Music man sting ray,o encanto acabou?

allexcosta escreveu:PJ do Jota Quest? Okay, bem lembrado. Algum outro?

E falar do timbre "normal" e do fretless não vale.

O Darryl Jones talvez?

Mas tio, de verdade, eu tive que passar por toda a experiência de trocas que tive para chegar a este ponto. Tanto que tenho três baixos e por motivo totalmente fora do conceito versatilidade.

5502 - O baixo que me identifiquei e que levo para as melhores GIGs.
TRB 6 II - O baixo que sempre quis desde que entrei no mundo das 6 cordas. É tipo descartável (tanto que está nos classificados)
Factor - Por um sonho realizado. Quase nem sai de casa. Mas fico feliz em tê-lo.

Resumindo, o meu baixo é só o 5502. E dificilmente mudo as configurações de EQ / Blend / chave do cap MM.

PB, por exemplo, gosto demais de escutar. Mas, definitivamente, consigo usar ele na banda.

Não consigo pensar em nenhum baixista de expressão (que não é o Maurício *ba-dum-ts*) e que use vários e vários timbres diferentes. Só se for um cara que toca há trocentos anos, mudou de estilo com a banda e tal e aí achou melhor tirar outro som do baixo.
Eu tenho dois baixos, o Greco PB e o Fender JB MiM. O Fender eu mal tenho usado, e o outro me satisfaz tocando de tudo.

Acho que o Darryl Jones não. Mas não conheço tanta coisa que ele já fez.

allexcosta escreveu:Alguém, por favor, cite um baixista de sucesso que usa vários timbres diferentes.

Acho que não tem...

gsfteodoro escreveu:Mas tio, de verdade, eu tive que passar por toda a experiência de trocas que tive para chegar a este ponto. Tanto que tenho três baixos e por motivo totalmente fora do conceito versatilidade.

5502 - O baixo que me identifiquei e que levo para as melhores GIGs.
TRB 6 II - O baixo que sempre quis desde que entrei no mundo das 6 cordas. É tipo descartável (tanto que está nos classificados)
Factor - Por um sonho realizado. Quase nem sai de casa. Mas fico feliz em tê-lo.

Resumindo, o meu baixo é só o 5502. E dificilmente mudo as configurações de EQ / Blend / chave do cap MM.

PB, por exemplo, gosto demais de escutar. Mas, definitivamente, consigo usar ele na banda.

Podem falar o que quiser...mas baixo é o 5502. Eu toco com os outros, mas ele é demais!

Pensei, pensei e não consigo chegar a nome nenhum.

Bem poucos mesmo. Baixistas de estúdio costumam ter algumas opções extras.

O Cláudio Rocha é um exemplo.

Lembram do Júlio César (Catedral)? Era adepto de várias possibilidades. Realmente, difícil de lembrar...   ...cara vou ficar só com um baixo a partir de agora!!!  SQN  

Até o Pino e o Nathan que são ratos de estúdio geralmente tiram o mesmo som nas mais diversas gravações.

O próprio AJ. Career girl ou Fodera 6. Mesma onda.

É verdade. Sabe um segmento onde os baixistas costumam ter vários baixos? Gospel. É difícil ver um baixista que toca gospel e que tenha só um instrumento.

allexcosta escreveu:Até o Pino e o Nathan que são ratos de estúdio geralmente tiram o mesmo som nas mais diversas gravações.

O próprio AJ. Career girl ou Fodera 6. Mesma onda.

Mesmo som com baixos diferentes
Hehehe

joabi escreveu:
É verdade. Sabe um segmento onde os baixistas costumam ter vários baixos? Gospel. É difícil ver um baixista que toca gospel e que tenha só um instrumento.

Aquele baixista do oficina G3 ja teve de tudo ne... cada disco e um baixo diferente... que eu me lembre de ver, Warwick, Alembic, JazzBass, PBass... isso sem contar os Tagimas!

allexcosta escreveu:Até o Pino e o Nathan que são ratos de estúdio geralmente tiram o mesmo som nas mais diversas gravações.

O próprio AJ. Career girl ou Fodera 6. Mesma onda.

Que mal lhe pergunte, Alex, mas com quantos baixos você está hoje

^ Uns 10

^
Mas já teve uma quantidade bem maior antes, não?

Já sim.

^

JAZZigo escreveu:^

2

Pessoal, queria lembrar que o mercado dominante de música no Brasil é sertanejo...

Vcs tão falando dos roqueiros indie como se fossem a grande realidade do mercado, mas não é beeeeeem assim. Talvez esse universo reflita mais os compradores de instrumentos amadores que aparecem no Forum ou nos grupos da internet.

Quanto ao uso crescente do PBass, tem baixista que acompanha dupla sertaneja que migrou do 6 cordas ativo de luthier pro Fendão vintage tb, por exemplo. ACho que não é um fenômeno só do universo roqueiro, e penso que a queda do MM se dá mais pelas características sonoras do baixo mesmo. Acho que muita gente comprou um sem saber exatamente o som que um Stingray tem, que é bem específico.

Quanto aos baixos, curto todos: MM, P Bass, 6 cordas de luthier...

^Você é o GAS Reston. Isso define tudo!

Sá Reston escreveu:
Quanto ao uso crescente do PBass, tem baixista que acompanha dupla sertaneja que migrou do 6 cordas ativo de luthier pro Fendão vintage tb, por exemplo. ACho que não é um fenômeno só do universo roqueiro, e penso que a queda do MM se dá mais pelas características sonoras do baixo mesmo. Acho que muita gente comprou um sem saber exatamente o som que um Stingray tem, que é bem específico.

Certeza. É tudo uma questão de timbre, na real, e do que o estilo musical pede, combinado ao que o músico procura. Como já disse aqui, eu não tocaria o que toco (aquela coisarada dos anos 60, 70 rs) com um baixo modernoso porque é o tipo de timbre que não me atende.

o que seria um baixo modernoso? Ou "timbre" modernoso?

^serio

^ Não há uma definição sobre isso. Considero modernosos os timbres de Wal, daqueles headless Factor, certos modelos de Yamaha e Ibanez, Spector etc. Pode ser cabeça fechada da minha parte, mas gosto dos modelos que consideramos "clássicos" (JB, PB, 4001/4003, SG) e não me vejo muito fora deles.

Sá Reston escreveu:Pessoal, queria lembrar que o mercado dominante de música no Brasil é sertanejo...



Quanto ao uso crescente do PBass, tem baixista que acompanha dupla sertaneja que migrou do 6 cordas ativo de luthier pro Fendão vintage tb, por exemplo. ACho que não é um fenômeno só do universo roqueiro, e penso que a queda do MM se dá mais pelas características sonoras do baixo mesmo. Acho que muita gente comprou um sem saber exatamente o som que um Stingray tem, que é bem específico.

E que o sertanejo hoje em dia ja nao e tao sertanejo mais... sertanejo hoje em dia e pop! Vide o som de Jorge e Mateus e outros tantos com suas barbas hipster e todos os trejeitos.

Sertanejo hoje e so um rotulo pra vender show. Dentro do sertanejo hoje em dia tem de tudo (pop, folk, rock, u2, arrocha, safadao)! Pessoal coloca umas 2 vaneras e um modao so pra dizer!

Mas e so sair do eixo RJ/SP e subir um pouquinho pra Goias que so vai dar TRB, MM, DELUXE 5 e 6 cordas de luthier... no nordeste entao!!! Mais uma vez, erramos em achar que o Brasil se restringe ao eixo!

Entao, sendo bairrista, a uns 05 anos atras nem se ouvia falar de PB nas quebradas aqui da terra pao de queijo.

Tonante escreveu:E que o sertanejo hoje em dia ja nao e tao sertanejo mais... sertanejo hoje em dia e pop! Vide o som de Jorge e Mateus e outros tantos com suas barbas hipster e todos os trejeitos.

Sertanejo hoje e so um rotulo pra vender show. Dentro do sertanejo hoje em dia tem de tudo (pop, folk, rock, u2, arrocha, safadao)! Pessoal coloca umas 2 vaneras e um modao so pra dizer!

É, mas seja o que for, os canário continuam assassinando tudo com aquele vibrato medonho, aquela voz impostada de leiloeiro de gado nelore e aquela fivela que parece um CD segurando uma calça dois números menor que aperta os bago.

Na boa, odeio rodeio e sinto um certo nojo...

Faz parte ne...

allexcosta escreveu:

Tonante escreveu:E que o sertanejo hoje em dia ja nao e tao sertanejo mais... sertanejo hoje em dia e pop! Vide o som de Jorge e Mateus e outros tantos com suas barbas hipster e todos os trejeitos.

Sertanejo hoje e so um rotulo pra vender show. Dentro do sertanejo hoje em dia tem de tudo (pop, folk, rock, u2, arrocha, safadao)! Pessoal coloca umas 2 vaneras e um modao so pra dizer!

É, mas seja o que for, os canário continuam assassinando tudo com aquele vibrato medonho, aquela voz impostada de leiloeiro de gado nelore e aquela fivela que parece um CD segurando uma calça dois números menor que aperta os bago.

Na boa, odeio rodeio e sinto um certo nojo...

Isso faz parte do produto, do modelo pronto feito em série.

allexcosta escreveu:É, mas seja o que for, os canário continuam assassinando tudo com aquele vibrato medonho, aquela voz impostada de leiloeiro de gado nelore e aquela fivela que parece um CD segurando uma calça dois números menor que aperta os bago.

Alex, poderia comentar as diferenças entre vozes de leiloeiros de gado nelore e vozes de leiloeiros de outras raças, como jersey por exemplo?

Breno_Barnabe escreveu:Alex, poderia comentar as diferenças entre vozes de leiloeiros de gado nelore e vozes de leiloeiros de outras raças, como jersey por exemplo?

Com todo o prazer.

No leilão de nelore comum circula menos dinheiro por lote e há um número maior de animais pra serem vendidos em determinado espaço de tempo. O leiloeiro faz aquela impostação característica, porém com pressa e sem o requinte que acompanha leilões de Simental, Beefalo ou até mesmo Nelore POI.

Nunca assisti pessoalmente a um leilão com lotes de Jersey.

allexcosta escreveu:

Breno_Barnabe escreveu:Alex, poderia comentar as diferenças entre vozes de leiloeiros de gado nelore e vozes de leiloeiros de outras raças, como jersey por exemplo?

Com todo o prazer.

No leilão de nelore comum circula menos dinheiro por lote e há um número maior de animais pra serem vendidos em determinado espaço de tempo. O leiloeiro faz aquela impostação característica, porém com pressa e sem o requinte que acompanha leilões de Simental, Beefalo ou até mesmo Nelore POI.

Nunca assisti pessoalmente a um leilão com lotes de Jersey.

Tal informação merece ir para aquele tópico das coisas que aprendemos no FCBR.

Pra quem odeia rodeio, cê tá manjando muito dos leilões, Allex.

Eu fui num uma vez, em Americana, e vi o show da Claudia Leite. Tinha 14 anos e já achei uma m***. Imagina hoje...

E nesses leilões tem shows? Se sim, o baixista usa PB ou 6 cordas de Luthier?

Cara, acho que esse tópico poderia mudar para "tire foto do baixo no próximo show que você for". Tenho quase certeza que nenhuma constatação dita aqui vai se confirmar.

^ No leilão, não tem, mas nos rodeios, têm sim. Agora, o que os baixistas usam, só o Djavan (o original, não o do outro tópico) pra dizer: "sabe lááá"...

Rodeio é uma coisa, leilão é outra. Absolutamente nada a ver.

Fui a mais de vinte leilões na Estância Orsi, em Campo Grande, MS. Saída pra Coxim se me lembro bem. Na época eu queria levar gado do MS pra RO e estava estudando o negócio.

Leilão é um lugar com mesas onde fazendeiros ricos tomam whisky enquanto compram lotes de gado que vêm e vão num círculo central cercado. É um lugar de negócios.

allexcosta escreveu:

Breno_Barnabe escreveu:Alex, poderia comentar as diferenças entre vozes de leiloeiros de gado nelore e vozes de leiloeiros de outras raças, como jersey por exemplo?

Com todo o prazer.

No leilão de nelore comum circula menos dinheiro por lote e há um número maior de animais pra serem vendidos em determinado espaço de tempo. O leiloeiro faz aquela impostação característica, porém com pressa e sem o requinte que acompanha leilões de Simental, Beefalo ou até mesmo Nelore POI.

Nunca assisti pessoalmente a um leilão com lotes de Jersey.

Grato.

^ Sim, é isso mesmo. Minha tentativa de "trolla-lo" não funcionou rs.
Carecemos de uma lei de verdade que proíba essas porcarias de rodeios, que são puro sadismo, mais nada. Quando será que a gente toma jeito?
Obs: Sem querer mudar a direção do tópico, que na verdade já mudou...

^ Rodeio é uma uma tradição cultural popular. Muitas porcarias mais graves são toleradas por serem consideradas questões culturais. Você é um rodeiofóbico.

De pensar que ia buscar minha esposa num shopping popular de baixa renda, chamado Iguatemi (quem conhece sabe...esse shopping é de classe D e E), numa loja de departamento (Lojas Maia que depois foi comprada pela Magazine Luiza)...e via dois caras chatos entregando um CD de graça e pedindo pra ouvir...

....e minha mulher dizia: "Ah! esses caras todos os dias estão aqui!!!Chatão!!!"

Advinha quem era?
Jorge e Matheus, hoje estourado...

A vida é assim...

Voltando ao tópico...

Tenho o prazer e privilégio de estar com um Music Man Stingray 5, emprestado, lá em casa.

O baixo nasceu fretless, ganhou trastes alguns anos depois e tornou-se uma opção diferente das que são vendidas pela Ernie Ball.

Corpo envernizado na cor natural da madeira, braço também envernizado com diversos "birds eye", escala em rosewood, trastes muito bem colocados, apenas um captador.

O instrumento é lindo, as cordas bem baixinhas e macias e o timbre é aquele velho conhecido. Foi usado durante muitos anos nos palcos da vida, já apareceu na televisão e o início do processo de relicagem atesta a maturidade desta incrível ferramenta de trabalho.

Pena não ter dinheiro para fazer uma oferta neste baixo. A busca estaria terminada.

Juninho Sampaio escreveu:De pensar que ia buscar minha esposa num shopping popular de baixa renda, chamado Iguatemi (quem conhece sabe...esse shopping é de classe D e E), numa loja de departamento (Lojas Maia que depois foi comprada pela Magazine Luiza)...e via dois caras chatos entregando um CD de graça e pedindo pra ouvir...

....e minha mulher dizia: "Ah! esses caras todos os dias estão aqui!!!Chatão!!!"

Advinha quem era?
Jorge e Matheus, hoje estourado...

A vida é assim...

Que isso! A vida tem dessas coisas mesmo!

Olha galera, sempre tive curiosidade com os Stingrays, outros modelos da MM nunca me chamaram atenção, então ano passado comprei meu 1º Stingray. Um baixo lindo, branco com o headstock da mesma cor, braço em maple e corpo em alder (bem leve), ano 2004, com uma grande gama de timbragens e tocabilidade muito boa, além do capricho na construção. Este ano tive a oportunidade, em uma troca, de pegar um Stingray do início dos anos 90, bem aí o papo foi melhor ainda, um som roncado com muita identidade, na verdade inconfundível, todas as notas muito definidas, fora aquele visual fantástico (natural, com corpo em ash e braço em maple). Enfim, estou muito contente com meu MM, tenho usado ele muito em shows e, como outro colega comentou, não tem guitarrista (na minha banda, que é de rock, são dois), ou batera nervosinho que apague o som do baixo.

Maurício Ivan dos Santos escreveu:Olha galera, sempre tive curiosidade com os Stingrays, outros modelos da MM nunca me chamaram atenção, então ano passado comprei meu 1º Stingray. Um baixo lindo, branco com o headstock da mesma cor, braço em maple e corpo em alder (bem leve), ano 2004, com uma grande gama de timbragens e tocabilidade muito boa, além do capricho na construção. Este ano tive a oportunidade, em uma troca, de pegar um Stingray do início dos anos 90, bem aí o papo foi melhor ainda, um som roncado com muita identidade, na verdade inconfundível, todas as notas muito definidas, fora aquele visual fantástico (natural, com corpo em ash e braço em maple). Enfim, estou muito contente com meu MM, tenho usado ele muito em shows e, como outro colega comentou, não tem guitarrista (na minha banda, que é de rock, são dois), ou batera nervosinho que apague o som do baixo.

Mano fiquei louco só com o seu relato! É pra quem gosta mesmo.

KKKKK, mas é apenas minha experiência amigo Pedro. O "grande lance" do Stingray é vc estudar com bastante dedicação e, portanto, tempo a diversidade que o instrumento te oferece. Por óbvio é legal usar baixos com timbres prontos, tipo Rick, Pb e Jb, eu mesmo sou apaixonado por jazz bass, já tive vários e ainda tenho meu reissue 70 que uso direto. Mas meu Stingray me oferece um leque muito rico de timbragens, que consigo jogar em diversas vibes.

Seguinte...
Fazendo uma pergunta de ignorante, pois não conheço modelos de MM.
Existe alguma diferença gritante ou explicação para as chaves? Qualidade? Preço?

^ Além do EQ, essa chave da uma alterada no timbre, já que ela trabalha com ligações da bobina...

A chave toda pra baixo fica aquele timbre clássico do Stingray, toda pra cima já fica um som (pelo menos pra mim) mais "encorpado"...

Acho estranho os valores...
Esse preto R$6000, o do meio R$4500 e o 5 cordas R$6900.

Até por que o do meio é uma série chamada CALIFORNIA. Isso é uma série inferior?

Sou um cara que não conhece nada desses Music Man e não tenho noção de preços. Mas que tenho vontade de ter um tenho...

Juninho Sampaio escreveu:Existe alguma diferença gritante ou explicação para as chaves? Qualidade? Preço?

Gritante não, porém bastante óbvia. Qualidade, preço, como assim? É uma chave simples e barata, o resto é a ligação.