Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAallexcosta escreveu:
de Zero Dois, virou B2!!!
Raul S.- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Uma palavra de quem tb é pequeno empresário e enxerga com clareza nossa lastimável situação atual...
FECHEI A EMPRESA! E AGORA? MANTER A CALMA E TRABALHAR! MUDAR PARA SALVAR BRASIL! CRISE NO INICIO!
21 de mar. de 2020 - Portal do José
https://www.youtube.com/watch?v=BvV2mTKyiT4
FECHEI A EMPRESA! E AGORA? MANTER A CALMA E TRABALHAR! MUDAR PARA SALVAR BRASIL! CRISE NO INICIO!
21 de mar. de 2020 - Portal do José
https://www.youtube.com/watch?v=BvV2mTKyiT4
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
O Prof. José é meu conhecido...peter.forc escreveu:Uma palavra de quem tb é pequeno empresário e enxerga com clareza nossa lastimável situação atual...
FECHEI A EMPRESA! E AGORA? MANTER A CALMA E TRABALHAR! MUDAR PARA SALVAR BRASIL! CRISE NO INICIO!
21 de mar. de 2020 - Portal do José
https://www.youtube.com/watch?v=BvV2mTKyiT4
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
[desculpem, perdi a classe aqui]WHead escreveu:[imagem][vídeo]
Raul S.- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Esse elemento é repulsivo!!
https://www.youtube.com/watch?v=Xg89Isqik_s&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=Xg89Isqik_s&feature=youtu.be
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
E precisou o sistema ser testado pra todo mundo se conscientizar que ele não funciona, não presta, é excludente, repulsivo e faliu em menos de um mês!!!
Agora que a gente descobriu que precisa mais de ciência que de armas, que desmantelar as universidades e tirar recursos da pesquisa é uma coisa inconsequente, imbecil, pensada por gente estúpida, defendida por ignorantes, esperamos que a sociedade consiga se reinventar e voltar melhor, menos excludente, menos preconceituosa, menos intransigente, e principalmente, mais intelectualizada, porque essa época da ignorância vai ter de passar. Honestamente, uma população que se orgulha da própria ignorância não merece sobreviver.
Agora a gente tá vendo como a irresponsabilidade de ter um desqualificado como chefe da nação cobra a conta. E cobra "quase democraticamente", porque nesse momento o classe média e o morador da comunidade estão no mesmo barco.
Como já foi dito aqui, que tenhamos sorte, já que nao tivemos juízo...
Agora que a gente descobriu que precisa mais de ciência que de armas, que desmantelar as universidades e tirar recursos da pesquisa é uma coisa inconsequente, imbecil, pensada por gente estúpida, defendida por ignorantes, esperamos que a sociedade consiga se reinventar e voltar melhor, menos excludente, menos preconceituosa, menos intransigente, e principalmente, mais intelectualizada, porque essa época da ignorância vai ter de passar. Honestamente, uma população que se orgulha da própria ignorância não merece sobreviver.
Agora a gente tá vendo como a irresponsabilidade de ter um desqualificado como chefe da nação cobra a conta. E cobra "quase democraticamente", porque nesse momento o classe média e o morador da comunidade estão no mesmo barco.
Como já foi dito aqui, que tenhamos sorte, já que nao tivemos juízo...
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/03/23/bolsonaro-edita-mp-que-permite-suspensao-de-contrato-de-trabalho-por-ate-4-meses.ghtml
Bolsonaro edita MP que permite suspensão de contrato de trabalho por 4 meses.
Enquanto outros países proíbem demissões e se propõem a ajudar a pagar os salários, Bolsonaro vai no caminho contrário.
O que as grandes economias do mundo estão fazendo para evitar falências e a falta de dinheiro.
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51983863
Bolsonaro edita MP que permite suspensão de contrato de trabalho por 4 meses.
Enquanto outros países proíbem demissões e se propõem a ajudar a pagar os salários, Bolsonaro vai no caminho contrário.
O que as grandes economias do mundo estão fazendo para evitar falências e a falta de dinheiro.
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51983863
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
https://www.brasil247.com/economia/dono-do-madero-diz-que-nao-se-pode-parar-a-economia-por-conta-de-5-ou-7-mil-pessoas-que-vao-morrer
Roberto Justus, o Velho da Havan e esse tal Junior Durski (sócio de Luciano Hulk).
Essa é a cara do empresariado brasileiro: Que morram 5 mil mas meus lucros tem que estar resguardados... Não é à toa que financiaram o fascista tôsco que está na cadeira presidencial...
Roberto Justus, o Velho da Havan e esse tal Junior Durski (sócio de Luciano Hulk).
Essa é a cara do empresariado brasileiro: Que morram 5 mil mas meus lucros tem que estar resguardados... Não é à toa que financiaram o fascista tôsco que está na cadeira presidencial...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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allexcosta- Administrador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Tenso em galera! Vivemos tempos difíceis. Parece um pesadelo longo.
Convidado- Convidado
Editorial Folha de S. Paulo, 26.mar.2020 à 1h00
Presidente, retire-se
Equipes técnicas da Saúde e da área econômica deveriam liderar a gestão da crise
O QUE A FOLHA PENSA
Folha de S. Paulo, 26.mar.2020 à 1h00
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2020/03/presidente-retire-se.shtml
Diante da magnitude dos esforços necessários para mitigar os efeitos devastadores da epidemia do coronavírus sobre a saúde e a economia do Brasil, será preciso encontrar meios de anular, e logo, a capacidade de Jair Bolsonaro de estorvar a mobilização de guerra necessária para atravessar, com os menores danos possíveis, este episódio dramático da vida nacional.
Nesta terça (24), em cadeia de rádio e TV, ele mostrou mais uma vez que não aprende nem se cala.
Não aprende as lições da ciência e dos técnicos em saúde pública de todo o mundo e de seu próprio governo. Não se cala para evitar a propagação das estultices que povoam a sua mente apalermada.
Tudo o que o Brasil não precisa neste momento é de um presidente que estimula a divisão e atrapalha a coordenação de diagnósticos e estratégias municipais, estaduais e federais contra a doença e o empobrecimento num país continental de 210 milhões de habitantes.
O país tampouco pode perder tempo com brigas políticas entre o chefe de Estado e governadores, entre Executivo e o Congresso.
Manter o máximo de pessoas em casa nesta primeira fase, ao mesmo tempo em que se expande a capacidade das emergências hospitalares, será crucial para diminuir as mortes evitáveis.
Investir desde já na ampliação da testagem rápida, da busca ativa de infectados e do estoque de drogas que venham a se mostrar eficazes reduzirá o ônus para a saúde e a economia numa segunda etapa, quando os confinamentos mais duros forem levantados.
As ondas de contágio e fatalidades, que se concentram agora nas áreas metropolitanas de São Paulo e do Rio, começam a caminhar para outras regiões. É preciso planejamento e concatenação entre autoridades para lidar com esse espectro de picos epidêmicos em diferentes estágios ao longo do território brasileiro durante meses.
Na economia, urge construir e estender linhas inéditas de socorro à renda e aos empregos dos mais vulneráveis. O déficit e a dívida deverão subir, mas seria ingênuo imaginar que essa expansão não teria limites, mesmo se o Brasil fosse país rico.
Para articular, com respeito ao conhecimento sanitário e econômico, todos esses esforços extraordinários, Bolsonaro precisa delegar poderes a uma força-tarefa que reúna as equipes técnicas da Saúde e da área econômica e dialogue com Congresso e governadores.
Que se forme um núcleo de governabilidade capaz de deixar em segundo plano as sandices do presidente, e que os políticos tenham a grandeza de suspender suas vaidades e projetos eleitorais por ora.
Assim deveriam transcorrer as próximas semanas, que serão decisivas para uma ponderação dos efeitos das providências já tomadas na preservação de vidas e na subsistência das famílias.
JAZZigo- FCBR-CT
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JAZZigo- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Mauricio Luiz Bertola escreveu:https://www.brasil247.com/economia/dono-do-madero-diz-que-nao-se-pode-parar-a-economia-por-conta-de-5-ou-7-mil-pessoas-que-vao-morrer
Roberto Justus, o Velho da Havan e esse tal Junior Durski (sócio de Luciano Hulk).
Essa é a cara do empresariado brasileiro: Que morram 5 mil mas meus lucros tem que estar resguardados... Não é à toa que financiaram o fascista tôsco que está na cadeira presidencial...
Ao que parece o Brasil é o único país do mundo em que setores do empresariado se mobilizaram contra a quarentena. Todos entenderam a medida como instrumento temporário para achatar a curva de contaminação. Menos nós..
https://noticias.uol.com.br/colunas/reinaldo-azevedo/2020/03/26/dados-158-paises-so-no-brasil-parte-do-empresariado-se-opoe-a-quarentena.htm
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Parte do empresariado brasileiro pensa, sonha ser Senhor de Escravos - e age como tal...WHead escreveu:Mauricio Luiz Bertola escreveu:https://www.brasil247.com/economia/dono-do-madero-diz-que-nao-se-pode-parar-a-economia-por-conta-de-5-ou-7-mil-pessoas-que-vao-morrer
Roberto Justus, o Velho da Havan e esse tal Junior Durski (sócio de Luciano Hulk).
Essa é a cara do empresariado brasileiro: Que morram 5 mil mas meus lucros tem que estar resguardados... Não é à toa que financiaram o fascista tôsco que está na cadeira presidencial...
Ao que parece o Brasil é o único país do mundo em que setores do empresariado se mobilizaram contra a quarentena. Todos entenderam a medida como instrumento temporário para achatar a curva de contaminação. Menos nós..
https://noticias.uol.com.br/colunas/reinaldo-azevedo/2020/03/26/dados-158-paises-so-no-brasil-parte-do-empresariado-se-opoe-a-quarentena.htm
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
E pra que não restem dúvidas no futuro: Bostanaro era da extrema direita!!!
Porque pode vir algum retardado no futuro associar ele a esquerda, tipo aquela história que já rendeu papo por aqui...
Talvez seja o Coronavirus o meteoro ao qual o Allex sempre se referiu.
Porque pode vir algum retardado no futuro associar ele a esquerda, tipo aquela história que já rendeu papo por aqui...
Talvez seja o Coronavirus o meteoro ao qual o Allex sempre se referiu.
Rico- Eterno Colaborador
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Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
"se disser que é febre aftosa, o gado fica em casa?" — autor desconhecido
Raul S.- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Raul S. escreveu:"se disser que é febre aftosa, o gado fica em casa?" — autor desconhecido
Ahahahahahahahahahah!!!
Com essa são duas excelentes que eu ouvi num único dia...
A outra foi "Capitão Corona"!!!!
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Nossa crise não é apenas econômica e humanitária. Ela é humanística. Em meio à pandemia e estratégias de isolamento, nosso representante foi às ruas de Taguatinga-DF, tratar com a população que, com medo do vírus e da fome, não encontra outra saída senão se expor aos riscos. E o que ele faz? Ele ri. Como se o desamparo descrito pelos ambulantes fosse a confirmação da "sua teoria". Esquceu-se de informar sobre a renda básica aprovada para que as pessoas não precisem se expor, esqueceu-se mesmo de prestar solidariedade aos trabalhadores naquela situação, demonstrar empatia com suas preocupações, seus medos. Pior: reafirma a importante da cloroquina no processo de cura do COVID-19, algo sem comprovação científica nenhuma até o momento.
Sou mais o abraço do médico em quem cumpre sua pena do que a selfie do político disposto a sacrificar seu povo em nome dos interesses econômicos das elites.
https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1244268944820768769?s=20
Sou mais o abraço do médico em quem cumpre sua pena do que a selfie do político disposto a sacrificar seu povo em nome dos interesses econômicos das elites.
https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1244268944820768769?s=20
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Mais um festival:
https://www.youtube.com/watch?v=5pv6VVeJ_fo
https://www.youtube.com/watch?v=5pv6VVeJ_fo
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Carlos Vereza rompe com Bolsonaro em post: 'não dá mais, tirei o time'
DO UOL, em São Paulo 04/04/2020 09h17
https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/redacao/2020/04/04/carlos-vereza-rompe-com-bolsonaro-em-post-nao-da-mais-tirei-o-time.htm
Um dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro durante os primeiros meses de governo, o ator Carlos Vereza anunciou, por meio de um post, um rompimento depois dos atritos entre o chefe do Executivo e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. "Estava tentando defender Bolsonaro, não tanto por ele, mas pela normalidade das instituições. Mas ele desautorizar publicamente o ministro da saúde por ciúmes, não dá mais: tirei o time", escreveu no Facebook.
Depois, diante da repercussão, ele avisou que fecharia seu perfil para o público. "Não tomo essa decisão por cansaço. O que me motiva a escrever para poucas pessoas, é estar constatando a invasão de uma horda de bárbaros, quadrúpedes fanatizados, filhotes sectários formados pelo populismo do honesto mas egocêntrico Jair Messias Bolsonaro", escreveu.
(...)
É curiosa a postura de algumas "figuras". Ele diz que seu apoio ao rei da Banânia era mais pelas "instituições", não pela figura do monarca... Gostaria de saber como ele se posicionou em 64, em relação ao AI-5, no impeachment da Dilma, ou mesmo na campanha presidencial de 2018, passeata contra Congresso, contra STF, etc, etc. Nestas situações, muitos são os que mandam às favas as "instituições", mas, posteriormente, fazem uso das mesmas para justificar sua posição... Oportunidade (ou oportunismo) e conveniência, é o que, lastimavelmente, vejo. Mais um...
DO UOL, em São Paulo 04/04/2020 09h17
https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/redacao/2020/04/04/carlos-vereza-rompe-com-bolsonaro-em-post-nao-da-mais-tirei-o-time.htm
Um dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro durante os primeiros meses de governo, o ator Carlos Vereza anunciou, por meio de um post, um rompimento depois dos atritos entre o chefe do Executivo e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. "Estava tentando defender Bolsonaro, não tanto por ele, mas pela normalidade das instituições. Mas ele desautorizar publicamente o ministro da saúde por ciúmes, não dá mais: tirei o time", escreveu no Facebook.
Depois, diante da repercussão, ele avisou que fecharia seu perfil para o público. "Não tomo essa decisão por cansaço. O que me motiva a escrever para poucas pessoas, é estar constatando a invasão de uma horda de bárbaros, quadrúpedes fanatizados, filhotes sectários formados pelo populismo do honesto mas egocêntrico Jair Messias Bolsonaro", escreveu.
(...)
É curiosa a postura de algumas "figuras". Ele diz que seu apoio ao rei da Banânia era mais pelas "instituições", não pela figura do monarca... Gostaria de saber como ele se posicionou em 64, em relação ao AI-5, no impeachment da Dilma, ou mesmo na campanha presidencial de 2018, passeata contra Congresso, contra STF, etc, etc. Nestas situações, muitos são os que mandam às favas as "instituições", mas, posteriormente, fazem uso das mesmas para justificar sua posição... Oportunidade (ou oportunismo) e conveniência, é o que, lastimavelmente, vejo. Mais um...
peter.forc- Membro
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JAZZigo- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
peter.forc escreveu:Carlos Vereza rompe com Bolsonaro em post: 'não dá mais, tirei o time'
DO UOL, em São Paulo 04/04/2020 09h17
https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/redacao/2020/04/04/carlos-vereza-rompe-com-bolsonaro-em-post-nao-da-mais-tirei-o-time.htm
Um dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro durante os primeiros meses de governo, o ator Carlos Vereza anunciou, por meio de um post, um rompimento depois dos atritos entre o chefe do Executivo e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. "Estava tentando defender Bolsonaro, não tanto por ele, mas pela normalidade das instituições. Mas ele desautorizar publicamente o ministro da saúde por ciúmes, não dá mais: tirei o time", escreveu no Facebook.
Depois, diante da repercussão, ele avisou que fecharia seu perfil para o público. "Não tomo essa decisão por cansaço. O que me motiva a escrever para poucas pessoas, é estar constatando a invasão de uma horda de bárbaros, quadrúpedes fanatizados, filhotes sectários formados pelo populismo do honesto mas egocêntrico Jair Messias Bolsonaro", escreveu.
(...)
É curiosa a postura de algumas "figuras". Ele diz que seu apoio ao rei da Banânia era mais pelas "instituições", não pela figura do monarca... Gostaria de saber como ele se posicionou em 64, em relação ao AI-5, no impeachment da Dilma, ou mesmo na campanha presidencial de 2018, passeata contra Congresso, contra STF, etc, etc. Nestas situações, muitos são os que mandam às favas as "instituições", mas, posteriormente, fazem uso das mesmas para justificar sua posição... Oportunidade (ou oportunismo) e conveniência, é o que, lastimavelmente, vejo. Mais um...
Perfeito!!!
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
JAZZigo escreveu:
Teremos um imbecil menos idiota, mas comprometido com a mesma agenda.
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
JAZZigo escreveu:
(...)
Se a solução é o Mourão, então Fud*** !!!
peter.forc- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
A política econômica dessa administração me assusta, seja ela representada por quem for. Bolsonaro representa uma pauta ideológica reacionária e violenta mas por trás da verborragia repleta de desinformação e ódio do presidente existe uma lógica ultraliberal recessiva e que pode nos condenar por gerações.
Será?!
Jornal italiano fala em golpe branco no Brasil e confirma Braga Neto como “presidente operacional” no lugar de Bolsonaro
Reportagem de Daniele Mastrogiacomo, do La Reppublica, diz que um acordo envolvendo o próprio Bolsonaro foi feito para que o ministro da Casa Civil, Braga Neto, assumisse o cargo de "Chefe do Estado Maior do Planalto"
Plinio Teodoro
Revista Fórum, 04 de abril de 2020, 12h27
https://revistaforum.com.br/politica/bolsonaro/jornal-italiano-fala-em-golpe-branco-no-brasil-e-confirma-braga-neto-como-presidente-operacional-no-lugar-de-bolsonaro/amp/
Em extensa reportagem na edição deste sábado (4), o jornal italiano La Repubblica fala de um “suposto golpe de estado” no Brasil e confirma a informação divulgada nesta sexta-feira (3) pelo jornalista investigativo argentino Horacio Verbitsky de que o ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, é o “presidente operacional”, em um acordo feito pelas Forças Armadas diante da crise provocada por Jair Bolsonaro com a pandemia do Coronavírus.
“Nesse clima de tensão e medo, as notícias do suposto golpe “institucional”, com a passagem de entregas operacionais ao ministro da Casa Civil, uma espécie de primeiro ministro, se ampliam. Jornais e sites brasileiros não mencionam isso”, diz Daniele Mastrogiacomo, jornalista do La Reppublica, que cita um artigo divulgado pelos site “Defesa.net, vinculado ao Ministério da Defesa, que relata essa estranha história com um serviço exclusivo”.
“O general Walter Souza Braga Netto, segundo o site, recebeu o papel de ‘presidente operacional’. Ele terá em suas mãos a direção e centralização de toda a administração do governo enquanto durar a crise do coronavírus. Seu título é ‘Chefe do Estado Maior do Planalto’. O mesmo artigo explica que ‘a nova missão informal foi o resultado de um acordo principal que envolveu ministros e comandantes militares e o próprio Presidente da República’. Para muitos, relata o artigo, ‘a missão de Braga Netto nada mais é do que uma intervenção ou uma junta militar que coordena o governo’, diz o texto do jornal italiano.
Segundo a reportagem, isso pode ser uma informação falsa. Porém, trata-se de “uma almôndega envenenada lançada no caos do Brasil lutando contra o coronavírus para ver como a população reage a uma espécie de golpe branco. Existem todas as premissas para torná-lo crível”, diz o texto.
“Gripezinha” e Mourão
O jornal italiano ainda diz que a crise se aprofundou quando Bolsonaro passou a tratar a Covid-19 como “gripezinha”, entrando em atrito com o “mundo científico” do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e estendendo a batalha contra os governadores de São Paulo, João Dória (PSDB), e Wilson Witzel (PSC), do Rio.
“A Covid-19 se expande e os contágios aumentam exponencialmente: 9.056. O número de mortes cresceu 290% em uma semana: são 359, de acordo com o último boletim – embora as autoridades calculem que existem muito mais. As notícias do suposto ‘golpe’ ajudam a criar novas tensões e confusão. E talvez chegue a um verdadeiro ‘golpe'”, finaliza o La Reppulica.
Reportagem de Daniele Mastrogiacomo, do La Reppublica, diz que um acordo envolvendo o próprio Bolsonaro foi feito para que o ministro da Casa Civil, Braga Neto, assumisse o cargo de "Chefe do Estado Maior do Planalto"
Plinio Teodoro
Revista Fórum, 04 de abril de 2020, 12h27
https://revistaforum.com.br/politica/bolsonaro/jornal-italiano-fala-em-golpe-branco-no-brasil-e-confirma-braga-neto-como-presidente-operacional-no-lugar-de-bolsonaro/amp/
Em extensa reportagem na edição deste sábado (4), o jornal italiano La Repubblica fala de um “suposto golpe de estado” no Brasil e confirma a informação divulgada nesta sexta-feira (3) pelo jornalista investigativo argentino Horacio Verbitsky de que o ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, é o “presidente operacional”, em um acordo feito pelas Forças Armadas diante da crise provocada por Jair Bolsonaro com a pandemia do Coronavírus.
“Nesse clima de tensão e medo, as notícias do suposto golpe “institucional”, com a passagem de entregas operacionais ao ministro da Casa Civil, uma espécie de primeiro ministro, se ampliam. Jornais e sites brasileiros não mencionam isso”, diz Daniele Mastrogiacomo, jornalista do La Reppublica, que cita um artigo divulgado pelos site “Defesa.net, vinculado ao Ministério da Defesa, que relata essa estranha história com um serviço exclusivo”.
“O general Walter Souza Braga Netto, segundo o site, recebeu o papel de ‘presidente operacional’. Ele terá em suas mãos a direção e centralização de toda a administração do governo enquanto durar a crise do coronavírus. Seu título é ‘Chefe do Estado Maior do Planalto’. O mesmo artigo explica que ‘a nova missão informal foi o resultado de um acordo principal que envolveu ministros e comandantes militares e o próprio Presidente da República’. Para muitos, relata o artigo, ‘a missão de Braga Netto nada mais é do que uma intervenção ou uma junta militar que coordena o governo’, diz o texto do jornal italiano.
Segundo a reportagem, isso pode ser uma informação falsa. Porém, trata-se de “uma almôndega envenenada lançada no caos do Brasil lutando contra o coronavírus para ver como a população reage a uma espécie de golpe branco. Existem todas as premissas para torná-lo crível”, diz o texto.
“Gripezinha” e Mourão
O jornal italiano ainda diz que a crise se aprofundou quando Bolsonaro passou a tratar a Covid-19 como “gripezinha”, entrando em atrito com o “mundo científico” do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e estendendo a batalha contra os governadores de São Paulo, João Dória (PSDB), e Wilson Witzel (PSC), do Rio.
“A Covid-19 se expande e os contágios aumentam exponencialmente: 9.056. O número de mortes cresceu 290% em uma semana: são 359, de acordo com o último boletim – embora as autoridades calculem que existem muito mais. As notícias do suposto ‘golpe’ ajudam a criar novas tensões e confusão. E talvez chegue a um verdadeiro ‘golpe'”, finaliza o La Reppulica.
JAZZigo- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
^ Uma notícia ruim se confirmada.
Não precisamos disso...
https://www.youtube.com/watch?v=g_FWvLiXwlM
Não precisamos disso...
https://www.youtube.com/watch?v=g_FWvLiXwlM
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Localização : Niterói, RJ
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
ˆ
Braga Neto e sua nova função de “PRESIDENTE OPERACIONAL”
Interpretações grotescas da realidade!
Robson Augusto
Revista Sociedade Militar, 2 de abril de 2020
Modificado em 4 de abril de 2020
https://www.sociedademilitar.com.br/wp/2020/04/braga-neto-e-sua-nova-funcao-de-presidente-operacional-interpretacoes-grotescas.html
Resposta a vários questionamentos recebidos de quarta para quinta sobre intervenção militar, Bolsonaro ser “presidente de fachada” ou “generais na verdade é que comandam”!
Escrevo de forma rápida e informal
—————————————————————————–
Nessa quarta-feira, primeiro de abril de 2020, vários grupos de direita nas redes sociais – extremamente empolgados – republicaram notas informando que o general Braga Neto seria a partir de agora o “presidente executivo” do Brasil.
A coisa toda derivou de um artigo postado no site Defesanet.
Quem conhece a mídia de direita a fundo sabe muito bem que keywords como intervenção, interventor e general são como uma espécie de isca mental para uma parcela significativa da sociedade que ainda acredita que militares devem assumir o controle do país.
São incontáveis os casos em que milhares de pessoas – empolgadas – disseram, a partir de notícias rotineiras que informavam movimentação de viaturas militares, nomeação de generais ou discursos de oficiais, que estava começando a intervenção. Ao longo dos últimos anos surgiram até alguns civis, “especialistas em comportamento militar”, marcando datas e mais datas para a realização da chamada intervenção militar.
Notas assim são de sua lavra: “__Conversei com uma fonte militar do alto escalão e ele me disse que está certo, a intervenção começa na semana que vêm ….” .
Lemos e ouvimos coisas desse tipo em mais que uma centena de ocasiões e todas as vezes que dizíamos que era mentira, invenção ou devaneio fomos chamados de melancias, petistas, esquerdistas. Certa vez disseram que a Revista Sociedade Militar era na verdade do governo russo, arrumaram até um IP russo pra gente, fizeram uma arte e divulgaram por aí.
Rimos muito nesses momentos
O Texto no DEFESANET na verdade deriva de artigo publicado no Estadão em 13 de fevereiro, na época da nomeação do General Braga Neto para a Casa Civil. Chama-me a atenção a habilidade do articulista ao cunhar o termo “presidente-operacional”, a coisa deixou os intervencionistas mais radicais a beira de uma espécie de orgasmo-patriótico.
A nota do Defesanet
— “… enquanto a grave situação de crise perdurar, o general será o “presidente operacional” do Brasil. Braga Neto assume para distender e organizar… de “Interventor no Rio de Janeiro” é o “Chefe do Estado-Maior do Planalto”, uma posição bem mais abrangente do que a já poderosa função de Ministro-Chefe da Casa Civil. Geralmente o coração de um governo pelos múltiplos tentáculos e influência que possui.” —
A nomeação do general Walter Souza Braga Netto, como ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, no lugar de Onyx Lorenzoni, foi publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira, 14 de janeiro de 2020.
Quanto à função, ESTADO-MAIOR DO PLANALTO, se trata apenas um comentário de oficial, colega de turma, que – entrevistado pelo Estadão – tentou, fazendo uma analogia, explicar a futura atuação de Braga Neto, o novo chefe da casa civil. Estado Maior nada mais é que o termo utilizado para definir a equipe que assessora um líder militar em suas decisões mais importantes. O Estado Maior atua, entre outra coisas, na coleta de informações para embasar decisões, na coordenação e na distribuição das ordens para subordinados.
Algumas das mensagens que recebi ontem – contraditórias! – de gente que se diz apoiador de Bolsonaro deram-me a entender que alguns na verdade acreditam que o atual presidente não teria capacidade de governar, que preferem que seja uma espécie de testa de ferro de um general não eleito. Uma delas: “agora sim, quem comandará tudo é um general, Bolsonaro fica só na representação”
As vezes isso parece – de certa forma – com o discurso da esquerda, que a todo momento tenta desacreditar o presidente Jair Bolsonaro e taxá-lo de incompetente.
Paradoxos de nossa sociedade!
Braga Neto é competente sim, mas é só mais um assessor, como o são outros oficiais generais.
Como foi Santa Rosa e Santos Cruz, também recebidos com empolgação pela sociedade.
Robson Augusto é militar RRm, jornalista e cientista social
Braga Neto e sua nova função de “PRESIDENTE OPERACIONAL”
Interpretações grotescas da realidade!
Robson Augusto
Revista Sociedade Militar, 2 de abril de 2020
Modificado em 4 de abril de 2020
https://www.sociedademilitar.com.br/wp/2020/04/braga-neto-e-sua-nova-funcao-de-presidente-operacional-interpretacoes-grotescas.html
Resposta a vários questionamentos recebidos de quarta para quinta sobre intervenção militar, Bolsonaro ser “presidente de fachada” ou “generais na verdade é que comandam”!
Escrevo de forma rápida e informal
—————————————————————————–
Nessa quarta-feira, primeiro de abril de 2020, vários grupos de direita nas redes sociais – extremamente empolgados – republicaram notas informando que o general Braga Neto seria a partir de agora o “presidente executivo” do Brasil.
A coisa toda derivou de um artigo postado no site Defesanet.
Quem conhece a mídia de direita a fundo sabe muito bem que keywords como intervenção, interventor e general são como uma espécie de isca mental para uma parcela significativa da sociedade que ainda acredita que militares devem assumir o controle do país.
São incontáveis os casos em que milhares de pessoas – empolgadas – disseram, a partir de notícias rotineiras que informavam movimentação de viaturas militares, nomeação de generais ou discursos de oficiais, que estava começando a intervenção. Ao longo dos últimos anos surgiram até alguns civis, “especialistas em comportamento militar”, marcando datas e mais datas para a realização da chamada intervenção militar.
Notas assim são de sua lavra: “__Conversei com uma fonte militar do alto escalão e ele me disse que está certo, a intervenção começa na semana que vêm ….” .
Lemos e ouvimos coisas desse tipo em mais que uma centena de ocasiões e todas as vezes que dizíamos que era mentira, invenção ou devaneio fomos chamados de melancias, petistas, esquerdistas. Certa vez disseram que a Revista Sociedade Militar era na verdade do governo russo, arrumaram até um IP russo pra gente, fizeram uma arte e divulgaram por aí.
Rimos muito nesses momentos
O Texto no DEFESANET na verdade deriva de artigo publicado no Estadão em 13 de fevereiro, na época da nomeação do General Braga Neto para a Casa Civil. Chama-me a atenção a habilidade do articulista ao cunhar o termo “presidente-operacional”, a coisa deixou os intervencionistas mais radicais a beira de uma espécie de orgasmo-patriótico.
A nota do Defesanet
— “… enquanto a grave situação de crise perdurar, o general será o “presidente operacional” do Brasil. Braga Neto assume para distender e organizar… de “Interventor no Rio de Janeiro” é o “Chefe do Estado-Maior do Planalto”, uma posição bem mais abrangente do que a já poderosa função de Ministro-Chefe da Casa Civil. Geralmente o coração de um governo pelos múltiplos tentáculos e influência que possui.” —
A nomeação do general Walter Souza Braga Netto, como ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, no lugar de Onyx Lorenzoni, foi publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira, 14 de janeiro de 2020.
Quanto à função, ESTADO-MAIOR DO PLANALTO, se trata apenas um comentário de oficial, colega de turma, que – entrevistado pelo Estadão – tentou, fazendo uma analogia, explicar a futura atuação de Braga Neto, o novo chefe da casa civil. Estado Maior nada mais é que o termo utilizado para definir a equipe que assessora um líder militar em suas decisões mais importantes. O Estado Maior atua, entre outra coisas, na coleta de informações para embasar decisões, na coordenação e na distribuição das ordens para subordinados.
Algumas das mensagens que recebi ontem – contraditórias! – de gente que se diz apoiador de Bolsonaro deram-me a entender que alguns na verdade acreditam que o atual presidente não teria capacidade de governar, que preferem que seja uma espécie de testa de ferro de um general não eleito. Uma delas: “agora sim, quem comandará tudo é um general, Bolsonaro fica só na representação”
As vezes isso parece – de certa forma – com o discurso da esquerda, que a todo momento tenta desacreditar o presidente Jair Bolsonaro e taxá-lo de incompetente.
Paradoxos de nossa sociedade!
Braga Neto é competente sim, mas é só mais um assessor, como o são outros oficiais generais.
Como foi Santa Rosa e Santos Cruz, também recebidos com empolgação pela sociedade.
Robson Augusto é militar RRm, jornalista e cientista social
JAZZigo- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Muito se fala sobre caras como Mourão e Dória, mas acho que o Rodrigo Maia também age como quem pretende se colocar no patamar de um potencial candidato. Vocês acham isso também ou eu tô viajando?JAZZigo escreveu:
Convidado- Convidado
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
^ Rodrigo Maia é candidatíssimo! E, para mim, o mais forte...
Mauricio Luiz Bertola- FCBR-CT
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Mauricio Luiz Bertola escreveu:^ Rodrigo Maia é candidatíssimo! E, para mim, o mais forte...
Não se sabe nem se vai ter eleição em 2022...
NETOULTRA- Membro
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Eu tenho a impressão de que o Maia agrada mais ao mercado financeiro.
Não acredito que Mourão ou qualquer "sobra" deste governo tenha chance. Na verdade, eu acho que o Bozo não chega ao fim do ano.
Não acredito que Mourão ou qualquer "sobra" deste governo tenha chance. Na verdade, eu acho que o Bozo não chega ao fim do ano.
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
" Nos EUA não temos liderança, e no Brasil vocês têm uma ainda pior."
Joseph Stiglitz, economista, professor da Universidade Columbia, Prêmio Nobel em 2001.
Em entrevista ping-pong ao Estadão ele indicou que líderes que emergiram da negação da política, como Donald Trump e Jair Bolsonaro, mostram-se oportunistas e focados em seus projetos eleitorais, com posturas hesitantes diante da pandemia que trarão consequências desastrosas.
Para reduzir a crise, ele sugere cortar pensões e taxar a parcela da sociedade de renda mais elevada, ao menos temporariamente.
https://br2pontos.com.br/nacional/stiglitz-nos-eua-nao-temos-lideranca-e-no-brasil-voces-tem-uma-ainda-pior-premio-nobel-de-economia/
Joseph Stiglitz, economista, professor da Universidade Columbia, Prêmio Nobel em 2001.
Em entrevista ping-pong ao Estadão ele indicou que líderes que emergiram da negação da política, como Donald Trump e Jair Bolsonaro, mostram-se oportunistas e focados em seus projetos eleitorais, com posturas hesitantes diante da pandemia que trarão consequências desastrosas.
Para reduzir a crise, ele sugere cortar pensões e taxar a parcela da sociedade de renda mais elevada, ao menos temporariamente.
https://br2pontos.com.br/nacional/stiglitz-nos-eua-nao-temos-lideranca-e-no-brasil-voces-tem-uma-ainda-pior-premio-nobel-de-economia/
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Bolsonaro é burro mesmo
O presidente está cavando sua própria sepultura política, atitude incompatível com inteligência
Hélio Schwartsman
Folha de S. Paulo, 12.abr.2020 à 1h00
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2020/04/bolsonaro-e-burro-mesmo.shtml
Em 31 de maio de 2019, quando o mundo era outro, publiquei a primeira coluna em que perguntava se Bolsonaro era um sujeito inteligente, que se vale de estratégias mais ou menos elaboradas para alcançar seus objetivos, ou apenas um oportunista que teve duas ou três intuições corretas e muita sorte. À época, admitia que as duas leituras eram possíveis.
Penso que hoje já é possível responder à questão de forma mais assertiva e concluir, quase definitivamente, que Bolsonaro é burro mesmo. Uma guerra ou pandemia (os efeitos políticos são parecidos) é o sonho de consumo de líderes em dificuldades. Elas oferecem o pretexto ideal para o governante evocar o discurso da união nacional e surfar na subsequente onda de popularidade.
Não é uma coincidência que regimes moribundos frequentemente provoquem um conflito armado para tentar legitimar-se pela guerra, como fizeram os generais argentinos nas Malvinas em 1982. Não deu certo porque perderam no teatro militar, mas praticamente toda a oposição cerrou fileiras com os ditadores.
Levantamento do site jornalístico Núcleo, divulgado pelo site The Brazilian Report, feito em oito países, mostrou que Bolsonaro e o presidente mexicano, que também flertava com o negacionismo, foram os únicos que não experimentaram aumento de aprovação por causa da Covid-19. Mesmo dirigentes de nações que lidam com pilhas de cadáveres, como a Itália e os EUA, recuperaram popularidade.
Mais, a epidemia é um tipo de crise que faz com que políticos que não tenham cargos públicos praticamente desapareçam. Foi o caso de Joe Biden nos EUA. A figura que cresceu ali foi a do governador de Nova York, Andrew Cuomo. Aqui no Brasil, Luciano Huck se apaga, enquanto ganham visibilidade Doria, Witzel, Maia e Mandetta.
A menos que Bolsonaro tenha acesso a conhecimentos privilegiados sobre a Covid-19, ele está cavando sua própria sepultura política, atitude incompatível com inteligência.
Hélio Schwartsman
Jornalista, foi editor de Opinião. É autor de "Pensando Bem…".
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
A burrice saiu do armário
Num país tão desigual, vemos burrice em todas as classes sociais
Mariliz Pereira Jorge
Folha de S. Paulo, 16.abr.2020 à 1h00
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marilizpereirajorge/2020/04/a-burrice-saiu-do-armario.shtml
Depois de resolvermos a crise de saúde que vivemos, o país precisa correr atrás de um remédio para erradicar um outro problema gravíssimo: o da burrice. Ao chamar Jair Bolsonaro de burro, meu colega Hélio Schwartsman disse com todas as letras algo que tive pudores em outras ocasiões. Contive minhas críticas em ignorante, obtuso, ignóbil. Mas o presidente é isso mesmo, burro.
Seria trágico o bastante que um sujeito tão limitado tivesse chegado à Presidência, não fosse o agravante de ser assessorado por gente do mesmo naipe. Quem acompanha as declarações de alguns de seus ministros, como Weintraub e Ernesto Araújo, do Mister Fim do Isolamento, Osmar Terra, do filho aspirante a embaixador e de mais uma dúzia de parlamentares do PSL, não tem a menor dúvida. São todos burros.
E há outro fato que a eleição de Bolsonaro pode confirmar: nossa educação é mesmo uma desgraça, como já suspeitávamos. Mas o empoderamento dos burros em cargos públicos, nos meios de comunicação alternativos e nas redes sociais permitiu que a burrice saísse do armário e revelasse que parte dos brasileiros só precisa ficar de quatro para começar a pastar.
O que explica uma moça afirmar que água tônica tem quinino, "princípio da cloroquina", sugerindo que serve de tratamento para a Covid-19? Burrice. E um comunicador comparar mortes pelo vírus com a quantidade de vítimas por engasgamento? Burrice. E a teoria de que o coronavírus teria sido criado para vender remédio? Burrice. E mais esta: um deputado questionar a eficiência do isolamento por que maridos e mulheres se abraçam e beijam seus filhos? Burrice.
No meio disso tudo, uma constatação surpreendente e preocupante. O Brasil, um dos países mais desiguais do mundo, no quesito burrice vive em condições de igualdade. Tem gente burra em todas as classes sociais.
Mariliz Pereira Jorge
Jornalista e roteirista de TV.
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Milicianos no poder...
Governo Bolsonaro revoga portaria que dificultava acesso do crime organizado a armas
Documentos obtidos pelo 'Estado' revelam que as portarias, de março deste ano, foram elaboradas a partir de uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF) ao Exército em junho de 2018
Patrik Camporez/BRASÍLIA
O Estado de São Paulo, 17 de abril de 2020 | 19h01
https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/governo-bolsonaro-revoga-portaria-que-dificultava-acesso-do-crime-organizado-a-armas/
Por determinação do presidente Jair Bolsonaro, o Ministério da Defesa revogou nesta sexta-feira (17) três portarias do Exército Brasileiro que, na prática, dificultavam o acesso do crime organizado a munições e armamentos extraviados das forças policiais do País. O anúncio da revogação foi feito pelo presidente nas redes sociais e oficializado pelo Comando de Logística do Exército, em edição extra do Diário Oficial da União publicada no fim da tarde.
Documentos obtidos pelo Estado revelam que as portarias, de março deste ano, foram elaboradas a partir de uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF) ao Exército em junho de 2018. Na ocasião, o MPF identificou falhas no sistema de distribuição de munições, armas e explosivos, após investigar a origem dos projéteis usados para matar a vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e seu motorista Anderson Gomes, em março daquele ano.
Em julho de 2018, o Comando Logístico do Exército (COLOG), por recomendação do MPF, criou um Comitê Técnico para discutir melhorias no sistema. O setor bancário também pressionou o Exército, por melhorias no controle de explosivos, com o objetivo de frear o número de ataques a agências e carros-forte. As portarias ficaram prontas no mês passado, após um ano e dez meses de trabalho do grupo.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente e defensor do grupo dos CACs e da importação de armas, foi às redes sociais defender a medida de Bolsonaro. “Atiradores e CACs sempre apoiaram Bolsonaro para que tenhamos pela primeira vez um presidente não desarmamentista. É inadmissível que o COLOG faça portarias restringindo a importação. A quem isso interessa? Certamente não ao presidente, que determinou a revogação destas portarias”, escreveu o parlamentar na sua conta no Twitter.
Na noite de ontem, quinta-feira, grupos bolsonaristas organizaram uma ação coordenada nas redes sociais, durante a live semanal do presidente no Faceboook, para pressioná-lo a revogar as portarias.
Controle. Na avaliação dos técnicos do Instituto Sou da Paz, o presidente decidiu contrariar o Exército e o MPF e fez isso para beneficiar dois grupos específicos: a indústria estrangeira de armas e os CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores). Um dos coordenadores do Instituto, Bruno Langeani afirma que a indústria nacional já estava seguindo as regras de marcação de munições. Já as estrangeiras querem vender lotes maiores, sem ter que se submeter a controles mais rigorosos. “Todas as empresas estrangeiras que estavam querendo vender para o Brasil não queriam seguir essas mesmas regras”, disse.
Bruno Langeani destaca que o Exército passou a ser pressionado a melhorar as regras e o controle após a morte da vereadora Marielle Franco e, em seguida, por pressão de instituições bancárias, que queriam maior rigor na circulação de explosivos. “O presidente revoga isso porque tem uma reclamação muito específica de atiradores e colecionadores. E porque, nem todas, mas várias dessas pessoas fornecem para o crime”, diz Bruno.
Ele cita que investigações policiais em curso revelaram que o ex-sargento Ronnie Lessa, apontado como um dos assassinos de Marielle, tinha a carteira de CAC e dessa forma comprava armas e munições livremente, com autorização do Exército. O Capitão Adriano, ligado à família Bolsonaro e morto numa operação policial na Bahia, também tinha a mesma autorização. Para o instituto Sou da Paz, esses exemplos demonstram que nem todas as pessoas incluídas nos CACs estão dispostas a seguir a lei e, por isso, a revogação dos decretos por parte do presidente significaria um retrocesso inclusive nesse segmento.
Ao comunicar que iria revogar as portarias de número 46, 60 e 61, Bolsonaro disse apenas que as medidas não se adequavam “às minhas diretrizes definidas em decretos”, sem dar maiores detalhes. A portaria 46 tratava de produtos controlados pelo Exército e pelo Sistema Nacional de Rastreamento de Produtos Controlados. Foi baixada pelo Exército por causa de uma pressão dos bancos, que exigiam um maior controle dos explosivos desviados de pedreiras. Segundo dados do setor, mais de 90% das explosões a carros-fortes e caixas eletrônicos são feitas com explosivos extraviados do setor de mármore e granito. Por sua vez, a portaria 60 estabelecia a identificação e marcação das armas de fogo fabricadas no país, exportadas ou importadas. Já a 61 era sobre a normatização administrativa de atividades de colecionamento, tiro desportivo e caça que envolvam a utilização de produtos controlados pelo Exército.
Investigação. Membros do MPF ouvidos pelo Estado explicam que o Exército vinha sendo pressionado a melhorar as regras de rastreamento a morte da vereadora Marielle Franco, do Rio de Janeiro, que teve repercussão internacional. O MPF apurou que, em uma assalto a uma agência dos Correios da Paraíba, bandidos usaram munições do mesmo lote que abasteceu os criminosos que mataram a vereadora e também a juíza Patrícia Acioli. Patrícia também foi assassinada no Rio de Janeiro, em 2011, por milicianos que estavam sendo julgados por ela.
Diante dessas informações, o MPF solicitou à Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) qual era o número de munições que continham naquele determinado lote, visto que em diversos crimes famosos a polícia vinha registrando a presença de daquele lote de munições. Para a surpresa do MPF, a CBC informou que o lote da UZZ 18 continha 2,490 milhões de cartuchos, número bem acima das 10 mil munições permitidas, por lote, por uma resolução do Exército de 2004.
O MPF descobriu, ainda, que também saíram do lote UZZ 18 as munições usadas na Chacina de Osasco. Diante dessa constatação, o MPF fez uma nova solicitação à CBC, dessa vez com os dados dos 30 maiores lotes de projéteis vendidos no País. Descobriu que a Companhia estava fabricando lotes com quantidades superiores a 30 milhões de cartuchos, o que inviabiliza qualquer tipo de controle das munições. Um procurador do disse à reportagem que um levantamento feito pelo Ministério Público apontou que as polícias do Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, não têm controle de suas armas e munições. Todas as informações acima constam em recomendações encaminhadas pelo MPF, ao Exército Brasileiro, ao longo de quase dois anos. Elas subsidiaram a consolidação dos três decretos que estão sendo revogados por Bolsonaro.
Documentos obtidos pelo 'Estado' revelam que as portarias, de março deste ano, foram elaboradas a partir de uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF) ao Exército em junho de 2018
Patrik Camporez/BRASÍLIA
O Estado de São Paulo, 17 de abril de 2020 | 19h01
https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/governo-bolsonaro-revoga-portaria-que-dificultava-acesso-do-crime-organizado-a-armas/
Por determinação do presidente Jair Bolsonaro, o Ministério da Defesa revogou nesta sexta-feira (17) três portarias do Exército Brasileiro que, na prática, dificultavam o acesso do crime organizado a munições e armamentos extraviados das forças policiais do País. O anúncio da revogação foi feito pelo presidente nas redes sociais e oficializado pelo Comando de Logística do Exército, em edição extra do Diário Oficial da União publicada no fim da tarde.
Documentos obtidos pelo Estado revelam que as portarias, de março deste ano, foram elaboradas a partir de uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF) ao Exército em junho de 2018. Na ocasião, o MPF identificou falhas no sistema de distribuição de munições, armas e explosivos, após investigar a origem dos projéteis usados para matar a vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e seu motorista Anderson Gomes, em março daquele ano.
Em julho de 2018, o Comando Logístico do Exército (COLOG), por recomendação do MPF, criou um Comitê Técnico para discutir melhorias no sistema. O setor bancário também pressionou o Exército, por melhorias no controle de explosivos, com o objetivo de frear o número de ataques a agências e carros-forte. As portarias ficaram prontas no mês passado, após um ano e dez meses de trabalho do grupo.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente e defensor do grupo dos CACs e da importação de armas, foi às redes sociais defender a medida de Bolsonaro. “Atiradores e CACs sempre apoiaram Bolsonaro para que tenhamos pela primeira vez um presidente não desarmamentista. É inadmissível que o COLOG faça portarias restringindo a importação. A quem isso interessa? Certamente não ao presidente, que determinou a revogação destas portarias”, escreveu o parlamentar na sua conta no Twitter.
Na noite de ontem, quinta-feira, grupos bolsonaristas organizaram uma ação coordenada nas redes sociais, durante a live semanal do presidente no Faceboook, para pressioná-lo a revogar as portarias.
Controle. Na avaliação dos técnicos do Instituto Sou da Paz, o presidente decidiu contrariar o Exército e o MPF e fez isso para beneficiar dois grupos específicos: a indústria estrangeira de armas e os CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores). Um dos coordenadores do Instituto, Bruno Langeani afirma que a indústria nacional já estava seguindo as regras de marcação de munições. Já as estrangeiras querem vender lotes maiores, sem ter que se submeter a controles mais rigorosos. “Todas as empresas estrangeiras que estavam querendo vender para o Brasil não queriam seguir essas mesmas regras”, disse.
Bruno Langeani destaca que o Exército passou a ser pressionado a melhorar as regras e o controle após a morte da vereadora Marielle Franco e, em seguida, por pressão de instituições bancárias, que queriam maior rigor na circulação de explosivos. “O presidente revoga isso porque tem uma reclamação muito específica de atiradores e colecionadores. E porque, nem todas, mas várias dessas pessoas fornecem para o crime”, diz Bruno.
Ele cita que investigações policiais em curso revelaram que o ex-sargento Ronnie Lessa, apontado como um dos assassinos de Marielle, tinha a carteira de CAC e dessa forma comprava armas e munições livremente, com autorização do Exército. O Capitão Adriano, ligado à família Bolsonaro e morto numa operação policial na Bahia, também tinha a mesma autorização. Para o instituto Sou da Paz, esses exemplos demonstram que nem todas as pessoas incluídas nos CACs estão dispostas a seguir a lei e, por isso, a revogação dos decretos por parte do presidente significaria um retrocesso inclusive nesse segmento.
Ao comunicar que iria revogar as portarias de número 46, 60 e 61, Bolsonaro disse apenas que as medidas não se adequavam “às minhas diretrizes definidas em decretos”, sem dar maiores detalhes. A portaria 46 tratava de produtos controlados pelo Exército e pelo Sistema Nacional de Rastreamento de Produtos Controlados. Foi baixada pelo Exército por causa de uma pressão dos bancos, que exigiam um maior controle dos explosivos desviados de pedreiras. Segundo dados do setor, mais de 90% das explosões a carros-fortes e caixas eletrônicos são feitas com explosivos extraviados do setor de mármore e granito. Por sua vez, a portaria 60 estabelecia a identificação e marcação das armas de fogo fabricadas no país, exportadas ou importadas. Já a 61 era sobre a normatização administrativa de atividades de colecionamento, tiro desportivo e caça que envolvam a utilização de produtos controlados pelo Exército.
Investigação. Membros do MPF ouvidos pelo Estado explicam que o Exército vinha sendo pressionado a melhorar as regras de rastreamento a morte da vereadora Marielle Franco, do Rio de Janeiro, que teve repercussão internacional. O MPF apurou que, em uma assalto a uma agência dos Correios da Paraíba, bandidos usaram munições do mesmo lote que abasteceu os criminosos que mataram a vereadora e também a juíza Patrícia Acioli. Patrícia também foi assassinada no Rio de Janeiro, em 2011, por milicianos que estavam sendo julgados por ela.
Diante dessas informações, o MPF solicitou à Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) qual era o número de munições que continham naquele determinado lote, visto que em diversos crimes famosos a polícia vinha registrando a presença de daquele lote de munições. Para a surpresa do MPF, a CBC informou que o lote da UZZ 18 continha 2,490 milhões de cartuchos, número bem acima das 10 mil munições permitidas, por lote, por uma resolução do Exército de 2004.
O MPF descobriu, ainda, que também saíram do lote UZZ 18 as munições usadas na Chacina de Osasco. Diante dessa constatação, o MPF fez uma nova solicitação à CBC, dessa vez com os dados dos 30 maiores lotes de projéteis vendidos no País. Descobriu que a Companhia estava fabricando lotes com quantidades superiores a 30 milhões de cartuchos, o que inviabiliza qualquer tipo de controle das munições. Um procurador do disse à reportagem que um levantamento feito pelo Ministério Público apontou que as polícias do Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, não têm controle de suas armas e munições. Todas as informações acima constam em recomendações encaminhadas pelo MPF, ao Exército Brasileiro, ao longo de quase dois anos. Elas subsidiaram a consolidação dos três decretos que estão sendo revogados por Bolsonaro.
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Cientistas são ameaçados de morte; Fiocruz considera ataques inaceitáveis.
Pesquisadores brasileiros que estudam o uso da cloroquina no tratamento da Covid-19 foram atacados nas redes sociais após publicação de resultados preliminares.
Equipe de Manaus chegou a receber ameaça de morte e escolta policial.
Uma publicação do ativista Michael Coudrey, que pôs em dúvida a veracidade das pesquisas realizadas no Amazonas, inflamou os ataques virtuais aos médicos e cientistas.
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2020/04/17/interna-brasil,845751/cientistas-sao-ameacados-de-morte-fiocruz-considera-ataques-inaceitav.shtml
Pesquisadores brasileiros que estudam o uso da cloroquina no tratamento da Covid-19 foram atacados nas redes sociais após publicação de resultados preliminares.
Equipe de Manaus chegou a receber ameaça de morte e escolta policial.
Uma publicação do ativista Michael Coudrey, que pôs em dúvida a veracidade das pesquisas realizadas no Amazonas, inflamou os ataques virtuais aos médicos e cientistas.
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2020/04/17/interna-brasil,845751/cientistas-sao-ameacados-de-morte-fiocruz-considera-ataques-inaceitav.shtml
Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
Um amigo meu, que trabalha na FIOCRUZ (conheço alguns pesquisadores de lá), me falou que bolsonaristas facistóides estão invadindo redes sociais de pesquisadores ligados à esse trabalho para ameaçá-los de morte, dentre outros delitos.WHead escreveu:Cientistas são ameaçados de morte; Fiocruz considera ataques inaceitáveis.
Pesquisadores brasileiros que estudam o uso da cloroquina no tratamento da Covid-19 foram atacados nas redes sociais após publicação de resultados preliminares.
Equipe de Manaus chegou a receber ameaça de morte e escolta policial.
Uma publicação do ativista Michael Coudrey, que pôs em dúvida a veracidade das pesquisas realizadas no Amazonas, inflamou os ataques virtuais aos médicos e cientistas.
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2020/04/17/interna-brasil,845751/cientistas-sao-ameacados-de-morte-fiocruz-considera-ataques-inaceitav.shtml
O curioso é que essa tal "cloroquina" já se provou ineficaz em vários outros locais do mundo mas essa gente louca e criminosa não quer "dar o braço à torcer"...
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
E então...
https://odia.ig.com.br/brasil/2020/04/5902352-deputado---jair-bolsonaro-esta-preparando-um-golpe-de-estado.html
https://odia.ig.com.br/brasil/2020/04/5902352-deputado---jair-bolsonaro-esta-preparando-um-golpe-de-estado.html
Rico- Eterno Colaborador
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Re: Já Somos um País Fascista - por Dodô Azevedo (Parte IV)
https://www.youtube.com/watch?v=KpvVz684qM8
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Novo affair: Bozo & Lira...
O amor está no ar...
Aí, bozominions, podem começar a arrancar os cabelos!!!
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