÍTMOS NORDESTINOS - João Sousa
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Andrè Tadeu- Membro
- Mensagens : 35
Localização : Lost in Space
webercar- Membro
- Mensagens : 3167
Localização : Rio de Janeiro
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
UP!
Não quero deixar esse tópico morrer, pessoal. Já foi falado aqui da musica da BA,RJ, AM e RS. Faltam muito mais estados para o tópico dicar bem mais rico!
Não quero deixar esse tópico morrer, pessoal. Já foi falado aqui da musica da BA,RJ, AM e RS. Faltam muito mais estados para o tópico dicar bem mais rico!
Convidado- Convidado
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
Não sei bem de que estado é esse estilo, nem seu nome exato, acredito que seja côco, mas tem sido bastante tocado no RJ, só que em sua forma "pura", só com voz e percussões...nesse disco ele é abordado com outros instrumentos melódicos e harmônicos, como rabeca, piano e baixo.
O baixo é lindo, atuando como uma especie de tambor grave, fica sempre recortando, ora reforçando as viradas rítmicas, ora contrapondo melódicamente...o timbre tb é um show a parte, me parece um fretless. Vale muito a pena conferir.
gustavo.muniz.10- Membro
- Mensagens : 14
Localização : Rio de Janeiro
Re: Estilos Musicais Brasileiros ( e o papel do contrabaixo neles )
A primeira música parece um Maracatu do baque solto! Na marcha lenta...
Depois tem baião, maracatu de novo! Umas batucada de Umbanda!
Muito bom.
Depois tem baião, maracatu de novo! Umas batucada de Umbanda!
Muito bom.
Edão- Membro
- Mensagens : 1999
Localização : Rio Branco/AC
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