É legal ter um Jazz Bass?

Claudio Mengarda escreveu:^Concordo, nunca vi roqueiro falar que gosta de musica tradicional brasileira ou qualquer estilo mais "caprichado". Eu vejo isso como pré-conceito, não consigo ver alguém que não se divirta numa festa de pagode ou num bom forró pé de serra, não precisa amar o estilo, mas achar que a musica é ruim ai é outros quinhentos.

Inclusive tem isso. Caras que são basicamente roqueiros e são mais jovens terminam concordando.

Vou falar, tenho certeza absoluta que tem muita gente aqui que torceu o nariz pra minhas idéias "loucas" de floating thumb, de "na minha época e hormônios", de coisas do rock, etc, etc... que depois de um tempo terminaram concordando comigo.

Assim como tenho certeza que uma grande parte dessas pessoas é orgulhosa demais pra admitir.

Julliano, é que essas discussões sempre dão em nada. Mas, cê tá certo. A questão, ao meu ver, é que se a gente fica no mainstream do rock, fatalmente cairemos naquele baixo quadradinho que a gente tanto vê, simples e tudo mais.
Isso aqui é rock:



Sobre a galera que ouve rock ter cabeça fechada, sou obrigado a concordar que, em geral, é isso mesmo. Eu me vejo, hoje, com 18 anos reproduzindo essas coisas todas aí. É um problema de deformação de estudos pelo qual passamos, misturado com uma cisma em entender, ouvir e assimilar outros tipos de sons e manifestações culturais e tal. Não acho que é uma regra, mas é um fato, sim, e nesse ponto eu acho que o Allex está certo.

Juninho Sampaio escreveu:Pra mim é Pobre.

Tenho certeza que você pensa isso do Axé e do Arrocha e vou entender completamente, pois será a sua opinião.

Assim, não dá pra generalizar também. Escute com calma o Rising Force do Malmsteen e o Passion and Warfare do Vai. Se depois disso você continuar achando que rock é pobre tudo bem, é sua opinião...

Assim como uma pessoa que fala de Axé e nunca ouviu o álbum Feijão com Arroz da Daniela Mercury não pode falar muito.

A gente tem que conhecer bem pra ter uma opinião. Exemplo: é minha opinião que U2 e REM produzem música pobre, idiótica, horrível. Por que eu digo isso? Porque fui lá e ouvi. E é isso que eu acho.

allexcosta escreveu:U2 e REM produzem música pobre, idiótica, horrível.

Assino...

Juninho Sampaio escreveu:

Stormbringer escreveu:Humm, e rock cantado em portugues?

Só se o baixista for caolho!

Conquisto todos com minha beleza única...

Da pra tocar qualquer estilo do jeito "pobre" ou "rico". E da pra tocar qualquer coisa com um Jazz Bass...

Não sei porque estão reclamando do "desvio" do tópico, saca que ele é natimorto!

Stormbringer escreveu:Não sei porque estão reclamando do "desvio" do tópico, saca que ele é natimorto!

Não poderia ter dito melhor.

A gente aproveita os natimortos pra continuar nossa eterna discussão pro-rock x anti-rock.

^ O que eu tenho à falar sobre o rock é o quanto ele me influenciou participando da minha adolescência. Eu usavas as camisetas das minhas bandas preferidas e tinha cabelos compridos. Quando quis seguir a vida como músico, vi a possibilidade de ter mais trabalho sendo um baixista que estaria apto à tocar mais estilos musicais que teve total apoio de meu professor. Conheci o axé com Daniela Mercury, o Samba com a Alcione, o Reggae com o Bob Marley... Daí eu percebi que tudo tinha seu valor, um contexto que sustenta seu tipo de expressão da arte. Meu leque de estilos musicais que aprecio se ampliou, sem desmerecer nenhum. Gosto mais de alguns que outros e o Rock está ainda nos meus preferidos, junto com o Funk e a música Brasileira. Mas é o meu gosto, que é pessoal e intransponível.

Estudando eu toco tudo, menos rock

Eu costumo dizer que quem toca só rock não toca NEM rock.

(tem rock que eu não sou apto pra tocar, varias coisas do Rush e Yes são alem da minha capacidade motora, embora eu até entenda musicalmente o que foi feito ali hahahah)

^ Rush e Yes são bem tocáveis (algumas coisas do Yes nem tanto), mas se descer a ladeira mais um pouco já fica complicado. ELP, Trace, Refugee, Gentle Giant já apertam o calo.

Juninho Sampaio escreveu:

JullianoLobao escreveu:

Juninho Sampaio escreveu:
Mas, como um cara que não entende nada de rock, apenas diria que é um estilo pobre, mas isso é a minha opinião que é diferente de 90% das pessoas que acessam este fórum e não vai mudar em nada a de vocês.

Como você mesmo falou "Cada um na sua"

Aproveito e posto a mesma frase do colega acima: "Em todo lugar onde o rock predomina o raciocínio é fechado, tacanho, cheio de "podes" e "não podes" que são verdadeiras bíblias. E ai de quem pensar em se desviar."

Poxa, cara. Agora vou ter que discordar de vc. Aliás, como vc msm afirmou que não entende nada de rock, sugiro então que primeiro vc tente conhecer melhor o estilo para depois formular afirmações como esta de que rock "é um estilo pobre". Essa é tbm uma visão preconceituosa de um estilo musical que possui um leque de variantes enorme. Se nós formos ficar apenas na quantidade de subgêneros do rock, vamos ver, só por isso, que não é um estilo pobre. Pode ser considerado simples, não pobre, são coisa diferentes.

Assim como temos rockeiros xiitas, também temos o bonde dos "no rock" cabeça fechada.

Não sei se você prestou atenção no que eu escrevi, mas posso repetir:  é a minha opinião...
Pra mim é Pobre.

Tenho certeza que você pensa isso do Axé e do Arrocha e vou entender completamente, pois será a sua opinião.

Sim eu prestei atenção no que vc escreveu, brother. E vi que vc afirmou não entender nada de rock. Então eu sugeri que vc procurasse conhecer, pq tem coisa boa no rock também.

Vou tentar explicar qual a minha interpretação de música pobre e música simples. Para mim, música pobre é uma música sem recursos, sem variações, seja rítmica ou harmônica, com uma linha melódica fraca.

Música simples, pra mim, é uma música que se utiliza de recursos simples para transmitir ideias e sentimentos, pode se utilizar de linhas melódicas/harmônicas não convencionais, mas sem maiores "rebuscamentos" para não prejudicar a acessibilidade. Desse meu ponto de vista, música simples pode ser muito interessante, por exemplo: blues, rock, baião, reggae.

Daí que, ao meu ver, não existe estilo musical pobre, o que existe é música mal feita. Um exemplo disso foi uma entrevista que assisti do Hermeto Pascoal onde ele contava de uma ocasião em que foi tocar um baião e o baixista que o acompanhava estava executando uma linha totalmente monótona. Ele explicou que dentro daquele estilo existia uma infinidade de variações que poderiam ser feitas pelo baixo, ocasionando em grooves muito mais elaborados e ricos. Então vcs tê que concordar comigo que baião/forró não é um estilo musical pobre, mas sendo mal feito, vai ocasionar em uma música pobre.

Disto tudo isto, eu considero que todos os estilos musicais são ricos, independente de eu ter preferência pessoal por este ou aquele. E que, algumas vezes, "menos é mais".

kkkkkkkk

rafacar escreveu:Também pesquisando olha onde achei um Precision:

[youtubezLx6AsV6JgM[/youtube]

Só no clipe né, pq no audio é nítido ser um baixo 5 cordas e o timbre não parece muito de precision não.

Que negócio feio é este de toda a hora meter o pau no Rock e na Fender! KKKKKK! Isto simm é cabeça fechada!

hehehehe concordo!

Willian Casagrande escreveu:^ Rush e Yes são bem tocáveis (algumas coisas do Yes nem tanto), mas se descer a ladeira mais um pouco já fica complicado. ELP, Trace, Refugee, Gentle Giant já apertam o calo.

Algumas coisas são tocáveis pro meu nível de habilidade motora, mas a maioria dessas coisas tem muito "trava dedo".

edumoraes escreveu:

rafacar escreveu:Também pesquisando olha onde achei um Precision:

[youtubezLx6AsV6JgM[/youtube]

Só no clipe né, pq no audio é nítido ser um baixo 5 cordas e o timbre não parece muito de precision não.

hehehe isso aí é Fodera.

Pessoas que gostam de rock neste tópico (incluindo eu):


.

kkk

allexcosta escreveu:

Breno_Barnabe escreveu:A partir do momento que vocês saem propagando que "os roqueiros são fechados" estão sendo tão fechados quanto eles...

Há uma diferença entre pré-conceito e pós-conceito. Eu já toquei em banda de rock, já convivi no meio, já frequentei a galeria do rock de SP, etc. Qual roqueiro já tocou numa banda de forró, de cumbia ou de guitarradas?

Breno_Barnabe escreveu:Aquele roqueiro malvado, que usava preto, que arrumava encrenca, aquele estereótipo.. isso já foi... vcs estão com a imagem do roqueiro de 30 anos atrás...

Não sei. Eu vejo isso hoje aos montes. Imagino que o Juninho seja mais novo que eu, até porque mais velho que eu só o Expressão. E perceba que ele tem uma visão similar.

Quando vier a SP, você e Juninho estão convidado pra um churrasco com meus amigos roqueiros, e dar um rolê na galeria do Rock (que de rock não tem mais nada, só umas lojas de camiseta), pra tirar essa má impressão.

Juninho ja ta me devendo uma visita pra ver um show de rock de uma banda de coroas grisalhos aqui de Goiânia


PS: Esse avatar do Juninho ta parecendo o Chill Bill

Breno, se eu fosse você não convidaria o Juninho pra churrasco não! Haja carne! kkkkkkkkkkk

Brincadeira Juninho!

Claudio Mengarda escreveu:^Concordo, nunca vi roqueiro falar que gosta de musica tradicional brasileira ou qualquer estilo mais "caprichado". Eu vejo isso como pré-conceito, não consigo ver alguém que não se divirta numa festa de pagode ou num bom forró pé de serra, não precisa amar o estilo, mas achar que a musica é ruim ai é outros quinhentos.

Sou do rock, mais especificamente do progressivo! Não curto quase nada de punk, exceto Ramones(sei lá pq... kkk). Eu amo musicas do sul, as quais cresci cercado. Aprendi a tocar baixo pra tocar no CTG. Tbm adoro forró e sertanejo raiz, e admiro bastante o axé.

Concordo que tem um pessoal do rock que é meio bitolado, cheio de regrinhas. Mas geralmente é mais aquele tiozinho ouvinte de rádio "classic rock" ou o "metaleiro adolescente"... hahaha

Se eu falo que odeio Kiss, essa galera só falta voar no meu pescoço. Parece que é regra gostar dessa joça.

E o que mais gosto de tocar no rock é progressivo mesmo, gosto muito da influência de outros estilos no meio, além de ser muito bom como estudo de divisão ritmica rsrs. Ouvir, gosto de tudo um pouco, de samba a metal. Depende do humor.

Voltando a pergunta original:É legal ter um Jazz Bass?
Resposta: SIM, DESDE QUE SEJA FENDER PARA TOCAR ROCK.

Coder escreveu:Breno, se eu fosse você não convidaria o Juninho pra churrasco não! Haja carne! kkkkkkkkkkk

Brincadeira Juninho!

Ah, por aqui a coisa é assim: cada um trás algo de comer e sua bebida. Se ele quiser trazer um caminhão da Friboi, pode trazer!!

Enxergo música como sentimento. Cada estilo tem o seu objetivo, sua razão de existir e sua identidade.

Claro que tem aqueles estilos genéricos, mal feitos e sem originalidade (tipo o Arrocha, por exemplo, cópia mal feita da Bachata com uma dança meio escrota) e "funk brasileiro" (que é mistura de Hip Hop 90's com Congo de Ouro), que já nascem pobres. Melhoram (e as vezes pioram...) mas não passam de cópias mal feitas. Esses eu nem ponho na conta.

Mas assistindo a um filme, por exemplo, fica difícil imaginar uma cena extrema de ação, com pancadaria, tiroteio, explosões, perseguições, ao som Cool Jazz ou de Soul, Kizomba... Assim como fica difícil imaginar uma cena romântica ao som de um Hard Rock ou Death Metal.

Eu realmente não sei como tem pessoas que só conseguem ouvir 3 ou 4 estilos de música. Eu mesmo vim do "berço" da Black Music, nacional e estrangeira, do Samba Reggae, do Samba, do Reggae e da música caribenha em geral,do Forró, do Bolero... Mas nem por isso tenho algo contra o Rock.

Curto algumas bandas de Rock Nacional, de Funk Metal, de Alternative Metal, Pop Rock, acho o Punk Rock japonês muito legal de ouvir,(e inclusive Punks de Guitar Heroes também) e curto algumas músicas de Heavy Metal de raiz.

Sei lá, pra mim pessoas que curtem só rock e estilos que o rodeiam, ou só Pagode, ou só Sertanejo, não importa, acho que têm uma espécie de trava na inteligência artística, uma sensibilidade musical muito baixa.

No meu carro acaba a pasta do Metallica e começa a do Milionário e José Rico em seguida kkk. Acho que esse negócio de "rockeiro com cabeça fechada", aos poucos, está se extinguindo.

Groovin escreveu:No meu carro acaba a pasta do Metallica e começa a do Milionário e José Rico em seguida kkk. Acho que esse negócio de "rockeiro com cabeça fechada", aos poucos, está se extinguindo.

Sim, mas o estereótipo ficou...
E muita gente o reproduz...

De fato

Groovin escreveu:Acho que esse negócio de "rockeiro com cabeça fechada", aos poucos, está se extinguindo.

Por isso que é importante o "aos poucos".

Ah, mas tem desse tipo de gente em tudo quanto é gênero musical. Tem uma galera do pagode que torce logo a cara quando ouve uma guitarra distorcida, o pessoal do sertanejo que só escuta sertanejo, etc e etc...

Isso tá mais pra estereótipo, como disse o Bertola, do que uma realidade apenas dos rockeiros. Até porque pessoas ecléticas que tem preferência maior por rock não são consideradas "rockeiras".

JullianoLobao escreveu:Ah, mas tem desse tipo de gente em tudo quanto é gênero musical. Tem uma galera do pagode que torce logo a cara quando ouve uma guitarra distorcida

Nunca vi.

allexcosta escreveu:

JullianoLobao escreveu:Ah, mas tem desse tipo de gente em tudo quanto é gênero musical. Tem uma galera do pagode que torce logo a cara quando ouve uma guitarra distorcida

Nunca vi.

Convite feito para quando vier ao RJ. Almoçamos e depois te apresento alguns... Tem de ser um fim de semana.

Convite de pé. Sério. Se vier ao RJ, avise.

allexcosta escreveu:

JullianoLobao escreveu:Ah, mas tem desse tipo de gente em tudo quanto é gênero musical. Tem uma galera do pagode que torce logo a cara quando ouve uma guitarra distorcida

Nunca vi.

O fato de vc nunca ter visto não quer dizer que não exista, brother. Eu conheço vários.

Rico escreveu:

allexcosta escreveu:

JullianoLobao escreveu:Ah, mas tem desse tipo de gente em tudo quanto é gênero musical. Tem uma galera do pagode que torce logo a cara quando ouve uma guitarra distorcida

Nunca vi.

Convite feito para quando vier ao RJ. Almoçamos e depois te apresento alguns... Tem de ser um fim de semana.

Convite de pé. Sério. Se vier ao RJ, avise.

Vamos juntos....
Tem tanta gente tão radical nesse meio do samba que certa feita, num bar de uma amiga nossa em São Pedro da Serra (Nova friburgo), que só tocava samba, um rapaz foi tocar voz e violão, com coisas da MPB, rock brasileiro e algumas músicas internacionais pop (The Police, Michael Jackson), e tinha um senhor lá, dono de uma famosa casa de samba aqui de Niterói, que ficou falando alto, que aquilo era um lixo, que ele tinha ido alí para ouvir samba, que só samba é que prestava e etc... O músico em questão ficou visivelmente constrangido mas nada falou, minha mesa era ao lado e eu e minha esposa ficamos muito irritados com isso, ainda mais partindo de um cara do meio, e um homem maduro...

Relembro um cara que sempre admirei, o Jamelão, que proibiu os ensaios da banda do neto, porque tinham guitarras lá.

O convite pro almoço é sério, ainda mais com a adição do professor Bertola, a quem muito admiro.

Seria uma grande tarde.

JullianoLobao escreveu:O fato de vc nunca ter visto não quer dizer que não exista, brother.

Isso é óbvio. Por isso escrevi "nunca vi" ao invés de "não existe".

O que você escreve aqui é sua experiência, não é? O que eu escrevo é a minha.

Rico escreveu:O convite pro almoço é sério, ainda mais com a adição do professor Bertola, a quem muito admiro.

Fico lisonjeado. Infelizmente, sem previsão de visitar o Rio por esses tempos. E tem um churrasco em SP também né?

allexcosta escreveu:

JullianoLobao escreveu:O fato de vc nunca ter visto não quer dizer que não exista, brother.

Isso é óbvio. Por isso escrevi "nunca vi" ao invés de "não existe".

O que você escreve aqui é sua experiência, não é? O que eu escrevo é a minha.

Ok, amigo. Desculpe pela minha má interpretação.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Tem tanta gente tão radical nesse meio do samba (...)

Rico escreveu:Relembro um cara que sempre admirei, o Jamelão, que proibiu os ensaios da banda do neto, porque tinham guitarras lá.

Me parece uma coisa bem específica do Rio. Sou da terra onde o samba nasceu e nunca ouvi falar de nada parecido. Mais uma vez, as experiências de cada um diferem imensamente.

Puxando aqui da memória, vocês sabem que em Salvador sempre perambulam músicos de outras partes do mundo carregando instrumentos, né? Cansei de ver roda de música ou de samba e passar nego carregando guitarra, ukulele, djembé, kalimba, doumbek e a galera gritar "ei, brother, toca aqui com a gente". Juntava músico da Alemanha, França, África, Argentina e era uma bagunça só.

allexcosta escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Tem tanta gente tão radical nesse meio do samba (...)

Rico escreveu:Relembro um cara que sempre admirei, o Jamelão, que proibiu os ensaios da banda do neto, porque tinham guitarras lá.

Me parece uma coisa bem específica do Rio. Sou da terra onde o samba nasceu e nunca ouvi falar de nada parecido. Mais uma vez, as experiências de cada um diferem imensamente.

Puxando aqui da memória, vocês sabem que em Salvador sempre perambulam músicos de outras partes do mundo carregando instrumentos, né? Cansei de ver roda de música ou de samba e passar nego carregando guitarra, ukulele, djembé, kalimba, doumbek e a galera gritar "ei, brother, toca aqui com a gente". Juntava músico da Alemanha, França, África, Argentina e era uma bagunça só.

Morei em São Paulo, próximo à quadra da Vai-Vai durante um tempo (fim de 1991 até o meio do ano de 1992), e ví essa mesma atitude por lá. Logo acima ficava o Bexiga, a Rua Santo Antonio, transversal à 9 de julho (onde eu morava na época - depois me mudei para a Aclimação), e o pessoal do samba também ficava falando mal das bandas que tocavam nos bares dalí, geralmente de rock ou MPB do tipo voz e violão...
Não sei se isso continua, pois poucas vezes voltei à Sampa depois que saí de lá em setembro de 1995.
No conheço bem Salvador para opinar nesse sentido, mas, uma terra que produziu o que produziu musicalmente falando (de Caymmi à Pitty, dos Tropicalistas à Raul Seixas), tem cabedal musical elevado.

Todo lugar tem gente legal e chata, é isso.

allexcosta escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Tem tanta gente tão radical nesse meio do samba (...)

Rico escreveu:Relembro um cara que sempre admirei, o Jamelão, que proibiu os ensaios da banda do neto, porque tinham guitarras lá.

Me parece uma coisa bem específica do Rio. Sou da terra onde o samba nasceu e nunca ouvi falar de nada parecido. Mais uma vez, as experiências de cada um diferem imensamente.

Puxando aqui da memória, vocês sabem que em Salvador sempre perambulam músicos de outras partes do mundo carregando instrumentos, né? Cansei de ver roda de música ou de samba e passar nego carregando guitarra, ukulele, djembé, kalimba, doumbek e a galera gritar "ei, brother, toca aqui com a gente". Juntava músico da Alemanha, França, África, Argentina e era uma bagunça só.

Sim... Tenho aulas de teclado com um camarada de foi batera da Rumbahiana em 87, talvez. Ele também fala sobre esses grupos multiculturais que existiam na tua linda terra.

Estudamos Jhonny Alf, Corea e Triumvirat, uma vez que ele também se amarra num Rock n Roll.

É o que eu disse no começo... Nada mais chato que tentar impor suas idéias, menosprezando as experiências e preferências alheias. O mundo já é intolerante demais.

Na minha região, onde predomina o sertanejo, há também esses chatos que até mesmo quando toca rock nacional, torcem a cara e começam a criticar. 

Como o amigo disse acima: todo lugar tem gente legal e chata.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Morei em São Paulo, próximo à quadra da Vai-Vai durante um tempo (fim de 1991 até o meio do ano de 1992), e ví essa mesma atitude por lá. Logo acima ficava o Bexiga, a Rua Santo Antonio, transversal à 9 de julho (onde eu morava na época - depois me mudei para a Aclimação), e o pessoal do samba também ficava falando mal das bandas que tocavam nos bares dalí, geralmente de rock ou MPB do tipo voz e violão...
Não sei se isso continua, pois poucas vezes voltei à Sampa depois que saí de lá em setembro de 1995.
No conheço bem Salvador para opinar nesse sentido, mas, uma terra que produziu o que produziu musicalmente falando (de Caymmi à Pitty, dos Tropicalistas à Raul Seixas), tem cabedal musical elevado.

Entendo. SP é meio um RJ genérico quando falamos de escola de samba, né? Que me desculpem os Paulistas.

Na minha terra o pessoal mais cabeça fechada é gente como a Pitty, que tentou de todas as formas humilhar a Anitta dia desses no Altas Horas.

Rico escreveu:Sim... Tenho aulas de teclado com um camarada de foi batera da Rumbahiana em 87, talvez. Ele também fala sobre esses grupos multiculturais que existiam na tua linda terra.

Quem é?

Breno_Barnabe escreveu:Todo lugar tem gente legal e chata, é isso.

Simples e direto! É isso aí!

allexcosta escreveu:

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Morei em São Paulo, próximo à quadra da Vai-Vai durante um tempo (fim de 1991 até o meio do ano de 1992), e ví essa mesma atitude por lá. Logo acima ficava o Bexiga, a Rua Santo Antonio, transversal à 9 de julho (onde eu morava na época - depois me mudei para a Aclimação), e o pessoal do samba também ficava falando mal das bandas que tocavam nos bares dalí, geralmente de rock ou MPB do tipo voz e violão...
Não sei se isso continua, pois poucas vezes voltei à Sampa depois que saí de lá em setembro de 1995.
No conheço bem Salvador para opinar nesse sentido, mas, uma terra que produziu o que produziu musicalmente falando (de Caymmi à Pitty, dos Tropicalistas à Raul Seixas), tem cabedal musical elevado.

Entendo. SP é meio um RJ genérico quando falamos de escola de samba, né? Que me desculpem os Paulistas.

Na minha terra o pessoal mais cabeça fechada é gente como a Pitty, que tentou de todas as formas humilhar a Anitta dia desses no Altas Horas.

Rico escreveu:Sim... Tenho aulas de teclado com um camarada de foi batera da Rumbahiana em 87, talvez. Ele também fala sobre esses grupos multiculturais que existiam na tua linda terra.

Quem é?

Dhami Theodoro