Regulagem de equalização

Opa, tudo bom?

Gostaria de matar umas curiosidades.
Em configuração com baixo e amp somente.

O pessoal equaliza grave, médio e agudo a partir o potenciômetro em 50% e vai ajustando ou sai de 100% e vai diminuindo? Qual amplificador utiliza ?

Com baixos passivos, deixa o TONE inicialmente em 100% e vai diminuindo ou deixa em 50% e vai ajustando?
E com baixos ativos?

Obrigado.

Eu sempre coloco os botões de equalização na posição 12h (50%) e depois vou ajeitando. Não conheço ninguém que coloque em 100% e vá diminuindo... O tone depende do baixo e da música, mas, nos meus baixos com esquema "gibson", eu "fecho" quase tudo o tone do capt do braço e deixo o da ponte "aberto" (assim tenho mais "amplitude" com o uso da chave de 3 posições). Nos P-Bass deixo o tone todo "aberto" e fecho em algumas músicas. Nos J-Bass não mexo em nada no tone, só nos volumes.
Meu amp varia muito, pois, se toco num lugar que já tem amp, não levo o meu (Meteoro 400MB "mexido").

É que hoje começou uma discussão em uma comunidade que participo no FB sobre amplificadores.
Uma pessoa iniciou o assunto de equalização de amplificadores. Alguns falando que flat é configuração em 50% dos knobs e outros (maioria) que flat é configuração em 100% knobs.
Leve em consideração que a maioria do pessoal é guitarrista.

Realmente se você parar para pensar amplificadores valvulados em geral e algumas marcas de transistorizados utiliza tone stack, um filtro passivo. E a logica de raciocínio é bem parecida com a de um potenciômetro de tone em baixos passivos. Só ocorre corte de frequência.

Outra parte de amplificadores, a maioria dos de contrabaixo transistorizados. Utilizam filtros ativos dando um ganho em frequências especificas. Igual a alguns circuitos de baixo ativo.

Só para dar um exemplo: Staner em todos os seus amps, pelomenos os de baixo, usa tone stack . Na teoria, o som "flat" sem cortes é em 100%. Já os GK usam filtro ativo que, em teoria, o flat seria em 50%.

Deixando claro que não estou dizendo o que é certo ou errado, é só curiosidade mesmo que surgiu.

Sempre trabalho com tudo (teoricamente) em 50% e depois ajusto. Isso inclui amps com equalizador.

Nos baixos, dependendo do que seja e de como esteja comportando-se o amp (em decorrência de N fatores) posso ou não ajustar o tone no instrumento. Este sim, parte sempre de 100%, apenas por uma questão de costume.

Flat quer dizer deixar sem atuação de determinado controle. Varia a cada caso, dependendo do projeto.

Nos amplificadores o mais comum é que essa posição seja em 50%, pois isso dá flexibilidade ao músico para acentuar ou reduzir frequências de acordo com o ambiente onde está.

Nos instrumentos o TONE é flat em 100%. Em alguns casos, como no Fender Marcus Miller, o flat para o grave e agudo é zerado. O ajuste de grave do J-Retro também é assim.

LBorges escreveu:Leve em consideração que a maioria do pessoal é guitarrista.

Isso pra mim significa: "esqueça tudo que leu lá"

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Ai que tá, eu não li e fiquei só nisso.Eu estudei os circuitos e vi que faz sentido.
Sentido por exemplo que o me fez olhar para o circuito do Ha3500 e ver que o pré valvulado dele tem um tone tone stack em 100% e só depois que ele vai para a equalização misturada com o pré transistorizado.

Logo, ele usa flat em 100% valvulado .

joabi escreveu:
Nos amplificadores o mais comum é que essa posição seja em 50%, pois isso dá flexibilidade ao músico para acentuar ou reduzir frequências de acordo com o ambiente onde está.

É exatamente para essa finalidade que eu utilizo o EQ, apenas para cortar o que está sobrando no ambiente!