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A Aventura Social de Tocar

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Mensagem por johnny.bazookatone 23.10.17 21:53

Comecei a tocar a alguns anos, depois de uma conversa em um bar com um colega guitarrista. Ele me emprestou um baixo e fizemos som algumas vezes, mas era muito mais fácil sair só pra ir no bar ter devaneios.

Depois chegou a hora de comprar meu próprio instrumento muita pesquisa e investimento considerável até. Aulas de música, procurar outras pessoas pra tocar, toquei com outros guitarristas e 2 bandas por alguns meses, tocamos com publico algumas vezes, mas não tenho muito talento musical demorava pra tirar as músicas e entre outros problemas sai das bandas e deixei de procurar pessoas pra tocar.

Mas realizei meu sonho de tocar em uma banda de rock, mesmo que modesta. Mas teve muita decepção tb, comigo mesmo por não conseguir ser fluente na música e com o "sistema" tb, enfim é muito mais facil ir no bar e ouvir do q se dedicar, ensaiar e tocar... e tem tb os outros compromissos da vida, outros hobbies, etc.

Atualmente não estou mais tentando entrar em uma banda, mas não descarto de no futuro procurar uma escola de música fazer umas aulas e encontrar uns colegas pra tocar.

E como é a aventura social de vcs? de procurar bandas, é trabalho, é hobbie, problemas, satisfações, etc?


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Mensagem por arturbmallmann 23.10.17 22:21

Não saio para assistir nada, sempre odiei sair, mas se o show for bom eu fico vidrado. Só saio para tocar e toco porque gosto. Razz
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Mensagem por Mauricio Luiz Bertola 23.10.17 22:43

Toco por que gosto, para me expressar de outra forma que não à de minha difícil profissão, para "desopilar o fígado", para ter a camaradagem de uma banda, para mostrar um outro lado meu (até para mim mesmo...).
Não sou, nem jamais serei um músico profissional, mas procuro fazer o melhor possível ao que me proponho em minha banda, e julgo isso necessário existencialmente para mim.
Acho ter, tocar um instrumento e não tocar numa banda algo impossível para mim, mas não faço disso um "cavalo de batalha". O dia em que eu perder a alegria de tocar, de me divertir com meus camaradas e amigos de banda, vendo todos os meus equipamentos e vou fazer outra coisa... Pintar, talvez...
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Mensagem por NESCAU 24.10.17 8:20

arturbmallmann escreveu:Não saio para assistir nada, sempre odiei sair, mas se o show for bom eu fico vidrado. Só saio para tocar e toco porque gosto. Razz

Tenho como minhas as palavras do colega artur. Inclusive, isso é um problema para mim. Minha esposa vive pegando no meu pé. Já quase me separei umas duas vezes por conta disso. KKKK
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Mensagem por pedrohenrique.astronauta 24.10.17 9:25

Eu toco pois assim consigo expressar diversos sentimentos que não são atingidos pelas palavras.
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Mensagem por Willian Casagrande 24.10.17 9:36

Toco porque curto e fico mal quando tô inativo, sem banda etc. Gosto de ensaiar e ultimamente tenho ensaiado pouco por conta dos compromissos da galera. Nunca serei profissional também, não tenho estudo e nem vontade o suficiente para isso, mas gosto de tocar o que toco - fico nisso, somente - e, particularmente, até que faço bem (tiro tudo de ouvido até que bem rápido, mas me falta teoria). É meu principal lazer, junto de ler e estudar, mas eu procuro levá-lo a sério para meu próprio divertimento haha
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Mensagem por Maurício_Expressão 24.10.17 10:18

Música sempre acompanhou minha vida. Desde a minha adolescência, quando por um fenômeno de insistência, o rock and roll entrou na veia. Não foi amor a primeira vista, como seria mais romântico falar. Não sei como foi, mas foi.
Desde então, passei a comprar instrumento, tocar com os amigos do bairro e da escola de música do bairro até a hora que fiz 17 anos e a coisa de ser músico e tocar em banda entrou em uma encruzilhada... Ou ia pro lado da música, ou ia pro lado mais sério da vida e fui fazer faculdade.
Dai a música passou a ser uma coadjuvante em minha vida. E é até hoje. Mesmo depois de ficar 3 anos parado, sem relar a mão num instrumento devido a uma doença no ombro que aos poucos estou vencendo.
Mas ela sempre se revela:
Fui na casa que cresci e vivi até os meus 17 anos em São Paulo. Fazia mais 30 anos que não ia lá. Assim que cheguei, olhando a casa que estava abandonada a anos (desde que foi embora o último inquilino) apareceu uma vizinha que fez duas perguntas, depois de não me ver por 30 anos:
1) Vc é o Maurício? Depois que respondi que sim veio a segunda pergunta...
2) Vc ainda toca na sua banda de rock?
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Mensagem por Vinicius F 24.10.17 10:30

Pra mim é pura terapia, desde sempre. Não penso em ser profissional, mesmo tocando por aí às vezes. Gosto de estudar quando posso mas não me cobro muito. Gosto de tirar tudo de ouvido, pois esqueço do mundo enquanto faço isso. Consigo focar somente na música, é praticamente uma meditação.
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Mensagem por Breno_Barnabe 24.10.17 11:45

Imagina que nesse momento to ensaiando com um músico que simplesmente não vai rolar de continuar... pior q tenho alguns compromissos firmados e não quero deixar de atender as casas. Ou seja, lá se vão mais uns 5 ensaios, e umas 5 gigs que farei "meio barro meio tijolo". Aí fico pensando: por que me meto nessas furadas??
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Mensagem por Claudio Mengarda 24.10.17 12:06

A música sempre esteve presente na minha vida, tenho uma facilidade imensa em aprender instrumentos novos e novas formas de tocar, me adapto bem à todos eles e gosto disso, não tenho vontade de ser um especialista em um único instrumento, por isso digo que não sou baixista, guitarrista, cantor, tocador de gaita, e sim músico.

Não gosto de tocar sozinho, a música é algo fantástico para se fazer em grupo e sentir todas as nuances e diferenças de altura, intensidade e ritmo, é um desperdício de talento e vontade tocar sozinho, além do fato de que tocando em uma banda você sente a personalidade de todo mundo de uma forma diferente, as pessoas tocam e transmitem seus desejos, ambições e problemas através do instrumento e por fim na música que faz. Um grupo de pessoas expressando a sua personalidade juntas e pelo mesmo objetivo é algo fantástico
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Mensagem por deathenrique 24.10.17 12:09

Tenho 5 a 6 anos de banda de metal autoral cantado em português. Nesse período, independente dos compromissos que sempre tive (estudo, trabalho, compromissos de família...) priorizo muito a banda. Já passamos por altos e baixos por questões de integrantes que não tiveram a mesma prioridade, pois hoje em dia a própria banda tem que fazer seu corre pra tocar, divulgar e tudo mais. De uns dois anos pra cá, comecei outras duas bandas e entrei em dois projetos, ambos para adquirir mais conhecimentos através da música, e desde então venho ensaiando direto, mas claro, ainda trabalho em outro ramo. Mas as vezes fica difícil conciliar tudo, tem que ter paciência pra tudo isso. Ahh, também gosto de ir em festivais e ver outras bandas tocar, creio que fazendo minha parte, a cena tende a melhor. Acho muito zoado o pessoal sair de casa só quando vai tocar. Bom se todos pensassem assim, né...
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Mensagem por pedrohenrique.astronauta 24.10.17 13:44

Estava aqui pensando, o título desse tópico está digno de uma tese acadêmica... lol!
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Mensagem por Fernando Zadá 24.10.17 14:15

Breno_Barnabe escreveu:Imagina que nesse momento to ensaiando com um músico que simplesmente não vai rolar de continuar... pior q tenho alguns compromissos firmados e não quero deixar de atender as casas. Ou seja, lá se vão mais uns 5 ensaios, e umas 5 gigs que farei "meio barro meio tijolo". Aí fico pensando: por que me meto nessas furadas??

Eu se percebo isso dou aquele jeito sutil de parar rapidamente! Rsssss
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Mensagem por Claudio Mengarda 24.10.17 14:25

pedrohenrique.astronauta escreveu:Estava aqui pensando, o título desse tópico está digno de uma tese acadêmica... lol!

A Aventura Social de Tocar: a percepção dos músicos do Fórum do ContrabaixoBR sobre as questões sociais ligadas à música.
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Mensagem por Mauricio Luiz Bertola 24.10.17 14:49

Claudio Mengarda escreveu:
pedrohenrique.astronauta escreveu:Estava aqui pensando, o título desse tópico está digno de uma tese acadêmica... lol!

A Aventura Social de Tocar: a percepção dos músicos do Fórum do ContrabaixoBR sobre as questões sociais ligadas à música.
Taí...
Vou propor esse título e essa pesquisa para um dos meus orientandos...
Quem sabe vira uma dissertação maneira...
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Mensagem por Claudio Mengarda 24.10.17 15:00

Até agora to p*** que não saquei que podia ter feito um TCC sobre o Coral da Faculdade onde eu estudo, daria um trabalho bem original. Na hora de escolher nem me liguei nisso


Última edição por allexcosta em 24.10.17 16:49, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Palavreado chulo)
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Mensagem por allexcosta 24.10.17 15:22

Que que vocês tão falando? scratch
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Mensagem por Claudio Mengarda 24.10.17 16:48

^Tamo viajando aqui haha
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Mensagem por PH Benchmarker 24.10.17 16:54

Esse assunto me abrange, não toco nem 10% do que a galera daqui, mas sinto a mesma coisa em igrejas, onde tenho que tirar tudo de ouvido, parece que fica travado, e acabo ficando preso na tônica pra não arriscar e errar feio e atrapalhar o andamento, mas quando ponho alguma musica pra tocar e acompanho, flui melhor, então pra mim, tocar tem sido uma aventura social.
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Mensagem por Claudio Mengarda 24.10.17 20:42

^Eu gosto de arriscar, prefiro errar feio doque ficar nas mesmice, e como tocamos sempre, se ficou ruim no próximo show faço diferente
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Mensagem por johnny.bazookatone 24.10.17 20:46

As bandas q toquei já tinha as músicas prontas, era tirar e tocar decorado e foi legal por alguns meses.

A experiência de criar em parceria não tive ainda...

Tocar sozinho é meio chato mesmo, mas acompanhar a rádio é legal.

As vezes da vontade de aprender violão ou percussão pq a logistica é muito mais pratico do q tocar baixo.

De qualquer maneira ano que vem a aventura recomeça...

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Mensagem por arturbmallmann 24.10.17 21:02

Claudio Mengarda escreveu:^Eu gosto de arriscar, prefiro errar feio doque ficar nas mesmice, e como tocamos sempre, se ficou ruim no próximo show faço diferente
Sou da mesma filosofia. Assim aprendemos na marra a ficar no campo harmônico e entender a mecânica da coisa. As vezes ainda damos umas escapadinhas, mas isto só aumenta a experiencia.
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Mensagem por Renato Aversari 24.10.17 21:21

Minha vida sem música não seria a mesma coisa. Faz 4 anos que estou de fato sem banda, apesar de pertencer "virtualmente" a uma banda. Nesse lapso comecei a dedicar meu tempo livre (que é bem escasso) para produzir meu próprio som, e o resultado foram 10 músicas que julgo serem incríveis. Fiz um álbum conceitual de metal melódico com partes progressivas, com as 10 músicas ao redor de uma única ideia central. Depois de tanto trabalho "só" falta gravar. Na noite tenho feito apenas participações em shows de bandas de amigos e em algumas jams, e a sensação é sempre incrível. Estar lá curtindo o show e de repente ser chamado ao palco e mandar ver em Iron Maiden e Black Sabbath é muito empolgante.

Quando (se) estiver gravado, divulgarei o trabalho autoral aqui. Acho que o Willian e o Bertola gostarão da temática e da abordagem, que é bem política e filosófica sem falar de política e de filosofia. HAHAHAHAH.


Última edição por Renato Aversari em 02.02.18 9:55, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Renato Aversari 24.10.17 21:27

arturbmallmann escreveu:Sou da mesma filosofia. Assim aprendemos na marra a ficar no campo harmônico e entender a mecânica da coisa. As vezes ainda damos umas escapadinhas, mas isto só aumenta a experiencia.

Foi nessa de errar ao vivo uns anos atrás que finalmente melhorei como músico.


Última edição por Renato Aversari em 02.02.18 9:56, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Willian Casagrande 25.10.17 7:09

^ Pode crer. Tem uma música que a gente toca em que, no meio, tem uma série de improvisos (que se estendem, na versão original, por uns 5 minutos rs). A gente sempre inventa alguma coisa lá no meio. Improvisar é sempre bom.
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Mensagem por Claudio 25.10.17 8:05

Apesar de ser vários séculos mais novo que o Maurício, minha história com a música é bem parecida com a dele. O programa Sábado Som da Rede Globo na década de 70 que transmitia shows do lendário California Jam, foi o responsável por criar o desejo em tocar contrabaixo. Glen Hughes no Deep Purple Mark III, Geezer Butler no Sabbath e Paul Johnes no Zeppelin foram as principais inspirações dessa época.

A "atração fatal" pelo acústico veio na época em que o Rio passou a ser rota do Free Jazz Festival, e aí começou esse caminho sem volta :-)

Antes de mais nada música é um grande prazer. Não me preocupa nem um pouco se vai ter público ou não, o que importa é rolar a gig. Essa é uma das vantagens de não ter a música como profissão!

Quanto aos convites para trabalhos furados, costumo apertar o botão de eject logo no primeiro ensaio, sem a menor cerimônia. Prefiro passar por antipático logo de cara do que me aborrecer mais tarde. Música não combina com aborrecimento!
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Mensagem por AndréBurger 25.10.17 11:02

Claudio, muitos falam que começaram na música pelo programa da Globo, mas fico curioso pois ainda tenho uma tv de tubo e mal consigo escutar o baixo quando alguma banda toca.
Como vocês faziam pra tirar isso aí?

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Mensagem por Claudio Mengarda 25.10.17 14:48

^Acho que a própria produtora de televisão mata os graves e evidencia os vocais.
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Mensagem por allexcosta 25.10.17 15:07

Na época da gente não se tirava o baixo. A gente escutava a música e o baixo era óbvio.
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Mensagem por Mauricio Luiz Bertola 25.10.17 15:16

allexcosta escreveu:Na época da gente não se tirava o baixo. A gente escutava a música e o baixo era óbvio.
Ía-se pela harmonia, ou pelo menos pelo que achávamos que era a harmonia... Depois a gente ía conferir, geralmente naquelas revistinhas de cifras, que vía de regra estavam erradas também... Restava depois ouvir o disco ou a fita K7 e ir tirando...
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Mensagem por Rico 25.10.17 15:49

Eu tive desde muito cedo um interesse por música que as vezes era sufocante ..

Não comecei com o Rock n Roll, embora ele tenha certamente me levado ao baixo elétrico.

Sou capaz de lembrar de músicas de propagandas de quando eu era muito pequeno (como o conercial da Cremogema), embora lembre melhor das coisas da adolescência, claro. As propagandas da Varig, Classificados do Globo, Faber Castell... Essas músicas ficavam na minha cabeça. Melodias inesquecíveis...

As musicas maravilhosas das novelas (que eu já detestava), que me prendiam tanto a atenção...

Quem lembra de Hermes Aquino e sua Nuvem Passageira?

Nessa época eu já tocava em banda marcial na escola. Corneta, tarol e caixa, sucessivamente. Tantas músicas maravilhosas... Lembro de muitas melodias, mas de nome só Carinhoso, porque as demais eram identificadas por números. Eu tinha uns 12 anos.

Aí veio o Rubber Soul, O Magical Mistery Tour... Quando ví, tava catando aulas de violão pra tocar no velho trovador que meu irmão me deu com tanto carinho.

Aí veio o primeiro bass. Acho que um Dolphin emprestado que ficou comigo por um ano lá em 89, acho...

Daí veio um raio de um professor meio pilantra que meio que prejudicou meus estudos, mas que me deu a primeira oportunidade de subir em um palco. Talvez em 92...

De la pra cá, não consigo ficar sem tocar. Fiz show pra 20 cabeças e show pra 5.000. Tem duas semanas que subi num mega palco na baixada fluminense e toquei duas músicas na banda de um amigo pra um público de 2000 pessoas, acho. Iluminação, som e técnico de primeira.

Já toquei em palco improvisado em cima de caixa de cerveja também, com goteira e alagamento...

Ainda assim, como não escolhi música como profissão, não invejo os profissionais da área. Eu só saio de casa pra tocar o que amo e pra mim, essa é a única motivação possível.

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Mensagem por AndréBurger 25.10.17 16:05

@Allex e Maurício
Caras, acabei de atualizar as definições de "hoje é tudo muito mais fácil" e "essa molecada de hoje tem material demais".

Realmente, já comprei revistas de cifras e aquilo era um horror, mas essa de adivinhar o baixo e tal: demoraria para eu sacar que posso sair da tônica, terça e quinta. Frasear no baixo, entao...

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Mensagem por Maurício_Expressão 25.10.17 16:09

Hehehe. Esse tópico está se revelando o melhor do ano... Li os depoimentos de cada um pelo menos 3 vezes!!!
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Mensagem por Maurício_Expressão 25.10.17 16:28

AndréBurger escreveu:@Allex e Maurício
Caras, acabei de atualizar as definições de "hoje é tudo muito mais fácil" e "essa molecada de hoje tem material demais".

Realmente, já comprei revistas de cifras e aquilo era um horror, mas essa de adivinhar o baixo e tal: demoraria para eu sacar que posso sair da tônica, terça e quinta. Frasear no baixo, entao...

André: Sem falar na "definição" sonora dos meios de reprodução da época...

Aos 12 anos ganhei um gravador de natal (k7 - pesquisem na internet para saber do que se trata) monofônico e com um falante de uns 5 cm de diâmetro. A gente ia para as bancas no centro da cidade de São Paulo para comprar fitas gravadas com músicas de rock... De vez em quando a gente achava uma ou outra fita oficial de rock nas lojas de disco da época (lembro que quando ganhei da minha irmã a fita "Run With the Pack" do Bad Company já tinha 17 anos e como estava bem gravada, o baixo ficava mais fácil de perceber e tirar de ouvido...).

Aos 14 anos meu pai comprou o primeiro 3 em 1 estéreo... Dai a coisa ficou muiiiito mais fácil.

O difícil era achar fitas oficiais de rock and roll e discos...

O primeiro disco que consegui comprar foi Deep Purple in Rock com 16 anos. E ouvir aquilo, no 3 em 1, estereofônico, com baixo ali, tão na cara, me mostrou como eu tocava errado as músicas do Purple.

E assistir o Sábado Som na Globo para ficar vendo o braço do baixo e descobrir as notas que os baixistas davam...

Tocamos "Canada" da Banda Pilot uma vez e na semana saiu uma propaganda do clip na TV que mostrava o início da música em F... G... e A! Só as tônicas. E eu querendo descobrir nas fitas o que o baixista fazia e vinha a frustração: como esse cara faz algo tão básico???

Dai a gente ia ver o baixista do Yes tocando e pensava: o que o cara tá fazendo???

Entendem agora por que eu acho as linhas do Paul dos Beatles genial? Dava para ouvir e perceber, mesmo num gravador mono, com um falante de 5 cm numa fita gravada de outra fita que tinha sido gravada centenas de vezes e perdia definição em cada gravação...

Ah! Nem vou comentar da primeira vez que comprei um toca CD e ouvi o primeiro CD lançado no Brasil com a música do Filme Caçador de Android...
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Mensagem por Mauricio Luiz Bertola 25.10.17 16:31

^ Xará, nós, que somos dessa época, vimos toda essa evolução tecnológica e, de fato, fica fácil hoje em dia....
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Mensagem por Renato Aversari 25.10.17 18:01

Rico escreveu:De la pra cá, não consigo ficar sem tocar. Fiz show pra 20 cabeças e show pra 5.000. Tem duas semanas que subi num mega palco na baixada fluminense e toquei duas músicas na banda de um amigo pra um público de 2000 pessoas, acho. Iluminação, som e técnico de primeira.

Já toquei em palco improvisado em cima de caixa de cerveja também, com goteira e alagamento...

Essas coisas são muito boas porque resultam sempre em boas histórias para contar.

Nesses shows de 20 cabeças sempre tem um cara que fica colado no palco fazendo air guitar, batendo cabeça, tratando a banda como se ela fosse um sucesso mundial. É o cara que faz a tocada valer a pena.



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Mensagem por Claudio Mengarda 25.10.17 19:25

^Os mestres do fórum são mestres por um motivo: histórias fantásticas, vivências e experiências!
Ler o texto de vocês mostra aonde que nós, jovens (nasci em 93) estamos situados no tempo tecnológico, realmente fantástico.
cheers
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Mensagem por allexcosta 25.10.17 21:17

AndréBurger escreveu:@Allex e Maurício
Caras, acabei de atualizar as definições de "hoje é tudo muito mais fácil" e "essa molecada de hoje tem material demais".

Realmente, já comprei revistas de cifras e aquilo era um horror, mas essa de adivinhar o baixo e tal: demoraria para eu sacar que posso sair da tônica, terça e quinta. Frasear no baixo, entao...

Eu nunca tive isso de advinhar o baixo. Você escuta a música, se familiariza com o estilo e você sabe como as linhas de baixo serão. Tem as intro e um especial ou outro no meio, mas nota por nota, jamais...
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Mensagem por arturbmallmann 25.10.17 22:20

Com certeza. Principalmente estar atento aos brakes e principais passagens, gravando bem na memória. O resto é mais no piloto automático mesmo, podendo temperar com a criatividade.
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Mensagem por Claudio 26.10.17 7:27

AndréBurger escreveu:Claudio, muitos falam que começaram na música pelo programa da Globo, mas fico curioso pois ainda tenho uma tv de tubo e mal consigo escutar o baixo quando alguma banda toca.
Como vocês faziam pra tirar isso aí?

Os Maurícios e o Allex já responderam essa questão com precisão.

Só acrescentando... nessa época as músicas e bandas que rolavam no Sábado Som eram conhecidas. Os jornaleiros da época vendiam uma revista mensal chamada "Rock and Roll" que trazia um disco compacto de vinil com duas músicas, e uma matéria sobre a banda. Outra referência muito marcante era o lendário Big Boy na rádio Eldopop. O Sábado Som servia como referência visual daquilo que escutávamos nos LPs, K7s e rádios.

O que a geração mais antiga conhecia como "Sábado Som", a geração mais nova conhece como "Live At California Jam"... (Não eram shows exclusivos da Fazenda Califórnia). Existe até um DVD do Deep Purple Mark III com esse show que passou na Globo em 1974. Um pouco antes do final da década de 70 a Globo trocou o nome do programa para Rock Concert. Quem comandava esses programas era o estreante Nelson Motta.
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Mensagem por allexcosta 26.10.17 7:44

Eu nunca ouvi falar em "Sábado Som". Sei nem o que é...

Mas lembrei também de uma coisa: as Guitar Player e Bass Player daquela época vinham com um disquinho maleável de vinil dentro da revista. Tinha lições e músicas pra tocar.

E as revistinhas vigu quando a gente tinha dúvida da harmonia. Se bem que as vigu traziam muita coisa errada.

Cresci numa época em que baixista raramente pegava no baixo. A gente passava o dia com o violão na mão e pegava as músicas pelos acordes. Se havia algo de específico do baixo a gente tirava ali mesmo no violão. Nunca tive problema pra chegar na hora do show e tocar a música. Acho que quando acostuma o ouvido com as harmonias o baixo flui mais fácil.
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Mensagem por Mauricio Luiz Bertola 26.10.17 11:04

allexcosta escreveu:Eu nunca ouvi falar em "Sábado Som". Sei nem o que é...

Mas lembrei também de uma coisa: as Guitar Player e Bass Player daquela época vinham com um disquinho maleável de vinil dentro da revista. Tinha lições e músicas pra tocar.

E as revistinhas vigu quando a gente tinha dúvida da harmonia. Se bem que as vigu traziam muita coisa errada.

Cresci numa época em que baixista raramente pegava no baixo. A gente passava o dia com o violão na mão e pegava as músicas pelos acordes. Se havia algo de específico do baixo a gente tirava ali mesmo no violão. Nunca tive problema pra chegar na hora do show e tocar a música. Acho que quando acostuma o ouvido com as harmonias o baixo flui mais fácil.
Allex, no final dos anos 70 e início dos anos 80 só quem sabia que EXISTIAM as revistas Guitar Player e Bass Player, eram músicos que haviam de uma forma ou de outra viajado para o exterior, e esses eram muito poucos.
No geral, aqui, quase ninguém nem sequer sabia da existência desses periódicos...
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Mensagem por allexcosta 26.10.17 11:40

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Allex, no final dos anos 70 e início dos anos 80 só quem sabia que EXISTIAM as revistas Guitar Player e Bass Player, eram músicos que haviam de uma forma ou de outra viajado para o exterior, e esses eram muito poucos.
No geral, aqui, quase ninguém nem sequer sabia da existência desses periódicos...

Bem, às vezes, por me achar muito velho, esqueço que não vivi os anos 70, mas na verdade não sou da sua geração, sou da que veio depois...

Quando comecei a ter algum contato com música, com 9 anos de idade em 1983, meu irmão já tocava guitarra. Ele e todos os amigos dele tinham algumas Guitar Player sem jamais ter viajado ao exterior. Vendia na banca de revistas do aeroporto. Como era muito caro, um mês um comprava, no outro mês o outro, etc... E aí um emprestava pro outro, gravava os disquinhos em fita k7, etc...

Desde que comecei a tocar em banda em 1988, revistas Guitar e Bass Player eram comuns. Eu tinha várias, assim como meus colegas e amigos. Até a internet ficar popular era assim que a gente se informava dos últimos acontecimentos.

Por algumas coias que você escreve, às vezes acho que lá nos anos 80 Salvador era uma cidade muito mais antenada que o Rio, apesar do Rio ter uma tradição de contrabaixo elétrico maior. Mas isso é meio natural. Nordestino tem a necessidade de estar sempre a par das últimas novidades. É meio que uma compensação por nascer em um lugar considerado inferior.
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Mensagem por rodolphoal 26.10.17 13:18

No momento estou tocando sertanejo e sinto que essa relação na cena do sertanejo é COMPLETAMENTE diferente da cena do rock...

No sertanejo, a rotatividade dos músicos é muito alta, e isso é comum. Inclusive é muito comum existirem freelancers, como eu. Ou seja, manter uma boa relação com as duplas da sua região e também com outros músicos é FUNDAMENTAL. Nesse caso, investir no marketing pessoal é muito mais vantajoso.

Já no rock, existe aquela cultura de "montar um time". Juntar 4 ou 5 caras e formar uma família, ensaiar juntos e tal. Então nesse caso, o ideal é você encontrar caras de confiança e com um objetivo em comum, e todos trabalharem em prol da banda.

São conceitos bem diferentes.
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Mensagem por rodolphoal 26.10.17 13:22

^Só pra complementar o que eu disse acima.

Tenho certeza que alguem vai se perguntar: "Nossa, mas como vc vai fazer freelancer com uns caras q vc nem conhece? q nunca tocou junto? Q nunca ensaiou junto? Aff, não deve dar tesão, deve sair uma porcaria de show."

Não cara. A obrigação de um freelancer, e de qualquer músico do sertanejo, é ter um repertório atualizado, com as músicas na ponta dos dedos, e saber transpor a música em diversos tons, já que geralmente todas as duplas tocam a música exatamente como ela é originalmente, com início, meio e fim. E garanto que é MUITO divertido Razz

Até pensei em criar um topico sobre isso.
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Mensagem por arturbmallmann 26.10.17 14:01

Cheguei a ver a transição, vivenciei bem pouco as revistas de música de violão e teclado. Na época, sendo criança, nem pensava ainda em tocar baixo, na verdade nem queria saber de música! era praticamente forçado a ir às aulas que sempre abandonava Laughing
Mas comecei a aprender música a partir do dia que sentei todos os dias com o violão em frente ao cifra clube, já com meus 15 anos...
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Mensagem por Mauricio Luiz Bertola 26.10.17 14:08

allexcosta escreveu:
Mauricio Luiz Bertola escreveu:Allex, no final dos anos 70 e início dos anos 80 só quem sabia que EXISTIAM as revistas Guitar Player e Bass Player, eram músicos que haviam de uma forma ou de outra viajado para o exterior, e esses eram muito poucos.
No geral, aqui, quase ninguém nem sequer sabia da existência desses periódicos...

Bem, às vezes, por me achar muito velho, esqueço que não vivi os anos 70, mas na verdade não sou da sua geração, sou da que veio depois...

Quando comecei a ter algum contato com música, com 9 anos de idade em 1983, meu irmão já tocava guitarra. Ele e todos os amigos dele tinham algumas Guitar Player sem jamais ter viajado ao exterior. Vendia na banca de revistas do aeroporto. Como era muito caro, um mês um comprava, no outro mês o outro, etc... E aí um emprestava pro outro, gravava os disquinhos em fita k7, etc...

Desde que comecei a tocar em banda em 1988, revistas Guitar e Bass Player eram comuns. Eu tinha várias, assim como meus colegas e amigos. Até a internet ficar popular era assim que a gente se informava dos últimos acontecimentos.

Por algumas coias que você escreve, às vezes acho que lá nos anos 80 Salvador era uma cidade muito mais antenada que o Rio, apesar do Rio ter uma tradição de contrabaixo elétrico maior. Mas isso é meio natural. Nordestino tem a necessidade de estar sempre a par das últimas novidades. É meio que uma compensação por nascer em um lugar considerado inferior.
Allex, não sou capaz de julgar se o Rio era ou não mais "antenado" que Salvador nessa questão.
O fato é que eu era um garoto de subúrbio (Jacarepaguá/Campo Grande/Piedade/Méier/etc), e entre a gente essas revistas eram desconhecidas entre 1978 e 1983.
Lembro-me que só tive em mãos um exemplar da Guitar Player exatamente em 1980 por conta do Rio Jazz Monterrey Festival (que eu fui), mas aquilo "passou batido" porque não era comum as pessoas terem essas revistas. Eu sabia que elas eram vendidas nas bancas do Aeroporto do Galeão (que nem se chamava Tom Jobim nessa época!), mas eu, e ninguém que andava comigo ía lá ou sequer cogitava comprá-las...
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Mensagem por Mauricio Luiz Bertola 26.10.17 14:10

rodolphoal escreveu:^Só pra complementar o que eu disse acima.

Tenho certeza que alguem vai se perguntar: "Nossa, mas como vc vai fazer freelancer com uns caras q vc nem conhece? q nunca tocou junto? Q nunca ensaiou junto? Aff, não deve dar tesão, deve sair uma porcaria de show."

Não cara. A obrigação de um freelancer, e de qualquer músico do sertanejo, é ter um repertório atualizado, com as músicas na ponta dos dedos, e saber transpor a música em diversos tons, já que geralmente todas as duplas tocam a música exatamente como ela é originalmente, com início, meio e fim. E garanto que é MUITO divertido Razz

Até pensei em criar um topico sobre isso.
Eu acho que seria uma bela contribuição...
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Mensagem por Tonante 26.10.17 14:59

rodolphoal escreveu:^Só pra complementar o que eu disse acima.

Tenho certeza que alguem vai se perguntar: "Nossa, mas como vc vai fazer freelancer com uns caras q vc nem conhece? q nunca tocou junto? Q nunca ensaiou junto? Aff, não deve dar tesão, deve sair uma porcaria de show."

Não cara. A obrigação de um freelancer, e de qualquer músico do sertanejo, é ter um repertório atualizado, com as músicas na ponta dos dedos, e saber transpor a música em diversos tons, já que geralmente todas as duplas tocam a música exatamente como ela é originalmente, com início, meio e fim. E garanto que é MUITO divertido Razz

Até pensei em criar um topico sobre isso.

Já tive essa linha de pensamento a alguns anos atrás, mas hoje isso pra mim não faz a menor diferença. A linha do baixo independe dos demais componentes da gig.

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Mensagem por Renato Aversari 27.10.17 15:08

rodolphoal escreveu:^Só pra complementar o que eu disse acima.

Tenho certeza que alguem vai se perguntar: "Nossa, mas como vc vai fazer freelancer com uns caras q vc nem conhece? q nunca tocou junto? Q nunca ensaiou junto? Aff, não deve dar tesão, deve sair uma porcaria de show."

Não cara. A obrigação de um freelancer, e de qualquer músico do sertanejo, é ter um repertório atualizado, com as músicas na ponta dos dedos, e saber transpor a música em diversos tons, já que geralmente todas as duplas tocam a música exatamente como ela é originalmente, com início, meio e fim. E garanto que é MUITO divertido Razz

Até pensei em criar um topico sobre isso.

Eu acho isso bem comum e bem profissional.

A única coisa ruim que vejo quanto à músicos freelancers é que, com a necessidade de se fazer tudo igualzinho, sobra pouco espaço para o músico aparecer improvisando, ou para a banda jogar uma intro diferente e prolongada, um medley, algo do tipo, mas nada que comprometa o som ou a diversão como um todo.
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