A Aventura Social de Tocar
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Re: A Aventura Social de Tocar
Mauricio Luiz Bertola escreveu:Allex, não sou capaz de julgar se o Rio era ou não mais "antenado" que Salvador nessa questão.
O fato é que eu era um garoto de subúrbio (Jacarepaguá/Campo Grande/Piedade/Méier/etc), e entre a gente essas revistas eram desconhecidas entre 1978 e 1983.
Bem, minhas lembranças começam exatamente em 1983/1984, então pode ser que nós dois estejamos corretos.
Mauricio Luiz Bertola escreveu:Lembro-me que só tive em mãos um exemplar da Guitar Player exatamente em 1980 por conta do Rio Jazz Monterrey Festival (que eu fui), mas aquilo "passou batido" porque não era comum as pessoas terem essas revistas. Eu sabia que elas eram vendidas nas bancas do Aeroporto do Galeão (que nem se chamava Tom Jobim nessa época!), mas eu, e ninguém que andava comigo ía lá ou sequer cogitava comprá-las...
Uma coisa que existe muito mais no nordeste que no resto do Brasil é a constante busca por novidades. Quando essas revistas começaram a serem vendidas lá, todo mundo ia e comprava. Quando saía uma vídeo aula de algum baixista gringo, não dava 2 ou 3 dias todo mundo tinha sua cópia. Tinha gente na cidade que ganhava grana fazendo isso, tirando xerox de revista americana, passando os discos pra k7 e fazendo cópia de VHS.
Mas é como eu disse, a pessoa busca mais quando ela não tem. Minha região não tem tradição de contrabaixo elétrico como tem o Rio. A gente cresceu ouvindo baixo de sopro ou elétrico imitando baixo de sopro. O Rio há muitas décadas tem seus ícones do instrumento. A gente queria tocar igual o Marcus Miller e o Patitucci. O Rio já tinha o Nico, o Luizão e tantos outros.
allexcosta- Administrador
- Mensagens : 54835
Localização : Terra
Re: A Aventura Social de Tocar
Tive minhas revistas e vídeos exatamente assim. Cópias de VHS e xerox de revista.
Nos sebos a gente achava a Som 3 e a Placar. A Placar sempre tinha espaço pra música.
Nos sebos a gente achava a Som 3 e a Placar. A Placar sempre tinha espaço pra música.
Rico- Eterno Colaborador
- Mensagens : 4894
Localização : Rio de Janeiro
Re: A Aventura Social de Tocar
Allex, isso é verdade mesmo...
Lembro-me de, no fim dos anos 90 ter ido lecionar um curso de pós-graduação em Juazeiro do Norte, Ceará; e achei uma lojinha de uns garotos que faziam cópias de VHS e fitas K7 de show de Reggae. Fiz amizade com eles e comprei alguns K7 e VHS Esse tinha um show do Tribo de Jah no Crato...
Lembro-me de, no fim dos anos 90 ter ido lecionar um curso de pós-graduação em Juazeiro do Norte, Ceará; e achei uma lojinha de uns garotos que faziam cópias de VHS e fitas K7 de show de Reggae. Fiz amizade com eles e comprei alguns K7 e VHS Esse tinha um show do Tribo de Jah no Crato...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
Localização : Niterói, RJ
Re: A Aventura Social de Tocar
allexcosta escreveu:
Bem, às vezes, por me achar muito velho, esqueço que não vivi os anos 70, mas na verdade não sou da sua geração, sou da que veio depois...
Quando comecei a ter algum contato com música, com 9 anos de idade em 1983, meu irmão já tocava guitarra. Ele e todos os amigos dele tinham algumas Guitar Player sem jamais ter viajado ao exterior. Vendia na banca de revistas do aeroporto. Como era muito caro, um mês um comprava, no outro mês o outro, etc... E aí um emprestava pro outro, gravava os disquinhos em fita k7, etc...
Desde que comecei a tocar em banda em 1988, revistas Guitar e Bass Player eram comuns. Eu tinha várias, assim como meus colegas e amigos. Até a internet ficar popular era assim que a gente se informava dos últimos acontecimentos.
Nossa, realmente o Allex é bem mais novo que a gente da velha guarda... Eu toquei de 1972 a 1980 em banda e parei por uns 25 anos, sem nem comparecer a shows nesses 25 anos.
Ainda tenho guardado em algum lugar aqui em casa o volume 1 e 2 do VIGU (revista Violão Guitarra) que foi a primeira do Brasil a ter cifras no Brasil de músicas que a gente escutava nas rádios...
As lojas de música vendiam muita sanfona, violão, cavaquinho e instrumentos de percussão. Era raro achar em 1972 lojas, mesmo no centro da cidade de São Paulo (Santa Ifigênia e São João) onde tinha guitarras e baixos sendo vendidos normalmente.
Teodoro Sampaio? Só móveis na época... Nem vestido de noiva tinha...
O Allex começou a tocar com 9 anos de idade (1983), 3 anos depois de eu ter parado e 11 anos depois que eu comecei!!!
Re: A Aventura Social de Tocar
rodolphoal escreveu:
Já no rock, existe aquela cultura de "montar um time". Juntar 4 ou 5 caras e formar uma família, ensaiar juntos e tal. Então nesse caso, o ideal é você encontrar caras de confiança e com um objetivo em comum, e todos trabalharem em prol da banda.
São conceitos bem diferentes.
Definição perfeita, que eu nunca tinha me tocado... Aliás sou irmão de opção dos caras de minha primeira banda de rock até hoje... (desde 1972).
Re: A Aventura Social de Tocar
Vi hoje no Instagram:
https://instagram.fcgh9-1.fna.fbcdn.net/t50.2886-16/23497716_192074154696707_1821183708233728000_n.mp4
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deixados- Membro
- Mensagens : 306
Localização : Sao Paulo
Re: A Aventura Social de Tocar
Eu venho de uma família de músicos... a música sempre esteve presente em casa nas mais variadas formas. Eu acho que o fato da minha mãe ouvir Bee Gees, outras coisas do ano 80 e até 70 aliado ao meu pai ouvir música regional, MPB e compor me deixou bem eclético.
Ele e minha tia que tocavam nunca apoiaram, talvez por considerarem que sofreram vários anos tocando em festivais e na noite. Só que eu tenho fotos, vídeos de criança batendo num bandolim tonante, num cavaco giannini que eles deixavam a gente zoar.
Davam instrumentos de brinquedo também... mas quando eu falei que queria tocar trompete. Sim, adolescente com uns 12 anos eu ouvia Ska loucamente.
Meu pai só disse "escolhe um de corda", "vai por mim, blá, blá, blá"
Vendi um vídeo game e comprei meu primeiro baixo, meu pai não concordava até esse momento. Paguei eu mesmo com uns 13 anos meu baixo porque ele achava que era presepada.
Essa é minha história, no fundo eu sou um trompetista frustrado 😂. Hoje tenho um Conn todo velho aqui, pra dar uma nota dentro só rezando muito pra Jah Ratafari da Jamaica dançarino de Ska!
Ele e minha tia que tocavam nunca apoiaram, talvez por considerarem que sofreram vários anos tocando em festivais e na noite. Só que eu tenho fotos, vídeos de criança batendo num bandolim tonante, num cavaco giannini que eles deixavam a gente zoar.
Davam instrumentos de brinquedo também... mas quando eu falei que queria tocar trompete. Sim, adolescente com uns 12 anos eu ouvia Ska loucamente.
Meu pai só disse "escolhe um de corda", "vai por mim, blá, blá, blá"
Vendi um vídeo game e comprei meu primeiro baixo, meu pai não concordava até esse momento. Paguei eu mesmo com uns 13 anos meu baixo porque ele achava que era presepada.
Essa é minha história, no fundo eu sou um trompetista frustrado 😂. Hoje tenho um Conn todo velho aqui, pra dar uma nota dentro só rezando muito pra Jah Ratafari da Jamaica dançarino de Ska!
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