Será que sou somente eu que...

E também o som de um lindo Rick Black pelo visto JAZZigo...

Aliás um antigo sonho de consumo!!!

^Esse baixo é aquele que sofre de transtorno de personalidade e por fim nem a Fender sabe ao certo o que ele é.

Muito é questão de gosto, eu por exemplo não compraria um precision, mas talvez compraria um precision PJ , ou quem sabe até HJ hahahhahha.
Agora eu fujo para não ser queimado vivo hahhaha

Maurício_Expressão escreveu:E também o som de um lindo Rick Black pelo visto JAZZigo...

Aliás um antigo sonho de consumo!!!

Mesmo estando com uma camiseta da Fender que só reparei agora... Hehehehe.

^Estava pensando aqui. Esse Fender do Mike Dirnt me parece aqueles casos de trabalhos escolares em que se diz: "Cada um faz a sua parte e depois a gente junta pra ver como fica".

pedrohenrique.astronauta escreveu:^Estava pensando aqui. Esse Fender do Mike Dirnt me parece aqueles casos de trabalhos escolares em que se diz: "Cada um faz a sua parte e depois a gente junta pra ver como fica".  

Ou eram as últimas peças do estoque e resolveram juntar, e o cara que fez o furo no escudo tava bêbado e fez invertido.

Maurício_Expressão escreveu:

Maurício_Expressão escreveu:E também o som de um lindo Rick Black pelo visto JAZZigo...

Aliás um antigo sonho de consumo!!!

Mesmo estando com uma camiseta da Fender que só reparei agora... Hehehehe.

E um Rickenbacker com captação Bartolini!

E, por falar em Rick, ó nosso amigo aí de novo...

Esse herege maculou um Fender! Oh no!

Olha como ele era:



Olha como ficou com preamp 2 bandas e captadores diMarzio:



Bem, gosto é gosto. Esse ficou bom!

Acho que a preocupação em abrir um buraco em um fender aqui no brasil é diferente de abrir um buraco em um fender nos USA, com muito mais oferta e valores muito mais acessíveis o "herege" aí nem pensou muitas vezes em consequências hehehe.

Abrir um buraco?
Resumo da ópera: Quem tem grana pode macular o "santo Graal", quem não tem, nem pensar!

O Stu Cook, baixista do Creedence Clearwater Revival, tinha esse baixo.



Esse baixo, um Fender Precision 1968 com um captador Rickenbacker no braço, foi usado nos discos Willy and the Poor Boys, Cosmo’s Factory, Pendulum, Mardi Gras e Live in Europe.... E também aparece no vídeo abaixo.

Fender Mexicano tradicionalmente é mais fácil de ver essas coisas, um americano pode simplesmente comprar um no eBay pra brincar e tunar na própria casa dele. Tem como achar P-Bass Standard mais legalzinho, desses mais novinhos e mudar ele inteiro se quiser por 300 dólares. Pode por uma Badass, uns caps usados, ele mesmo soldar, abrir o buraco no local que ele quiser etc.

Problema é que um baixo de 500 usd novo chega aqui custando 5 mil... como você vai falar pro cara pô põe mais uns caps aí de milão, faz um buraco no corpo. Nego que vai desembolsar 5 mil reais pra comprar um instrumento quer algo pronto, correto, tocável sem mais delongas.

Se eu morasse nos EUA poderia só por sacanagem criar um Frankenbass só meu, braço de uma coisa, corpo de outra, captação inusitada etc.

Aqui o máximo que dá pro cara sonhar em ser Luthier por um dia é comprar um kit DIY no Aliexpress e montar essa bagaça em casa, pintar ele mesmo com tinta spray etc

arturbmallmann escreveu:Acho que a preocupação em abrir um buraco em um fender aqui no brasil é diferente de abrir um buraco em um fender nos USA, com muito mais oferta e valores muito mais acessíveis o "herege" aí nem pensou muitas vezes em consequências hehehe.

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Me lembrei agora do Chuck Rainey, que instalou uma 2 Tek Bridge no Precision 1957 dele (Nota: A instalação dessa ponte exige que um buraco seja feito no instrumento)...  

Essa é uma 2 Tek bridge.

bota buraco nisto /\ hahahahha

Zubrycky escreveu:Me lembrei agora do Chuck Rainey, que instalou uma 2 Tek Bridge no Precision 1957 dele (Nota: A instalação dessa ponte exige que um buraco seja feito no instrumento)...  

Essa é uma 2 Tek bridge.

A 2 Tek é uma das opções de ponte oferecidas pela Warmoth. Quem quiser um corpo pronto para esta ponte não paga nem um cent a mais pela escavação. Particularmente, nunca me interessou... só de olhar, é hi-mass demais pro meu gosto.

Galdino escreveu:Nego que vai desembolsar 5 mil reais pra comprar um instrumento quer algo pronto, correto, tocável sem mais delongas.

Sei não.. talvez porque eu não seja nego. Mas o Music Man StingRay 20th Anniversary Limited Edition 1976-1996 Fretless (comprado 0km, por US$ 2,000.00, em 1997) teve de passar por uma metamorfose, até soar como eu queria...


Mods:
- Braço: Status-Graphite
- Captador: Häussel MM-4 Alnico V Parallel Wired Pau-Ferro Cover
- Preamp: John East BTB MMSR 3-Band Preamp

Infelizmente, não tenho mais uma foto decente de como quando ele veio ao mundo.

Eu sou fã dos designs clássicos, mas tenho cabeça aberta pro novo. Tenho procurado um bom 5 cordas.

Agora... Não sei se eu esburacaria um baixo meu a fim de uma nova configuração de pickups.

Tem um amigo daqui do RJ com uma strato 69, com head grande, que meteu um humbucking na guita e ate hoje se arrepende, fora que o valor da guita foi pro saco.

Esse cabra já tem seus 60. Foi um dos guitarras a gravar o tema (ou um deles, sei lá...) do primeiro RIR.

Agora... Todos meus baixos são mexidos, restaurados..  Só que mantive o design original.

Em todo caso, se eu não estiver equivocado, foram modificações no bass de Phil Lesh, da grande banda de Rock Greateful Dead, feitas pela Alembic, que anteciparam o primeiro baixo ativo da história.

^ Jazz eu te entendo mas digo do camarada médio.
O camarada médio vai pensar "pourra, isso são 5 salários meus bicho". A expectativa do cara é tanto que ele fica cego com uma marca no headstock.

Eu, você e vários outros do fórum somos um desvio na trajetória do músico médio. Aqui no Brasil um baixo iniciante custa um salário... se eu sair na rua aqui na minha cidade, uma cidade pequena, pobre e falar que gastei 5 mil num instrumento 99% das pessoas vão perguntar se eu tô lelé da cuca, se eu contar a verdade vão mandar me internar, arrumam um CID e me medicam fortemente.
Na escola conheci dos melhores músicos que eu vi na vida, alguns deles não tinham equipamento realmente bom... davam aula com a mesma dedicação em um baixo barato mais caixa wattsom multiuso que seria com qualquer equipamento considerado incrível. Isso que tinham 3 empregos, atendente em loja, professor de música e gigs com banda de baile no fds pra arrumar um troco. Já vi cara dando aula abrindo a boca, desligado, caindo de sono mas não desistia... ainda dava seu melhor pra tentar fazer a molecada aprender e se tivesse que ser na bala ia. Com caixa wattsom multiuso, baixo barato e tudo. Esse tipo de cara se der 5 paus num instrumento vai esperar que seja incrível, por mais que nós saibamos que baixo de 5k aqui é de no máximo 700usd uma faixa de preço de instrumentos ok, legais mas não Magnum opus.
Esse tipo de camarada só de ver Fender, MusicMan, Gibson no headstock do instrumento dele vai pensar "consegui" e conseguiu. Não tem nada de errado nisso...

^Com um Tagima o pessoal já tá se achando no paraíso...

Edão escreveu:Esse herege maculou um Fender! Oh no!

Olha como ele era:



Olha como ficou com preamp 2 bandas e captadores diMarzio:



Bem, gosto é gosto. Esse ficou bom!

É apenas um Made in Mexico...

Eu cometi este crime na década de 80..... me arrependo até hoje.... mas o som ficou animal!!!!
Hoje tenho dois p com p+j.... falha moral minha....

^ Kkkkkkkkkk. Falha moral...

Esse tópico me fez refletir sobre a vida: "Tudo me é permitido mas nem tudo me convém"

Respondendo a pergunta do tópico,EU também não mexeria em um P Bass para absolutamente nada,acho ele e o Jazz os dois melhores baixos do mundo,mas não condeno ou julgo quem o faz...

Se fosse assim o Billy Sheehan deveria ser queimado vivo por escalopar a escala de seu P Bass e de ter instalado um outro pickup colado ao braço,criando assim o seu modelo Attitude Yamaha q hj já esta na quarta geração...

As vezes o cara ama a pegada ,corpo e braço do P Bass,mas sente falta de um Jazz na ponte,se isso vai desvalorizar ou não sua máquina é com ele,mas Americano em geral não esta nem ai pra isso!

Nando Vasques escreveu:Americano em geral não esta nem ai pra isso!

Acho que é muito isso.

A percepção de valor de um bem pra o Brasileiro é muito diferente.

Um American PBass é uma semana de trabalho pra o americano médio. O Brasileiro demora anos economizando pra comprar. No Brasil os bens precisam ser para sempre e não se pode perder um centavo numa revenda pois cada centavo custa muito suor pra ser ganho.

Acho esse tipo de pudor desnecessário quando fica na frente da arte. Um instrumento precisa se adaptar ao músico e não o contrário.

Agora, fazer um buraco em um PBass 57 todo original que custa 80K dólares e perder 50K nessa brincadeira realmente é burrice. Melhor colocá-lo numa moldura dentro de um cofre.

A questão é cultural, só assistir um episódio de Bater Kings e o cara vai perceber certas coisas...
Os dois malucos das trocas saem de um taco de baseball e chegam em um barco.

Em suma o americano pensa diferente do brasileiro, pra que eu vou ficar com uma coisa parada na minha garagem se eu preciso de outra? isso permite que trocas com diferenças de 700 dólares, mil dólares ocorram.

Aqui mesmo que um cara precise de uma pickupinha pra trabalho ele não vai trocar um hatch dele que custa 4 mil a mais na orelha. Não mesmo.

Nos EUA abrir um buraco em um Mexicano, Squier ou até mesmo AM Standard (PRO) é verossímil. Um mexicano você pode achar até por 300 USD usado no eBay, é troco de pinga se você pensar que não tem 60% de imposto + 800 reais de frete e recebe em dólar.

Nessas circunstâncias até eu que sou meio bobo faria um buraco torto pra um H na ponte só pra ver o que aconteceria.

Só lembrando, no meu Pbass " vintage", fiz o buraco a muitos e muitos anos, e na época era o que era feito pois só tínhamos um instrumento e olhe lá!!!