Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Rico escreveu:Ledo engano imaginar que a anta não termina o mandato.
(......)
Sim. E impedimento antes de concluir 2 anos, aliás, requer nova eleição. Muito improvável de ocorrer isso. Ele pode ser apenas um "fantoche", no momento, mas atende perfeitamente aos interesses de quem lá o colocou. Não vejo esse tipo de perspectiva...
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Também concordo que teremos 2 anos desse bozo ocupando a cadeira presidencial...peter.forc escreveu:Rico escreveu:Ledo engano imaginar que a anta não termina o mandato.
(......)
Sim. E impedimento antes de concluir 2 anos, aliás, requer nova eleição. Muito improvável de ocorrer isso. Ele pode ser apenas um "fantoche", no momento, mas atende perfeitamente aos interesses de quem lá o colocou. Não vejo esse tipo de perspectiva...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Vele à pena ler esses textos:
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/03/manifesto-de-atirador-cita-brasil-e-faz-referencias-a-nacionalismo-e-games.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/03/suspeito-de-realizar-ataque-da-nova-zelandia-era-personal-trainer-que-atendia-criancas.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/03/manifesto-de-atirador-cita-brasil-e-faz-referencias-a-nacionalismo-e-games.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/03/suspeito-de-realizar-ataque-da-nova-zelandia-era-personal-trainer-que-atendia-criancas.shtml
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
NETOULTRA escreveu:peter.forc escreveu:peter.forc escreveu:Impressionante a desfaçatez neste caso (mais um...). Parece que o "manicômio" não tem fim...
(....)
De fato, um grande manicômio. E os "internos" estão tomando (já tomaram) conta do MEC...
Vélez anuncia pastora como nova secretária-executiva do MEC
O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, anunciou nesta quinta-feira, 14, a nomeação de Iolene Lima como secretária-executiva da pasta. Ele voltou atrás, portanto, na indicação de Rubens Barreto da Silva, anunciada apenas dois dias atrás em sua conta oficial no Twitter.
Iolene Lima é pastora evangélica, atuando na Primeira Igreja Batista (PIB) de São José dos Campos, atualmente conhecida como Igreja da Cidade. Ela também dirigiu, na cidade do interior de São Paulo, o Colégio Inspire, que segue a “metodologia de educação por princípios” – isto é, a apresentação de todos os conteúdos programáticos dentro da “cosmovisão bíblica”.
(.....)
https://www.msn.com/pt-br/noticias/politica/vélez-anuncia-pastora-como-nova-secretária-executiva-do-mec/ar-BBUMKyL?ocid=spartandhp
Já pensou o título uma matéria assim : Fulano nomeia GAY para assumir tal cargo... Ou então Negro irá assumir tal cargo... Ou então Macumbeiro será secretário de tal pasta... Acabar a direita que é preconceituosa....
Sinceramente, o problema é essa "metodologia" aí.
Pensa bem, teria problema um pastor com um baita currículo, que sempre defendeu uma educação com base em conhecimentos?
Acho que não.
Agora uma "metodolgia" dentro de uma "cosmovisão bíblica"?
Desculpa, mas a escola é lugar de ciência e conhecimento. Os valores a serem ensinados devem ser de respeito, tolerância e civilidade.
Mas o pessoal ama distorcer isto para incluir só o que quer.
O país é laico, então não deve fomentar nenhuma religião e também não atrapalhar nenhuma.
O que acontece é que uma religião em específico parece estar sendo patrocinada.
O pessoal que quer uma escola sem partido deveria ser o primeiro a afastar isto. Mas na realidade o que está parecendo é que eles querem uma escola sem o partido e a religião dos outros. Esta história nunca foi para deixar a escola livre de ideologias, foi para ter força para poder intimidar professores.
PéDIPano- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Infelizmente (para nós) este governo está repleto de "novos teóricos" e mirabolantes soluções para os "problemas nacionais".
Nosso "chanceler" também é páreo duro para o ministro Velez Rodriguez e seus... "assessores":
Quem quer comprar a nossa alma
Ministro cria teoria biruta do comércio para justificar nova ideologia do Itamaraty
Vinicius Torres Freire - 15 mar 2019
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/viniciustorres/2019/03/quem-quer-comprar-a-nossa-alma.shtml
Nosso "chanceler" também é páreo duro para o ministro Velez Rodriguez e seus... "assessores":
Quem quer comprar a nossa alma
Ministro cria teoria biruta do comércio para justificar nova ideologia do Itamaraty
Vinicius Torres Freire - 15 mar 2019
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/viniciustorres/2019/03/quem-quer-comprar-a-nossa-alma.shtml
peter.forc- Membro
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Localização : Banânia
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
https://www.youtube.com/watch?v=8C4AL8P61jU
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
PéDIPano escreveu:Sinceramente, o problema é essa "metodologia" aí.
Pensa bem, teria problema um pastor com um baita currículo, que sempre defendeu uma educação com base em conhecimentos?
Acho que não.
Agora uma "metodolgia" dentro de uma "cosmovisão bíblica"?
Desculpa, mas a escola é lugar de ciência e conhecimento. Os valores a serem ensinados devem ser de respeito, tolerância e civilidade.
Mas o pessoal ama distorcer isto para incluir só o que quer.
O país é laico, então não deve fomentar nenhuma religião e também não atrapalhar nenhuma.
O que acontece é que uma religião em específico parece estar sendo patrocinada.
O pessoal que quer uma escola sem partido deveria ser o primeiro a afastar isto. Mas na realidade o que está parecendo é que eles querem uma escola sem o partido e a religião dos outros. Esta história nunca foi para deixar a escola livre de ideologias, foi para ter força para poder intimidar professores.
JAZZigo- FCBR-CT
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Fim da complacência ocorreu sob circunstâncias favoráveis
A reação do cansaço
O fim da complacência com a Lava Jato ocorreu sob circunstâncias favoráveis
Janio de Freitas
Folha de S. Paulo, 17.mar.2019 às 2h00
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/janiodefreitas/2019/03/a-reacao-do-cansaco.shtml
As quatro derrotas dos integrantes da Lava Jato, na última semana, oferecem uma percepção retardatária e bem-vinda. A força e a sequência das derrotas, apesar das pressões disseminadas pelo grupo, indicam o esgotamento da tibieza com que autoridades maiores se curvaram a tantos desmandos, à margem da ação legal contra a corrupção, daqueles juízes e procuradores associados. Alguns começam a ver as entranhas sob o papel corretivo da Lava Jato.
Se faltassem exemplos, o fundo financeiro idealizado por Deltan Dallagnol e seus coordenados exibiria, por si só, todo o descaso do grupo, e de cada componente, por seus limites funcionais e legais. Deslocar R$ 2,5 bilhões de multa aplicada à Petrobras, tornando-os um fundo sob influência do grupo da Lava Jato, constituiu uma pretensão tão audaciosa, que exigiu práticas bem conhecidas dos procuradores e juízes moralizadores.
Primeiro forçar o acordo de desvio da multa devida à União ao Estado. Depois, firmar esse acordo, sem poder para tanto. Depois, incluir no projeto a ser examinado pela Justiça a afirmação falsa de que, nos termos negociados pela Petrobras para sua dívida nos Estados Unidos, ou os bilhões iriam para o tal fundo ou iriam para os americanos. É o grupo da Lava Jato aplicando os métodos de muitos dos seus presos e condenados por utilizá-los.
O Supremo Tribunal Federal destruiu o plano, dando motivo a uma decisão do ministro Alexandre de Moraes arrasadora, nos sentidos jurídico e moral. Já era a segunda derrota do grupo, porque sua chefe, a procuradora-geral Raquel Dodge, preferira abrir um conflito com a Lava Jato a admitir o negócio de fundo em nome do Ministério Público. Seu parecer pediu ao Supremo a rejeição do fundo e a anulação do acordo respectivo, por inconstitucionais no teor e inaceitáveis na forma de obtê-los.
O Supremo decidiu, ainda, que o caixa dois das campanhas eleitorais (o dinheiro não declarado) e os crimes conexos (por exemplo, lavagem do dinheiro, retribuição por meio do Estado) são inseparáveis para o processo e o julgamento, que cabem à Justiça Eleitoral, como diz o seu Código.
A pressão da Lava Jato pela decisão oposta foi tão forte que indignou ministros do Supremo, como o decano Celso de Mello. Consumada essa terceira derrota, Deltan Dallagnol considerou que a decisão da maioria dos ministros “começa a fechar a janela do combate à corrupção”.
Acusações assim, e ainda mais fortes, têm sido usuais em integrantes da Lava Jato contra o Supremo. Gilmar Mendes é um alvo particular, mas os demais ministros não escaparam de represálias verbais por eventual desacordo com a Lava Jato. Dias Toffoli é o primeiro presidente do tribunal a adotar uma atitude contra essa prática, em que diz haver “ofensas criminosas”. Abriu, a respeito, um inquérito que, se levado a sério, tratará sobretudo da respeitabilidade do Supremo tão questionada, no país todo.
O esgotamento da complacência com os abusos de poder da Lava Jato se dá —é interessante isso— quando as condições lhes foram mais favoráveis. Até para avançarem ainda mais em poderes alheios. O governo de Jair Bolsonaro e a Lava Jato têm muitas afinidades, inclusive da atribuição de fins também religiosos ao poder público. Mas é possível que o desgoverno Bolsonaro, com o pasmo e a preocupação que causa, tenha dado contribuição involuntária, e ainda assim significativa, para o cansaço reativo onde reagir é menos conturbador.
Como complemento, também Sergio Moro —o ministro da carta branca que não pode indicar nem suplente de conselho— começa a passar por uma revisão de conceito entre seus admiradores. Em quase três meses, ainda não disse por que ser ministro. E o que disse, seria melhor ter calado. Sob sua inutilidade, o crime avança para mais brutalidade.
Janio de Freitas
Jornalista e membro do Conselho Editorial da Folha.
O fim da complacência com a Lava Jato ocorreu sob circunstâncias favoráveis
Janio de Freitas
Folha de S. Paulo, 17.mar.2019 às 2h00
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/janiodefreitas/2019/03/a-reacao-do-cansaco.shtml
As quatro derrotas dos integrantes da Lava Jato, na última semana, oferecem uma percepção retardatária e bem-vinda. A força e a sequência das derrotas, apesar das pressões disseminadas pelo grupo, indicam o esgotamento da tibieza com que autoridades maiores se curvaram a tantos desmandos, à margem da ação legal contra a corrupção, daqueles juízes e procuradores associados. Alguns começam a ver as entranhas sob o papel corretivo da Lava Jato.
Se faltassem exemplos, o fundo financeiro idealizado por Deltan Dallagnol e seus coordenados exibiria, por si só, todo o descaso do grupo, e de cada componente, por seus limites funcionais e legais. Deslocar R$ 2,5 bilhões de multa aplicada à Petrobras, tornando-os um fundo sob influência do grupo da Lava Jato, constituiu uma pretensão tão audaciosa, que exigiu práticas bem conhecidas dos procuradores e juízes moralizadores.
Primeiro forçar o acordo de desvio da multa devida à União ao Estado. Depois, firmar esse acordo, sem poder para tanto. Depois, incluir no projeto a ser examinado pela Justiça a afirmação falsa de que, nos termos negociados pela Petrobras para sua dívida nos Estados Unidos, ou os bilhões iriam para o tal fundo ou iriam para os americanos. É o grupo da Lava Jato aplicando os métodos de muitos dos seus presos e condenados por utilizá-los.
O Supremo Tribunal Federal destruiu o plano, dando motivo a uma decisão do ministro Alexandre de Moraes arrasadora, nos sentidos jurídico e moral. Já era a segunda derrota do grupo, porque sua chefe, a procuradora-geral Raquel Dodge, preferira abrir um conflito com a Lava Jato a admitir o negócio de fundo em nome do Ministério Público. Seu parecer pediu ao Supremo a rejeição do fundo e a anulação do acordo respectivo, por inconstitucionais no teor e inaceitáveis na forma de obtê-los.
O Supremo decidiu, ainda, que o caixa dois das campanhas eleitorais (o dinheiro não declarado) e os crimes conexos (por exemplo, lavagem do dinheiro, retribuição por meio do Estado) são inseparáveis para o processo e o julgamento, que cabem à Justiça Eleitoral, como diz o seu Código.
A pressão da Lava Jato pela decisão oposta foi tão forte que indignou ministros do Supremo, como o decano Celso de Mello. Consumada essa terceira derrota, Deltan Dallagnol considerou que a decisão da maioria dos ministros “começa a fechar a janela do combate à corrupção”.
Acusações assim, e ainda mais fortes, têm sido usuais em integrantes da Lava Jato contra o Supremo. Gilmar Mendes é um alvo particular, mas os demais ministros não escaparam de represálias verbais por eventual desacordo com a Lava Jato. Dias Toffoli é o primeiro presidente do tribunal a adotar uma atitude contra essa prática, em que diz haver “ofensas criminosas”. Abriu, a respeito, um inquérito que, se levado a sério, tratará sobretudo da respeitabilidade do Supremo tão questionada, no país todo.
O esgotamento da complacência com os abusos de poder da Lava Jato se dá —é interessante isso— quando as condições lhes foram mais favoráveis. Até para avançarem ainda mais em poderes alheios. O governo de Jair Bolsonaro e a Lava Jato têm muitas afinidades, inclusive da atribuição de fins também religiosos ao poder público. Mas é possível que o desgoverno Bolsonaro, com o pasmo e a preocupação que causa, tenha dado contribuição involuntária, e ainda assim significativa, para o cansaço reativo onde reagir é menos conturbador.
Como complemento, também Sergio Moro —o ministro da carta branca que não pode indicar nem suplente de conselho— começa a passar por uma revisão de conceito entre seus admiradores. Em quase três meses, ainda não disse por que ser ministro. E o que disse, seria melhor ter calado. Sob sua inutilidade, o crime avança para mais brutalidade.
Janio de Freitas
Jornalista e membro do Conselho Editorial da Folha.
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Palhaço esquerdófobo...
E quando a gente pensa que já viu de tudo...
Deputado do PSL propõe criação de secretaria de 'desesquerdização'
O texto detalha que a secretaria seria "destinada a realizar um amplo controle, fiscalização, identificação e monitoramento, com consequente sugestão de exoneração por decisão do Presidente"
Agência Estado
postado em 16/03/2019 15:27 / atualizado em 16/03/2019 15:27
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2019/03/16/interna_politica,743426/deputado-do-psl-propoe-criacao-de-secretaria-de-desesquerdizacao.shtml
Novato no Congresso Nacional, o deputado federal pelo Ceará Heitor Freire (PSL) protocolou, na quarta-feira (13/3), um requerimento sugerindo ao presidente da República a criação da "Secretaria Especial de Desesquerdização da Administração Pública".
No texto apresentado pelo gabinete de Heitor, é citado o "aparelhamento gradual do Estado realizado por militantes de esquerda e seus sindicalistas", além de consequências como "o rombo escancarado dos cofres públicos" e o caos desde a economia até a "nossa juventude, envenenada pelo comunismo e pela famigerada ideologia de gênero".
A proposta, como o deputado reiterou, "não é para indicar cargos, é só para monitorar e fiscalizar". O texto detalha que a secretaria seria "destinada a realizar um amplo controle, fiscalização, identificação, mapeamento, monitoramento, com consequente sugestão de exoneração por decisão do Presidente da República". Integrantes da pasta teriam a função de indicar possíveis nomes que valessem uma demissão por reproduzir ideias da esquerda.
Heitor justifica que, para integrar o governo de Jair Bolsonaro, é necessária, em primeiro lugar, a ideologia alinhada à administração federal. "Precisa ser de direita conservador, antes de ser analisado o nível técnico. Se não fizer isso, Bolsonaro não vai conseguir governar", explica.
O deputado defende que ainda há servidores camuflados no governo. O texto cita que "são frequentes as denúncias de todo o país que nos chegam sobre os "técnicos" que mudaram seu discurso" para permanecer em seus cargos. Questionado pelo Estadão a respeito de exemplos, Heitor citou os ministérios do Meio Ambiente, Direitos Humanos, Casa Civil e órgãos federais, especialmente bancos. "Acho que o ICMBIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) é o que mais tem", afirmou.
No mesmo dia em que o deputado protocolou o documento, o Estado divulgou que o Ministério do Meio Ambiente, comandado por Ricardo Salles, havia orientado funcionários do ICMBio e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a não se posicionarem diretamente à imprensa. Solicitações de posicionamento deveriam ser encaminhadas ao Ministério.
Heitor Freire ainda não conversou sobre a proposta com o presidente Jair Bolsonaro, do mesmo partido que ele, e nem com demais candidatos. "Vou pedir agenda com o presidente e com o secretário de governo e vou fazer uma apresentação e mostrar a importância. É uma das principais pautas, urgentíssima", defendeu.
Para comandar a secretaria, ele defende que algum dos "bons nomes de direita e conservadores do PSL e de alunos do professor Olavo de Carvalho" seriam essenciais. "Eu mesmo até deixaria meu mandato para assumir", afirmou. A pasta, para ele, seria ligada diretamente à presidência ou à Casa Civil, do ministro Onyx Lorenzoni.
Um dia após a posse do novo governo, Lorenzoni anunciou que iria exonerar funcionários para "despetizar" o Brasil. No dia 3 de janeiro, 320 comissionados e servidores foram demitidos sob o pretexto de manter somente funcionários que se identifiquem com a "centro-direita".
Última edição por JAZZigo em Seg Mar 18, 2019 9:55 am, editado 1 vez(es)
JAZZigo- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Excelente, professor!Mauricio Luiz Bertola escreveu:https://www.youtube.com/watch?v=8C4AL8P61jU
JAZZigo- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Pois é... Essa entrevista deveria ser passada em cadeia nacional...JAZZigo escreveu:Excelente, professor!Mauricio Luiz Bertola escreveu:https://www.youtube.com/watch?v=8C4AL8P61jU
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
https://www.youtube.com/watch?v=9xgGhynmTms
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Em Santa Ceia da direita, Bolsonaro diz que comunismo não pode imperar
Carái, né possível!!! Esse playboy alucinado só pode tá chupando papelzinho batizado!!!
Que vergonha (e nem votei nele)!!!
Em Santa Ceia da direita, Bolsonaro diz que comunismo não pode imperar
Presidente jantou com conservadores em sua primeira noite de visita oficial aos Estados Unidos
Folha de S. Paulo, 17.mar.2019 às 23h39
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/03/em-santa-ceia-da-direita-bolsonaro-diz-que-comunismo-nao-pode-imperar.shtml
O presidente Jair Bolsonaro não decepcionou sua plateia conservadora durante jantar neste domingo (17) em Washington.
Em uma espécie de Santa Ceia da direita americana, o presidente afirmou que é preciso fortalecer a democracia no Ocidente e que aspectos relativos ao antigo comunismo não podem mais imperar.
A fala ideológica diante de um público formado por pensadores, acadêmicos, jornalistas e financistas conservadores dos EUA concretiza o alinhamento que Bolsonaro busca fazer com o governo de Donald Trump.
De acordo com o porta-voz da Presidência da República, o general Otávio Rêgo Barros, Bolsonaro fez um discurso no qual afirmou que é preciso fortalecer o comércio entre Brasil e EUA e destacou que democracia e liberdade são os fatores, nas palavras do porta-voz, mais essenciais que unem os dois povos neste momento.
“As ideias do nosso presidente são de fortalecer o nosso comércio, reconhecendo que os EUA são o segundo mercado para os produtos brasileiros [...], reconhecendo que aspectos relativos ao antigo comunismo não podem mais imperar nesse ambiente que nós vivenciamos”, disse Barros ao reproduzir a fala de Bolsonaro.
Ainda segundo o auxiliar do Planalto, o presidente falou sobre os acordos de tecnologia e na área militar que serão assinados durante a visita.
No jantar, realizado na residência do embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, os convidados comeram um mousse de ovas de entrada —que o general definiu como “um creme muito bom”—, bife wellington como prato principal e, para a sobremesa, quindim, doce típico brasileiro.
Entre os os presentes, estava Walter Russel Mead, renomado acadêmico conservador especializado em política externa americana, que também é colunista do Wall Street Journal, e Matt Schlapp, presidente da União Conservadora Americana. A entidade organiza a Conferência da Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês), a mais importante reunião anual de políticos conservadores dos Estados Unidos.
Os já habituais bolsonaristas nos EUA, o escritor Olavo de Carvalho e o ex-estrategista de Trump Steve Bannon, além do investidor Gerald Brant, também jantaram com Bolsonaro.
Bannon afirmou que o jantar foi um “ótimo ponto de partida” para a viagem de Bolsonaro aos EUA e que os convidados puderam conversar sobre os desafios e oportunidades do Brasil.
Ele disse que “alguém chamou esse encontro de ‘Santa Ceia da direita’ [referindo-se à reportagem da Folha que revelou o encontro]”, mas afirmou que não concordava com a classificação. Para ele, foram chamadas pessoas de vários espectros da direita.
Da comitiva do presidente Bolsonaro, estavam presentes os ministros da Justiça, Sergio Moro; e da Economia, Paulo Guedes, que correu para a loja Sephora para comprar um barbeador antes de ir para o jantar.
Também compareceram os ministros da Agricultura, Tereza Cristina; Minas e Energia, Bento Albuquerque; Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes; e Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno.
Além disso, participaram do jantar o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), e o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.
Ainda segundo o auxiliar do Planalto, o presidente falou sobre os acordos de tecnologia e na área militar que serão assinados durante a visita.
Nesta segunda-feira (18), como anunciou o ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), será assinado o acordo de salvaguardas tecnológicas que permitirá o uso comercial da base de Alcântara (MA) para lançamento de satélites.
Esse deve ser o documento de maior impacto prático que vai resultar da visita.
"Nosso presidente relembra que nós já atuamos lado a lado com as tropas americanas, os nossos famosos pracinhas, na Segunda Guerra Mundial, em território italiano. São aspectos importantes que precisam revividos e fortalecidos e o nosso presidente vem fazendo isso", completou o porta-voz.
O anfitrião, embaixador Sérgio Amaral, deve ser trocado do posto após a visita de Bolsonaro nos EUA. Os mais cotados hoje são o diplomata Nestor Forster —apoiado pelo chanceler Ernesto Araújo— e o consultor Murillo de Aragão, da Arko Advice.
Meu consolo é a explícita cara de subserviência abnegada do outrora-Klark Kent-Federal-dono-da-Lava-Jato-todo-poderoso Sergio Moro com o rabicho entre as pernas, do outro lado da mesa!!!
Que vergonha (e nem votei nele)!!!
Em Santa Ceia da direita, Bolsonaro diz que comunismo não pode imperar
Presidente jantou com conservadores em sua primeira noite de visita oficial aos Estados Unidos
Folha de S. Paulo, 17.mar.2019 às 23h39
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/03/em-santa-ceia-da-direita-bolsonaro-diz-que-comunismo-nao-pode-imperar.shtml
O presidente Jair Bolsonaro não decepcionou sua plateia conservadora durante jantar neste domingo (17) em Washington.
Em uma espécie de Santa Ceia da direita americana, o presidente afirmou que é preciso fortalecer a democracia no Ocidente e que aspectos relativos ao antigo comunismo não podem mais imperar.
A fala ideológica diante de um público formado por pensadores, acadêmicos, jornalistas e financistas conservadores dos EUA concretiza o alinhamento que Bolsonaro busca fazer com o governo de Donald Trump.
De acordo com o porta-voz da Presidência da República, o general Otávio Rêgo Barros, Bolsonaro fez um discurso no qual afirmou que é preciso fortalecer o comércio entre Brasil e EUA e destacou que democracia e liberdade são os fatores, nas palavras do porta-voz, mais essenciais que unem os dois povos neste momento.
“As ideias do nosso presidente são de fortalecer o nosso comércio, reconhecendo que os EUA são o segundo mercado para os produtos brasileiros [...], reconhecendo que aspectos relativos ao antigo comunismo não podem mais imperar nesse ambiente que nós vivenciamos”, disse Barros ao reproduzir a fala de Bolsonaro.
Ainda segundo o auxiliar do Planalto, o presidente falou sobre os acordos de tecnologia e na área militar que serão assinados durante a visita.
No jantar, realizado na residência do embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, os convidados comeram um mousse de ovas de entrada —que o general definiu como “um creme muito bom”—, bife wellington como prato principal e, para a sobremesa, quindim, doce típico brasileiro.
Entre os os presentes, estava Walter Russel Mead, renomado acadêmico conservador especializado em política externa americana, que também é colunista do Wall Street Journal, e Matt Schlapp, presidente da União Conservadora Americana. A entidade organiza a Conferência da Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês), a mais importante reunião anual de políticos conservadores dos Estados Unidos.
Os já habituais bolsonaristas nos EUA, o escritor Olavo de Carvalho e o ex-estrategista de Trump Steve Bannon, além do investidor Gerald Brant, também jantaram com Bolsonaro.
Bannon afirmou que o jantar foi um “ótimo ponto de partida” para a viagem de Bolsonaro aos EUA e que os convidados puderam conversar sobre os desafios e oportunidades do Brasil.
Ele disse que “alguém chamou esse encontro de ‘Santa Ceia da direita’ [referindo-se à reportagem da Folha que revelou o encontro]”, mas afirmou que não concordava com a classificação. Para ele, foram chamadas pessoas de vários espectros da direita.
Da comitiva do presidente Bolsonaro, estavam presentes os ministros da Justiça, Sergio Moro; e da Economia, Paulo Guedes, que correu para a loja Sephora para comprar um barbeador antes de ir para o jantar.
Também compareceram os ministros da Agricultura, Tereza Cristina; Minas e Energia, Bento Albuquerque; Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes; e Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno.
Além disso, participaram do jantar o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), e o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.
Ainda segundo o auxiliar do Planalto, o presidente falou sobre os acordos de tecnologia e na área militar que serão assinados durante a visita.
Nesta segunda-feira (18), como anunciou o ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), será assinado o acordo de salvaguardas tecnológicas que permitirá o uso comercial da base de Alcântara (MA) para lançamento de satélites.
Esse deve ser o documento de maior impacto prático que vai resultar da visita.
"Nosso presidente relembra que nós já atuamos lado a lado com as tropas americanas, os nossos famosos pracinhas, na Segunda Guerra Mundial, em território italiano. São aspectos importantes que precisam revividos e fortalecidos e o nosso presidente vem fazendo isso", completou o porta-voz.
O anfitrião, embaixador Sérgio Amaral, deve ser trocado do posto após a visita de Bolsonaro nos EUA. Os mais cotados hoje são o diplomata Nestor Forster —apoiado pelo chanceler Ernesto Araújo— e o consultor Murillo de Aragão, da Arko Advice.
Meu consolo é a explícita cara de subserviência abnegada do outrora-Klark Kent-Federal-dono-da-Lava-Jato-todo-poderoso Sergio Moro com o rabicho entre as pernas, do outro lado da mesa!!!
JAZZigo- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
^ "Internacional" da pilantragem, do entreguismo e da subserviência...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Subserviência verde e amarela... um Presidente pra nos encher de "orgulho"!!!
Hoje é dia de golden shower no Salão Oval!!!
Bolsonaro exibe “complexo de vira-latas” em visita aos EUA
Despreparo, deslumbramento e submissão dão o tom
Kennedy Alencar - Blog do Kennedy, 19-03-2019, 11h43
BRASÍLIA
https://www.blogdokennedy.com.br/bolsonaro-exibe-complexo-de-vira-latas-em-visita-aos-eua/
[color=#000000]O “complexo de vira-latas”, conceito criado por Nelson Rodrigues, é perfeito para descrever a visita aos Estados Unidos do presidente Jair Bolsonaro e sua comitiva.
Nelson Rodrigues entendia o “complexo de vira-latas” como a “inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo”. Ele cunhou a expressão inspirado na derrota do Brasil para o Uruguai na Copa de 1950 e a utilizou em muitas situações depois.
A viagem de Bolsonaro e ministros aos Estados Unidos é “rodrigueana”. É uma manifestação do brasileiro e o seu “complexo de vira-latas”. Por exemplo: a dispensa de vistos para turistas americanos é uma vitória do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) contra todo o corpo técnico do Itamaraty.
O filho do presidente, que se comporta como chanceler do B e um príncipe político, obteve de um ministro submisso uma decisão que contraria o princípio da reciprocidade nas relações internacionais. Um país do tamanho e importância do Brasil não pode ser comportar como um vira-lata diplomático.
O presidente editou ontem um decreto que dispensará a partir de junho a exigência de visto para turistas americanos, canadenses, japoneses e australianos. Não há contrapartida para brasileiros, que continuarão a precisar de visto para esses países.
A medida é um presente de Bolsonaro aos Estados Unidos e ao seu colega Donald Trump. Os governos FHC, Lula, Dilma e Temer discutiram a dispensa do visto, defendida pela área de turismo, mas nunca a implementaram levando em conta a opinião, correta, do Ministério das Relações Exteriores.
Outro exemplo de submissão a Washington foi a visita de Bolsonaro à CIA, a agência de espionagem americana. Dificilmente, presidentes de nações soberanas frequentam um local especializado em obter informações sobre governos e mandatários estrangeiros. A CIA foi responsável por golpes de Estado e teve envolvimento recente em casos de tortura. Opera fora dos EUA e atende aos interesses nacionais americanos.
E inacreditável que Bolsonaro e o ministro da Justiça, Sergio Moro, tenham feito essa visita, que pretendiam manter em segredo. Ela foi “descoberta” porque Eduardo Bolsonaro a anunciou no Twitter.
Obviamente, a interface da pasta de Moro nos EUA é o Departamento de Justiça, não uma agência de espionagem. Dois assuntos teriam sido discutidos, segundo a assessoria presidencial, já que Moro não quis falar: crime organizado e narcotráfico. Esses temas não costumam ser a prioridade da CIA, mas de outras instituições dos EUA.
Essa passagem pela CIA é mais uma evidência do despreparo e deslumbramento de integrantes do governo brasileiro. Soa como paixão por coisas hollywoodianas.
A lamentável declaração de Eduardo Bolsonaro sobre imigrantes brasileiros em situação de ilegalidade também é prova do “complexo de vira-latas”. Ele considerou a ilegalidade uma “vergonha”.
O filho do presidente estabeleceu relação próxima com Steve Bannon, descartado até por Trump, e com o escritor Olavo de Carvalho. Num jantar com Bannon e Carvalho, houve um festival de besteiras. O presidente da República disse que o Brasil caminhava para o socialismo, para o comunismo. É mentira. Também é grave que um presidente tenha entendimento tão fora da realidade sobre o país que governa.
Bolsonaro não coloca foco nas questões de interesse nacional, como a reforma da Previdência. Está mais preocupado em participar de um jantar com um escritor de extrema-direita que ofendeu com palavrões o vice-presidente, Hamilton Mourão, e militares que participam do governo.
Que sinal Bolsonaro transmite com essa alfinetada nos militares? O sinal de um governo dividido, de baixo nível intelectual e diplomático. Nelson Rodrigues é perfeito para a atual situação. Um visionário, digamos assim.
Bolsonaro exibe “complexo de vira-latas” em visita aos EUA
Despreparo, deslumbramento e submissão dão o tom
Kennedy Alencar - Blog do Kennedy, 19-03-2019, 11h43
BRASÍLIA
https://www.blogdokennedy.com.br/bolsonaro-exibe-complexo-de-vira-latas-em-visita-aos-eua/
[color=#000000]O “complexo de vira-latas”, conceito criado por Nelson Rodrigues, é perfeito para descrever a visita aos Estados Unidos do presidente Jair Bolsonaro e sua comitiva.
Nelson Rodrigues entendia o “complexo de vira-latas” como a “inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo”. Ele cunhou a expressão inspirado na derrota do Brasil para o Uruguai na Copa de 1950 e a utilizou em muitas situações depois.
A viagem de Bolsonaro e ministros aos Estados Unidos é “rodrigueana”. É uma manifestação do brasileiro e o seu “complexo de vira-latas”. Por exemplo: a dispensa de vistos para turistas americanos é uma vitória do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) contra todo o corpo técnico do Itamaraty.
O filho do presidente, que se comporta como chanceler do B e um príncipe político, obteve de um ministro submisso uma decisão que contraria o princípio da reciprocidade nas relações internacionais. Um país do tamanho e importância do Brasil não pode ser comportar como um vira-lata diplomático.
O presidente editou ontem um decreto que dispensará a partir de junho a exigência de visto para turistas americanos, canadenses, japoneses e australianos. Não há contrapartida para brasileiros, que continuarão a precisar de visto para esses países.
A medida é um presente de Bolsonaro aos Estados Unidos e ao seu colega Donald Trump. Os governos FHC, Lula, Dilma e Temer discutiram a dispensa do visto, defendida pela área de turismo, mas nunca a implementaram levando em conta a opinião, correta, do Ministério das Relações Exteriores.
Outro exemplo de submissão a Washington foi a visita de Bolsonaro à CIA, a agência de espionagem americana. Dificilmente, presidentes de nações soberanas frequentam um local especializado em obter informações sobre governos e mandatários estrangeiros. A CIA foi responsável por golpes de Estado e teve envolvimento recente em casos de tortura. Opera fora dos EUA e atende aos interesses nacionais americanos.
E inacreditável que Bolsonaro e o ministro da Justiça, Sergio Moro, tenham feito essa visita, que pretendiam manter em segredo. Ela foi “descoberta” porque Eduardo Bolsonaro a anunciou no Twitter.
Obviamente, a interface da pasta de Moro nos EUA é o Departamento de Justiça, não uma agência de espionagem. Dois assuntos teriam sido discutidos, segundo a assessoria presidencial, já que Moro não quis falar: crime organizado e narcotráfico. Esses temas não costumam ser a prioridade da CIA, mas de outras instituições dos EUA.
Essa passagem pela CIA é mais uma evidência do despreparo e deslumbramento de integrantes do governo brasileiro. Soa como paixão por coisas hollywoodianas.
A lamentável declaração de Eduardo Bolsonaro sobre imigrantes brasileiros em situação de ilegalidade também é prova do “complexo de vira-latas”. Ele considerou a ilegalidade uma “vergonha”.
O filho do presidente estabeleceu relação próxima com Steve Bannon, descartado até por Trump, e com o escritor Olavo de Carvalho. Num jantar com Bannon e Carvalho, houve um festival de besteiras. O presidente da República disse que o Brasil caminhava para o socialismo, para o comunismo. É mentira. Também é grave que um presidente tenha entendimento tão fora da realidade sobre o país que governa.
Bolsonaro não coloca foco nas questões de interesse nacional, como a reforma da Previdência. Está mais preocupado em participar de um jantar com um escritor de extrema-direita que ofendeu com palavrões o vice-presidente, Hamilton Mourão, e militares que participam do governo.
Que sinal Bolsonaro transmite com essa alfinetada nos militares? O sinal de um governo dividido, de baixo nível intelectual e diplomático. Nelson Rodrigues é perfeito para a atual situação. Um visionário, digamos assim.
JAZZigo- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
JAZZigo escreveu:Hoje é dia de golden shower no Salão Oval!!!
Bolsonaro exibe “complexo de vira-latas” em visita aos EUA
Despreparo, deslumbramento e submissão dão o tom
Kennedy Alencar - Blog do Kennedy, 19-03-2019, 11h43
BRASÍLIA
https://www.blogdokennedy.com.br/bolsonaro-exibe-complexo-de-vira-latas-em-visita-aos-eua/
O “complexo de vira-latas”, conceito criado por Nelson Rodrigues, é perfeito para descrever a visita aos Estados Unidos do presidente Jair Bolsonaro e sua comitiva.
(.....)
Ouvi há pouco o "discurso" de nosso presidente... O "complexo de vira-lata" é muito bem aplicado. Lastimável ele manter a mesma ladainha de campanha, citando que os governos anteriores eram "antiamericanos", o problema do "politicamente correto", etc, etc, etc
Pouca utilidade nas palavras, apenas. E enquanto isso, vemos o MEC ser simplesmente esfacelado, destruído (como estão sendo a Cultura e a Educação neste país, pois...). Temo que os desgraçados efeitos desta "política" (se é que podemos chamar isso de "política"...) podem gerar posteriores décadas de atraso.
ESPANTO! O analfabetismo explícito da secretária de Educação Básica do MEC
Reinaldo Azevedo - UOL
https://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/2019/03/17/espanto-o-analfabetismo-explicito-da-secretaria-de-educacao-basica-do-mec/
Um trecho:
Então Vélez, o comediante, anunciou Iolene Lima para o cargo. Atualmente, PRESTEM ATENÇÃO!, ELA É SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO MEC.Abaixo, há uma entrevista da valente Iolene.
Ela fala sobre educação antes ainda de ser nomeada. A "especialista" que cuida da Educação Básica, nessa revolução que Bolsonaro comanda no país, sob a inspiração do especialista em cocô de urso, diz a seguinte maravilha:"Uma educação baseada em princípios é uma educação baseada na palavra de Deus, onde (sic) a geografia, onde a história, a matemática vai (sic) ser vista SOBRE (sic) a ótica de Deus, numa cosmovisão cristã. Então o aluno vai aprender que o autor da história é Deus. O realizador da geografia é Deus. Deus fez as planícies, Deus fez os relevos, Deus fez o clima. O maior matemático foi Deus. (…). Então é toda a disciplina do currículo escolar organizada SOBRE (sic) a ótica das Escrituras"
Em síntese: que tenhamos muita sorte daqui para frente, já que juízo não tivemos...........
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
JAZZigo escreveu:
Bom mesmo era ver o Haddad em comitiva a Venezuela demonstrando todo seu apoio ao Presidente Eleito Democraticamente Nicolas Maduro... Cara vcs tem todo direito de não gostar do Bolsonaro, eu Tb acho ele fraco... Mas vamos combinar q estocar vento, saudar a mandioca, toda criança tem uma figura oculta por trás q é um cachorro, ou quem ganhar não vai perder vai todo ganhar ou perder isso sim eram motivos de vergonha mundial mas enfim...
NETOULTRA- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
JAZZigo escreveu:
Putz..... O pior é que é bem por aí, mesmo... Mas não se iludam, pois isto raramente é puro "entreguismo" - alguém (muitos) têm interesses "muito pouco republicanos" nessa situação, e estes interesses sequer tem a ver com ideologia ou "amizade"...
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
peter.forc escreveu:JAZZigo escreveu:
(....)
Putz..... O pior é que é bem por aí, mesmo... Mas não se iludam, pois isto raramente é puro "entreguismo" - alguém (muitos) têm interesses "muito pouco republicanos" nessa situação, e estes interesses sequer tem a ver com ideologia ou "amizade"...
No salão oval, Brasil abandonou reivindicações históricas
Jamil Chade 19/03/2019 20h38
GENEBRA – Um dos principais resultados da viagem de Jair Bolsonaro aos EUA foi um compromisso na área comercial. Um entendimento, porém, que representa a decisão do governo brasileiro de abrir mão de reivindicações históricas, de batalhas de décadas da diplomacia nacional...
https://jamilchade.blogosfera.uol.com.br/2019/03/19/no-salao-oval-brasil-abandonou-reivindicacoes-historicas/
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
"submissão" rs
pode até dizer admiração ou o que for, mas o Brasil sempre engoliu a Venezuela e não o contrário
outra foto só pra contrastar, com abrço carinhoso e tudo...
mas se quiser brincar de foto tem aquela do presidente atual com o suposto assassino de Marielle
pode até dizer admiração ou o que for, mas o Brasil sempre engoliu a Venezuela e não o contrário
outra foto só pra contrastar, com abrço carinhoso e tudo...
mas se quiser brincar de foto tem aquela do presidente atual com o suposto assassino de Marielle
Raul S.- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Convenhamos, o Presidente MiJair sabe muito bem explorar do fato dos seus eleitores não possuírem nem memória a longo prazo e nem habilidade cognitiva pra realizar pesquisas básicas no Google
Se tivessem alguma dessas duas coisas, talvez não caíssem nesse conto da carochinha de achar que o Brasil só mantinha relações com países "Comunistas-Bolivarianos" enquanto se afastava dos EUA
Talvez ficariam até surpresos em descobrir que os EUA foram um dos principais destinos de viagens oficiais do Sapo Barbudo (acho que ele foi umas 12 vezes e a Dilma umas 4), ou que ele era parceirasso do Bush filho (inclusive os dois fizeram uma competição de churrasco brasileiro vs churrasco texano na granja do torto em Brasília, la nos idos de 2005)
Ou a tbm aquela fatídica vez no G20 q o Obama disse que o Lula era "o cara"... Mas o q importa é o que o Mito falou, se ele disse que foi só com ele que o Brasil passou a ser respeitado e os presidentes bem tratados pelos EUA, é o que ta valendo taokey?
Mas serião, até consigo entender que essa visão binária e maniqueísta do debate político tem seu apelo, por que é muito menos trabalhoso lidar com o mundo numa chave de 'mocinhos' vs. 'bandidos', 'nós' vs. 'eles', 'cidadãos de bem' vs. 'petralhas', etc. do que tentar analisar a complexidade dos acontecimentos e aceitar que as coisas não são tão simples quanto aparentam... Mas chegamos num nível de descolamento da realidade e delírio coletivo, que as pessoas tão simplesmente negando fatos amplamente documentados e registrados (seja por ignorância ou mau caratismo mesmo), como se só o aqui e agora fosse digno de atenção
Muito complicado esses tempos...
abs
Se tivessem alguma dessas duas coisas, talvez não caíssem nesse conto da carochinha de achar que o Brasil só mantinha relações com países "Comunistas-Bolivarianos" enquanto se afastava dos EUA
Talvez ficariam até surpresos em descobrir que os EUA foram um dos principais destinos de viagens oficiais do Sapo Barbudo (acho que ele foi umas 12 vezes e a Dilma umas 4), ou que ele era parceirasso do Bush filho (inclusive os dois fizeram uma competição de churrasco brasileiro vs churrasco texano na granja do torto em Brasília, la nos idos de 2005)
Ou a tbm aquela fatídica vez no G20 q o Obama disse que o Lula era "o cara"... Mas o q importa é o que o Mito falou, se ele disse que foi só com ele que o Brasil passou a ser respeitado e os presidentes bem tratados pelos EUA, é o que ta valendo taokey?
Mas serião, até consigo entender que essa visão binária e maniqueísta do debate político tem seu apelo, por que é muito menos trabalhoso lidar com o mundo numa chave de 'mocinhos' vs. 'bandidos', 'nós' vs. 'eles', 'cidadãos de bem' vs. 'petralhas', etc. do que tentar analisar a complexidade dos acontecimentos e aceitar que as coisas não são tão simples quanto aparentam... Mas chegamos num nível de descolamento da realidade e delírio coletivo, que as pessoas tão simplesmente negando fatos amplamente documentados e registrados (seja por ignorância ou mau caratismo mesmo), como se só o aqui e agora fosse digno de atenção
Muito complicado esses tempos...
abs
GRRS- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Novos tempos...
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
GRRS escreveu:Convenhamos, o Presidente MiJair sabe muito bem explorar do fato dos seus eleitores não possuírem nem memória a longo prazo e nem habilidade cognitiva pra realizar pesquisas básicas no Google
(......)
Sem dúvida:
Bolsonaro defende Hugo Chávez em entrevista de 1999
Deputado afirmou que ex-presidente da Venezuela era 'esperança para América Latina' e que gostaria que sua 'filosofia chegasse ao Brasil'
Por Da Redação Veja
“Chávez é uma esperança para a América Latina e gostaria muito que essa filosofia chegasse ao Brasil”, disse o parlamentar. “Acho ele ímpar. Pretendo ir a Venezuela e tentar conhecê-lo.”
Questionado sobre o que achava de Chávez ser apoiado na época pelos comunistas, Bolsonaro afirmou: “Ele não é anticomunista e eu também não sou. Na verdade, não tem nada mais próximo do comunismo do que o meio militar”. Ele também disse que o venezuelano remetia ao marechal Castelo Branco, primeiro presidente do Brasil durante a ditadura militar, entre 1964 e 1967.
“Acho que ele [Chávez] vai fazer o que os militares fizeram no Brasil em 1964, com muito mais força. Só espero que a oposição não descambe para a guerrilha, como fez aqui”, afirmou.
https://veja.abril.com.br/politica/bolsonaro-defende-hugo-chavez-em-entrevista-de-1999/
Mas, sendo justo e em defesa da figura aí, é possível supor que, à época (ainda hoje, talvez ?) desconhecesse os significados de "filosofia", "comunistas", "ditadura", "oposição", etc
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
peter.forc escreveu:GRRS escreveu:Convenhamos, o Presidente MiJair sabe muito bem explorar do fato dos seus eleitores não possuírem nem memória a longo prazo e nem habilidade cognitiva pra realizar pesquisas básicas no Google
(......)
Sem dúvida:
Bolsonaro defende Hugo Chávez em entrevista de 1999
Deputado afirmou que ex-presidente da Venezuela era 'esperança para América Latina' e que gostaria que sua 'filosofia chegasse ao Brasil'
Por Da Redação Veja
“Chávez é uma esperança para a América Latina e gostaria muito que essa filosofia chegasse ao Brasil”, disse o parlamentar. “Acho ele ímpar. Pretendo ir a Venezuela e tentar conhecê-lo.”
Questionado sobre o que achava de Chávez ser apoiado na época pelos comunistas, Bolsonaro afirmou: “Ele não é anticomunista e eu também não sou. Na verdade, não tem nada mais próximo do comunismo do que o meio militar”. Ele também disse que o venezuelano remetia ao marechal Castelo Branco, primeiro presidente do Brasil durante a ditadura militar, entre 1964 e 1967.
“Acho que ele [Chávez] vai fazer o que os militares fizeram no Brasil em 1964, com muito mais força. Só espero que a oposição não descambe para a guerrilha, como fez aqui”, afirmou.
https://veja.abril.com.br/politica/bolsonaro-defende-hugo-chavez-em-entrevista-de-1999/
Mas, sendo justo e em defesa da figura aí, é possível supor que, à época (ainda hoje, talvez ?) desconhecesse os significados de "filosofia", "comunistas", "ditadura", "oposição", etc
Aqui temos a demonstração cabal de que esse elemento não passa de um fantoche...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
#ficatemer kkkk
NETOULTRA- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Dilema do Rico, Bertola, Jazzigo e cia : Não comemorar a prisão e ficar do lado do Temer Golpista ou Comemorar a prisão do Temer e dar crédito a Lava Jato? Eis a questão hahah....
NETOULTRA- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Camisa dos EUA dada por Trump a Bolsonaro tem personalização improvisada
UOL Esporte 19/03/2019 15h50
https://navitrine.blogosfera.uol.com.br/2019/03/19/camisa-dos-eua-dada-por-trump-a-bolsonaro-tem-personalizacao-improvisada/
Pô... Tem umas e outras dessa figura aí que parecem piada, mesmo...
UOL Esporte 19/03/2019 15h50
https://navitrine.blogosfera.uol.com.br/2019/03/19/camisa-dos-eua-dada-por-trump-a-bolsonaro-tem-personalizacao-improvisada/
Pô... Tem umas e outras dessa figura aí que parecem piada, mesmo...
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
NETOULTRA escreveu:Dilema do Rico, Bertola, Jazzigo e cia : Não comemorar a prisão e ficar do lado do Temer Golpista ou Comemorar a prisão do Temer e dar crédito a Lava Jato? Eis a questão hahah....
Coder- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Mauricio Luiz Bertola escreveu:peter.forc escreveu:
(....)
Aqui temos a demonstração cabal de que esse elemento não passa de um fantoche...
E, como diz o Eduardo Moreira neste vídeo, a coisa vai realmente ficar feia... Vejam o que ele diz sobre a recente pesquisa / avaliação do governo pela população.
O jogo vai ficar mais sujo e violento. Preparem-se
Eduardo Moreira
Publicado em 21 de mar de 2019
O governo mais previsível dos últimos tempos segue perdendo popularidade. E rápido. O que isso pode acarretar?
https://www.youtube.com/watch?v=EAIINIyes44
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Dilema nenhum... ri pra carái com as dezenas de memes instantâneas sobre o golpista e sua belle femme!!!Coder escreveu:NETOULTRA escreveu:Dilema do Rico, Bertola, Jazzigo e cia : Não comemorar a prisão e ficar do lado do Temer Golpista ou Comemorar a prisão do Temer e dar crédito a Lava Jato? Eis a questão hahah....
E a lava-jato foi vítima da soberba do próprio MPF (parte dele) e o do TRF-4 (todo), sem desmerecer a colaboração do ex-juizeco de 1ª Instância e atual justíssimo Super Ministro (pero no mucho) que, incapaz de se manter em pé, só consegue chafurdar no conteúdo da bolsa colostomial de seu malvado favorito. Lamento, mas o estado da lava-jato é terminal e irreversível. Minhas condolências...
JAZZigo- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
TEMER PRESO. Sogro de Maia, Moreira Franco, vai de brinde. Lava Jato se torna o Quarto Poder
Filósofo Paulo Ghiraldelli
Publicado em 21 de mar de 2019
https://www.youtube.com/watch?v=9itO0hnxdk0
Não podemos ser presos com o Temer! Nosso assunto é Previdência
Filósofo Paulo Ghiraldelli
Publicado em 21 de mar de 2019
https://www.youtube.com/watch?v=EZBC8jaXYHU
Considero bastante coerente sobre o tema, a despeito de, por vezes, discordar de alguns (poucos) pontos. Mas ele procura, via de regra, dar valor ao que possui efetivamente valor...
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
O objetivo dessa prisão do "vampirão" e do "gato angorá" por parte da "Lava-Jato" é pressionar o STF que já está julgando ilegais as práticas jurídicas inviesadas por parte desses senhores. É uma luta pelo poder no âmbito do Judiciário cujo objetivo final é controlar a democracia e o Estado. Essa "queda de braço" é a diferença futura entre uma democracia com Estado de Direito sólido e outra, cuja estrutura jurídica servirá à interesses econômico-ideológicos obscuros...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
^Ahahahahahahahahahahah!!JAZZigo escreveu:Dilema nenhum... ri pra carái com as dezenas de memes instantâneas sobre o golpista e sua belle femme!!!Coder escreveu:NETOULTRA escreveu:Dilema do Rico, Bertola, Jazzigo e cia : Não comemorar a prisão e ficar do lado do Temer Golpista ou Comemorar a prisão do Temer e dar crédito a Lava Jato? Eis a questão hahah....
E a lava-jato foi vítima da soberba do próprio MPF (parte dele) e o do TRF-4 (todo), sem desmerecer a colaboração do ex-juizeco de 1ª Instância e atual justíssimo Super Ministro (pero no mucho) que, incapaz de se manter em pé, só consegue chafurdar no conteúdo da bolsa colostomial de seu malvado favorito. Lamento, mas o estado da lava-jato é terminal e irreversível. Minhas condolências...
Já era a farsa a jato! Acabou!
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Postagens sobre 'golden shower' somem de rede social de Bolsonaro
Planalto disse que não comentaria a exclusão da postagem de um vídeo pornográfico, que foi criticada e causou polêmica na semana do Carnaval.
Por G1
21/03/2019 18h46 Atualizado há 3 horas
https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2019/03/21/postagens-sobre-golden-shower-somem-de-rede-social-de-bolsonaro.ghtml
Duas postagens feitas pelo presidente Jair Bolsonaro durante o Carnaval sumiram de sua página em uma rede social. Ambas as postagens foram alvo de grande polêmica por conta do conteúdo pornográfico.
O presidente havia compartilhado na terça-feira (5) de carnaval um vídeo de um bloco de rua em que dois homens dançam e em determinado momento um deles coloca o dedo no ânus se abaixa para outro urinar nele. Posteriormente, a visualização do vídeo foi restringida, com alerta de conteúdo sensível, mas seguia disponível.
Ao postar o vídeo, o presidente escreveu: "Não me sinto confortável em mostrar, mas temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades. É isto que tem virado muitos blocos de rua no carnaval brasileiro. Comentem e tirem suas conslusões (sic)". A polêmica cena foi gravada no desfile do Blocu, em São Paulo, na segunda-feira (4).
No dia seguinte, na Quarta-feira de Cinzas, Bolsonaro postou mensagem com a pergunta "O que é golden shower?". "Golden shower" significa "ducha dourada" (em tradução literal). É um termo em inglês usado para definir relações sexuais envolvendo o ato de urinar no(a) parceiro(a).
Não se sabe se as postagens foram apagadas por vontade do próprio presidente ou se a rede social removeu o conteúdo por conta do grande número de denúncias — à época das postagens, muitas pessoas pediram que as imagens fossem denunciadas.
Desde outubro do ano passado, o Twitter adotou a política de deixar um aviso no lugar de um tuíte que foi apagado por violar as regras da rede social. Esse aviso, segundo divulgou a empresa na época, é exibido por 14 dias tanto na postagem deletada quanto no feed do perfil do usuário.
Perguntado pelo G1 se este foi o caso dos tuítes que sumiram da página de Bolsonaro, o Twitter disse que não vai comentar.
Planalto disse que não comentaria a exclusão da postagem de um vídeo pornográfico, que foi criticada e causou polêmica na semana do Carnaval.
Por G1
21/03/2019 18h46 Atualizado há 3 horas
https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2019/03/21/postagens-sobre-golden-shower-somem-de-rede-social-de-bolsonaro.ghtml
Duas postagens feitas pelo presidente Jair Bolsonaro durante o Carnaval sumiram de sua página em uma rede social. Ambas as postagens foram alvo de grande polêmica por conta do conteúdo pornográfico.
O presidente havia compartilhado na terça-feira (5) de carnaval um vídeo de um bloco de rua em que dois homens dançam e em determinado momento um deles coloca o dedo no ânus se abaixa para outro urinar nele. Posteriormente, a visualização do vídeo foi restringida, com alerta de conteúdo sensível, mas seguia disponível.
Ao postar o vídeo, o presidente escreveu: "Não me sinto confortável em mostrar, mas temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades. É isto que tem virado muitos blocos de rua no carnaval brasileiro. Comentem e tirem suas conslusões (sic)". A polêmica cena foi gravada no desfile do Blocu, em São Paulo, na segunda-feira (4).
No dia seguinte, na Quarta-feira de Cinzas, Bolsonaro postou mensagem com a pergunta "O que é golden shower?". "Golden shower" significa "ducha dourada" (em tradução literal). É um termo em inglês usado para definir relações sexuais envolvendo o ato de urinar no(a) parceiro(a).
Não se sabe se as postagens foram apagadas por vontade do próprio presidente ou se a rede social removeu o conteúdo por conta do grande número de denúncias — à época das postagens, muitas pessoas pediram que as imagens fossem denunciadas.
Desde outubro do ano passado, o Twitter adotou a política de deixar um aviso no lugar de um tuíte que foi apagado por violar as regras da rede social. Esse aviso, segundo divulgou a empresa na época, é exibido por 14 dias tanto na postagem deletada quanto no feed do perfil do usuário.
Perguntado pelo G1 se este foi o caso dos tuítes que sumiram da página de Bolsonaro, o Twitter disse que não vai comentar.
JAZZigo- FCBR-CT
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Shower of Praise...
E por que será que isso só aconteceu após a visita ao Salão Oval?!!!
Resposta:
Trump changes Bolsonaro’s mind about a very taboo subject...
JAZZigo- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Então... Queria poder desenhar, porque tem uns colegas que não estão conseguindo acompanhar os fatos de forma precisa... Às vezes é muito rápido...
O cabo de guerra entre os dois chihuahuas, Moro e Maia, teve mais desdobramentos.
Após Moro cobrar celeridade de seu "pacote" anticrime, que o Nhonho chamou de "copia e cola", o sogrão do Maia foi em cana.
Daí o Maia retirou seu apoio à reforma previdenciária, e de quebra escalou o Freixo e o Teixeira ( dois críticos ferrenhos ao programa piada do justiceiro de Maringá) para analisar o papel de pão.
E a galera jura que é pela moralização da política brasileira, ahahahah!!!!!
O cabo de guerra entre os dois chihuahuas, Moro e Maia, teve mais desdobramentos.
Após Moro cobrar celeridade de seu "pacote" anticrime, que o Nhonho chamou de "copia e cola", o sogrão do Maia foi em cana.
Daí o Maia retirou seu apoio à reforma previdenciária, e de quebra escalou o Freixo e o Teixeira ( dois críticos ferrenhos ao programa piada do justiceiro de Maringá) para analisar o papel de pão.
E a galera jura que é pela moralização da política brasileira, ahahahah!!!!!
Última edição por Rico em Sex Mar 22, 2019 2:13 pm, editado 1 vez(es)
Rico- Eterno Colaborador
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Localização : Rio de Janeiro
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
peter.forc escreveu:Rico escreveu:Ledo engano imaginar que a anta não termina o mandato.
(......)
Sim. E impedimento antes de concluir 2 anos, aliás, requer nova eleição. Muito improvável de ocorrer isso. Ele pode ser apenas um "fantoche", no momento, mas atende perfeitamente aos interesses de quem lá o colocou. Não vejo esse tipo de perspectiva...
Só uma correção importante:
O impedimento antes dos dois primeiros anos de mandato não exigem nova eleição. No caso de impedimento o vice assume.
Só haverá eleições no caso de dupla vacância do cargo, como o impedimento do presidente e do vice, ou por outra razão como a morte, invalidez ou fato que impossibilite o exercício, e existem duas regras distintas para serem seguidas. Sendo a dupla vacância nos dois primeiros anos de mandato, haverá novas eleições diretas. Sendo nos dois últimos anos, haverá eleições indiretas realizadas pelos membros do Congresso Nacional.
Em ambos os casos o eleito cumprirá o período restante do mandato original.
Renato Aversari- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Renato Aversari escreveu:peter.forc escreveu:Rico escreveu:Ledo engano imaginar que a anta não termina o mandato.
(......)
Sim. E impedimento antes de concluir 2 anos, aliás, requer nova eleição. Muito improvável de ocorrer isso. Ele pode ser apenas um "fantoche", no momento, mas atende perfeitamente aos interesses de quem lá o colocou. Não vejo esse tipo de perspectiva...
Só uma correção importante:
O impedimento antes dos dois primeiros anos de mandato não exigem nova eleição. No caso de impedimento o vice assume.
Só haverá eleições no caso de dupla vacância do cargo, como o impedimento do presidente e do vice, ou por outra razão como a morte, invalidez ou fato que impossibilite o exercício, e existem duas regras distintas para serem seguidas. Sendo a dupla vacância nos dois primeiros anos de mandato, haverá novas eleições diretas. Sendo nos dois últimos anos, haverá eleições indiretas realizadas pelos membros do Congresso Nacional.
Em ambos os casos o eleito cumprirá o período restante do mandato original.
Perfeito ! Grato pela correção !
peter.forc- Membro
- Mensagens : 1088
Localização : Banânia
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo
Rico escreveu:Então... Queria poder desenhar, porque tem uns colegas que não estão conseguindo acompanhar os fatos de forma precisa... Às vezes é muito rápido...
O cabo de guerra entre os dois chiwawas, Moro e Maia, teve mais desdobramentos.
Após Moro cobrar celeridade de seu "pacote" anticrime, que o Nhonho chamou de "copia e cola", o sogrão do Maia foi em cana.
Daí o Maia retirou seu apoio à reforma previdenciária, e de quebra escalou o Freixo e o Teixeira ( dois críticos ferrenhos ao programa piada do justiceiro de Maringá) para analisar o papel de pão.
E a galera jura que é pela moralização da política brasileira, ahahahah!!!!!
Pois é...
A pessoa quando compra Giannini Formigão fantasiado de Gibson Grabber e isso lhe é revelado, desvia o foco ou mergulha ainda mais no seu "conto de fadas" e racionaliza...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
- Mensagens : 16619
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A lava-jato não se sustenta mais...
Despacho de Bretas que manda prender Temer é uma soma de aberrações legaisRico escreveu:^Ahahahahahahahahahahah!!JAZZigo escreveu:Dilema nenhum... ri pra carái com as dezenas de memes instantâneas sobre o golpista e sua belle femme!!!Coder escreveu:NETOULTRA escreveu:Dilema do Rico, Bertola, Jazzigo e cia : Não comemorar a prisão e ficar do lado do Temer Golpista ou Comemorar a prisão do Temer e dar crédito a Lava Jato? Eis a questão hahah....
E a lava-jato foi vítima da soberba do próprio MPF (parte dele) e o do TRF-4 (todo), sem desmerecer a colaboração do ex-juizeco de 1ª Instância e atual justíssimo Super Ministro (pero no mucho) que, incapaz de se manter em pé, só consegue chafurdar no conteúdo da bolsa colostomial de seu malvado favorito. Lamento, mas o estado da lava-jato é terminal e irreversível. Minhas condolências...
Já era a farsa a jato! Acabou!
Temer foi preso não pelas razões que a lei exige, mas por ser quem é
Reinaldo Azevedo
Folha de S. Paulo, 22.mar.2019 às 2h00
A prisão do ex-presidente Michel Temer e de outros, dados dos termos do despacho do juiz Marcelo Bretas, é uma aberração. O lava-jatismo arreganha os dentes mais uma vez. E numa hora difícil para a turma do Tribunal do Santo Ofício. Leiam a decisão. Para justificar o ato atrabiliário, ele desenvolve uma espécie de tese-manifesto sobre o artigo 312 do Código de Processo Penal, a saber: “A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria”. Para que fique claro: são quatro os motivos, não cinco. Haver “prova do crime e indício de autoria” não é um quinto. Essa é a circunstância necessária. Existindo, é preciso que esteja dada ao menos uma das quatro razões. E não está.
Ainda que todas as imputações feitas ao ex-presidente fossem verdadeiras, não há uma só evidência de que esteja pondo em risco a “ordem pública ou econômica” —isto é, cometendo crimes—; constrangendo testemunhas ou eliminando provas, o que ameaçaria a instrução criminal, ou dando sinais de que pretende fugir, o que impediria a aplicação da lei penal. E só por essas razões se pode prender alguém preventivamente. As que motivaram a denúncia devem ser avaliadas na hora do julgamento, acompanhadas de provas.
O despacho de Bretas tem 46 páginas. Está à disposição. O autor consome nada menos de 34 delas tentando justificar por que pediu a prisão preventiva de Temer e de outros investigados. Repete as acusações feitas pelo Ministério Público, apela a tratados internacionais em favor do combate à corrupção, mas sem conseguir dizer por que, agora, o ex-presidente e outros representariam risco à sociedade ou à investigação. No momento em que mais se aproxima de fazê-lo, escreve: “Considero que a gravidade da prática criminosa de pessoas com alto padrão social, mormente políticos nos mais altos cargos da República, que tentam burlar os trâmites legais, não poderá jamais ser tratada com o mesmo rigor dirigido à prática criminosa comum”.
Vale dizer: Temer foi preso não porque esteja dada ao menos uma das quatro razões para fazê-lo, como exige a lei, mas por ser quem é.
O Partido da Polícia vinha amargando algumas derrotas na Justiça nos últimos dias. Sua mais fulgurante estrela, o ex-juiz Sergio Moro, apagou-se no governo, restando-lhe, como ficou claro no embate de quinta com Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, falar uma linguagem abertamente populista e eleitoreira. E olhem que 2022 ainda está longe. Moro foi à Câmara dar pitaco no andamento dos trabalhos da Casa. Levou um chega pra lá de Maia e reagiu com uma nota em que diz: “Talvez alguns entendam que o combate ao crime pode ser adiado indefinidamente, mas o povo brasileiro não aguenta mais”. E encerrou sua mensagem com um “Que Deus abençoe esta grande nação”. Como se percebe, Deus também foi capturado.
Sei o que me custou, e me custa ainda, quando, já em 2014, no ano de nascimento da Lava Jato, comecei a perguntar em que documento legal se baseavam as prisões preventivas. Apontei os abusos. Carimbaram em mim a pecha de “inimigo da força-tarefa” e, ora vejam!, até de petista.
Alguns bobos de esquerda e as hostes bolsonaristas comemoram a prisão de Temer. É a prova de que não aprendem nada nem esquecem nada e de que se estreitam num abraço insano. Aplaudiram também a de Beto Richa, decretada pela Justiça Estadual do Paraná. Nesse caso, escreveu o juiz Fernando Bardelli Silva Fischer, depois de reconhecer que fazia uma leitura, digamos, pessoal do artigo 312 do Código de Processo Penal: “Cabe ao Poder Judiciário [...] deixar de entoar os velhos mantras, e, em um processo de resistência ética, repelir os altos precedentes que não se alinhem aos ideais de uma justiça equânime para, enfim, construir um direito mais democrático e assentando no intersubjetivismo refletido”.
Dito de outro modo: Bretas, Fisher e outros, a exemplo do que já fez Moro —que serve a Bolsonaro e o aterroriza—, prendem quem lhes der na telha, pouco importando o artigo 312 do Código de Processo Penal. Quem não concorda com eles estaria apenas entoando “velhos mantras” a serviço da corrupção. Reformas? O Brasil tem coisa mais urgente a fazer: prender pessoas ao arrepio da lei.
“Que Deus abençoe esta grande nação”, como disse o nosso Salvador.
Podem entrar na fila da guilhotina.
Reinaldo Azevedo
Jornalista, autor de “O País dos Petralhas”.
JAZZigo- FCBR-CT
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Os bons olhos da anarquia...
A revolução dos cretinos
O insulto a governantes e autoridades é direito natural dos povos
Luís Francisco Carvalho Filho
Folha de S. Paulo, 23.mar.2019 às 2h00
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/luisfranciscocarvalhofilho/2019/03/a-revolucao-dos-cretinos.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa
O pensamento radical e anarquista do escritor Lysander Spooner (1808-1887), pouco conhecido no Brasil, parece irresponsável, frágil e politicamente incorreto.
Além de defender a abolição da escravatura, combater o monopólio postal, negar legitimidade à sagrada Constituição dos Estados Unidos da América (aliás, de todas constituições, votadas ou impostas, autoritárias ou democráticas), Spooner define os governos como associações de "ladrões e assassinos". É, talvez, sua maior contribuição intelectual.
A associação figurada de criminosos para governar engloba agentes de todas as esferas de poder (Executivo, Legislativo e Judiciário), mas a tradução de seu livro "No Treason "" The Constitution of no Authority" (1870) seria editada na França e em Portugal sob os títulos "Outrage à Chefs d'État" e "Insultos a Chefes de Estado".
Independentemente de ideologias, governantes e autoridades existem também para serem afrontados, de forma justa ou injusta, com ou sem exageros. É direito natural. Compensa os confiscos de liberdade que a vida em sociedade impõe ao cidadão.
Governantes cretinos, como Jair Bolsonaro, seus filhos, ministros de Estado e gurus filosóficos, militantes patéticos de causas contrárias à evolução humanitária, tornam mais prazerosa e útil a prática do insulto e do xingamento.
O Supremo Tribunal Federal desperdiça tempo precioso investigando ultrajes lançados ultimamente contra a instituição e seus juízes. O ataque a magistrados é do jogo institucional e, com efeito, não são incomuns ofensas verbais (como o uso do adjetivo "cretino") desferidas do plenário da própria corte.
Limite ao exercício da liberdade de expressão só é aceitável quando a fala ou o escrito descamba para a ameaça ou para o risco concreto de dano, com estímulo a linchamento, agressão, constrangimento ilegal, depredação patrimonial.
O presidente da República pode ser ofendido, vaiado, ter seus percursos interrompidos ou perturbados, mas ninguém tem o direito da aproximação física perigosa ou de quebrar ovos de galinha na sua cabeça. É legítimo protestar contra a impunidade do torturador da época da ditadura militar, mas a casa de sua família é inviolável, não pode ser escrachada. Deputado não cospe em deputado.
É normal atacar ministros do Supremo na imprensa e em redes sociais, mas eles não devem ser incomodados em aviões, em restaurantes e nas ruas por cretinos que posam de indignados, corajosos e honestos, mas que, provavelmente, sonegam impostos e desrespeitam faixas de pedestre. Esta modalidade de esculacho, que já atingiu Bolsonaro e petistas, não é liberdade de manifestação. É estupidez.
A revolução dos cretinos não é privilégio da direita, mas ganha poderoso impulso com a ascensão de Jair Bolsonaro. Congrega políticos e milicianos, religiosos e carolas, gente truculenta e gente comum. É fácil identificá-los.
Sorriem quando escutam referências ao assassinato de Marielle Franco. Comemoram violência policial, abusos da Lava Jato e prisões arbitrárias, como a de Michel Temer. Têm medo de comunistas. Acreditam que as administrações do PT foram de esquerda e são responsáveis pelas mazelas nacionais. Olham feio para Maduro mas enxergam virtude em Pinochet. Metem Deus em tudo. Desprezam a história. Defendem a proliferação de armas. Conspiram contra o conhecimento, a ciência e as artes. E, agora, advogam o fim do Supremo Tribunal Federal.
Luís Francisco Carvalho Filho
Advogado criminal, presidiu a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (2001-2004).
O insulto a governantes e autoridades é direito natural dos povos
Luís Francisco Carvalho Filho
Folha de S. Paulo, 23.mar.2019 às 2h00
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/luisfranciscocarvalhofilho/2019/03/a-revolucao-dos-cretinos.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa
O pensamento radical e anarquista do escritor Lysander Spooner (1808-1887), pouco conhecido no Brasil, parece irresponsável, frágil e politicamente incorreto.
Além de defender a abolição da escravatura, combater o monopólio postal, negar legitimidade à sagrada Constituição dos Estados Unidos da América (aliás, de todas constituições, votadas ou impostas, autoritárias ou democráticas), Spooner define os governos como associações de "ladrões e assassinos". É, talvez, sua maior contribuição intelectual.
A associação figurada de criminosos para governar engloba agentes de todas as esferas de poder (Executivo, Legislativo e Judiciário), mas a tradução de seu livro "No Treason "" The Constitution of no Authority" (1870) seria editada na França e em Portugal sob os títulos "Outrage à Chefs d'État" e "Insultos a Chefes de Estado".
Independentemente de ideologias, governantes e autoridades existem também para serem afrontados, de forma justa ou injusta, com ou sem exageros. É direito natural. Compensa os confiscos de liberdade que a vida em sociedade impõe ao cidadão.
Governantes cretinos, como Jair Bolsonaro, seus filhos, ministros de Estado e gurus filosóficos, militantes patéticos de causas contrárias à evolução humanitária, tornam mais prazerosa e útil a prática do insulto e do xingamento.
O Supremo Tribunal Federal desperdiça tempo precioso investigando ultrajes lançados ultimamente contra a instituição e seus juízes. O ataque a magistrados é do jogo institucional e, com efeito, não são incomuns ofensas verbais (como o uso do adjetivo "cretino") desferidas do plenário da própria corte.
Limite ao exercício da liberdade de expressão só é aceitável quando a fala ou o escrito descamba para a ameaça ou para o risco concreto de dano, com estímulo a linchamento, agressão, constrangimento ilegal, depredação patrimonial.
O presidente da República pode ser ofendido, vaiado, ter seus percursos interrompidos ou perturbados, mas ninguém tem o direito da aproximação física perigosa ou de quebrar ovos de galinha na sua cabeça. É legítimo protestar contra a impunidade do torturador da época da ditadura militar, mas a casa de sua família é inviolável, não pode ser escrachada. Deputado não cospe em deputado.
É normal atacar ministros do Supremo na imprensa e em redes sociais, mas eles não devem ser incomodados em aviões, em restaurantes e nas ruas por cretinos que posam de indignados, corajosos e honestos, mas que, provavelmente, sonegam impostos e desrespeitam faixas de pedestre. Esta modalidade de esculacho, que já atingiu Bolsonaro e petistas, não é liberdade de manifestação. É estupidez.
A revolução dos cretinos não é privilégio da direita, mas ganha poderoso impulso com a ascensão de Jair Bolsonaro. Congrega políticos e milicianos, religiosos e carolas, gente truculenta e gente comum. É fácil identificá-los.
Sorriem quando escutam referências ao assassinato de Marielle Franco. Comemoram violência policial, abusos da Lava Jato e prisões arbitrárias, como a de Michel Temer. Têm medo de comunistas. Acreditam que as administrações do PT foram de esquerda e são responsáveis pelas mazelas nacionais. Olham feio para Maduro mas enxergam virtude em Pinochet. Metem Deus em tudo. Desprezam a história. Defendem a proliferação de armas. Conspiram contra o conhecimento, a ciência e as artes. E, agora, advogam o fim do Supremo Tribunal Federal.
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