Music man sting ray,o encanto acabou?

cardozo escreveu:O baixo nasceu fretless, ganhou trastes alguns anos depois...

Sacrilégio!!! Heresia!!!

Juninho, o ultimo, se não me engano, é outro modelo de Music Man. É um sterling 5, não um stingray... Correto?

Tarcísio Caetano escreveu:

cardozo escreveu:O baixo nasceu fretless, ganhou trastes alguns anos depois...

Sacrilégio!!! Heresia!!!

Rapaz, cê não sabe como o baixo ficou bom de tocar...

Eu posso estar enganado, mas eu acho que esses MM sao 18v, e o link ai tem uma caixinha só pra uma bateria...

MAs, denovo, o que manjo de MM é super superficial hahaha

pedrohenrique.astronauta escreveu:

Maurício Ivan dos Santos escreveu:Olha galera, sempre tive curiosidade com os Stingrays, outros modelos da MM nunca me chamaram atenção, então ano passado comprei meu 1º Stingray. Um baixo lindo, branco com o headstock da mesma cor, braço em maple e corpo em alder (bem leve), ano 2004, com uma grande gama de timbragens e tocabilidade muito boa, além do capricho na construção. Este ano tive a oportunidade, em uma troca, de pegar um Stingray do início dos anos 90, bem aí o papo foi melhor ainda, um som roncado com muita identidade, na verdade inconfundível, todas as notas muito definidas, fora aquele visual fantástico (natural, com corpo em ash e braço em maple). Enfim, estou muito contente com meu MM, tenho usado ele muito em shows e, como outro colega comentou, não tem guitarrista (na minha banda, que é de rock, são dois), ou batera nervosinho que apague o som do baixo.

Mano fiquei louco só com o seu relato! É pra quem gosta mesmo.

Este papo me lembrou uma conversa com meu professor, onde ele dizia que o timbre do meu Yamaha BB, apesar de muito bonito, não tinha "peso" e que o Music Man 5 cordas dele era um dos baixos com maior "peso" que já havia tocado. Maior até do que os Lakland que ele está usando no momento.

Não levei isto muito à sério até usar o Yamaha para tocar com minha banda caseira, composta de bateria acústica, uma guitarra com um cubinho da Roland e minha caixa Tecksound de 12" com o amplificador GK MB200. E realmente faltou "peso" ao baixo, tanto que vou mexer na altura dos captadores para ver se o baixo ganha um pouco mais de vida.

O timbre do MM é profundo, parece algo que vem de dentro, do âmago. Poderoso e com personalidade, definido e nada ordinário. As cordas B e E soltas emocionam.

Vejo muita gente reclamando do timbre dos MM, o que sinceramente não entendo. É profundo e poderoso ao mesmo tempo, aberto e aerado. São coisas à princípio antagonistas, mas que traz um resultado maravilhoso. Este baixo usa um humbucker muito maduro e refinado. Uma jóia.

Para aqueles que acham o som estridente demais, basta diminuir, de leve, o controle de médios. Ainda não terá o timbre old-school de um Precision ou mesmo do Yamaha BB, mas se encaixará melhor nas músicas que pedem este tipo de timbre.

Gostaria muito de poder comprar um destes para mim. Projeto para o futuro.

cardozo escreveu:

pedrohenrique.astronauta escreveu:

Maurício Ivan dos Santos escreveu:Olha galera, sempre tive curiosidade com os Stingrays, outros modelos da MM nunca me chamaram atenção, então ano passado comprei meu 1º Stingray. Um baixo lindo, branco com o headstock da mesma cor, braço em maple e corpo em alder (bem leve), ano 2004, com uma grande gama de timbragens e tocabilidade muito boa, além do capricho na construção. Este ano tive a oportunidade, em uma troca, de pegar um Stingray do início dos anos 90, bem aí o papo foi melhor ainda, um som roncado com muita identidade, na verdade inconfundível, todas as notas muito definidas, fora aquele visual fantástico (natural, com corpo em ash e braço em maple). Enfim, estou muito contente com meu MM, tenho usado ele muito em shows e, como outro colega comentou, não tem guitarrista (na minha banda, que é de rock, são dois), ou batera nervosinho que apague o som do baixo.

Mano fiquei louco só com o seu relato! É pra quem gosta mesmo.

Este papo me lembrou uma conversa com meu professor, onde ele dizia que o timbre do meu Yamaha BB, apesar de muito bonito, não tinha "peso" e que o Music Man 5 cordas dele era um dos baixos com maior "peso" que já havia tocado. Maior até do que os Lakland que ele está usando no momento.

Não levei isto muito à sério até usar o Yamaha para tocar com minha banda caseira, composta de bateria acústica, uma guitarra com um cubinho da Roland e minha caixa Tecksound de 12" com o amplificador GK MB200. E realmente faltou "peso" ao baixo, tanto que vou mexer na altura dos captadores para ver se o baixo ganha um pouco mais de vida.

O timbre do MM é profundo, parece algo que vem de dentro, do âmago. Poderoso e com personalidade, definido e nada ordinário. As cordas B e E soltas emocionam.

Vejo muita gente reclamando do timbre dos MM, o que sinceramente não entendo. É profundo e poderoso ao mesmo tempo, aberto e aerado. São coisas à princípio antagonistas, mas que traz um resultado maravilhoso. Este baixo usa um humbucker muito maduro e refinado. Uma jóia.

Para aqueles que acham o som estridente demais, basta diminuir, de leve, o controle de médios. Ainda não terá o timbre old-school de um Precision ou mesmo do Yamaha BB, mas se encaixará melhor nas músicas que pedem este tipo de timbre.

Gostaria muito de poder comprar um destes para mim. Projeto para o futuro.

Rapaz, quanto a MM está te pagando? O texto tá bom!
hehehe, brincadeira, mas vou prestar atenção nesses lances dos MMs depois de ler tudo isso. Ainda não saco muito onde ele se encaixa em questão de timbre.
Valeu!

cardozo escreveu:

pedrohenrique.astronauta escreveu:

Maurício Ivan dos Santos escreveu:Olha galera, sempre tive curiosidade com os Stingrays, outros modelos da MM nunca me chamaram atenção, então ano passado comprei meu 1º Stingray. Um baixo lindo, branco com o headstock da mesma cor, braço em maple e corpo em alder (bem leve), ano 2004, com uma grande gama de timbragens e tocabilidade muito boa, além do capricho na construção. Este ano tive a oportunidade, em uma troca, de pegar um Stingray do início dos anos 90, bem aí o papo foi melhor ainda, um som roncado com muita identidade, na verdade inconfundível, todas as notas muito definidas, fora aquele visual fantástico (natural, com corpo em ash e braço em maple). Enfim, estou muito contente com meu MM, tenho usado ele muito em shows e, como outro colega comentou, não tem guitarrista (na minha banda, que é de rock, são dois), ou batera nervosinho que apague o som do baixo.

Mano fiquei louco só com o seu relato! É pra quem gosta mesmo.

Este papo me lembrou uma conversa com meu professor, onde ele dizia que o timbre do meu Yamaha BB, apesar de muito bonito, não tinha "peso" e que o Music Man 5 cordas dele era um dos baixos com maior "peso" que já havia tocado.

Na boa, troca de professor.

Coder escreveu:

cardozo escreveu:

pedrohenrique.astronauta escreveu:

Maurício Ivan dos Santos escreveu:Olha galera, sempre tive curiosidade com os Stingrays, outros modelos da MM nunca me chamaram atenção, então ano passado comprei meu 1º Stingray. Um baixo lindo, branco com o headstock da mesma cor, braço em maple e corpo em alder (bem leve), ano 2004, com uma grande gama de timbragens e tocabilidade muito boa, além do capricho na construção. Este ano tive a oportunidade, em uma troca, de pegar um Stingray do início dos anos 90, bem aí o papo foi melhor ainda, um som roncado com muita identidade, na verdade inconfundível, todas as notas muito definidas, fora aquele visual fantástico (natural, com corpo em ash e braço em maple). Enfim, estou muito contente com meu MM, tenho usado ele muito em shows e, como outro colega comentou, não tem guitarrista (na minha banda, que é de rock, são dois), ou batera nervosinho que apague o som do baixo.

Mano fiquei louco só com o seu relato! É pra quem gosta mesmo.

Este papo me lembrou uma conversa com meu professor, onde ele dizia que o timbre do meu Yamaha BB, apesar de muito bonito, não tinha "peso" e que o Music Man 5 cordas dele era um dos baixos com maior "peso" que já havia tocado.

Na boa, troca de professor.

Se pudesse, eu trocaria de usuário do forum.

AndréBurguer,

óbvio que não ganho nada com isto! Quem me dera!

Como tudo na vida, é de se esperar um período para acostumar-se ao timbre, que no final das contas, não é nada tão diferente ou radical do que estamos acostumados a ouvir. É apenas um sabor diferente, um tempero, um cheiro. Como disse acima, basta mexer ligeiramente no controle de médios que você o trará para o restante do grupo.

É claro que estou falando especificamente do único MM 5 cordas que tenho oportunidade de usar. Este instrumento não é meu, mas nos últimos quatro anos ele vira e mexe aparece lá em casa e tenho o privilégio de poder usá-lo o tempo que eu quiser.

Corpo na cor natural da madeira, escala em rosewood e ex-fretless, braço e headstock lindamente ornamentados por "birds-eye", braço envernizado no lugar do tru-oil. Pestana em latão, algumas marcas dos incontáveis shows do qual participou. Relicagem autêntica e natural. Um trabalhador incansável nos últimos 27 anos.

Eu adoro este baixo. Vou tentar colocar uma foto dele aqui.

Bacan @cardozo.
Se puder coloque vídeo, também.
Abço

Juninho Sampaio escreveu:Talvez eu não esteja conseguindo me expressar.
Vejo que tem alguns modelos com os corpos mais "quadrados", outros mais pontudos.

Como não sei se os baixos são verdadeiros, e não tenho ideia de valor, fico pensando o por que existe essa diferença gritante em baixos supostamente iguais. Será que este de R$4500 é falso?

Juninho Sampaio, Os MM Stingray são definidos em cinco modelos, basicamente, e a maior diferença entre eles é justamente o pré/ligações/qtd cordas:

Os MM StingRay Classic - 4 cordas, possuem eq 2 bandas e vol;
Os MM StingRay 4 - 4 cordas, possuem eq 3 bandas e vol;
Os MM StingRay 4 HH - 4 cordas, possuem eq 3 bandas e vol e chave seletora de bobinas 5 posições (1e2, 2e3, 1234, 1e4 e 3e4);
Os MM StingRay 5 - 5 cordas, possuem eq 3 bandas e chave seletora de bobinas 3 posições (lig em paralelo / lig single / lig em série);
Os MM StingRay 5 HH - 5 cordas e 2 humbuckers, possuem eq 3 bandas e chave seletora de bobinas 5 posições (1e2, 2e3, 1234, 1e4 e 3e4);

Quanto as séries, são algumas... tanto que não saberei enumerá-las. Haha  . Mas em tese, não mudaria a estrutura dos mesmos. Existem variações estruturais dentro de um mesmo modelo - comum de acontecer - como uns serem fretless e as madeiras que variam mais são da escala - o que não seria uma mudança de série, entende?..   

Em relação a variação de preços é costumeiro e IMHO, são supervalorização em alguns casos. Por exemplo, os baixos de 4c que você postou devem ter timbres parecidos ou iguais, não teria justificativa para a variação tal grande de valores. Outro exemplo: eu tenho dois MM SR5 como você sabe e, são timbres que variam um pouco (provável diferença por questão de controle de qualidade de anos diferentes - um é de 2000 e outro de 2004);

Pelo que pude ver em fotos, a Celinder tem o mesmo "shape" dos baixos da Fender, que eu não gosto.

Podem ter altíssima qualidade, mas não são para mim.

Alex,

Este da foto lembra um Warwick de seis cordas que esteve lá em casa por um tempo. Gostei muito dele e tinha absolutamente nada a ver com os Fender. Era um senhor baixo.

De qualquer forma, entendo o que você quer dizer.

Prefiro Fender porque Fender é Fender...

Por mais que isso soe estranho, em todos estes anos, nunca espanquei toquei um Music Man...

Certa vez, entretanto, espanquei toquei e gravei com um OLP. Gostei bastante daquele instrumento.

Nunca toquei num Lakland, porque ainda não apareceu a oportunidade por aqui por essas bandas. É um baixo meio raro de se ver pelo lado de cá do nordeste. Mas sou louco pelos timbres dos que vejo/ouço por aí. Especialmente os 55-02 e os DJ5.
É quase um "sonho de consumo" possuir um deles, ou porque não os dois. Mas me pergunto se devo alimentar toda essa expectativa kkkkk

Os MM que peguei até hoje me agradaram bastante. Todos eles. Mas, surpreendentemente, pra mim o melhor foi o Bongo. Especialmente aquelas edições especiais que tem controles de médio grave e médio agudo.

Grato, Juninho! Será um prazer

Juninho Sampaio escreveu:Se vier em Salvador-Ba, me procure. Tem um 5502 aqui

O nosso 55-02.

Juninho Sampaio escreveu:SRTO, muito obrigado!
Esqueci de falar que o preto tem um case original e o sunburst não tem.

Seria isso o motivo? R$4500 pau nesse 4c tá de bom tamanho então, ta de graça, ta como?

Opa, Juninho Sampaio. Desculpe, estou meio off-line estes dias... por 4,5k tá um preço padrão (não está salgado, mas não estaria barato...) - também é muuuuiiiiiittttooooo difícil achar um barato, muito por conta da mística que a marca ganhou aqui em nossas terras...

No ebay por exemplo, encontra-se por 4k (para se ter noção). Já o case, original por fora custa até 500 temers (já saindo caro...) Não justifica a diferença.

Como o allexcosta falou, o timbre dele é bem próprio. Realmente é muito equilibrado. Há quem goste e quem não...  ...bom mesmo seria testar para ter certeza se valeria ou não o investimento.

fheliojr escreveu:

Juninho Sampaio escreveu:Se vier em Salvador-Ba, me procure. Tem um 5502 aqui

O nosso 55-02.

Ja socializamos o Lakland do Juninho, agora é só ir la

Recentemente adquiri um SR5 HH,.. É bão demais da conta, dá vontade de tocar nele todos os dias, sem contar que os MM são bonitos demais, pra achar um feio tem que cavocar bastante.

Sonhei esses dias que tinha comprado um. Pensa na decepção ao acordar...

^Existe em rosewood?

No rosewood, no GAS...

E não é que é bonito o bixo!!! hahahahaha

Já tocou em baixos dessa marca, Allex? (Nunca tinha ouvido falar)

cardozo escreveu:Voltando ao tópico...

Tenho o prazer e privilégio de estar com um Music Man Stingray 5, emprestado, lá em casa.

O baixo nasceu fretless, ganhou trastes alguns anos depois e tornou-se uma opção diferente das que são vendidas pela Ernie Ball.

Corpo envernizado na cor natural da madeira, braço também envernizado com diversos "birds eye", escala em rosewood, trastes muito bem colocados, apenas um captador.

O instrumento é lindo, as cordas bem baixinhas e macias e o timbre é aquele velho conhecido. Foi usado durante muitos anos nos palcos da vida, já apareceu na televisão e o início do processo de relicagem atesta a maturidade desta incrível ferramenta de trabalho.

Pena não ter dinheiro para fazer uma oferta neste baixo. A busca estaria terminada.

Não tem graça falar tão bem de um instrumento e não mostrar alguma foto. Vamos lá!

allexcosta escreveu:

Vinicius F escreveu:E não é que é bonito o bixo!!! hahahahaha

Já tocou em baixos dessa marca, Allex? (Nunca tinha ouvido falar)

Já. É um luthier de NY que faz. O nome dele é Rudy Pensa, dono da Rudy's Music na 48th St. Se me lembro bem, os primeiros instrumentos eram Pensa-Suhr, pois eram feitos em colaboração com o mestre luthier John Suhr. Por um tempo só eram vendidos na própria Rudy's e foi lá que toquei em alguns.

Muito bons baixos. Vibe melhor que Sadowsky, na minha opinião.

Já regulei uma guitarra Surh de um cliente. Excelente!

^ Surh é o que tem de melhor no mundo das guitarras...

Coder escreveu:^ Surh é o que tem de melhor no mundo das guitarras...

Esse mesmo cara tem uma PRS Santana que é um sonho de instrumento!

Fui conferir uns vídeos desses baixos. Achei o som, pelo menos nos vídeos, espetacular. Fora o visual limpo, que eu particulamente gosto bastante. Belíssimos instrumentos, valeu Allex por me tirar da gonorância. Se for para NY algum dia (quero muito), vou lembrar de dar uma passada na Rudy's.