Experiência sobre compras, transporte e tributação de instrumentos musicais no exterior

Olá senhores, primeiramente uma boa tarde.

O que vou escrever aqui relata apenas uma experiência que aconteceu comigo. Na verdade acabo (literalmente) de chegar no Brasil. Passei 10 dias em ny e vou escrever um pequeno relato desses assuntos do título. Sei que esses assuntos são vastamentes colocados aqui no fórum, portanto achei pertinente relatar o que passei na viagem de volta.

Sei que também existem pessoas com muito mais experiência que eu aqui sobre estes assuntos. O que quero aqui eh apenas relatar um fato mais atual que aconteceu hoje/ontem comigo para alguém que ainda pode estar com alguma dúvida.

Pois bem, fui para ny e acabei trazendo um baixo de lá. Um lakland dj-5. Que baixo por sinal!! Aqui cabe um comentário para os que estão indo pra uma primeira vez: comprem pela internet o tudo que você já sabe que vai comprar. Primeiro, por que evita um imposto de cerca de 9%se comprar em loja física e, em segundo: os estoques das lojas físicas: guitar center e sam ash são limitadíssimos. Eh meio brochante, de verdade. A situação muda um pouco pra guitarra e violão. Mas pra baixo, os estoques são bem limitados e sem muitas opções.

A dica que dou aqui eh: se você já sabe o que vai comprar, compre pela internet uns dois dias antes da viagem e mande entregar ou na loja ou no hotel. A maioria das lojas não cobra frete e o serviço de logística de lá funciona que eh uma beleza. Por exemplo, comprei o dj-5 na bass club Chicago e com dois dias recebi o baixo, sem nenhum problema. O mark da bcc eh super gente boa e trocamos altas ideias via telefone. Recomendo a loja.

Quando o baixo chegou peguei um bag da mono (longa história..). Enfim, o bag não tem aquele problema que havia comentado num outro tópico. Ao longo do tópico vocês vão entender o porque mudei de opinião com relação a mono. Peguei o bag, pois não queria despachar o baixo com case de jeito nenhum, e aí resolvi arriscar em levar o baixo comigo depois dos relatos dos colegas do fórum.

Na volta entupi os bolsos do bag com tudo de agregado que tinha comprado relacionado à música. Aqui foram o captador do baixo acústico, o arco, as resinas e cordas. Na esperança de não ser tributado. Só o captador custa 200 dólares....

Enfim, na volta vim de Tam. Adianto logo: não rola levar o instrumento junto como bagagem de mão. Eles estão com uma fiscalização ferrenha. Mais dois caras estavam no mesmo voo levando guitarras e não rolou pra eles. Na hora do check-in eles aconselham a despachar como frágil. Insisti que o baixo era caro que não ia despachar. Aí ela falou que ia colocar uma observação no meu cartão e eu não conseguiria embarcar com o baixo e o mesmo iria ser despachado no portão de embarque. Foi aí que ela m explicou um negócio interessante: no aeroporto de jfk, eles tem um caminho diferente para bagagens frágeis, eles não seguem o caminho das bagagens convencionais. Como não tinha muito jeito resolvi despachar. Confesso que fiquei com muito medo, pois afinal o baixo estava num bag e iria ser despachado. Assim que despachei um funcionário do aeroporto recolheu na própria esteira o baixo e levou para uma esteira diferente. Em tempo, percebi o mesmo tratamento na american airlines. Eles estão fiscalizando tudo...

Ao chegar na aeronave, era um 767 mas pra minha surpresa a cabine de bagagens era muito pequena. Não cabe um baixo lá. Li por aqui que se fosse essa aeronave caberia tranquilo, mas não foi o que presenciei....

Pois bem, depois de um voo longo de 10 horas... Recebo o baixo... Intacto! Sério. Não sei se dei sorte, mas o bag da mono eh muito bom! O baixo e as outras coisas chegaram intactas. Da pra ter um ideia do meu alívio neh....

Depois de pegar as bagagens e passar no free shop, havia chegado a hora da verdade: receita federal.

Como já havia separado a grana para a tributação, resolvi entrar na área de bens a declarar e declarar o dito cujo. O processo eh bem simples: você preenche um formulário e emite um boleto que deve ser pago no banco da área de desembarque. Depois eh a hora da verdade: o raio-x.

O que percebi: a vistoria no raio-x. Não eh feita por agentes e sim por pessoal terceirizado. Como já tinha declarado o bem eles me encaminharam para um fiscal que perguntou como estava minha bagagens.eles responderam exatamente assim: sem nenhum item suspeito.

Como estava bastante tranquilo lá resolvi bater um papo com o fiscal. Super gente boa ( pelo menos tava de bom humor) ele me disse que vêem mais aparelhos eletrônicos no raio-x. Com relação a instrumento musical ele disse que via de regra eh necessário sim a tributação. Mesmo tocando lá em um show e mesmo apresentando a bendita carteira de músico. Ele tb falou que cada caso eh um caso mas eh muito (no entendimento dele)dificil provar que vc realmente necessitou de comprar um instrumento de 1500 dólares só pra tocar um show lá fora...

Enfim, tb falou que isso eh muito subjetivo e que outro agente pode ter um entendimento completamente diferente dele. Também falou que depende muito do jeito da pessoa se portar, se vai criar caso, etc..Mas ele me aconselhou a em casos como esse em ser declarado o instrumento. Pois, segundo ele, corre o risco do agente achar que você está tentando passar a perna nele, e segundo ele eh a coisa que ele menos gostam pois não são bobos. Aí a fiscalização pode ser mais rigorosa e acredite: se eles quiserem criar caso, vão criar sim....

Enfim, passei com muita coisa nas malas (nada de eletrônico eh bem verdade, mas com muita coisa). Declarei apenas o baixo e o resto passou de boa.acho que em boa parte por já ter declarado um alto valor...

Portanto minhas sugestões são:

1)comprar o que vc quiser pela internet e mandar entregar no hotel ou na loja física
2) despachar o instrumento com hard case! E com cadeados padrão TSA. O meu baixo havia sido aberto para inspeção.
3) se possível e necessário declarar  o baixo e algum eletrônico pois o resto, na minha opinião, passa de boa.

Pois bem, passei o maior perrengue com relação ao despacho do baixo. Mas, realmente a bag eh muito boa. O baixo está inteiro assim como tudo que foi nele, graças a Deus.

Na avianca voltando de Miami em dezembro, tive que despachar meu Ephiphone thunderbird.

Não tinha case ou bag boa que coubesse o baixo, acabei comprando uma de baixolão, já me antecipando ao problema de não conseguir subir com o baixo no avião, preeenchi com plastico bolha, roupa usada, papel e sacolas plásticas em volta do baixo, no aeroporto ainda fiz aqueles envelopamentos de plásticos.

Não deu outra, tive que despachar, paguei ainda excesso de bagagem pq passei 2 cm da altura máxima permitida, 160 doletas.

Mas o baixo chegou perfeito, abriram o bag mas só pela parte do head mesmo.

Na chegada no Rio de Janeiro, os fiscais nem se preocuparam em me parar, meu vôo estava vindo de Bogotá e todas as malas estavam sinalizadas Bogotá - Rio de janeiro. Eu tive uma sensação de como não estávamos com malas muito grandes (Estava com minha família, esposa e 2 filhos) e sim com malas médias em quantidades compatíveis (2 pra cada) não chamamos a atenção.

Estou programando de ir para Las Vegas, logo vou trazer outro baixo, mas se passar da cota vou pagar. Se a lei é essa vou segui-la, assim posso reclamar de consciência limpa.

Valeu por compartilhar ! Muito bom saber...pretendo ir ano que vem aos EUA.

trazer numa bag e tentar a sorte do "se embarcar" é loucura na minha opinião.

pega logo um case descente e ATA como esse da SKB (que vem/vinha nos fender std usa) e durma tranquilo.

Qual o preço médio de um case desses aí Denis?

Legal Nando, parabéns pelo baixo novo, realmente é um excelente instrumento!

Voltei de NY duas semanas antes de você com uma diferença: fui e voltei de Avianca.
Não sei se os amigos sabem mas o voo da avianca não vai direto de SP a NY, há uma conexão em Bogotá, ou seja, na volta, eu não voltei de Nova York e sim, cheguei num voo de Bogotá.
Contei a história resumidade aqui nesse post mas fiquei com preguiça de dar todos esses detalhes que você mencionou.
Na ida, eu me certifiquei que seria possível voltar com o baixo como bagagem de mão e foi isso que aconteceu: eu escolhi onde colocar o instrumento dentro da cabine sem problema nenhum. Inclusive no voo de volta tinha o meu baixo, 2 guitarras e um violão e todos passaram sem problema pela receita.
Realmente, os estoques lá na GC ou na SA são restritos mas eu resolvi que eu iria passar em outras lojas como a Rudys, a 30th Street e até a Mandolin Bros em Staten Island então acabei vendo algumas opções  a mais.
A Receita Federal aqui no Brasil realmente é uma loteria: você pode arriscar e se dar mal ou como aconteceu comigo 'passar batido'. Acho (e isso é só um palpite, eu apenas "acho") que a Receita se preocupa mais com voos vindo dos Estados Unidos por exemplo do que vindo de outros países. É mais comum ir fazer compras em Miami do que em Bogotá.
O melhor é declarar e não correr riscos, sem dúvida nenhuma.

Fabio Motta escreveu:Qual o preço médio de um case desses aí Denis?

~$170
http://www.sweetwater.com/store/detail/1SKB-44PRO

GAS nesse case...

se quiser apelar vai nesse:


á prova dágua, válvula de pressão, rodas e tudo mais.
military grade.

SKB 3i-5014-OP ~$280

Carcaça de Adamantium !
Deve custar mais caro que o baixo...

Nando, tive exatamente a mesma experiência que vc em novembro do ano passado, mas o instrumento em si era uma PRS SE.

O valor dela ficou abaixo dos 500 U$ (comprei na Black Friday por 350) mas como eu estava trazendo tb um Mac, declarei ambos (outras coisinhas musicais, tipo captador, pedais, etc.. ficaram de fora). O fiscal me tratou da mesma maneira, super educado, perguntou algumas coisas sobre a guitarra, se era americana ou coreana, se eu era profissional ou era só pra hobby. Quando fui colocar a mala no rx ele disse : Tá liberado, tenha um bom dia!

Quanto ao despacho do instrumento, foi a mesma coisa, entreguei na porta do avião e recebi ao lado da esteira, impecável.

Fiscalização depende muito do bom humor do fiscal.
Achar que eles são bobos é asneira pois os caras vivem disso, devem saber todos os macetes e trambiques dos muambeiros.
Pena que o imposto não tem uma alíquota razoável, para que paguemos sobre tudo e voemos tranquilos.
Eu não aguento mais o stress da muamba, portando a tempos não viajo pro exterior, qd quero algo compro e despacho, só para não ter que dar explicações na alfândega.

Só uma ressalva, Nando.. Recentemente fui aos EUA, e já sabendo as coisas que queria, fiz a compra online no Guitarcenter e pedi para entregar na loja física. Como o pagamento é feito in loco, a emissão da nota fiscal é da própria loja, e aí eles são obrigados a cobrar o sales tax local. Morri nos 8,25% padrão de Houston mesmo tendo comprado online.

Nos casos em que o pagamento acontecer durante o momento da compra e a mercadoria for simplesmente entregue na loja física para o cliente final buscar, acredito que não tenha problema (a não ser que a loja fique localizada no mesmo estado da entrega, quando há, então, a cobrança do sales tax).

Vamos lá pessoal.

Entrando na grande discussão.
Estou indo semana que vem para MIAMI e depois ORLANDO.

E queria dividir algumas duvidas, bom primeiramente, a principio nao estou pensando em comprar um bass que teoricamente seja uma coisa "VISTOSA".

Porem tenho pensado em trazer os seguintes itens:
Cabeçote: Tipo Gk MB500/800 ou Ampeg PF 500/800 (LEVISSIMOS POR SINAL)
Pedais: Samsanp Vt Bass deluxe e MXR envelope filter.
Cordas e etc.

Bom como todos sabem somente um dos cabeçotes acima já passaria da cota, isso sem contar qualquer outra bugiganga que não seja musical.

Duvidas:
Declaro tudo ou só metade?
Despacho junto com a mala?
Os pedais tiro eles da caixa?
se couberem na mala de bordo, é preferível?
Para despacho é necessario apresentar as notas fiscais?

Outro problema que irei com meu irmao que é baterista e pretende trazes uns 3k em pratos. Saio correndo de perto dele ? hahahahahaha

Enfim estou com medo pra c.... de passar na receita.

Xamdaum escreveu:Vamos lá pessoal.

Declaro tudo ou só metade?

Ou declara tudo ou não declara nada. Não acho que vale a pena apostar na estratégia de declarar um ou outro item e o restante "passar batido". No seu caso, se for só isso eu não declarava. São itens pequenos, não chama a atenção como um case.

Xamdaum escreveu:
Despacho junto com a mala?

Como é tudo pequeno e leve, leva tudo na mala de mão/mochila.

Xamdaum escreveu:
Os pedais tiro eles da caixa?

Tanto faz. Se te pararem a caixinha não vai fazer diferença. Se for jogar fora, tire uma foto da caixinha e guarde os manuais, garantia e nota fiscal.

Xamdaum escreveu:
Para despacho é necessario apresentar as notas fiscais?

Não.

Xamdaum escreveu:
Outro problema que irei com meu irmao que é baterista e pretende trazes uns 3k em pratos. Saio  correndo de perto dele ? hahahahahaha

Cada um é cada um...

No final das contas lembre-se que voce não irá comprar só esses itens. Com certeza irá comprar um mundo de roupas, tenis, relogio, etc. O que teoricamente não te dará problemas. Tome cuidado com os eletronicos, pois esse sim chamam MUITO atenção.

Xamdaum,

Vc tem que estudar qual é a companhia aérea e qual é o aviao em que vc vai viajar. Muitas coisas sobre o melhor modo de levar a bagagem dependem de qual é a companhia aérea e de qual é o avião, uma vez que o espaço da bagagem de mão pode variar um pouco, assim como a disposição dos empregados para encrencar com vc..

Se eu fosse vc, nao despacharia, de modo algum, um baixo. O pessoal do aeroporto nao tem o mínimo de cuidado com as malas. Veja se tem jeito de levar na bagagem de mão (principalmente, se cabe na bagagem de mão).

Se vc for comprar cordas, esteja preparado para o pessoal do TSA abrir a sua mala. Não aconselhor levar conjunto de cordas na bagagem de mão. A chance de mandarem vc jogar fora antes de embarcar é grande. Quando eu fui, comprei um conjunto DR MM, e creio que isto chamou a atenção do pessoal do TSA (um monte de cabos de aço, todos enroladinhos, pode lembrar uma bomba). Abriram a minha mala, mas deixaram todas as minhas coisas intactas.

Quanto aos demais equipamentos eletrônicos (pedais, etc.) é melhor vc levar na bagagem de mão.

Dica: não espere encontrar um monte de coisas nas lojas físicas. Compre antes pela internet e mande entregar na própria loja ou no hotel. É mais seguro...

Nada chama mais atenção do que um baixo ;-) eu preferi declarar o meu. Pelo menos na época valeu a pena mesmo assim. Eu despachei, pois a continental exige isso, o que não foi problema pois além de vir no hard case da própria fender eu ainda o envolvi com papelão. Em geral, eles cismam mesmo é com eletrônicos mas se a viagem for a miami-brasilia acho que vai ser pior porque aqui eles são muito mais rigorososos do que em sp ou no rio.

A cada dia que passa o governo só aumenta a fiscalização. Em mais de 20 anos a cota de $500 não foi reajustada em nenhum centavo. Os impostos indecentes fazem um simples shampoo de 2 dólares custar 150 reais aqui no Brasil.

Enquanto somos tratados como bandidos, as fronteiras estão aí arreganhadas para o tráfico de drogas e armas.

Vejam essa reportagem exibida ontem 24/09/2014 no jornal HOJE da Globo.

http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-hoje/t/edicoes/v/receita-federal-deve-aumentar-fiscalizacao-nas-compras-internacionais/3651310/

Acho que a melhor dica pra trazer instrumento é vir com uma mala só pequena e o Case. No "achometro" dos Fiscais você é um musico voltando de algum evento. Voltei essa semana sem instrumento de um voo de LA e pararam quase todo mundo, o pessoal vem com caixas grandes. pranchas de surf, 4, 5 malas. Eu pra variar com uma pequena de rodinhas com algumas bugigangas passei batido. Trouxe cordas, pedal roupas tudo prensadinho e com cara de razao. Já comentei em outro Tópico do SR5 que trouxe ano passado de NY, vim do mesmo aeroporto do Nando, o JFK. Embarquei ele no case da MM mas destrancado por causa do pessoal da TSA, e chegou tranquilo, não declarei e passei batido. Tinha um pedido que poderia ser apresentado como nota de um Ray35 que o cara da Sam Ash me deu de 750,00 para um caso de emergência e a carteirinha da OMB.

jameh escreveu:Acho que a melhor dica pra trazer instrumento é vir com uma mala só pequena e o Case. No "achometro" dos Fiscais você é um musico voltando de algum evento.

Não é garantia de nada. Passei só com uma mochila nas costas e o case do MM e mesmo assim fui parado. E olha que eu estava com o uniforme de viagem do cantor que e toco (calça e jaqueta escrito o nome do cantor), crachá de músico no pescoço e carteirinha da OMB no bolso. Nada disso impede o fiscal de te parar.

Shelmer escreveu:
Não é garantia de nada.....

Dica, não garantia.

Shelmer escreveu:

jameh escreveu:Acho que a melhor dica pra trazer instrumento é vir com uma mala só pequena e o Case. No "achometro" dos Fiscais você é um musico voltando de algum evento.

Não é garantia de nada. Passei só com uma mochila nas costas e o case do MM e mesmo assim fui parado. E olha que eu estava com o uniforme de viagem do cantor que e toco (calça e jaqueta escrito o nome do cantor), crachá de músico no pescoço e carteirinha da OMB no bolso. Nada disso impede o fiscal de te parar.

acho que o problema no caso foi o excesso de "justificativas visuais"...

quem anda com carteirinha no pescoço durante um desembarque? "esse cara tra trazendo instruemntos querendo dar um migué de que é musico"

Stormbringer escreveu:

Shelmer escreveu:

jameh escreveu:Acho que a melhor dica pra trazer instrumento é vir com uma mala só pequena e o Case. No "achometro" dos Fiscais você é um musico voltando de algum evento.

Não é garantia de nada. Passei só com uma mochila nas costas e o case do MM e mesmo assim fui parado. E olha que eu estava com o uniforme de viagem do cantor que e toco (calça e jaqueta escrito o nome do cantor), crachá de músico no pescoço e carteirinha da OMB no bolso. Nada disso impede o fiscal de te parar.

acho que o problema no caso foi o excesso de "justificativas visuais"...

quem anda com carteirinha no pescoço durante um desembarque? "esse cara tra trazendo instruemntos querendo dar um migué de que é musico"

Qualquer banda/cantor de sertanejo viaja,passa som e toca de uniforme.

nao disse que não, só disse que se eu fosse um fiscal, o excesso de informação visual de "sou músico" ia aparentar, PRA MIM, que o cara esta querendo camuflar que comprou instrumento caro la fora ...

nao que isso seja verdade, mas a prorpia escolha por amostragem dos fiscais tem base subjetiva.