Temer sanciona lei que autoriza cobrança de ISS de serviços como Netflix e Spotify

Impostos, impostos e mais impostos. Uma pena é que nem temos o retorno disso...

Zubrycky escreveu:Isso me faz lembrar uma frase que li dia desses (E que está atribuída ao Ronald Reagan*):   “Quando uma pessoa ou uma empresa gastam mais do que ganham elas vão a falência. Quando um governo gasta mais do que ganha ele te manda a conta.”

*Não sei se a frase é mesmo dele.

Seja lá quem for o autor da frase, digo que ela é bem pertinente.

Claudio escreveu:

allexcosta escreveu:Pra que serve Netflix se tudo que tem lá tem naquele outro lugar de grátis?

O canal Cracke tem rigorosamente o *mesmo* conteúdo do Netflix, é mantido pelo mesmo grupo. Não há o menor sentido em pagar pelo Netflix.

http://www.crackle.com.br/

Crackle é da Sony e segue o sistema de receita por anúncio (assim como YouTube), por isso é gratuito.

Mas a tendência é isso sumir, porque o plano a curto prazo é seguir o modelo da HBO Go: oferecer streaming das séries da emissora e afiliadas (porque na prática esses canais aqui viram distribuidoras, trabalhando com programas de diversas emissoras como ABC, NBC, AXN, etc.) e, a longo prazo, passar a cobrar mensalidade pelo acesso ao conteúdo. Hoje, esse serviço (com a programação HBO e Sony) só é acessível para quem contrata esses canais através das telecoms.

Brincando de pai allex: com a despopularização da TV por assinatura, os grandes grupos vão tentar entrar no mercado de forma individual, no esquema de mensalidade. Grandes canais como HBO, Fox, Warner, Sony vão ter seu próprio portal de streaming pago e, no final das contas, a gente vai acabar tendo que pagar "mais" (se quiser acesso ao conteúdo de todos os grupos) do que com as TVs por assinatura, mas com a (grande) vantagem de poder acessar só o que a gente quer, e quando a gente quer, e não 435 canais inúteis com programas que você precisa "separar espaço na agenda" para assistir.

Já sobre o imposto, é complicado, porque o que fizeram foi alterar a definição de "serviço" para incorporar várias atividades, que incluem streaming de vídeo, de música, venda de apps. A "justificativa" que deram foi resolve a briga entre os municípios, proibindo a cobrança de ISS inferior a 2%.