Qual a solução pras cidades brasileiras?
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Re: Qual a solução pras cidades brasileiras?
^Não sou mesmo! E nem poderia ser. Não tenho competência nem instrução pra isso. O problema é que tem muita gente incompetente que não tem a mesma noção que eu, aí ficam lançando umas ideias idiotas pra gente sem instrução comprar e defender... Sabe como é...
Rico- Eterno Colaborador
- Mensagens : 4894
Localização : Rio de Janeiro
Re: Qual a solução pras cidades brasileiras?
Sinceramente, solução para as cidades existem, mas sobre serem implantadas...
1) A primeira seria criar centros urbanos projetados longes das cidades e estimular a mudança das empresas, fábricas e habitantes. Nada de entulhar uns em cima dos outros. Nas cidades já existentes, teria que ter uma mudança completa na urbanização existente e nas ações feitas em cima da organização do espaço urbano. Para lugares menores, plano diretor tecnicamente embasado.
Porém, é complicado dizer que seria uma solução perfeita. Na china foram criadas novas cidades e parece que não estão sendo habitadas como se esperava. De qualquer maneira, para mim parece ser a solução mais viável. Sem contar que depende de mobilidade e uma estrutura que não existe no Brasil. Você deveria cruzar as distâncias de trem por exemplo tanto para pessoas e mercadorias, ter um sistema barato. Entre outras coisas...
2) Explodir tudo e começar do zero seria uma opção, mas sinceramente, totalmente descartável pelas várias questões autoritárias e genocidas que seriam necessárias.
Sinceramente, a primeira opção nunca vai ser implementada no Brasil, então o melhor seria contar com educação e segurança para a população. Seria a melhor maneira de mitigar a questão do espaço urbano. A população começaria a entender o que é preciso e cobrar dos governantes a destinação de verba para estas questões. Com a segurança passaria a entender a necessidade de ocupar os espaços e que ela pode fazer tal.
Mas, na Banânia se pensa assim:
"É, na primeira quadra da faixa litorânea só terão casas térreas. Na segunda, casa de dois andares no máximo. Entre a terceira e quarta, no máximo edifícios de quatro andares. Da quinta para frente está liberada a construção de prédios." (afinal, faz sentido, se bem que acho que os prédios teriam que ficar mais retraídos ainda)
Daí chega o construtor e diz:
- Eu posso arrebentar de ganhar grana fazendo uma arranha céu na frente do Mar. Eu te dou uma cobertura e outros apartamentos e tu leva uma grana enorme. O resto do povo? Qesiferris.
Qual opção ganha?? Quantas vezes este tipo de negociata não ocorreu?
1) A primeira seria criar centros urbanos projetados longes das cidades e estimular a mudança das empresas, fábricas e habitantes. Nada de entulhar uns em cima dos outros. Nas cidades já existentes, teria que ter uma mudança completa na urbanização existente e nas ações feitas em cima da organização do espaço urbano. Para lugares menores, plano diretor tecnicamente embasado.
Porém, é complicado dizer que seria uma solução perfeita. Na china foram criadas novas cidades e parece que não estão sendo habitadas como se esperava. De qualquer maneira, para mim parece ser a solução mais viável. Sem contar que depende de mobilidade e uma estrutura que não existe no Brasil. Você deveria cruzar as distâncias de trem por exemplo tanto para pessoas e mercadorias, ter um sistema barato. Entre outras coisas...
2) Explodir tudo e começar do zero seria uma opção, mas sinceramente, totalmente descartável pelas várias questões autoritárias e genocidas que seriam necessárias.
Sinceramente, a primeira opção nunca vai ser implementada no Brasil, então o melhor seria contar com educação e segurança para a população. Seria a melhor maneira de mitigar a questão do espaço urbano. A população começaria a entender o que é preciso e cobrar dos governantes a destinação de verba para estas questões. Com a segurança passaria a entender a necessidade de ocupar os espaços e que ela pode fazer tal.
Mas, na Banânia se pensa assim:
"É, na primeira quadra da faixa litorânea só terão casas térreas. Na segunda, casa de dois andares no máximo. Entre a terceira e quarta, no máximo edifícios de quatro andares. Da quinta para frente está liberada a construção de prédios." (afinal, faz sentido, se bem que acho que os prédios teriam que ficar mais retraídos ainda)
Daí chega o construtor e diz:
- Eu posso arrebentar de ganhar grana fazendo uma arranha céu na frente do Mar. Eu te dou uma cobertura e outros apartamentos e tu leva uma grana enorme. O resto do povo? Qesiferris.
Qual opção ganha?? Quantas vezes este tipo de negociata não ocorreu?
PéDIPano- Membro
- Mensagens : 181
Localização : Guarapuava-PR
Re: Qual a solução pras cidades brasileiras?
WHead escreveu:allexcosta escreveu:WHead escreveu:Alguns Planos Diretores brasileiros (sim, isso já existe por aqui!) já preveem ações de drenagens urbanas e soluções compensatórias - como a previsão de pavimento poroso, valas e trincheiras de infiltração e cisternas. Soluções existem.
Só que o Brasil busca soluções superfaturadas com tecnologia que o resto do mundo não usa desde 1974.
Sem haver uma mudança da visão/ação política da sociedade essas decisões sempre penderão para esses aspectos que você citou. Diques e drenagens são tecnologias da Idade Média que funcionam até hoje. Piscinões também funcionam, mas são caros. As decisões não estruturais determinarão as ações daqui pra frente. Eu admiro a Holanda que com 2 terços do território abaixo do nível do mar, e um terreno basicamente pantanoso, tem a clara noção social de que a atitude de estarmos mais preocupados em proteger a nós mesmos e a nossas famílias, dificulta a mobilização de verbas e atenção pública com o objetivo de prevenir desastres com antecedência. (cit. Peter Glas - 2012, presidente da Associação Holandesa das Autoridades Hídricas Regionais - Waterschappen, grupos autônomos eleitos pelas comunidades locais desde o século XIII).
Trecho do Rio Pinheiros-SP antes de ser retificado, em dezembro de 1930.
Hoje, os meandros do curso d'água não existem mais, e o que restou agora corre para o lado oposto.
Foi uma decisão política.
Dois vídeos interessantes sobre a realidade paulistana.
https://youtu.be/0ZDfLI2BuW4
Rio Pinheiros - Sua História e Perspectivas.
https://youtu.be/Fwh-cZfWNIc
Entre Rios - a urbanização de São Paulo.
Chamam a atenção os momentos em que são citados os motivos e os interesses por trás das decisões políticas que definiram os rumos do uso do solo e do curso, literalmente, do Rio Pinheiro.
Abraço.
Re: Qual a solução pras cidades brasileiras?
Qual a solução?
Políticos um pouco melhores geram a funcionalidade do Estado um pouco melhor, que por sua vez favorece a educação, segurança, saúde e consequentemente o surgimento de políticos um pouco melhores...
SE um dia chegarmos aí ponto de termos políticos bons que queiram realmente implementar mudanças na infraestrutura das cidades, temos que ter instituições que funcionem e orçamento suficiente para fazer com que os órgãos responsáveis pela infraestrutura urbana possam realizar as fiscalizações que lhes competem e também iniciar a desapropriação e demolição de imóveis construídos em desacordo com as diretrizes legais urbanísticas, ao mesmo passo que se inicia um novo plano de estruturação das áreas públicas e particulares demolidas.
Sintetizando, temos que pegaras áreas caóticas, demolir, reconstruir as ruas e serviços públicos como abastecimento de água, esgoto, energia elétrica, calçamentos, sinalização (dessa vez adequadas para o crescimento populacional dentro de um certo prazo), de forma planejada, de modo que aquela área reestruturada se equipare àquilo que vemos em cidades planejadas.
Tem que fazer aos poucos e de forma ordenada o que uma bomba faria, e depois de feito, tem que manter a fiscalização pra não precisar fazer de novo no futuro.
Políticos um pouco melhores geram a funcionalidade do Estado um pouco melhor, que por sua vez favorece a educação, segurança, saúde e consequentemente o surgimento de políticos um pouco melhores...
SE um dia chegarmos aí ponto de termos políticos bons que queiram realmente implementar mudanças na infraestrutura das cidades, temos que ter instituições que funcionem e orçamento suficiente para fazer com que os órgãos responsáveis pela infraestrutura urbana possam realizar as fiscalizações que lhes competem e também iniciar a desapropriação e demolição de imóveis construídos em desacordo com as diretrizes legais urbanísticas, ao mesmo passo que se inicia um novo plano de estruturação das áreas públicas e particulares demolidas.
Sintetizando, temos que pegaras áreas caóticas, demolir, reconstruir as ruas e serviços públicos como abastecimento de água, esgoto, energia elétrica, calçamentos, sinalização (dessa vez adequadas para o crescimento populacional dentro de um certo prazo), de forma planejada, de modo que aquela área reestruturada se equipare àquilo que vemos em cidades planejadas.
Tem que fazer aos poucos e de forma ordenada o que uma bomba faria, e depois de feito, tem que manter a fiscalização pra não precisar fazer de novo no futuro.
Renato Aversari- Membro
- Mensagens : 378
Localização : João Pessoa - PB
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