Rodízio de baixos...

O slap geralmente começa no thumb ou no pluck?

Por isso perguntei "e daí?"

A gente já discutiu isso aqui em profundidade.

allexcosta escreveu:

Jãozeiro escreveu:Errado é tocar errado, tocar mal, não saber tocar. Se a pessoa tem a referência tátil e/ou visual na corda aguda ou grave, qual a diferença? Por que um seria melhor do que o outro? Cada um é cada um, com suas próprias facilidades e dificuldades.

Eu não vejo assim...

Pra mim existe certo e errado, e são coisas bem definidas por professores de música e mesmo especialistas em anatomia ao longo de séculos.

Milhares de baixistas excelentes ancoram o polegar, mas pergunte a qualquer especialista em movimento e ele te dirá que é errado.  

Ouço dizer que é errado também.
Mas como baixistas famosoa e respeitados o fazem, é complicado a gente chegar e dizer pro cara que tá errado.

No meu caso apesar de concordar que pode ser mais fácil o cara tocar primeiro a G aqui no ocidente nos lemos e visualizamos as coisas da esquerda para a direita e de cima para baixo. Comunicação visual básica que se aplicada no ensino ajuda muito o aluno.
Mesma coisa com gráficos de braço do instrumento e afins..
Mas concordo que errado muitas vezes é um termo forte demais e não serve para muita coisa na hora do vamos ver e de realmente tocar.
Wes Montgomery seria crucificado hoje pela forma que usava o polegar que é nada ergonômico mas na minha modesta opinião é o ícone máximo da guitarra jazz de todos os tempos.....

Jãozeiro escreveu:Ouço dizer que é errado também.
Mas como baixistas famosoa e respeitados o fazem, é complicado a gente chegar e dizer pro cara que tá errado.

Não é pro cara que tá errado, é ser errado por definição.

Eu já conversei muito sobre isso aqui. É claro que a escala sobe, mas a referência anatômica e muscular do braço é a partir da corda mais fina, sempre...

Enfim, cada um faz do jeito que quer...

Tem algumas coisas que são complexas e controversas mesmo. Será que não seria mais "certo existir um piano ao contrário para canhotos?
sim a parte muscular é muito mais relaxada e ergonômica nas cordas mais agudas.
Tem baixista canhoto de acústico que toca como destro, pouquíssimos como canhoto mesmo...
guitarrista canhoto que não inverte as cordas.....
acredito que n fatores influenciam, tanto ergonômicos, como fatores práticos e sociais até..
Até mesmo as aptidões espaciais e tipos de inteligências e memorias podem influenciar mas ai o tópico vira do avesso.....

Eu sempre pensei como o Allex, mas para mim, achava que o lance era a partitura, que apresenta-se do mais agudo para o mais grave.

allexcosta escreveu:

Não é pro cara que tá errado, é ser errado por definição.

Se Errado = preto, então Certo = Branco;
Se Errado = Branco então Certo = Preto;

No entretanto a vida se vai movendo no cinzento, que é o que fica entre o preto e o branco.

Essa coisa de verdades absolutas não é comigo não.

Isso porque o mundo está em constante evolução e o que parece certo hoje, amanhã dirão que é errado.

Não quero falar de algo que não pesquisei nada, como esse negócio de cima para baixo e de baixo para cima, mas vou dar o exemplo do simples pizzicato.

Os professores clássicos afirmam que mesmo quando se salta de uma corda para outra deve-se alternar o dedo que ataca a corda, os mais modernos dizem que não, que quando se salta de uma corda para outra mais grave deve-se aproveitar o movimento e atacar a corda com o mesmo dedo (e julgo que a grande maioria faz assim mesmo). Não é certo nem errado, são duas visões diferentes para a mesma probemática.

Nada é estático, tudo evolui, todas as áreas têm um modo mais clássico de ver as coisas e um mais progressista. Os clássicos são focados essencialmente na técnica, no entanto foram surgido ao longo dos tempos vários estudos como a pedagogia, a psicologia motivacional, etc. que foram alargando a visão do que é ensinar, claro que há quem seja avesso à mudança, sempre houve. Os conservadores são muitos por aí. Mas não creio que esteja certo ou errado, é o mundo a se movimentar.

Se tudo fosse estático ainda falaríamos latim.

Rui Lima escreveu:Essa coisa de verdades absolutas não é comigo não.

Nem comigo.

Meu histórico de 12 anos de postagens podem comprovar isso.

Sou assim com poucas coisas, bem específicas.

Pra mim, esse negocio de baixo de 4 cordas ou 5 cordas, depende da gig. Pra mim baixo é 4 cordas. Mas, quando tenho que fazer um baile, aí normalmente o pessoal pede 5 cordas, por causa do repertorio e tal. Apesar que nada que o de 4 cordas nao resolva, até porque ja fiz bailes com ele. E depois que chega a parte dos anos 80, sertanejo, etc....ninguem nem sabe que voce existe no palco......entao.....bobagem. Se eu tocar com um baixo de 2 cordas, vai rolar do mesmo jeito.....rsss

Sentinela escreveu:Pra mim baixo é 4 cordas. Mas, quando tenho que fazer um baile, aí normalmente o pessoal pede 5 cordas, por causa do repertorio e tal. Apesar que nada que o de 4 cordas nao resolva, até porque ja fiz bailes com ele.

Sentinela escreveu:E depois que chega a parte dos anos 80, sertanejo, etc....ninguem nem sabe que voce existe no palco......entao.....bobagem. Se eu tocar com um baixo de 2 cordas, vai rolar do mesmo jeito.....rsss