Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
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Mauricio Luiz Bertola
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Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Juninho, desculpe mas não comento preços. Considero comentar tais coisas em um fórum público anti-ético, pois confronta outros luthiers que aqui frequentam.Juninho Sampaio escreveu:Professor,
Um serviço pra colocar um NUT novo no baixo de 4 cordas, vc cobra qto, mais ou menos?
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Opa professor! Perdão!
Esqueça...a pergunta. Como tá a família, tem ido na casa de sua mãe?
Um bj meu querido!
Esqueça...a pergunta. Como tá a família, tem ido na casa de sua mãe?
Um bj meu querido!
Juninho Sampaio- FCBR-CT
- Mensagens : 12176
Localização : Salvador-Ba
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Olá boa noite Mestre ! Estou pensando em mandar um luthier de minha cidade fazer um contrabaixo ao meu gosto ! a duvida é sobre captadores e a fidelidade do som , tipo, pretendo comprar captadores Precision Bass split-coil humbucking , gostaria de saber se a reprodução do som terá a mesma sonoridade e qualidade de um Precision Bass Fender !! Agradecido Desde já !!
mikhailpizza- Membro
- Mensagens : 4
Localização : fortaleza
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Isso depende de seu luthier, bem como dos materiais usados na confecção do baixo.mikhailpizza escreveu:Olá boa noite Mestre ! Estou pensando em mandar um luthier de minha cidade fazer um contrabaixo ao meu gosto ! a duvida é sobre captadores e a fidelidade do som , tipo, pretendo comprar captadores Precision Bass split-coil humbucking , gostaria de saber se a reprodução do som terá a mesma sonoridade e qualidade de um Precision Bass Fender !! Agradecido Desde já !!
Sinceramente eu não me preocuparia com isso, mas sim com a qualidade dos captadores e demais peças e da manufatura do instrumento.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Maurício é possível fazer um braço de mogno ou outra madeira semelhante ,que fuja do tradicional maple .
SILVIAO- Membro
- Mensagens : 3487
Localização : Limeira
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Sim, é.SILVIAO escreveu:Maurício é possível fazer um braço de mogno ou outra madeira semelhante ,que fuja do tradicional maple .
Podem ser feitos braços de mogno, de tauarí-branco, de pau-marfim, de peroba clara, podem ser feitos com sanduíches de madeira, etc...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Mogno ficaria muito pesado em um baixo de 6 cordas ?
SILVIAO- Membro
- Mensagens : 3487
Localização : Limeira
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
SILVIAO, essa é uma pergunta difícil de responder, posto que o peso de uma madeira varia muito.SILVIAO escreveu:Mogno ficaria muito pesado em um baixo de 6 cordas ?
Por outro lado, o braço tem que ser mui bem construído, com 2 tensores e longarinas de reforço, pois o mogno é menos denso que o bôrdo e o pau-marfim.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Bertola, estive procurando vídeos no YouTube de como regular o tensor em baixos cujo acesso da regulagem é na base do braço, junto ao corpo. Tem vários vídeos mostrando como regular braços com acesso pelo headstock, e nos poucos vídeos que mostram como regular braços com acesso junto ao corpo, sempre o braço é desmontado para fazer o ajuste.
É assim mesmo? Por que então que os baixos e guitarras tem aquele orifício no escudo? Imaginei que seria para acessar com uma chave hallen.
Tenho dois baixos, um tem ajuste pelo headstock, o outro tem aquela rodinha na base do braço, tipo a dos baixos do Zaganin, e é bem fácil de ajustar. Vez ou outra, quando muda o tempo, ou mudo de calibre de corda, faço eu mesmo o ajuste. Como é possível fazer um ajuste fino do braço com ele desmontado? É tentativa e erro?
Obrigado!
É assim mesmo? Por que então que os baixos e guitarras tem aquele orifício no escudo? Imaginei que seria para acessar com uma chave hallen.
Tenho dois baixos, um tem ajuste pelo headstock, o outro tem aquela rodinha na base do braço, tipo a dos baixos do Zaganin, e é bem fácil de ajustar. Vez ou outra, quando muda o tempo, ou mudo de calibre de corda, faço eu mesmo o ajuste. Como é possível fazer um ajuste fino do braço com ele desmontado? É tentativa e erro?
Obrigado!
bodhan- Membro
- Mensagens : 1991
Localização : sp-sp
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
bodhan
Isso vai depender de como o baixo é construído.
Nos baixos Yamaha (série BB, por exemplo), é possível fazer a regulagem sem tirar o braço, mas em outros instrumentos, há que se retirar o braço e fazer o ajuste. Usa-se o bom senso e a experiência para esse tipo de regulagem.
Isso vai depender de como o baixo é construído.
Nos baixos Yamaha (série BB, por exemplo), é possível fazer a regulagem sem tirar o braço, mas em outros instrumentos, há que se retirar o braço e fazer o ajuste. Usa-se o bom senso e a experiência para esse tipo de regulagem.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Quão silencioso deve ser um p-bass blindado?
Olá Bertola! Obrigado pela disposição em responder as perguntas!
Seguinte: eu pedi a um luthier (primeira vez que trabalho com ele, recomendado por um amigo) para blindar meu Tagima Woodstock tw-66, que tinha bastante hum. Quando ele terminou o serviço (rápido, no mesmo dia), pude notar que o hum diminui, mas ainda permanecia - e continuava sendo cancelado quando eu colocava as mãos nas cordas e na ponte. Perguntei sobre, e ele disse que era normal um pequeno hum permanecer, devido à captação single coil. Fui pra casa, mas não estou satisfeito: dependendo dos níveis de gain, médios e agudos, o hum ainda é considerável o bastante pra me incomodar.
A pergunta é: ele está certo? Algum nível de hum sempre vai permanecer em um baixo com captação P e eu estou sendo crica demais, ou essa blindagem está feita de modo errado? Sei que ele usou fita de alumínio e não de cobre para fazer o serviço (ele me avisou disso).
Obrigado mais uma vez. Espero que seja algo passível de resolução... não há bons luthiers aqui em Palmas, é complicado.
Seguinte: eu pedi a um luthier (primeira vez que trabalho com ele, recomendado por um amigo) para blindar meu Tagima Woodstock tw-66, que tinha bastante hum. Quando ele terminou o serviço (rápido, no mesmo dia), pude notar que o hum diminui, mas ainda permanecia - e continuava sendo cancelado quando eu colocava as mãos nas cordas e na ponte. Perguntei sobre, e ele disse que era normal um pequeno hum permanecer, devido à captação single coil. Fui pra casa, mas não estou satisfeito: dependendo dos níveis de gain, médios e agudos, o hum ainda é considerável o bastante pra me incomodar.
A pergunta é: ele está certo? Algum nível de hum sempre vai permanecer em um baixo com captação P e eu estou sendo crica demais, ou essa blindagem está feita de modo errado? Sei que ele usou fita de alumínio e não de cobre para fazer o serviço (ele me avisou disso).
Obrigado mais uma vez. Espero que seja algo passível de resolução... não há bons luthiers aqui em Palmas, é complicado.
thom_m- Membro
- Mensagens : 143
Localização : Blumenau/SC
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
thom_m
Captadores de tipo single-coil SEMPRE terão ruídos, mesmo com uma blindagem bem feita. O que muda é o grau desses ruídos.
Não posso opinar sobre o serviço feito por seu luthier, mas você pode comparar com o tópico referente à isso que existe aqui no fórum. Verifique como foram feitos os aterramentos; e, o alumínio é menos condutivo que o cobre, assim, o uso desse último metal é mais eficaz.
Agora, um captador de melhor qualidade terá bem menor ruído...
Captadores de tipo single-coil SEMPRE terão ruídos, mesmo com uma blindagem bem feita. O que muda é o grau desses ruídos.
Não posso opinar sobre o serviço feito por seu luthier, mas você pode comparar com o tópico referente à isso que existe aqui no fórum. Verifique como foram feitos os aterramentos; e, o alumínio é menos condutivo que o cobre, assim, o uso desse último metal é mais eficaz.
Agora, um captador de melhor qualidade terá bem menor ruído...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Mauricio Luiz Bertola escreveu:thom_m
Captadores de tipo single-coil SEMPRE terão ruídos, mesmo com uma blindagem bem feita. O que muda é o grau desses ruídos.
Não posso opinar sobre o serviço feito por seu luthier, mas você pode comparar com o tópico referente à isso que existe aqui no fórum. Verifique como foram feitos os aterramentos; e, o alumínio é menos condutivo que o cobre, assim, o uso desse último metal é mais eficaz.
Agora, um captador de melhor qualidade terá bem menor ruído...
Muito obrigado, Bertola! Aproveitando o ensejo, mais uma pergunta: o aterramento do cubo e da casa influem no hum também?
thom_m- Membro
- Mensagens : 143
Localização : Blumenau/SC
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Claro!thom_m escreveu:Mauricio Luiz Bertola escreveu:thom_m
Captadores de tipo single-coil SEMPRE terão ruídos, mesmo com uma blindagem bem feita. O que muda é o grau desses ruídos.
Não posso opinar sobre o serviço feito por seu luthier, mas você pode comparar com o tópico referente à isso que existe aqui no fórum. Verifique como foram feitos os aterramentos; e, o alumínio é menos condutivo que o cobre, assim, o uso desse último metal é mais eficaz.
Agora, um captador de melhor qualidade terá bem menor ruído...
Muito obrigado, Bertola! Aproveitando o ensejo, mais uma pergunta: o aterramento do cubo e da casa influem no hum também?
Chiados e ruídos NUNCA tem apenas uma fonte.
Desde a rede elétrica até os cabos influenciam nisso.
Agora uma questão: Eu nunca "esquentei" demais a cabeça com isso (meus baixos não são blindados...). No contexto de uma banda "mandando ver", chiados e ruídos desaparecem. Ademais, ninguém toca tirando a mão das cordas...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Mauricio Luiz Bertola escreveu:
Claro!
Chiados e ruídos NUNCA tem apenas uma fonte.
Desde a rede elétrica até os cabos influenciam nisso.
Agora uma questão: Eu nunca "esquentei" demais a cabeça com isso (meus baixos não são blindados...). No contexto de uma banda "mandando ver", chiados e ruídos desaparecem. Ademais, ninguém toca tirando a mão das cordas...
Hehehe...de fato. Eu admito que sou meio paranóico com hums e ruídos - principalmente quando estou ensaiando em casa ou triando músicas. E estou acostumado com o Squier VM Precison TB, que tem um humbucker e acaba sendo bem quietinho.
Bem, vou verificar os pontos todos que você colocou. Mais uma vez, MUITO obrigado, Bertola. E uma boa Páscoa!
thom_m- Membro
- Mensagens : 143
Localização : Blumenau/SC
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Vou aproveitar o espaço do Bertola para contar uma experiência positiva com Tru-oil no braço de uma guitarra Squier Stratocaster.
Eu comprei esta guitarra para meu filho, já bastante usada e algo suja, há uns dois anos. Trocamos as cordas logo no início e assim ela permaneceu até hoje.
Ultimamente, meu filho reclamava que sua mão esquerda estava grudando no braço da guitarra e quando vi o instrumento, a parte de trás do braço estava com uma gosma esquisita, quase uma cola. Tudo muito sujo. O que me pareceu é que o verniz, sabe-se lá como, desfez-se e virou uma meleca. Eca!
A primeira coisa que fiz foi passar um pano com fluido de isqueiro na parte gosmenta, o que foi suficiente para remover toda aquela sujeira. O que sobrou foi um braço limpo e bonito, mas algumas partes ainda estavam com resquícios do verniz.
Depois disto, com fita crepe, isolei a lateral da escala, o início da mão do instrumento e as partes do corpo onde o braço se encaixa. O objetivo era deixar livre apenas a parte de trás do braço, preservando da lixa e do óleo a mão da guitarra, a escala e o corpo.
Com muito cuidado, passei a lixa 320, limpei tudo e complementei com lixa 600. Outra limpeza para verificar se todo o verniz havia sido retirado e o braço estava pronto para receber o tru-oil.
Para aplicar o óleo, separei um pedaço de papel toalha e dobrei-o várias vezes. Neste pequeno pedaço, pinguei umas 6 ou 7 gotas de tru-oil e passei em todo o braço. Nada de esfregar, apenas deslizei o papel em todo o braço, já sendo possível perceber um início de brilho na primeira aplicação.
O processo foi repetido seis ou sete vezes, sempre com um pedaço novo de papel, com intervalo de 10 minutos entre as aplicações, tempo suficiente para as camadas secarem antes da próxima aplicação.
Se vocês seguirem os passos descritos, o resultado, depois de tudo seco, é um braço com aspecto e tato de madeira envernizada, bastante brilhante e "deslizante".
A finalização consistirá na aplicação de um pouco de cera (Birchwood Casey Gunstock Wax) para "puxar" ainda mais o brilho e aumentar a sensação de deslizamento.
Para o meu nível de exigência, o resultado surpreendeu. A única coisa que precisa ter cuidado é colocar POUCO tru-oil no papel toalha. Muito pouco mesmo. Fazendo desta forma, você pode aplicar camada em cima de camada sem medo do negócio ficar gosmento ou manchado.
Eu recomendo!
Eu comprei esta guitarra para meu filho, já bastante usada e algo suja, há uns dois anos. Trocamos as cordas logo no início e assim ela permaneceu até hoje.
Ultimamente, meu filho reclamava que sua mão esquerda estava grudando no braço da guitarra e quando vi o instrumento, a parte de trás do braço estava com uma gosma esquisita, quase uma cola. Tudo muito sujo. O que me pareceu é que o verniz, sabe-se lá como, desfez-se e virou uma meleca. Eca!
A primeira coisa que fiz foi passar um pano com fluido de isqueiro na parte gosmenta, o que foi suficiente para remover toda aquela sujeira. O que sobrou foi um braço limpo e bonito, mas algumas partes ainda estavam com resquícios do verniz.
Depois disto, com fita crepe, isolei a lateral da escala, o início da mão do instrumento e as partes do corpo onde o braço se encaixa. O objetivo era deixar livre apenas a parte de trás do braço, preservando da lixa e do óleo a mão da guitarra, a escala e o corpo.
Com muito cuidado, passei a lixa 320, limpei tudo e complementei com lixa 600. Outra limpeza para verificar se todo o verniz havia sido retirado e o braço estava pronto para receber o tru-oil.
Para aplicar o óleo, separei um pedaço de papel toalha e dobrei-o várias vezes. Neste pequeno pedaço, pinguei umas 6 ou 7 gotas de tru-oil e passei em todo o braço. Nada de esfregar, apenas deslizei o papel em todo o braço, já sendo possível perceber um início de brilho na primeira aplicação.
O processo foi repetido seis ou sete vezes, sempre com um pedaço novo de papel, com intervalo de 10 minutos entre as aplicações, tempo suficiente para as camadas secarem antes da próxima aplicação.
Se vocês seguirem os passos descritos, o resultado, depois de tudo seco, é um braço com aspecto e tato de madeira envernizada, bastante brilhante e "deslizante".
A finalização consistirá na aplicação de um pouco de cera (Birchwood Casey Gunstock Wax) para "puxar" ainda mais o brilho e aumentar a sensação de deslizamento.
Para o meu nível de exigência, o resultado surpreendeu. A única coisa que precisa ter cuidado é colocar POUCO tru-oil no papel toalha. Muito pouco mesmo. Fazendo desta forma, você pode aplicar camada em cima de camada sem medo do negócio ficar gosmento ou manchado.
Eu recomendo!
cardozo- Membro
- Mensagens : 668
Localização : Rio de Janeiro
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
^ Boa contribuição!
Valeu!
Valeu!
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Gosto muito de trabalhar com óleo, é um acabamento que quando bem feito, surpreende qualquer um...tru-oil mais ainda...posso saber onde vc conseguiu o tru-oil cardozo? me mande um MP por gentileza..
Ronyldo D`Santos Luthier- Membro
- Mensagens : 447
Localização : Por enquanto TERRA
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Ronyldo D`Santos Luthier escreveu:Gosto muito de trabalhar com óleo, é um acabamento que quando bem feito, surpreende qualquer um...tru-oil mais ainda...posso saber onde vc conseguiu o tru-oil cardozo? me mande um MP por gentileza..
Não há mistério. Comprei no Mercado Livre mesmo. Birchwood Casey tru-oil gunstock finish. Deve ter custado uns R$ 80,00.
Aproveito para perguntar: O acabamento com tru-oil vai se perdendo com o uso e tempo? É necessária a reaplicação de tempos em tempos?
Abraço!
cardozo- Membro
- Mensagens : 668
Localização : Rio de Janeiro
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
cardozo escreveu:Ronyldo D`Santos Luthier escreveu:Gosto muito de trabalhar com óleo, é um acabamento que quando bem feito, surpreende qualquer um...tru-oil mais ainda...posso saber onde vc conseguiu o tru-oil cardozo? me mande um MP por gentileza..
Não há mistério. Comprei no Mercado Livre mesmo. Birchwood Casey tru-oil gunstock finish. Deve ter custado uns R$ 80,00.
Aproveito para perguntar: O acabamento com tru-oil vai se perdendo com o uso e tempo? É necessária a reaplicação de tempos em tempos?
Abraço!
Sim, mas leva mais tempo, aplicando mais camadas...aplico umas 15 dependendo do oleo, tungue e linhaça umas 15 camadas, já tru-oil umas 7 já resolve.
Ronyldo D`Santos Luthier- Membro
- Mensagens : 447
Localização : Por enquanto TERRA
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Eu já usei esse tipo de acabamento, e gosto.Ronyldo D`Santos Luthier escreveu:cardozo escreveu:Ronyldo D`Santos Luthier escreveu:Gosto muito de trabalhar com óleo, é um acabamento que quando bem feito, surpreende qualquer um...tru-oil mais ainda...posso saber onde vc conseguiu o tru-oil cardozo? me mande um MP por gentileza..
Não há mistério. Comprei no Mercado Livre mesmo. Birchwood Casey tru-oil gunstock finish. Deve ter custado uns R$ 80,00.
Aproveito para perguntar: O acabamento com tru-oil vai se perdendo com o uso e tempo? É necessária a reaplicação de tempos em tempos?
Abraço!
Sim, mas leva mais tempo, aplicando mais camadas...aplico umas 15 dependendo do oleo, tungue e linhaça umas 15 camadas, já tru-oil umas 7 já resolve.
Mas o preço do óleo é alto, assim, prefiro o mais barato, embora um pouco mais trabalhoso, seladora + cera.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Bertola,
Gostei tanto do acabamento do braço do Squier em tru-oi que resolvi aplicar a mesma solução no meu amado Yamaha.
Gostaria de tirar algumas dúvidas com você:
1 - como se faz a limpeza de um braço com acabamento em tru-oi? Posso passar um pano com fluido de isqueiro para limpeza? Há algum produto que eu deva evitar?
2 - o efeito que quero atingir é o de um braço envernizado, de preferência com acabamento espesso e brilhante
As dúvidas são: quantas camadas de tru-oil devo usar para atingir este objetivo e quanto tempo devo esperar antes de aplicar cada camada?
Obrigado e um abraço!
Gostei tanto do acabamento do braço do Squier em tru-oi que resolvi aplicar a mesma solução no meu amado Yamaha.
Gostaria de tirar algumas dúvidas com você:
1 - como se faz a limpeza de um braço com acabamento em tru-oi? Posso passar um pano com fluido de isqueiro para limpeza? Há algum produto que eu deva evitar?
2 - o efeito que quero atingir é o de um braço envernizado, de preferência com acabamento espesso e brilhante
As dúvidas são: quantas camadas de tru-oil devo usar para atingir este objetivo e quanto tempo devo esperar antes de aplicar cada camada?
Obrigado e um abraço!
cardozo- Membro
- Mensagens : 668
Localização : Rio de Janeiro
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
cardozo
Eu uso o bom, velho e eficiente óleo de peroba.
Passe uma 3 demãos de tung e espere 30 minutos entre elas.
2 - o efeito que quero atingir é o de um braço envernizado, de preferência com acabamento espesso e brilhante
Para isso eu prefiro o clássico acabamento: seladora + cera de carnaúba.
Eu uso o bom, velho e eficiente óleo de peroba.
Passe uma 3 demãos de tung e espere 30 minutos entre elas.
2 - o efeito que quero atingir é o de um braço envernizado, de preferência com acabamento espesso e brilhante
Para isso eu prefiro o clássico acabamento: seladora + cera de carnaúba.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Boa Noite Mauricio Bertola!
tenho um baixo cort action v passivo e queria trocar os captadores pelo de um jazz bass, é possivél? ficaria bom?
tenho um baixo cort action v passivo e queria trocar os captadores pelo de um jazz bass, é possivél? ficaria bom?
Fabao_Henrique- Membro
- Mensagens : 1
Localização : são miguel dos campos
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Sim, é.Fabao_Henrique escreveu:Boa Noite Mauricio Bertola!
tenho um baixo cort action v passivo e queria trocar os captadores pelo de um jazz bass, é possivél? ficaria bom?
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Bertola,
ainda estou amadurecendo a possibilidade de aplicação de tru-oil no braço do Yamaha. Ainda não sei se farei o trabalho, mas está valendo a pena estudar sobre o assunto.
Agora, para variar, uma pergunta:
Em relação à lateral do braço, devo mascarar todo o fretboard ou o correto é deixar a lateral do fretboard exposta para lixamento e aplicação do tru-oil?
Na guitarra do meu filho eu mascarei todo o fretboard, ou seja, o óleo foi aplicado apenas até a junção do braço com a escala. O acabamento ficou bom, mas olhando mais de perto é possível perceber uma "sujeirinha" do óleo em algumas partes do braço, justamente nesta junção.
Valeu!
ainda estou amadurecendo a possibilidade de aplicação de tru-oil no braço do Yamaha. Ainda não sei se farei o trabalho, mas está valendo a pena estudar sobre o assunto.
Agora, para variar, uma pergunta:
Em relação à lateral do braço, devo mascarar todo o fretboard ou o correto é deixar a lateral do fretboard exposta para lixamento e aplicação do tru-oil?
Na guitarra do meu filho eu mascarei todo o fretboard, ou seja, o óleo foi aplicado apenas até a junção do braço com a escala. O acabamento ficou bom, mas olhando mais de perto é possível perceber uma "sujeirinha" do óleo em algumas partes do braço, justamente nesta junção.
Valeu!
cardozo- Membro
- Mensagens : 668
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Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Sim, toda a escala.
Atente para uma questão: A madeira do braço (bôrdo), é muito mais densa que a do corpo, por conseguinte a absorção do óleo será menor e mais demorada.
Atente para uma questão: A madeira do braço (bôrdo), é muito mais densa que a do corpo, por conseguinte a absorção do óleo será menor e mais demorada.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Mauricio Luiz Bertola escreveu:Sim, toda a escala.
Atente para uma questão: A madeira do braço (bôrdo), é muito mais densa que a do corpo, por conseguinte a absorção do óleo será menor e mais demorada.
Bertola,
tranquilo. Caso eu vá fazer, será apenas no braço. O que me dói, e este é o motivo principal para não ter começado ainda, é retirar o braço de um instrumento perfeito, sem shim e muito sólido. A teoria é muito simples e eu já fiz isto em outros instrumentos, mas a prática, por outro lado, já se mostrou perversa algumas vezes.
Vamos vendo.
Abraço!
cardozo- Membro
- Mensagens : 668
Localização : Rio de Janeiro
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Bertola,
tirei estes dias para te perturbar aqui... Hehe!
Duas perguntas:
1 - Tenho um baixolão Epiphone El Capitan e os trastes no final da escala estão com suas pontas levemente mais altas. Visualmente não se percebe, mas passando a mão em todo o braço é possível sentir que estes trastes estão mais "pontudos" na lateral, ao contrário daqueles do início e meio da escala.
É possível "rebater" estes trastes? O serviço pode ser executado com ferramentas caseiras? O que eu poderia usar para isto?
2 - O meu Yamaha, por outro lado, tem todos os trastes "pontudos" na lateral da escala, problema típico de mal acabamento. Sei que a solução ali é passar uma lima e acertar o acabamento destes trastes.
Pergunta: É preciso comprar uma lima específica para o serviço ou existe alguma ferramenta alternativa que eu possa usar?
Obrigado!
tirei estes dias para te perturbar aqui... Hehe!
Duas perguntas:
1 - Tenho um baixolão Epiphone El Capitan e os trastes no final da escala estão com suas pontas levemente mais altas. Visualmente não se percebe, mas passando a mão em todo o braço é possível sentir que estes trastes estão mais "pontudos" na lateral, ao contrário daqueles do início e meio da escala.
É possível "rebater" estes trastes? O serviço pode ser executado com ferramentas caseiras? O que eu poderia usar para isto?
2 - O meu Yamaha, por outro lado, tem todos os trastes "pontudos" na lateral da escala, problema típico de mal acabamento. Sei que a solução ali é passar uma lima e acertar o acabamento destes trastes.
Pergunta: É preciso comprar uma lima específica para o serviço ou existe alguma ferramenta alternativa que eu possa usar?
Obrigado!
cardozo- Membro
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Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
cardozo, não é problema algum perguntar cara; dentro das minhas (parcas) possibilidades... Estou aqui pra isso.
Depende, pois tem o procedimento de "rebatimento" de trastes (que aprendi com meu finado mestre, Simôes) ou vc pode limar, se houverem rebarbas nos finais dos trastes (o que é feito com lima - qualquer boa lima da grana fina serve). O "rebatimento" é feito com um martelo de borracha dura (martelo de funileiro).
Depende, pois tem o procedimento de "rebatimento" de trastes (que aprendi com meu finado mestre, Simôes) ou vc pode limar, se houverem rebarbas nos finais dos trastes (o que é feito com lima - qualquer boa lima da grana fina serve). O "rebatimento" é feito com um martelo de borracha dura (martelo de funileiro).
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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cardozo- Membro
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Trastes e Timbre
Fala, Maurício!
Estou prestes a realizar uma troca de trastes e gostaria de saber se o tamanho pode influenciar no timbre. Se sim, quais tamanhos influenciam em quê?
Estou prestes a realizar uma troca de trastes e gostaria de saber se o tamanho pode influenciar no timbre. Se sim, quais tamanhos influenciam em quê?
michael.duarte- Membro
- Mensagens : 2
Localização : São Paulo
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Sim. Trastes maiores dão um timbre mais "metálico".michael.duarte escreveu:Fala, Maurício!
Estou prestes a realizar uma troca de trastes e gostaria de saber se o tamanho pode influenciar no timbre. Se sim, quais tamanhos influenciam em quê?
No meu entender (e no do Jacimário também), trastes finos são melhores e mais "precisos" (no sentido afinação), mas isso é uma opinião.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
eu prefiro os 6230.
fheliojr- Membro
- Mensagens : 11950
Localização : Fortaleza-CE
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Mauricio Luiz Bertola escreveu:Sim. Trastes maiores dão um timbre mais "metálico".michael.duarte escreveu:Fala, Maurício!
Estou prestes a realizar uma troca de trastes e gostaria de saber se o tamanho pode influenciar no timbre. Se sim, quais tamanhos influenciam em quê?
No meu entender (e no do Jacimário também), trastes finos são melhores e mais "precisos" (no sentido afinação), mas isso é uma opinião.
Obrigado.
michael.duarte- Membro
- Mensagens : 2
Localização : São Paulo
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Boa noite mestre Bertola! Vou fazer a primeira regulagem de baixo em um luthier, não entendo muito, como faço para pedir o que quero? Existe alguma regulagem padrão? Tocamos rock, logo acho que a altura das cordas deveria ser no meio termo, pra não trastejar muito e não atrapalhar a tocabilidade, agora, altura de caps e tudo mais não sei como pedir.
Pode me ajudar?
Pode me ajudar?
Claudio Mengarda- Membro
- Mensagens : 934
Localização : Santa Catarina
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Claudio, regulagem de ação é algo particular.Claudio Mengarda escreveu:Boa noite mestre Bertola! Vou fazer a primeira regulagem de baixo em um luthier, não entendo muito, como faço para pedir o que quero? Existe alguma regulagem padrão? Tocamos rock, logo acho que a altura das cordas deveria ser no meio termo, pra não trastejar muito e não atrapalhar a tocabilidade, agora, altura de caps e tudo mais não sei como pedir.
Pode me ajudar?
Como procedimento padrão eu coloco as cordas o mais baixo possível e, se o cliente acha que ficou baixa demais, basta usar uma chave allen para levantar um pouco os carrinhos da ponte. A distância dos captadores em relação às cordas também varia muito em função dos captadores mesmo, ademais, os polos das cordas mais agudas muitas vezes ficam ligeiramente mais próximas das cordas que as mais graves. Use como parâmetros 0,5 cm para o capt de grave e um pouco menos para o de agudo e depois experimente (pois cada um tem uma "pegada" diferente).
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Bertola, boa noite.
Estou querendo me aventurar em retifica de trastes em uma guitarra xing ling que tenho aqui patra testar e posteriormente no meu baixo, um Washburn XB 600 Bantam Series.
Vi vários vídeos e pesquisei o máximo possível mas me bateu uma dúvida.
Pelo pouquíssimo que conheço, percebo que os trastes ainda não precisam necessariamente de uma troca, me parece que o antigo dono fez (ou levou à um luthier) uma retífica em que os trastes ficaram retos, sem abaloamento, dá para perceber que foram um pouco lixados porque até mesmo os últimos trastes da escala, na corda Si estão um pouco quadrados.
Com uma peça de alumínio totalmente reta eu percebi que vários trastes tem o efeito gangorra (testando de 3 em 3 trastes), uns bem perceptíveis e outros tão pouco. Pensava em fazer só nos que estão trastejando, mas parece que o problema é em todo braço.
A tal dúvida: Eu não sei qual o raio da escala (penso em comprar um jogo baratinho no Ali express para quando precisar), para fazer essa retífica e alinhamento eu preciso fazer com os tacos específicos para o raio da escala em questão também com os trastes? Ou posso fazer como uma lima, deixá-lós retos e depois abaloa-lós?
Desculpa o textão, gostaria de levar a algum luthier, mas na minha região, bons profissionais estão em falta... Já fiz vários outros processos mais simples, mas tenho muita dúvida quanto à isso, percebi que é bem difícil achar um material completo sobre isso, a não ser que eu esteja pesquisando o termo errado....
Grande abraço mestre.
Estou querendo me aventurar em retifica de trastes em uma guitarra xing ling que tenho aqui patra testar e posteriormente no meu baixo, um Washburn XB 600 Bantam Series.
Vi vários vídeos e pesquisei o máximo possível mas me bateu uma dúvida.
Pelo pouquíssimo que conheço, percebo que os trastes ainda não precisam necessariamente de uma troca, me parece que o antigo dono fez (ou levou à um luthier) uma retífica em que os trastes ficaram retos, sem abaloamento, dá para perceber que foram um pouco lixados porque até mesmo os últimos trastes da escala, na corda Si estão um pouco quadrados.
Com uma peça de alumínio totalmente reta eu percebi que vários trastes tem o efeito gangorra (testando de 3 em 3 trastes), uns bem perceptíveis e outros tão pouco. Pensava em fazer só nos que estão trastejando, mas parece que o problema é em todo braço.
A tal dúvida: Eu não sei qual o raio da escala (penso em comprar um jogo baratinho no Ali express para quando precisar), para fazer essa retífica e alinhamento eu preciso fazer com os tacos específicos para o raio da escala em questão também com os trastes? Ou posso fazer como uma lima, deixá-lós retos e depois abaloa-lós?
Desculpa o textão, gostaria de levar a algum luthier, mas na minha região, bons profissionais estão em falta... Já fiz vários outros processos mais simples, mas tenho muita dúvida quanto à isso, percebi que é bem difícil achar um material completo sobre isso, a não ser que eu esteja pesquisando o termo errado....
Grande abraço mestre.
Diegobass- Membro
- Mensagens : 458
Localização : Três Rios - RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Diegobass
Retífica de trastes não se faz com limas, mas com tacos ou com pedras de amolar...
Retífica de trastes não se faz com limas, mas com tacos ou com pedras de amolar...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Mauricio Luiz Bertola escreveu:Diegobass
Retífica de trastes não se faz com limas, mas com tacos ou com pedras de amolar...
Esse taco, eu pressuponho, tem que coincidir com o raio da escala certo?
Diegobass- Membro
- Mensagens : 458
Localização : Três Rios - RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Com o taco sim, mas não necessariamente...Diegobass escreveu:Mauricio Luiz Bertola escreveu:Diegobass
Retífica de trastes não se faz com limas, mas com tacos ou com pedras de amolar...
Esse taco, eu pressuponho, tem que coincidir com o raio da escala certo?
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Boa tarde.
Sei que um Tonante normalmente não vale o esforço, mas esse tem valor sentimental, já que foi presente de meu tio e foi meu primeiro baixo.
Ele é feito de um sanduíche de madeira, que eu acredito ser cedro e lâminas de uma madeira escura, que aparenta ser imbuia.
Parece que quando eu retirei a tinta, a madeira do top da guitarra encolheu e se separou da parte de baixo e da lamina do top.
Fiz um vídeo com as fotos e coloquei no youtube: https://youtu.be/FGVKPv2wojI
Nas fotos não dá para ver direito, mas há um dente entre a madeira de cima e a de baixo.
Qual seria a melhor forma de colar isso de novo?
Tentar "jogar" cola ali dentro, talvez forçando com alguma lâmina e prensar até secar?
O ideal seria cola normal de madeira ou algo diferente?
Obrigado.
Sei que um Tonante normalmente não vale o esforço, mas esse tem valor sentimental, já que foi presente de meu tio e foi meu primeiro baixo.
Ele é feito de um sanduíche de madeira, que eu acredito ser cedro e lâminas de uma madeira escura, que aparenta ser imbuia.
Parece que quando eu retirei a tinta, a madeira do top da guitarra encolheu e se separou da parte de baixo e da lamina do top.
Fiz um vídeo com as fotos e coloquei no youtube: https://youtu.be/FGVKPv2wojI
Nas fotos não dá para ver direito, mas há um dente entre a madeira de cima e a de baixo.
Qual seria a melhor forma de colar isso de novo?
Tentar "jogar" cola ali dentro, talvez forçando com alguma lâmina e prensar até secar?
O ideal seria cola normal de madeira ou algo diferente?
Obrigado.
Riff Raff- Membro
- Mensagens : 32
Localização : Getúlio Vargas - RS
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Riff Raff
Você terá que injetar cola de madeira (de boa qualidade) na cavidade e pressionar com vários grampos deixando compressionado por uns 4 ou 5 dias.
Você terá que injetar cola de madeira (de boa qualidade) na cavidade e pressionar com vários grampos deixando compressionado por uns 4 ou 5 dias.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Uma dúvida as pontes gotoh são melhores que as pontes dos baixos fender mexicanos?
japaubatuba- Membro
- Mensagens : 113
Localização : Ubatuba
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Mesma coisa...japaubatuba escreveu:Uma dúvida as pontes gotoh são melhores que as pontes dos baixos fender mexicanos?
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Sobre madeira e peso.
Boa dia Bertola. Eu tinha um Squier JB 5C Indonésia(Basswood). Troquei por um PB MIM 4C(Alder). Gostei muito do som e da pegada dele por isso fiz o negócio, somente uma coisa me deixou encucado, o peso. O PB em Alder é muito mais leve do quê o JB em Basswood, certo que é uma corda a menos mas mesmo assim acho a diferença brutal! Tanto que na curiosidade pesei e deu somente 3,5kg. Nada que desbalanceie o instrumento mas pelo que sempre li Basswood é uma madeira mais leve e tal e como não tenho experiência com Fenders MIM, achei estranho. ALGO COM QUÊ SE PREOCUPAR???
Fabrício M. Gadelha- Membro
- Mensagens : 9
Localização : Tabuleiro do Norte-CE, Brasil
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Não, de forma alguma.
Cara, madeira é material biológico, por conseguinte existem muitas variações entre as peças.
Cara, madeira é material biológico, por conseguinte existem muitas variações entre as peças.
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: Pergunte ao luthier com Mauricio Bertola
Grande Bertola, uma dúvida minha: já fez ou sabe como soaria um Jazz Bass com braço de precision (mais taruguento)? Ou você acha que isso influenciaria muito pouco no som?
Obrigado!
Obrigado!
bonatti_bass- Membro
- Mensagens : 66
Localização : Joinville - SC
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