A volta: agora armado com um RBX-170

Lembro que a ultima Gig que participei foi um especial Natiruts em 2007, depois disso parei totalmente com os graves, meu baixo (na época um Yamaha BB350) foi vendido contra minha vontade e sem minha permissão e pensei que nunca mais iria voltar.

Eis que ontem às 21:00 fui tocar na sexta cultural da UFAM (Universidade Federal do Amazonas); A primeira Gig depois que voltei a tocar em abril deste ano. Me senti como se fosse o primeiro show, subir ao palco novamente foi muito gratificante e especial.

O cast contava com 4 bandas sendo 3 de Rock e nós que não temos um estilo definido, vamos do xote ao samba-rock, do reggae ao blues, mas com o repertório na faixa de 70% contendo músicas próprias.

Ouvimos vários gritos de toca Rock, toca Legião, toca Raul, toca isso, toca aquilo e nesse meio tinha um povo que estava curtindo o nosso som, por mais indefinido que ele fosse.

Aí eu fico pensando: "É muito fácil chegar e tocar somente músicas famosíssimas dos anos 70, 80 e até 90, de bandas já consagradas e a galera curtir, gritar, pedir mais, etc. Agora o grande barato da música é você ser aplaudido por um som que VOCÊ criou e foi isso que aconteceu, não por todos, mas por uma parte que estava lá e curtiu nosso som e honestamente aplaudiu.

Isto posto, venho dividir a minha alegria com todos vocês, pois aqui aprendo muita coisa e tenho vocês do ContrabaixoBR como parte da minha família musical.

2 Anos depois e o sentimento ainda é o mesmo, ou seja, é a música que me faz feliz mais que qualquer outra coisa!

Legal Mago!

Identidade é tudo cara! Se vocês tem você seguem em frente!

Mago, que bacana. Uma vez contaminado, nao cura mais.
Eu fiquei quase vinte anos na geladeira. estou retornando como se fosse a primeira vez.
É inexplicável meu caro!!!
Toque em frente.

Mago, tenho a mesmíssima sensação que você quando toco as músicas próprias da minha banda! Ontem mesmo, tocamos numa casa super legal aqui da região a galera alem de curtir bastante, já sabiam algumas letras! fiquei muito feliz!

É um barato fazer show ! Com músicas próprias tem um gosto especial mas o importante é estar lá no palco.


Lembro que a ultima Gig que participei foi um especial Natiruts em 2007, depois disso parei totalmente com os graves, meu baixo (na época um Yamaha BB350) foi vendido contra minha vontade e sem minha permissão e pensei que nunca mais iria voltar.

Tu chegou em casa e no lugar do baixo tinha só uma foto do Dourado segurando uma dúzia de lírios? Conta aí , se cabível.

Sempre q subo no palco com a VCD é assim tbm... só tocamos musicas próprias, então corremos o risco de sermos elogiados ou crucificados...

De um jeito ou outro, fazemos o q gostamos e tocamos o q queremos! Satizfação garantida por nossa parte sempre!!

Pagode Alto Astral escreveu:É um barato fazer show ! Com músicas próprias tem um gosto especial mas o importante é estar lá no palco.


Lembro que a ultima Gig que participei foi um especial Natiruts em 2007, depois disso parei totalmente com os graves, meu baixo (na época um Yamaha BB350) foi vendido contra minha vontade e sem minha permissão e pensei que nunca mais iria voltar.

Tu chegou em casa e no lugar do baixo tinha só uma foto do Dourado segurando uma dúzia de lírios? Conta aí , se cabível.

se isso acontecer comigo, acho que eu ia descer a porrada na pessoa que vendeu meu baixo

Bacana mago...vai firme com a sua banda , brother...desejo muito sucesso pra vocês ai...

Seguinte, quando casei, obviamente saí da casa da minha mãe e levei (quase) todas as coisas comigo. Um dos pertences que ficou foi o baixo, nào sabia direito se na nova casa teria espaço e conforto pro meu BB350.

Meu irmão acreditou que eu não queria mais o baixo, até porque nessa época eu saí da banda que estava.

Depois de alguns dias voltei pra pegar o baixo e descobri que ele tinha vendido. Fiquei fulo da vida obviamente.

Alguns meses depois falei pra ele procurar a pessoa para qual ele tinha vendido que eu iria comprar o baixo de volta de qualquer jeito.

Aí fiquei sabendo que tinham roubado o baixo.

Nunca mais encontrei esse baixo, até hoje procuro e nada, tenho maior vontade de encontrar um pra tranformar em fretless.

É Mago... vender sem nem dar uma consultada no dono é treta certa.

Baixo legal pra fretless o 350, ein?

Vai na batalha que a coisa rola brother.

abs

Pagode Alto Astral escreveu:
Baixo legal pra fretless o 350, ein?

abs

Se souber de alguém que queira se desfazer de um, me avisa

Aí eu fico pensando: "É muito fácil chegar e tocar somente músicas famosíssimas dos anos 70, 80 e até 90, de bandas já consagradas e a galera curtir, gritar, pedir mais, etc. Agora o grande barato da música é você ser aplaudido por um som que VOCÊ criou e foi isso que aconteceu, não por todos, mas por uma parte que estava lá e curtiu nosso som e honestamente aplaudiu.

Minha humilde opinião:
Musica é sentimento..... o que é um porre em ouvir couver's é que muitas vezes a banda que o está fazendo não expressa um pingo de sentimento. Mecanismo puro.

Quando fizemos musicas autorais temos o prazer de demonstrar todo nosso entusiasmo por que aquilo representa o que somos, o que queremos demonstrar ao nosso próximo. Na minha opinião é por isso que se torna muito mais prazeroso tocar musica autoral, pois sabemos os "quen's" e "por ques" da quilo que estamos executando.

Pois é... Também faço autoral. É lógico que no meio tem que dar uma facilitada para o público, e tocar "aquela" que estão esperando.
Mas entendo que todos tem necessidade de se expressar, e não sei se dá para fazer isso tocando só coisas dos outros. Admiro quem faz bem, mas não conheço muitas bandas assim não.
Aquí no RJ tá cheio de bandas cover. Na extinta Banca do Blues nós podíamos ver uma vez por semana. Acho que no fim de um ano, 95% de tudo que havia tocado era cover. O problema é que muita gente não tem saco de ouvir trabalhos autorais. Mesmo com a Banca abrindo espaço para os grupos, a maioria ainda fazia shows temáticos.
Pronto! Terminei de desvirtuar o assunto do tópico rsrsrs.