Shows em garagem, ajuda ao som instrumental, dicas, aspectos legais, etc

Pessoal, boa tarde.
Moro na cidade de São Paulo, a 30m de uma avenida pela qual passa o metrô.
Para quem conhece, uma travessa da Avenida Jabaquara, próximo ao Metro Praça da Árvore. Minha rua é 'calma' mas bastante gente passa próximo, na avenida

Na região só existem bares que tocam o que a maioria quer ouvir.
Inspirado no guitarrista Michel Leme, que aos domingos usa a garagem do salão de beleza da mulher, pensei em abrir aos finais de semana a porta da minha garagem para a apresentação de bandas instrumentais de amigos, por exemplo, das 10 da manhã até umas 12h.

A questão é que gostaria de usar o local para fortalecer essa cena e não para obter renda. Eu não iria vender nada no local, somente disponibilizá-lo, gratuitamente, para bandas e torcer que os que passem na rua sejam atraídos para o local e os artistas ganhem visibilidade e, por que não, experiência.

A minha pergunta é, preciso de alguma adaptação do tipo de moradia perante a lei?

Vocês tem dicas de como se organizar com os vizinhos? De um lado tem um restaurante e do outro um consultório que não funciona de fd.
Quaisquer outros aspectos levantados serão bem vindos.
Valeu pessoal!

Saudações.
Já tivemos aqui na minha cidade essa mesma idéia e enfrentamos alguns problemas com queixas de vizinhos e denúncias às autoridades. Pode ter certeza que os vizinhos são os piores. Em todo caso, por se tratar de SP/SP, primeiramente você deve procurar se inteirar sobre a "Lei do PSIU" (http://www.capital.sp.gov.br/cidadao/rua-e-bairro/legislacao/lei-do-psiu). Tem também o Artigo 42 da Lei das Contravenções Penais federal que elenca as seguintes transgressões: perturbar alguém, o trabalho ou o sossego alheios com: gritaria ou algazarra; exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais; abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda (um ano de prisão). Tudo isso passando pela Delegacia de Polícia e Ministério Público. É claro que "o pau que bate em Chico não bate em Francisco" e, por isso, aquele bar vai continuar te atazanando aos finais de semana, aquela igreja vai continuar berrando nas noites de culto e até o restaurante não vai ser acionado por eventuais transtornos causados por seus clientes mas você terá grande chance de ser. Abraço e juízo.

Primeiramente, quero lhe parabenizar pela sua atitude, muitos apenas reclamam e não tem a atitude de fazer.

Sobre o questionamento do seu assunto, o que poderia fazer é conversar com os vizinhos, vê se de repente eles se sentiriam incomodados, explicar que está abrindo um espaço pro pessoal mostrar suas músicas e tal, algo cultural. Porque o pior é você fazer em sua garagem e ai os vizinhos reclamarem, sem ter conversado com eles, ai não tem choro. Recentemente enfrentei um problema em relação ao incomodo de vizinhos, eu estava ajudando a organizar um evento em um bar que estava prestes a abrir espaço para o som local autoral, eles não tinham lá muita experiencia, tivemos alguns contra tempos, mas o evento tava acontecendo, ai a primeira banda (de quatro bandas), estava prestes a terminar sua apresentação e ai bateu a policia, o bar tinha alvará, mas por causa da Lei do silencio, o alvará não foi válido, tivemos que encerrar porque nos ameaçaram que se tivesse uma segunda reclamação, a polícia iria levar todos os equipamentos. E pior que descobri quem foi que denunciou o evento, foi um cara que morava perto e se incomodou com a movimentação de pessoas ali perto, e por coincidência que encontrou um conhecido policial e ai já viu né...

Cara, acho uma baita ideia essa tua! Sinto falta da arte na rua, encontros aleatórios com arte pela cidade! Eu costumava fazer isso, mas nos ensaios da minha banda na garagem. A diferença é que era em um bairro periférico de Bagé, cidade onde eu morava, numa rua de terra, com muito pouco movimento. Tinha uns carros que passavam bem lentamente, e nós ficávamos felizes achando que era por causa da banda, até descobrirmos que era por causa de um buraco na rua... hehehe

Pensei em duas preocupações que seriam importantes. Uma é com o limite de decibéis permitido - imagino que respeitando isso tu já te livras de muitas incomodações, e deve haver aplicativo em celular para medir isso. Outra preocupação seria com a segurança - tua casa vai estar aberta e os equipamentos estarão expostos. Para essa eu não tenho sugestões que sejam simples e sem custo.

Mas é assim que a coisa vai pra frente! Boas ideias e boas parcerias!

Olá, obrigado pela ajuda de vocês e fico feliz em ver que muitos já tiveram/têm esses ideais.
Indo por partes:
Quanto a parte sonora: não pretendo fazer um AUÊ na rua. Gostaria apenas de fazer com que os músicos tenham esse espaço. Sendo assim, cogito até a obtenção de uma bateria eletrônica para facilitar esse controle.

Quanto ao aspecto legal: isso me preocupa pois no Brasil temos mil leis e como o amigo disse acima: pau que dá em Chico não dá em Francisco e pelos trechos citados pelo WHead, fica bem a cargo da interpretação do agente da lei. Vou dar uma olhada no Psiu: sempre associei ela a barulhos em horários tardios, como pretendo fazer a tarde, não me liguei. Vou dar uma olhada.

Da parte de segurança: eu isolaria a garagem da entrada da casa. Penso até que na garagem ficariam os músicos, o pessoal ficaria numa parte da calçada, já que não se trata de uma rua com grande fluxo de pessoas. Além disso, não consigo imaginar uma multidão para o show.

Dos vizinhos: aqui está a parte mais complicada. Gostaria de fazer em um horário que tivesse o menor impacto no cara que quer descansar de fim de semana, por isso pensei nesse horário das 10-12h e, talvez melhor, sábado das 15:30-18h. É um horário que o pessoal sai, etc. Aproveitaria também os locais comerciais ao redor para fazer parcerias... Poderia rolar de o cara ir lá no bar e compra a cerveja dele, o ir no restaurante e come algo, um pastel, sei lá. Enfim, se agradar ao bolso, o barulho seria de menos.

Para deixar minha ideia mais clara: não quero fazer um p#$% show, daqueles de parar o trânsito. Simplesmente irei abrir minha garagem para o pessoal tocar. O som que faríamos para 'nós', estará disponível para quem estiver passando de modo a não obrigar ninguém a ouvir o que não quer.

Valeu, gente!

entao tua ideia é ceder a garagem pras bandas fazerem um ensaio aberto gratis? cada uma ia trazer seus equipamentos? ia gastar tua energia e vc pagaria o aumento na conta? uma banda só por dia?
é uma proposta interessante mas eu faria algumas coisas de forma diferente... se vc vai pagar a energia sozinho, escolheria as bandas a dedo, pra nao vir num dia uma galera tocando jazz, e no outro uns putos tocando um punk mal tocado saca... é de graça mas não é bagunça né... sobre amplificação é complicado vc colocar tuas coisas pra rodar com um monte de gnt mexendo em tudo sem cuidado nenhum ne... enfim, a idéia é ótima pra movimentar a cena, mas é arriscado e no final o barato pode sair caro...
ah e eu tentaria fazer tudo no menor volume possivel, tanto pra nao incomodar os vizinhos qto os q estao dentro de casa.

Tem lei disso aí que é municipal. O melhor é procurar um órgão competente, tipo secretaria do meio-ambiente.

Eu particularmente acho que é arrumar pra cabeça, mas...

Aqui em Niterói um pessoal de uma revendedora de bebidas (Nitbebidas) está fazendo algo semelhante.
Dou todo o apoio...

vinibassplayer escreveu:entao tua ideia é ceder a garagem pras bandas fazerem um ensaio aberto gratis? cada uma ia trazer seus equipamentos? ia gastar tua energia e vc pagaria o aumento na conta? uma banda só por dia?
é uma proposta interessante mas eu faria algumas coisas de forma diferente... se vc vai pagar a energia sozinho, escolheria as bandas a dedo, pra nao vir num dia uma galera tocando jazz, e no outro uns putos tocando um punk mal tocado saca... é de graça mas não é bagunça né... sobre amplificação é complicado vc colocar tuas coisas pra rodar com um monte de gnt mexendo em tudo sem cuidado nenhum ne... enfim, a idéia é ótima pra movimentar a cena, mas é arriscado e no final o barato pode sair caro...
ah e eu tentaria fazer tudo no menor volume possivel, tanto pra nao incomodar os vizinhos qto os q estao dentro de casa.

Não seria bem um ensaio aberto grátis. Camarada não vai chegar lá para ficar passando parte de música. É para chegar, mostrar seu trabalho e movimentar a cena.

Não sei o que eu iria 'ceder', talvez somente um amplificador de guita e outro de baixo, isso depende da confiança que eu tenho na pessoa que vai tocar. Eu falei da bateria eletrônica porque é algo que nem todos tem e é um item essencial para conviver bem com os vizinhos, comparando à acústica.

Também não abriria para qualquer um chegar e tocar, na hora e nem para qualquer estilo de som. O que busco é um som instrumental/brasileiro que um pessoal que eu conheço faz. Eventualmente, amigo de amigo, poderia tocar. Enfim, possui curadoria hehehehe

Quanto ao lance de energia... ainda não sei, vou ver quanto gasta 2h desses equipamentos ligados.

allexcosta escreveu:Tem lei disso aí que é municipal. O melhor é procurar um órgão competente, tipo secretaria do meio-ambiente.

Eu particularmente acho que é arrumar pra cabeça, mas...

Eu também acho, por isso criei o tópico aqui para melhorar/criar viabilidade. Me interessa saber os pontos que você acha mais crítico.

Para mim sempre é o 'ser humano', antes de qualquer logística. Por isso, como disse acima, não seria qualquer um que chegaria tocando, restringiria a pessoas com quem já toquei, já fiz aulas e amizades mais próximas. E.... nada impede que uma pessoa que frequente o local e mostre ser de boa índole possa usar o local algum dia.

Mauricio Luiz Bertola escreveu:Aqui em Niterói um pessoal de uma revendedora de bebidas (Nitbebidas) está fazendo algo semelhante.
Dou todo o apoio...

Bacana, vi rapidamente o facebook deles e notei que parece um bar onde eles fazem isso em uma avenida bem movimentada, não sei se estritamente comercial.

O problema é que onde estou é uma zona mista e não quero de modo algum atrapalhar o pessoal. Além disso creio que esta loja está como um estabelecimento comercial, né, então podem vender, usar o espaço, etc.

Vou estudar o assunto.

Para deixar mais claro: não pretendo que o local se torne uma balada, nem que não tenha uma mínima organização, só por estar à beira de uma calçada.

Quero justamente usar o fato de estar próximo a uma avenida movimentada para dar uma oportunidade de um tipo de som que não está na mídia chegue às pessoas. Funcionaria como alguns notaram, como um ponto cultural.

Essa ideia me lembra os memoráveis finais de tarde aos sábados, na Teodoro, em frente à Matic!

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Exatamente! Essa é a pegada que quero fazer.
Nada mais que isso.

AndréBurger escreveu:Eu também acho, por isso criei o tópico aqui para melhorar/criar viabilidade. Me interessa saber os pontos que você acha mais crítico.

Acho importante definir se você vai querer fazer algo dentro da lei vigente ou ir fazendo e se ninguém falar nada tá tudo certo.

Porque existem leis pra essas coisas. Eu particularmente não iria gostar de morar ao lado e ser forçado a ouvir bandas ao vivo 2 horas todos os dias.

AndréBurger escreveu:

vinibassplayer escreveu:entao tua ideia é ceder a garagem pras bandas fazerem um ensaio aberto gratis? cada uma ia trazer seus equipamentos? ia gastar tua energia e vc pagaria o aumento na conta? uma banda só por dia?
é uma proposta interessante mas eu faria algumas coisas de forma diferente... se vc vai pagar a energia sozinho, escolheria as bandas a dedo, pra nao vir num dia uma galera tocando jazz, e no outro uns putos tocando um punk mal tocado saca... é de graça mas não é bagunça né... sobre amplificação é complicado vc colocar tuas coisas pra rodar com um monte de gnt mexendo em tudo sem cuidado nenhum ne... enfim, a idéia é ótima pra movimentar a cena, mas é arriscado e no final o barato pode sair caro...
ah e eu tentaria fazer tudo no menor volume possivel, tanto pra nao incomodar os vizinhos qto os q estao dentro de casa.

Não seria bem um ensaio aberto grátis. Camarada não vai chegar lá para ficar passando parte de música. É para chegar, mostrar seu trabalho e movimentar a cena.

Não sei o que eu iria 'ceder', talvez somente um amplificador de guita e outro de baixo, isso depende da confiança que eu tenho na pessoa que vai tocar. Eu falei da bateria eletrônica porque é algo que nem todos tem e é um item essencial para conviver bem com os vizinhos, comparando à acústica.

Também não abriria para qualquer um chegar e tocar, na hora e nem para qualquer estilo de som. O que busco é um som instrumental/brasileiro que um pessoal que eu conheço faz. Eventualmente, amigo de amigo, poderia tocar. Enfim, possui curadoria hehehehe

Quanto ao lance de energia... ainda não sei, vou ver quanto gasta 2h desses equipamentos ligados.

entao vc já tá bem planejado, so procure saber de lei e dos vizinhos msm e ta tudo certo!

allexcosta escreveu:todos os dias.

Desculpe. É só 2 dias por semana, correto?

AndréBurger escreveu:

vinibassplayer escreveu:entao tua ideia é ceder a garagem pras bandas fazerem um ensaio aberto gratis? cada uma ia trazer seus equipamentos? ia gastar tua energia e vc pagaria o aumento na conta? uma banda só por dia?
é uma proposta interessante mas eu faria algumas coisas de forma diferente... se vc vai pagar a energia sozinho, escolheria as bandas a dedo, pra nao vir num dia uma galera tocando jazz, e no outro uns putos tocando um punk mal tocado saca... é de graça mas não é bagunça né... sobre amplificação é complicado vc colocar tuas coisas pra rodar com um monte de gnt mexendo em tudo sem cuidado nenhum ne... enfim, a idéia é ótima pra movimentar a cena, mas é arriscado e no final o barato pode sair caro...
ah e eu tentaria fazer tudo no menor volume possivel, tanto pra nao incomodar os vizinhos qto os q estao dentro de casa.

Não seria bem um ensaio aberto grátis. Camarada não vai chegar lá para ficar passando parte de música. É para chegar, mostrar seu trabalho e movimentar a cena.

Não sei o que eu iria 'ceder', talvez somente um amplificador de guita e outro de baixo, isso depende da confiança que eu tenho na pessoa que vai tocar. Eu falei da bateria eletrônica porque é algo que nem todos tem e é um item essencial para conviver bem com os vizinhos, comparando à acústica.

Também não abriria para qualquer um chegar e tocar, na hora e nem para qualquer estilo de som. O que busco é um som instrumental/brasileiro que um pessoal que eu conheço faz. Eventualmente, amigo de amigo, poderia tocar. Enfim, possui curadoria hehehehe

Quanto ao lance de energia... ainda não sei, vou ver quanto gasta 2h desses equipamentos ligados.

Isso aí cara. A galera já pensa que vai baixar um bando de delinquente quebrando tudo na sua garagem, hehe...Nada a ver.

Parabéns de verdade pela atitude. Você faz o que os outros não fazem. Não fazemos quase nada pra mudar coisas que nos incomodam. A gente (a maioria, incluo eu) é acomodado, chato, cri-cri. Que bom que você não é. Acredite, você está ajudando as pessoas, e só vai ganhar com isso.

E olha, vou lhe dizer, nada demais você colocar uns refris e salgados a venda, hehe. Sério mesmo!

^
A situação que o Jazzigo postou ilustra bem o que quero, podendo até ser com bateria eletrônica para ter mais controle sobre a bagaça.
De jeito algum eu aguentaria 2h todos os dias, nem se fosse o Chick Corea tocando. Minha ideia é de pelo menos 1x/15 dias, no máximo 4 horas de som.

Quero que seja dentro da lei, claro.
Pela pesquisa que estou fazendo, entretanto, verifico pontos extremamente flexíveis/subjetivos como:

De acordo com o artigo 42 da Lei Federal das Contravenções Penais (Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941), qualquer cidadão brasileiro está sujeito a multa ou reclusão de quinze dias a três meses, ao perturbar o sossego alheio com gritaria e algazarra, por exercer profissão incômoda ou ruidosa, abusar de instrumentos sonoros e provocar o barulho animal.  

Ou seja, essa lei é essencial para o Brasil continuar com brasileirices.

Outra lei que parece mais detalhada, diz:

Em zonas mistas, são permitidos até 65 decibéis (compatíveis com o latido forte de um cachorro) durante o dia e entre 45 e 55 decibéis das 22h às 7h.

65dB. :/ Uma banda fará, pelo menos, 100dB.

A solução pode estar na Lei Municipal 16402, no artigo 146:

Art.  146.  Fica  proibida  a  emissão  de  ruídos,  produzidos  por  quaisquer  meios  ou  de  quaisquer  espécies,  com  níveis  superiores  aos  determinados  pela  legislação  federal,  estadual  ou municipal, prevalecendo a mais restritiva.
[...]
§  2º  Não  estarão  sujeitos  às  proibições  desta  lei  os  sons  produzidos  pelas  seguintes  fontes:
[...]
d)   manifestações   em   festividades   religiosas,   comemorações   oficiais,   reuniões   desportivas,  festejos  ou  ensaios  carnavalescos  e  juninos,  passeatas,  desfiles,  fanfarras,  bandas  de  música,  desde  que  se  realizem  em  horário  e  local  previamente  autorizados  pelo  órgão competente ou nas circunstâncias consagradas pela tradição;

Pelo visto, só vou me desenrolar indo na subprefeitura de meu bairro e ver no que dá (sou descrente e é capaz de começar um ping pong do tipo vai pra lá, vai pra cá, etc). Vou ver se mais para frente falo com os vizinhos e dou até uma canja por lá para mostrar que não será o fim do mundo deles. Talvez até traga uma grana a mais.


Obrigado pela ajuda que vocês tão dando! Está de grande serventia.

Referências:
http://www.capital.sp.gov.br/cidadao/rua-e-bairro/legislacao/lei-do-psiu
https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Dicas/noticia/2015/03/lei-do-silencio-como-lidar-com-vizinhos-barulhentos.html
http://documentacao.camara.sp.gov.br/iah/fulltext/leis/L16402.pdf

Cara, confirmo que esse tipo de coisa depende muito do
zoneamento. A nova lei (2016) mudou vários subtipos e atribuições, e realmente havia uma verdadeira confusão com outras leis e decretos, inclusive dentro da própria prefeitura. Trabalhei com projetos nessa época e foi meio punk, mas acho que hoje em dia tá mais tranquilo. De início tambem faria uma consulta diretamente com a subprefeitura, o caminho é esse.

Se vai ter ping-pong, diria que é na sorte mesmo... Hahahahah